O Filho de Roma - Livro Dois escrita por Dreams


Capítulo 17
Chapter 17° - Chester tem um primeiro nome.




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Retorno ao acampamento.

Danilo L.

As colinas verdejantes do acampamento Vênus já davam para ser vistas de longe. Cornelius, o dragão de Lays, sobrevoou boa parte do caminho, que não era muito longo, e o dragão não mostrava cansaço algum.

Cornelius era grande e robusto, olhos amarelos com uma fina pupila preta. Escamas alaranjadas com alguns tons vermelhos. Era dura, mas ao mesmo tempo macia para se sentar. Asas grandes de dois metros de comprimento. Grandes garras, e uma cauda com espinhos nas pontas. Lays falava a todo tempo com o dragão.

Era bom ela conversar com ela, Cornelius tinha alguns colapsos durante o voou, e ficava um pouco estressado, o que assustava, mas Lays usava o charme, que afetava Danilo e Jake, sem ela mesma querer.

Chegando perto do acampamento, avistamos uma aglomeração de pessoas no pátio central. Uma nuvem negra de flechas s começou a se aproximar de Cornelius.

–Desvia. – Gritou Danilo.

Cornelius se moveu para o lado, mas algumas flechas atingiram seu torso. O dragão soltou labaredas de chamas em direção a terceira corte, que irradiou em fogo azulado.

–Parem o ataque! – Gritou Lays.

Mais flechas jogadas em direção e Cornelius, o dragão começava a ficar impaciente.

No meio das pessoas, um grupo tentou cessar o ataque, e uma confusão começou a surgir. O grupo lutava contra as dezenas de guerreiros que lá estavam.

Danilo saltou do dragão juntamente com Jake.

–Leve ele para um lugar seguro. – Disse para Lays.

Lays assentiu.

Danilo desceu em um rasante em direção ao grupo que lá estava.

Peter, Julie e Bruno lutavam com unhas de dentes para impedir o ataque. Danilo fez um grupo voar com um vento forte projetado dos céus.

–Demorou. – Falou Bruno dando as costas para o guerreiro.

–Vocês invadiram o espaço do acampamento Vênus, violaram a lei n° 340, agora deveram ser punidos. – Gritou um guarda.

Guerreiros investiram contra o pequeno grupo de guerreiros, que se defendiam a todo custo. Danilo jogava pequenas rajadas de vento nos guerreiros, mas ele estava exausto, sua visão já ficava turva, e seus músculos doíam intensamente, como se um elefante pisasse nele.

Peter lutava bravamente, e defendia o grupo. Julie não ficava muito atrás, e defendia a costas do namorado.

Mais e mais guerreiros chegavam e se juntavam para impedir o pequeno grupo que se rebelava contra o acampamento. Jake irradiava pequenas chamas, mas não surtiam muito efeito, parecia que o garoto só ficava em fúria em situação de medo.

A luta continuava o sol já estava a pino no alto. Até que Dantês interveio na situação.

–Mas que algazarra e essa? – Dantês paralisou ao nos ver. – Vocês venham comigo.

A batalha cessou, o grupo se dirigiu a Dantês, e Lays descia do alto da colina, se juntando do grupo.

Dantês levou todos até a corte central, no qual ficava a estatua de Vênus. Justin e Isabella se encontravam discutindo.

–Você não tem autoridade para fazer isso. – Gritava Isabella.

–E você não manda em mim.

–Eu sou a líder do acampamento.

–Somente por que seu irmão morreu.

A expressão de Isabella mudou, ela ficou triste e o olhar distante. Edward se encontrava abaixado atrás do trono de Isabella.

Os dois logo olharam para o grupo que seguia Dantês.

–Sr. Isabella. – Falou Dantês.

–Está ai Justin. – Ela estendia o baço em direção do grupo. – Seu grupo de renegados, de fugitivos.

Seus olhos vermelhos fuzilavam o grupo, Jake se escondia atrás de Lays.

–As suas ações terão consequências, e não serão boas.

–Uma viagem para um parque? - Falou Bruno.

Ninguém riu desta vez.

–Foi mal, tentando quebrar esse clima tenso.

–Edward, convoque os Pretores do acampamento, teremos uma reunião.

–C-certo. – Edward saiu derrubando vasos e tropeçando em sua túnica.

O olhar de Isabella era frio, como se estivesse certa em punir o grupo.

Punições para todos.

Lays C.

Cinco pretores sentados olhando diretamente para o grupo fugitivo.

Uma sala redonda, com um semicírculo mais acima onde os pretores sentavam. O grupo ficava mais abaixo lado a lado, com Dantês próximo a eles.

