Pretty estava encostada na parede perto da escada onde ia para o andar do quarto do rei.

Uma vampira loira chegou perto dela, sem saber o que Pretty estava fazendo.

–Por que esta ai? –Disse Califra sorrindo. –Esperando Bruce?

–Diferente de você 200 voltes, Já estive com Bruce.

–Claro, só faltou ser a meretriz de sangue dele. –Disse Califra. –Mas você não é humana, uma pena.

Califra riu friamente.

Califra e Pretty disputavam a atenção de Bruce, as duas o queria, mas só Pretty conseguiu ter uma noite com ele.

Califra não conseguiu isso, por isso a inveja e a disputa.

–Falando nisso, Bruce tem uma humana no quarto dele.

–Uma meretriz?

Pretty balançou a cabeça.

–Muito nova para ser.

Califra não intendeu então por que ele teria uma humana no quarto dele.

–Ela esta sozinha agora, ele saiu com os vampiros para caçar.

–Mas qual a preocupação.

–Ela é uma criança.

Califra ficou surpresa.

–Uma criança humana?

Pretty assentiu.

–Veja você mesmo, se conseguiu passar pelos guardas.

–Isso é fácil.

Califra levantou as mãos, um raio de choque envolveu seu braço.

Pretty sorriu.

Dois guardas cuidavam da porta do quarto.

Califra olhou para os guardas de armaduras.

Ela olhou para a parede e colocou a mão na parede.

Os guardas tomaram um choque dos fortes e caíram no chão.

Califra caminhou ate eles, suas botas de salto alto presas suavam no chão.

Ela passou por cima dos guardas e abriu a porta.

Katy dormia tranquilamente na cama.

–Eu disse. –Sussurrou Pretty.

Califra sorriu.

–Será um prazer executa-la.

Pretty olhou para ela.

–Lembre-se que sou filha de um membro mais velho do conselho.

Pretty sorriu friamente.

–humanas não podem ficar aqui, a menos que sejam meretrizes de sangue, ela é muito nova para ser, será executada.

Pretty fechou as portas.

As duas desceram.

–Meu pai falara com o conselho, não tem saída para a criança, logo, logo, ela ira ser executada, e continuaremos com nossa disputa.

Pretty foi para um lado e Califra para o outro.

Califra entrou na biblioteca, as portas que levavam desenhos de dragões foram abertas.

Seu pai estava sentado numa poltrona de couro marrom, ele estava com um livro antigo no colo, ele olhou para Califra, seus cabelos negros e olhos claros fitaram Califra.

–O que você quer? –Disse Rixon.

–Falar sobre uma quebra de lei.

Rixon mandou ela se sentar.

–O rei tem uma criança humana no quarto dele.

–Uma criança?

–Eu a vi, ela dormia na cama dele.

–Onde ele esta?

–Caçando com outros vampiros.

Rixon se levantou.

–Humanos não são tolerados nessa dimensão, e ele odeia humanos como ele pode ter uma humana no quarto dele.

Rixon caminhou até a janela grande da biblioteca. Suas cortinas azul forte e seus candelabros a deixava com ar de mais antiga.

–O conselho saberá disso? –Perguntou Califra.

–Saberá. –Ele se virou. –Imediatamente.

Rixon saiu da biblioteca, Califra se escorou para trás sorrindo vitoriosa.

Bruce uma hora voltou.

Os guardas estavam falando o que tinham acontecido, mas pararam ao ver Bruce se aproximando.

Bruce entrou e fechou a porta.

Katy abriu um dos olhos e o espiou.

Ela agarrou seu macaquinho.

Bruce ainda tinha vestígios de sangue no lado da sua boca, e na sua camisa branca embaixo do sobretudo.

Ele tirou o casaco e jogou em cima da poltrona vermelha.

Bruce abriu a camisa e entrou no banheiro.

Ele ligou o chuveiro, tirou a camisa e o resto das roupas e entrou em baixo do jato de água.

O sangue da sua boca desapareceu.

Ele fechou os olhos e deixou a cabeça em baixo do jato.

O jato o lavava todo...

Bruce abriu os olhos, ele fechou o chuveiro e saiu.

Ele pegou uma calça folgada e uma regata preta.

Katy estava acordada o olhando, mas cada vez que ele olhava para ela, ela se fingia.

Bruce sorriu e deitou ao lado dela.

Ele passou a mão no seu cabelo.

Katy chegou mais perto dele.

Ele sorriu e deixou ela se aconchegar perto dele.

Ele fechou os olhos e pegou no sono.

Bruce acordou com a entrada de alguém no seu quarto ele se levantou rápido pegando a adaga, mas era Fallen que tinha entrado.

Ele relaxou.

Katy acordou assustada, mas Bruce a acalmou.

–Temos um problema.

–Qual? –Perguntou Bruce.

–O conselho sabe de Katy.

–Como! –Gritou Bruce.

–Eles querem levar ela em julgamento para frente do conselho.

–Nunca!.

Os vidros da janela se quebraram.

Katy se assustou.

–Ninguém tocara nela. –Rosnou ele.

–A carta só conselho superior. –Disse Fallen. –Eles iram executa-la.

Bruce ficou mais furioso ainda.

–Já disse ninguém tocara nela. –Ele se virou. –Quem toca-la, morrera na hora.

Bruce fechou os olhos.

Katy puxou a regata dele.

Bruce a olhou mais calmo.

–Ninguém vai tocar em você, eu prometo. –Ele se virou para Fallen. –Tem como ela não ser executada?

Fallen negou.

–Parece que vou ter que mata-los.

–O conselho tem 12 membros, e querem leva-lo, ao entardecer.

–Será fácil, mata-los igual a moscas. –Bruce olhou para Katy. –Se mandarem executa-la, os únicos que serão, é eles.

Bruce serrou os punhos.

–Eles não tocaram nela.