Stay with me tonight (Dramione - Short Fiction) escrita por Ornitorrinca


Capítulo 4
I love you - Final


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, tudo bem? Me desculpem pela demora...
Não sei se esse cap. vai ser o que queriam, mas espero que gostem. Queria aproveitar para agradecer a todos que acompanharam a fic e pelo carinho que vocês sempre demonstram sentir pelas minhas fics!
Obrigada especialmente a Kimmi pela recomendação mais do que maravilhosa na outra fic - IBIGYH - te juro que quase chorei. Fiquei uns dois dias pulando pelos cantos feliz da vida com a recomendação kkkk
Enfim, tô aqui toda sentimental em dizer tchau pra essa fic, mas era pra ser short e eu já me estendi demais... bem, comentem o que acharam. Espero realmente que gostem s2



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Quanto as coisas mudaram em questão de horas? E então em semanas, meses e anos? E estamos aqui. Quanto a vida tem a oferecer quando estávamos dispostos a aceitar? Bocejei me virando para fugir da luz do sol que entrava pela janela de vidro.

Sorri ao vê-lo com aquela expressão tão serena. Eram raros os momentos que se via ele assim quando acordado. Me aproximei mais de seu corpo, apoiando a palma de minha mão em seu peito e meu queixo sobre seu ombro, inalando o cheiro de seu corpo. Um cheiro único que me fazia o desejar.

Ele se remexeu, virando o corpo em minha direção. Com os olhos ainda fechados envolveu minha cintura me puxando para junto de seu corpo. Beijou o topo de minha cabeça, para então pousar seu rosto na curva de meu pescoço.

– Bom dia... – resmungou, com a voz rouca pelo sono. Algo dentro de meu estomago remexeu. Aquela voz, aquele homem.

– Bom dia Sr. Malfoy. – disse baixo, de forma arrastada, deslizando uma mão por suas costas nuas.

Draco beijou suavemente meu pescoço, passando uma perna entre as minhas, prendendo-a mim para então sugestivamente roçar seu quadril no meu. Erguendo seu rosto para me encarar ele sorriu, finalmente abrindo seus olhos que era de um tom de cinza nevoado logo cedo.

Era incrível como ele ainda tinha exatamente os mesmos traços de quando eu o vi pela primeira vez no primeiro ano. A diferença era que o rosto amadurecera junto com a idade. Seu maxilar quadrado e sua barba mal feita era algo que me tirava o folego. Seu cabelo bagunçado e seu olhar sério me fazia suspirar, sua voz rouca e seu jeito sedutor me fazia perder uma batida de coração.

– Eu te quero mais uma vez. – disse ele baixinho, num tom mimado. Sua boca já a milímetros da minha quando um furacão com pernas invade o quarto, pulando na cama.

– É hoje! É hoje! - correu ele em nossa direção.

– Parece que não será agora Sra. Malfoy. – suspirou num tom fingido de desgosto, mas ambos sabíamos que Scorpius era a vida do pai. Era com ele que Draco dava seus melhores sorrisos e mostrava sua rara expressão de calma. Sua preocupação de ser pai foi em vão, ele era ótimo nisso.

– Zoológico papai, vamos. – meu garotinho era o Draco em miniatura, com exceção da cor do cabelo. Ele incrivelmente tinha os cabelos escuros, quase num tom preto, iguais o de meu pai. Sorri nostálgica. Ignorando o passado voltei a encará-los. Meus dois homens, tão parecidos.

– E a mamãe como fica nessa história? – perguntou Draco arqueando a sobrancelha para o filho.

– Ela pode ir junto. Mas vamos papai, você sabe que é só logo cedo que eles fazem o show da Liló, a foca.

Nesse momento eu ri, Draco se sentou na cama, encostando sobre os travesseiros agora empilhados em suas costas. Me puxou junto a ele me abraçando e encarando Scorpius ainda em seu pijama verde. Eu ainda achava que ele seria um Corvinal, apesar de Draco insistir em tentar cria-lo para a Sonserina.

– Venha cá garotão. Seja gentil e convide a mamãe. – o garotinho começou a escalar a cama, engatinhando em nossa direção. – Não seria maravilhoso se ela nos acompanhasse?

– Seria, vamos conosco mamãe. Você vai amar a Liló.

– Tenho certeza que eu vou. Que tal convidarmos o tio Harry e Albus para vir com a gente? – puxei o pequeno para ficar entre eu e Draco e o abracei.

