What about now escrita por Lo


Capítulo 9
IX - Sufoco


Notas iniciais do capítulo

Oláaaaaa amores de mi vida!
Cheguei divando com um capítulo para vocês, e páh! tenho novidades. Porém, só contarei lá no final.
Antes de vocês começarem a ler, tenho que passar-lhe a sugestão que recebi de uma leitora, a Duda. Após ler o capítulo anterior, ela me mandou um review( maravilhoso, diga-se de passagem), e me falou o nome de uma musica que eu adoro, e que ela lembrou-se ser a cara do capítulo: Safe and Sound da maravilhosa Taylor Swift. Bom, espero que vocês deem uma procurada na musica e percebam o quanto ela realmente se encaixa no momento do Tony presente no capítulo anterior ;) Vale a pena, garanto.
Bom, depois tagarelo mais lá em baixo...
Boa leitura!



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— Bom dia, Tony, Ziva. - Timothy disse ao entrar na sala do esquadrão.

— Bom dia, Tim - Ziva respondeu normalmente, estava concentrada demais em seu relatório.

— O que há com todos? Não é um bom dia de verdade! - Dinozzo esbravejou emburrado, olhando para a chuva torrencial que batia contra a parede de vidro próxima às escadas — Eu ter que ficar perambulando para cima e pra baixo com essa chuva não é bom.

Ziva fitou o rosto do namorado. Ele realmente não estava em um bom dia. Preferiu não falar algo que pudesse deixá-lo pior. Nestas horas ainda o achava o velho e insuportável Dinozzo.

— Terminaram o relatório? - Gibbs perguntou entrando na sala e indo para sua mesa. — Vance quer que estejam em sua mesa antes do almoço.

— Eles estarão - McGee respondeu rapidamente. Não se importava com o seu, já estava pronto. Esperava, na verdade, por um caso. Porém, não parecia ter algum.

Tony levantou-se de sua mesa, depositou seu arquivo sobre a mesa do chefe e deixou a sala sem falar com ninguém. Os olhos baixos de Gibbs denunciavam a desaprovação na ação de Tony. Os homens olharam para Ziva esperando com uma explicação

— O pai dele deve estar chegando agora ao aeroporto.

****

Anthony bufou irritado e socou o volante. O mundo parecia ter resolvido voltar-se contra ele naquele dia. A chuva cada vez mais forte embaçava o vidro do carro, e não o deixava enxergar a pista. Seu celular tocava estridente em algum lugar que ele não podia alcançar enquanto dirigia.

Arrependeu-se de ter dito a seu pai que o buscaria no aeroporto. Porém, era aquilo ou ouvir sobre ser um péssimo filho mais uma vez.

Depois que se casara novamente, nunca mais Sr. Dinozzo voltara a DC para ver o filho. Tony já até tinha parado de pensar sobre o péssimo relacionamento deles. Até a ultima semana em que recebera o telefonema de seu pai que dizia que queria passar o dia de ação de graças com ele. Como uma família.

Parou o carro em uma vaga próxima ao terminal de desembarque, vestiu a capa de chuva, que sabia que não adiantaria muita coisa, pegou um guarda chuva e saiu do carro. Poucas pessoas do lado de fora, muitas do lado de dentro. Sabia que o avião vindo de NY já havia pousado. Buscou por seu celular em seu bolso, sem sucesso, teve de procurar por seu pai a olho nu em meio a multidão.

— Junior! Ouviu a voz conhecida vinda de um box da starbucks a alguns metros dele.

— Oi, pai! - dirigiu-se ao homem mais velho abraçando-o. Apesar de todos os problema entre eles, amava seu pai. Isso era indiscutível. — Como foi a viagem?

— Não muito boa, esse aviões estão cada vez piores. - Anthony milagrosamente riu.

— Vamos, vou te levar pra casa. - disse já empurrando as malas do pai que estavam no porta bagagens.

A chuva que finalmente resolvera cessar, deixara a volta mais tranquila, já que Tony também estava mais calmo. O silêncio permanecia no automóvel, sendo possível apenas ouvir os barulhos da cidade e do próprio pneu contra o asfalto encharcado. Tony perguntava-se silenciosamente o porque do pai estar sozinho. Teria ele já separado-se de sua esposa? Ou apenas queria realmente passar um tempo com ele, como pai e filho e tempos antigos? Sabia bem que não teria resposta se não fizesse as perguntas ao homem mais velho.

O celular de Tony tocou, e, ao contrário das outras vezes, pode alcançá-lo. Ao ler o nome na tela, lembrou-se de algo que estava em sua cabeça durante toda a semana: Como seu pai reagiria ao saber que ele estava namorando Ziva? Ou mais, como reagiria quando soubesse que seria avô? Como fizera em todos os dias anteriores, ignorou os pensamentos e atendeu ao celular.

— Oi, amor - disse calmamente, com a voz de imbecil apaixonado a qual sempre se dirigia a ela. Ele mesmo já tinha constatado isso, porém, não deixava de fazê-lo. Os olhos do Sr. Dinozzo cravaram-se no filho quando ouviu o chamamento, sorrindo levemente. — Aconteceu algo? - Tony emendou preocupado.

— Pode me fazer um favor? - a voz que ele tanto amava pediu manhosa do outro lado da linha fazendo-o sorrir.