Isabella ficava ao meio, em um trono mais alto, e os outros sentados em cadeiras menores. Justin sentava com os pés para cima e ficava com cara emburrada.

Cada pretor usava uma túnica de cor única, para diferenciar a corte, Isabella usava uma túnica rosa clara com detalhes em pretos, simbolizando seu pai, Marte.

–A corte de pretores foi reunida no proposito a tratar sobre os seguintes assuntos. Violação de lei na qual o semideus não pode sair sem permissão de um pretor e violação na invasão do território aéreo do acampamento utilizando um animal místico alado, um dragão. Vocês tem alguém para a sua defesa?

–N-na verdade na-

Justin se levantou interrompendo Julie.

–Eu estou na defesa deles. Na verdade umas das leis não foram violadas. Eles saíram com certa permissão de um pretor.

–Você quer dizer que... – Falou Isabella.

–Eu os ajudei a saírem do acampamento, então de certa forma dei a permissão.

–Como se atreve a deixar esses semideuses saírem dessa maneira. – Um rapaz de cabelos pretos bem cortados, olhos cinza, e túnica cinza se levantou.

–Você poderia se sentar Connor? – Falou Justin.

–Só até você responder a pergunta.

–Não preciso responder nada a você.

–Claro que não, você acha que não deve obedecer a nada e a ninguém.

–Você dois podem calar a boca? – Gritou Isabella. Os dois se sentaram na hora. – Sua ação foi errada Justin, muito errada, mas deve ter um motivo certo para fazer isso.

–Tenho os meus motivos para ter feito aquilo.

–E qual são eles? – Falou James sentado ao lado de Justin.

–Se dissesse vocês não acreditariam.

Todos estavam contra Justin, mas o garoto se mostrava convicto a safar a todos.

–Por que não acreditaríamos? – Uma garota de cabelos cor de mel, pele clara e olhos verdes e túnica esmeralda olhou para Justin.

–Conheço vocês há bastante tempo para achar isso Alicia.

–Vocês percebem que estão se desviando do proposito da reunião. – Falou Dantês.

–Claramente.

–Só acho que os acusados tem o direito de se explicarem.

–Concordo. – Falou Edward escondido.

–Correto, então, se expliquem. – Isabella fuzilou Danilo com o olhar.

Danilo se colocou no centro do pequeno auditório oval.

Explicando toda historia, falando do resgate e tudo mais, contou sobre Cratos, e sobre toda a aventura, inclusive do Deus antigo e mal do mar.

–Você quer que acreditemos que derrotou um deus? – Debochou Connor.

–Não pedi que acreditasse.

–Lembre-se que está sendo julgado garoto, qualquer palavra que disser pode ser usada contra você. – Respondeu Connor.

–E quem disse que tenho medo de vocês? Ou medo desse acampamento ou de algo.

–Como ousa. – Connor rangeu os dentes, parecia que ser desafiado não era uma boa coisa para ele.

–Vamos manter a ordem. – Falou Isabella. – Você tem alguma prova de que aconteceu tudo isso?

–Sim, ele tem. – No auditório, três pessoas entraram. Chester disse com toda autoridade aquilo, seguido de Mislayne e Davi, agora de muleta e faixas pelo corpo, mas recuperado.

Chester Tem um primeiro nome.

Mislayne W.

Cincos Pessoas com túnicas de cores diferentes, sentados em cadeiras de mármore de um azul escurecido, um grande painel com uma pomba da mesma cor que acima estava sentada uma garota de longos cabelos negros amarrados e olhos vermelhos como sangue. Dantês estava ao lado de dois jovens, e Jake, Lays. Danilo estava mais a frente do grupo no centro do auditório oval.

Danilo logo abraçou o amigo Davi.

–Obrigado por tudo, você salvou minha vida. – Sorriu Davi.

–Você teria feito o mesmo.

–Muito bem estranho, se apresente.

– Sou Alban Chester Rendigton, que derrotou a grande Kalphite Queen, e logo em seguida foi nomeado diretor do acampamento Olimpiano por Quiron e pelo próprio Poseidon, pretor do acampamento, inclusive sendo filho dele. Venho em defesa desses garotos.

–Você e Chester? – Exclamou Edward.

–Sim, eu mesmo. – A expressão de Chester era seria.

–Você matou a Kalphite sozinho.

–O que seria uma Kalphite? – Questionou Connor.