– Eu acho que a Lili vai adorar a Liló, mãe. Você acha que ela vai também? – perguntou o pequeno franzindo o cenho em minha direção.

– Não sei, posso perguntar para a tia Gina se ela deixa. – sorri ao dizer a frase.

– Tomara que ela deixe. Ela gosta de mim, sabe? – Scorpius assumiu um ar superior, de quem entende das coisas, o que me fez rir e Draco bagunçar o cabelo do pequeno.

– Ele vai ser igual ao pai quando ficar mais velho. – disse Draco esbanjando orgulho. – Não vai ter garota na escola que vai sobreviver ao seu charme.

– Draco Malfoy. – estreitei meus olhos em sua direção o que o fez sorrir malicioso e então baixar o olhar para o filho.

– Mas apesar de todas quererem ele, ele vai se encantar por uma só e se casar com ela. – sorri em sua direção e me inclinando beijei seus lábios suavemente.

– Eu vou ligar pra tia Gina. – disse o mini-Draco saindo correndo dali. – Vou ver se Lili casa comigo. – Mesmo Draco não se dando muito bem com a tecnologia trouxa, Scorpius o fazia.

– Ele não poderia esperar, lógico... – afirmou Draco.

– É que você esperou muito para me pedir a mão. – lembrei que não fazia sequer 2 meses desde que havíamos ficado juntos pela primeira vez e Draco me pediu em casamento, no meio de um passeio de barco por Veneza, me tirando o folego. Eu sequer sabia como contaria para meus amigos que eu estava saindo com o Malfoy, imagina casando.

– A cara do Harry foi impagável quando nos viu de mãos dadas pela primeira vez.

– Impagável foi ver a cara do Weasley... bem, ele nunca teve chances contra o gostoso-Malfoy de qualquer jeito.

– Draco! – eu ri baixo.

– Mas é verdade. – ele me abraçou forte pela cintura e me olhou com carinho. – Não é?

– Metido. – resmunguei, fazendo-o se dar por vencido. – Foi insuportável ter que aturá-lo nas semanas seguintes me dizendo sobre o quanto você não prestava e blá blá blá.

– Isso porque você não ouviu o sermão do Potter, “você vai morrer se fizer Hermione sofrer”. Isso sim foi insuportável. Não é como se EU tivesse te arrastado para a guerra.

– Draco, fica quieto. – resmunguei, fazendo-o fazer uma carranca para mim.

– Eu ainda não sei porque casei com alguém tão insuportavelmente mandona.

– E eu não sei porque eu casei com alguém – olhei para ele fazendo uma carranca fingida. – extremamente gostoso.

Draco e eu nos entreolhamos e começamos a rir. Após conseguirmos parar Draco lentamente foi me empurrando contra o colchão e deitando sobre mim, selando meus lábios.

– Aah, quer dizer que foi encantado? – perguntei, segurando o riso, lembrando de minutos atrás.

– E quer dizer que eu sou gostoso? E sobre o encanto, você deve ter colocado alguma poção na tequila aquele dia. – ele mordeu meu lábio. – Ou talvez foi seu dom na cama.

Bati forte em seu peito o que o fez rir alto. Ainda rindo, aproximou sua boca da minha e deu-me um beijo suave, apaixonado.

– MAMÃE! – gritou Scorpius. Interrompi o beijo suspirando.

– Ele não vai nos dar paz até irmos. – afirmou Draco, se jogando para o lado dele na cama.

– É, ele não vai. – sorri para Draco, que estava ligeiramente emburrado.

– Eu te quero. – disse ele, virando o rosto em minha direção.

– Você me tem.

– Para sempre? – perguntou ele, transmitindo aquele ar de insegurança que ele somente dedicava a mim.

– Para sempre. Eu te amo Malfoy. – respondi olhando em seus olhos.

– Eu te amo Granger.

– MÃE, A TIA GINA TÁ ESPERANDO!

Sai da cama, ainda sob o olhar atento de Draco.

– Obrigada por ter me deixado entrar aquele dia.

– Desculpa ter gritado com você.

– Grite comigo sempre que quiser, desde que aceite meu pedido de casamento.

Fechei meus olhos e balancei a cabeça. Segui meu caminho rindo.

O que eu poderia desejar de melhor na vida? Scorpius e Draco, os amores de minha vida. E esse era apenas o início do felizes para sempre que sempre desejei.

–Fim-


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