O Filho de Roma - Livro Dois escrita por Dreams


Capítulo 2
Chapter 2° A Fuga de Danilo no seu Pegaso alado.


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem... Mais um cap... Boa leitura



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Chapter 2°

Não posso confiar em ninguém.

Danilo L.

Se Danilo já achava estranho o fato do Centauro estar ali, parado na sua frente, agora a ideia de ir para outro acampamento era completamente louca.

–Como assim vir em buscar. – Danilo se prostrava para frente.

Chester desviou o olhar.

–Ele veio do acampamento Vênus com uma carta dizendo que três jovens na verdade eram filhos de Deuses Romanos.

O Centauro estufou o peito.

–Isso mesmo, vocês jovens devem me acompanhar até o acampamento Vênus, seu verdadeiro acampamento.

Danilo fuzilou o centauro com o olhar.

–Como assim verdadeiro acampamento? Meu lar e aqui, sou filho de Zeus. Não e mesmo Chester?

O olhar de Chester se entristeceu.

–Às vezes os deuses se confundem em suas formas, tanto romanas quanto gregas.

Danilo ficou sem reação. Chester estava concordando com tudo aquilo.

–Então você está mesmo concordando com isso? – Gritou Danilo.

–Muita calma Danilo. – Falou Thiago.

–Calma nada! Vocês estão concordando com um Centauro que quer me levar daqui para um acampamento desconhecido, e vocês concordam?

Todos ficaram em silencio.

–Sabia que não poderia confiar em vocês.

Danilo se retirou correndo da casa grande.

–Dan! – Gritou Mislayne.

–Espere Mys... Deixe-o pensar um pouco. – Victor pousava a mão sobre o ombro de Mislayne.

Chester se levantou e foi até o Centauro.

–Deixe-o pensar um pouco, esta muito confuso com tudo... Mas tem certeza disso?

–Sim... São ordens do acampamento, buscar esses três jovens.

–Entendo... – Chester estava com o olhar triste.

A Fuga de Danilo no seu Pegaso alado.

Mislayne W.

Mislayne queria ajudar o amigo, mais ele agir daquela maneira, correndo sem rumo, não facilitava muito a situação. Decidiu dar um tempo para o amigo pensar.

A garota se dirigiu até seu chalé, suas coisas já estavam ao lado de sua cama, seus irmãos desenhavam algo em uma mesa que ficava ao fundo da sala, sempre discutindo sobre vários projetos. Os desenhos de estruturas gregas e construções há deixavam um pouco mais feliz, se sentia em casa. Seus quarto nesse ultimo mês estava decorado com projetos para o acampamento, se sentiu triste por ter esquecido todos, queria mostrar a Chester. Mas estava tão animada com a volta ao acampamento, já imaginava todo treinamento que ia fazer as gincanas do acampamento, as pegadinhas que os filhos de Hermes iam fazer com os recém-chegados, as músicas em volta da fogueira de noite. Mas nada foi como planejado. Já preparava uma caminhada na praia com Danilo, ou algo do tipo, mas tudo não ia ser como tinha pensado. Deitou-se em sua cama e ficou fintando o teto, quando viu, havia adormecido.

Sonhos de semideuses nuca são legais. Mislayen se encontrava ainda criança, descalça, andando em um tipo de poço, pareciam àquelas redes de esgotos antigas onde não corria agua. Sua respiração estava ofegante, chorava muito e se sentia perdida, abraçava sua adaga, mas por que estaria com a adaga se era criança?

Na outra mão estava um mapa suo e esfarrapado. Sua camiseta do acampamento, para variar, estava rasgada. Então começou a ouvir sussurros, vocês vindo de varias direções, e passos, como de arranhas. Começou a correr freneticamente para o lado escuro, mas tropeçou em um cano que intercalava por baixo. Uma sombra avançou por cima da garota, e tudo ficou escuro.

Mislayne se levantou em um sobressalto, caindo da cama. Uma de suas irmãs correu para ajuda-la.

–Ei! Você está bem? Está toda suada!

Mislayne respirava ofegante, não conseguia dizer uma palavra, engoliu em seco e concentrou-se.

–E-eu estou bem, foi só um pesadelo.

–Ainda bem. – Disse a garota de cabelos loiros rindo.