– Kalphite Queen é um poderoso monstro da colmeia de Kalphitas exiladas, é a rainha deles, vários estilos de combate não são pareo para ela e muitos aventureiros morreram em sua caverna. Apenas os mais lendários heróis conseguiram derrota-la, mas nenhum conseguiu duas vezes. – Edward dizia tudo isso com as mãos tremulas.

–E como ela era? – Todos olhavam para Chester.

– Parece um super-inseto, uma mistura deles ao menos, garras mais afiadas que todos os fios de espadas existentes, e uma carapaça mais forte que qualquer armadura, além de antenas que canalizam seu poder mágico e suas asas que usa para ganhar espaço contra inimigos. Solta espinhos pela boca e é muito rápida, usa combate mano a mano, magia e combate a distância, sendo quase impossível derrota-la. – Falou Edward. – Mas Chester a derrotou, agora isso está escrito na historia.

–Mas ela me deixou uma lembrança. – Chester levantou a jaqueta, e nas suas costas uma cicatriz enorme que tinha sua extensão das costas até a cintura. Por cima da cicatriz, um tridente personalizado como tatuagem.

–Isso foi às garras dela? – Questionou Edward.

–De certa forma sim, vamos dizer que ela não foi muito simpática comigo. – Ela dizia com um sorriso.

–O momento fã-clube acabou? Você não está muito bem nessa historia Edward, você ajudou o grupo nessa missão clandestina. – Falou Isabella.

–Desculpe-me senhora. – Falou Edward.

–Então você e Alban Chester, diretor do acampamento e veio em defesa do grupo, quais são seus argumentos?

Chester contou toda a historia de Anna, como ela foi sequestrada, e o porquê do grupo ir atrás dela. De toda a luta de Danilo e Davi com o deus do mar, e sobre Cratos.

–Um Deus que quer ir contra o Olimpo, quer dizer que ele está planejando uma guerra, e isso que quer que acreditemos? – Falou Connor.

–Não acreditem, não vim aqui para fazer vocês acreditarem em mim, somente quero defender o grupo. Só dizer que a um dia, esses garotos enfrentaram um deus do mar, a dois dias, esse grupo enfrentaram um exercito para ajudar uma amiga, para resgata-la, a meses esse garoto enfrentou um deus para salvar seu primo. Eu não quero que eles se envolvam em algo que pode se tornar uma guerra, mas se o destino o colocou nesse meio entre deuses, não a nada que possa fazer se não ajuda-los sempre que possível.

Todos na sala ficaram em silencio, as palavras de Chester surtiram um grande efeito, palavras de grande impacto. O grupo de guerreiros já fizeram grandes coisas, Mislayne viu grandes partes delas com seus próprios olhos, a garota sabia de tudo que haviam passado, e que Danilo tinha feito grandes feitos até agora.

–Tudo que ele disse você tem feito Danilo? - Questionou Dantês.

–Sim mas...

–Eu vi tudo. – Lays tomou a frente de Danilo. – Ele lutou com bravura, e sempre passou segurança a todos.

–E enfrentou Cratos. – Disse Mislayne.

–E Proteu. –Falou Davi.

–Mas eu tive muita sorte, toda às vezes não soube o que fazer, foi sorte.

–Mas elas realmente aconteceram? – Questionou Dantês novamente.

Danilo estava com um olhar triste, mas assentiu com a informação.

–Agora você decidira Isabella, o que iremos fazer?

Isabella franziu o cenho, passando os dedos entre a dobra da mesa de mármore polido.

–Irei ter uma reunião com os meus pretores, menos Justin. – Os olhos vermelhos fuzilaram o garoto. – Somente alguns segundos.

Os pretores se retiraram e seguiram até uma pequena sala mais alta.

♦♦♦

–Tomamos nossa decisão.

Todos ficaram apreensivos.

–Mesmo quebrando regras importantes do acampamento, vimos que fizeram por boa causa, nenhuma punição será tomada.

Todos comemoraram.

–Entretanto. Justin e pretor do acampamento, essas regras são mais rigorosas para ele, todos decidiram que eles está sendo exilado do acampamento, não podendo retornar para todo o sempre.

–Isso não está certo. – Gritou Lays.

–Melhor não falar nada. – Disse Dantês.

–A reunião está encerrada, a decisão foi tomada.

Todos os pretores se retiraram por uma porta lateral, deixando todos sozinhos.

Fim do Capitulo.

Autor da História: Danilo Silva.

Editora da Ortografia: Mayra Bellini.

Redator: Erlan Carvalho.

Capa: Davi Ismael Amorim.

Baseado na história de Rick Riordan: Percy Jackson e os Olimpianos.


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