Mislayne se sentiu ofendida, mais se lembrou de que os semideuses têm pesadelos constantes.

Sentou-se na cama e amarrou o cabelo para trás, dirigiu-se ao banheiro para lavar o rosto e tirar o suor. Fintou o espelho por um tempo e se perguntou se aquilo era só um pesadelo ou realmente iria acontecer.

A hora do almoço já havia passado mais ela não estava com fome, decidiu procurar Danilo.

Saindo de seu chalé avistou no céu uma figura branca alada. Com os olhos semicerrados percebeu que era Sunshine, o Pégaso de Danilo, e percebeu que ele estava fugindo, então correu desesperada até Mayra, que estava na enfermaria ajudando na restauração.

–Mayra! Ajuda-me. – Mislayne apertava o braço da garota.

–Calma Mys, está em machucando, o que ouve?

–Danilo, ele está fugindo.

Respirando “ares” diferentes.

Danilo L.

Ninguém ia me tirar do meu acampamento, aquele era meu lar, pelo menos onde me sentia bem. Não ia ser um centauro que iria me tirar dali. Pensou Danilo.

Ele invocou Sunshine pensando nela e no cheiro doce que ela tinha, então ela surgiu na ponta da praia, com suas asas brancas iguais à neve, relinchando de alegria ao ver o garoto.

–Olá minha linda, sentiu minha falta? – Danilo acariciava a crina do animal alado, ela se balançou toda e acariciou Danilo com a cabeça. – Ei! Também senti muito sua falta... Você está pronta para algo?

O Pegaso levantou as patas dianteiras em sinal de confirmação, Danilo montou em seu lombo então deu algumas batidas no seu torço. Ela levantou voou.

Danilo queria seguir sem rumo algum, somente voar entre as nuvens e esquecer os problemas.

Ele seguiu até submergir ao alto, acima das nuvens. O sol acariciava seu rosto, Sunshine rodopiava freneticamente, Danilo somente sorria, teve a ousadia de abrir os braços, era como se estivesse livre, mas em um instante súbito um mal tomou seu corpo, as nuvens não eram mais brancas como algodão, tomaram um tom cinza escurece, e os raios um tom roxo sombrio.

Sunshine se assustou com o barulho.

–Ei, calma garota, estou aqui.

Mais Danilo não pareceu tranquiliza-la muito, por ele próprio estava com medo. Tentava controlar os ventos, mais era como se não respondessem o garoto. Geralmente toda vez que controlava os ventos, eles obedeciam imediatamente, sem protestar, mais esses não.

Das nuvens surgiram espíritos dos ventos, os venti.

Danilo sacou sua espada, mais eles não avançaram contra Danilo, somente o vigiavam. Ele se sentiu incomodado. No mesmo instante Sunshine começou a se descontrolar, rodopiando e ficando de cabeça para baixo, Danilo foi obrigado a segurar em sua crina, não gostava de fazer isso com ela. Danilo tentou controlar o Pegaso, mais foi atingido na nuca, não conseguiu ver, somente sentiu a pancada e adormeceu, caindo dos céus.

Saltos Ornamentais.

Mislayne W.

Mislayne montou em Nico, o Pegaso de Mayra, mais aquele cavalo alado não trazia boas recordações.

Lembrou-se da queda que teve, e Danilo lutando com algumas fúrias até despencar. Por coincidência a cena se repetiu Danilo despencando dos céus.

–Vamos Mayra. – Gritou a garota desesperada.

–Eu estou indo. – Falou Mayra em um tom um tanto quanto bravo.

Nico era um Pegaso muito ágil, era como se cortasse o ar a sua volta, os ouvidos de Mislayne se fecharam, a pressão do ar era grande, em um instante Nico já estava abaixo de Danilo.

–E agora, como vamos pega-lo? – As duas ocupavam todo o lombo do animal.

Mayra não pensou duas vezes, pulou do seu Pegaso e agarrou Danilo, em seguida invocou os ventos, mais com a pressão que o ar emitia estava difícil. Depois de segundos Mayra perdeu a concentração, e os dois caíram dentro do lago.

Mislayne esqueceu completamente que estava a alguns metros no alto e montada em um Pegaso, ele e confortável, não a incomodava. Olhou mais a alto, e Sunshine se debatia localmente. Ela sentiu o desespero de Nico para ajudar à amiga. Mislayne pulou do lombo do Pegaso e mergulhou. Nico saiu em disparada como um raio até Sunshine.

A água estava gélida, e as bolhas começavam a subir em volta dela, tentou voltar mais começou a afundar ainda mais, sua respiração já esgotava então uma mão pegou sua cintura, a garota começou a perder a consciência, quando o ar voltou aos seus pulmões.

Voltando a superfície, ela soltou jatos de água pela boca. Olhou para sua direita, era Davi que tinha lhe salvado. O garoto olhou para ela, suas roupas não tinham molhado uma habilidade dos filhos de Poseidon, mais ele tinha mudado bastante, estava mais alto, mais musculoso.

Ele se levantou e seguiu para frente.

–O-obrigado Davi. – Ela ainda cuspia água.

–Não foi nada. – Seco, disse ele, e seguiu para os estábulos.

Mislayne não entendeu muito qual era a do Davi, mais se concentrou em recuperar a consciência. Olhou ao redor a procurar de Mayra e Danilo. Desesperou-se na ideia de eles estarem na água, levantou-se e seguia para a água.

–Eles estão na enfermaria. – Disse Davi apontando.

–Obrigado.

Mislayne correu em disparada, com suas roupas encharcadas. Entrou na enfermaria, e os dois estavam nas camas.

Tomando algumas decisões.

Danilo L.

Os venti não fizeram nenhum se quer ataque, mas Danilo sentiu como se o ar dos meus pulmões tivessem saído rapidamente, a cabeça doía e a consciência ir embora. Em um leve deslumbre, viu Mayra montada em Nico com alguém montada mais atrás, depois apagou.

Recobrou a consciência e estava na enfermaria, Mislayne estava sentada em uma cadeira com a cabeça baixa, parecia estar dormindo. Mayra se se encontrava na cama ao lado, dormia. Danilo olhou entre as novas janelas da enfermaria que estampavam o símbolo de Poseidon, já estava de noite. Danilo não queria mais causar problemas aos amigos, então tomou a decisão. Levantou-se sem acordar Mislayne, parecia estar tendo um bom sonho, assim esperava por que os semideuses não costumam ter sonhos com campos ensolarados. Cobriu a garota com um avental e segui-o para a Casa Grande.

Dois guardas do acampamento Vênus protegiam a porta, não protestaram contra Danilo, somente o olharam torto. Segui-o adentrando a Casa Grande, o Centauro com aparência ríspida, cabelos negros e pele bronzeada, os olhos marrons fixos na porta e olhando diretamente para o Danilo, os braços cruzados, nenhuma reação ao ver Danilo. Chester se encontrava na cozinha preparando um café com um avental azul, Danilo esboçou um sorriso ao ver o diretor do acampamento vestido semelhante a sua mãe. Thiago estava sentado em um dos sofás dormindo com a boca aberta. Ele tinha virado um tipo de “Vice-Diretor” do acampamento após ser resgatados por todos, agora viviam na Casa Grande, não dava para pensar que antes era apenas um inspetor que recebia a todos jovens semideuses, que agora era papel de Brendon.

Danilo dirigiu-se até Chester, que não tinha notado sua presença.

–Chester?

O diretor levou um pequeno susto ao ouvir o garoto.

–Pois não... Desculpe minha falta de atenção. – Disse retomando a pose de diretor. – Desculpe pela minha vestimenta, não queria sujar minha roupa.

O Centauro riu com desdém.

–Tomei a decisão.

–Sobre o que?

–Sobre ir para o acampamento Vênus.

O Centauro se inclinou pra frente, Chester passou o peso de um pé para outro, como se sentisse desconfortável ao tocar no assunto.

–Nos diga qual foi a sua decisão.

Danilo abaixou sua cabeça olhando para as frentes do piso de madeira.

–Eu vou.

Fim do Capitulo.

Autor da História: Danilo Silva.

Editora da Ortografia: Mayra Bellini.

Redator: Erlan Carvalho.

Capa: Davi Ismael Amorim.

Baseado na história de Rick Rordan: Percy Jackson e os Olimpianos.


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Notas finais do capítulo

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Dan >



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