Claramente sua Ziva havia mudado muito desde que ele a conhecera. Tony agora tinha três Zivas em uma, as quais ele amava igualmente. A primeira era a ninja do Mossad, a mulher durona e fria por vezes. Aquela que sofrera durante toda infância e adolescência, e que tornara-se assim por ter um único sentimento em seu coração: vingança. A segunda era o meio termo entre a confiança e o medo. Por vezes carregava o primeiro demais, por vezes o segundo. Esta, era aquela que ele vira crescer ao seu lado durante longos oito anos, os quais serviram para mostrá-la que haviam sim pessoas as quais ela poderia sempre confiar e contar, não importando a circunstância, como uma verdadeira família. A terceira era a Ziva sensível e apaixonada. Esta ultima ele só descobrira após estarem juntos. E nunca pensou que esse lado pudesse existir, no entanto, de repente ele apareceu nela, despertando nele tudo de mais amável que existe dentro de si.

— Claro que sim! - Tony respondeu sorrindo, mesmo que soubesse que ela no via, ele sorria, pois simplesmente não podia conter o sorriso com algo relacionado à ela.

— Umas cinco quadras ao norte da base tem uma sorveteria, pode ir lá e comprar açaí pra mim?

— Amor, tem certeza que quer sorvete? Está frio! - ele perguntou ainda dirigindo. Odiava aquele aeroporto pelo simples motivo de ser tão distante de tudo.

— Não é bem um sorvete, Tony, é tipo uma bebiba… gelada. - ela respondeu num murmúrio. — Por favor!

— Tudo bem. Vou deixar meu pai em casa, depois já volto ai.

— Pode trazê-lo aqui, parece que os assassinos resolveram dar uma trégua neste feriado!- ela riu, despediu-se dele e desligou.

Tony colocou o aparelho no porta luvas e fez retorno na primeira entrada possível, pegando desta vez o caminho necessário para achar o local idicado por sua namorada.

— Seus olhos brilham ao falar com ela, Junior. - Tony apenas sorriu sem responder. — Quando vou conhecê-la?

— Logo, pai, logo. - disse brevemente, ainda pensando qual seria a reação dele ao descobrir que já a conhece.

****

— Pensei que não gostasse da minha presença aqui. - O homem grisalho disse quando as portas do elevador se abriram. Tony revirou os olhos. Havia esquecido que nada nunca estava bom para seu pai. Se o levasse para casa e proibisse de ir até o NCIS, ele acharia que ele estava sendo injusto. Se o levasse até a base, ele o questionara por fazê-lo. Ou seja, o melhor que tinha a ser feito era ignorar.

— Sr. Dinozzo! Que prazer revê-lo! - McGee levantou-se para cumprimentar o homem.

— Quanto tempo, Timothy! Diga-me que continua com aquela sua linda namorada.. - Timmy riu, mais uma vez era comprovado a raiz da inconveniência de seu amigo.

— Sim, ainda estamos juntos.

— Onde estão os outros? Gibbs, Abby, Ziva?

— Não vai me arrumar problemas dessa vez, não é Dinozzo? - Gibbs disse aproximando-se de sua equipe

— Posso tentar! - Sorriram e se cumprimentaram. Tony observava a cena de sua mesa. Faltavam alguns minutos para o show começar.

Ziva, de trás das escadas, observava a movimentação e a chegada de seu agora sogro. Conhecia bem Anthony, e sabia que, apesar de amar o pai, o namorado sempre abalava-se com a presença do Dinozzo mais velho. Por este motivo, desde que recebera a noticia de que seu sogro estaria em DC no feriado, tentou controlar mais suas emoções diante de Tony. Não porque não gostava do sogro, ou não o queria junto deles, mas porque temia a reação do homem, afinal, eles namoravam há seis meses e em cinco teriam um filho. Tinha conhecimento das inseguranças de Tony acerca do pai, e não queria deixá-lo pior com as suas. Repetidas vezes dizia a si mesma que eram apenas besteiras suas. Praticamente pedira ao namorado que trouxesse logo o sogro a base, por pensar ser mais fácil dar a notícia junto a várias pessoas e não apenas os três. Só tinha que fingir que nada estava acontecendo agora.

— Okay, bebê, o que acha de conhecer o vovô? - Ela sussurrou para si mesma, acariciando sua barriga de leve. Saiu de onde não poderia ser vista e foi lentamente até sua mesa, fingindo que não sabia da situação.

— Ziva, minha querida! - o homem manifestou-se no instante que a viu, indo ao seu encontro para abraçá-la. — Cada vez que lhe vejo, está mais linda!

— Olá, Anthony. - ela disse sorridente e beijou a bochecha do homem. Apesar do medo, adorava o jeito dele.

— Não posso acreditar! - ele disse estagnado com um mão sobre a barriga saliente dela. — Junior, sei que você tem uma namorada agora, mas custava não ter enrolado e perdido essa menina?!

McGee gargalhou ao fundo, e até mesmo Gibbs sorriu com a cena. De certa forma Ziva estava feliz ao saber que Anthony gostava dela, e possessa ao perceber que Tony não havia contado ao pai. Apesar de ainda achar a situação em que todos se encontravam, no mínimo, engraçada. Tony olhou para ela com os olhos arregalados diante da postura do pai.

— Tudo bem, pai. - Ele levantou-se finalmente de sua cadeira e passou o braço pela cintura de Ziva, juntando-a a ele. — Ziva é minha namorada, e logo o senhor será avô.

****

— Vou buscar um café, alguém quer? - Ziva perguntou aos outros que incrivelmente pareciam ocupados. Ela se perguntava com o que, já que durante todo o dia estava cansada de não ter o que fazer. Abby havia levado o pai de Tony para o laboratório, afim de tirar dele algumas receitas que vivia falando que queria, dessa forma, ela ficara sem ter mesmo o que fazer.

— O meu é com leite e açúcar - Tim falou enquanto digitava algo em seu computador.

— O meu você sabe como é - Gibbs disse simplesmente.

— Eu vou com você - Tony disse já se levantando

— Tony, não precisa, eu só vou até a starbucks. Continue fazendo o que estava fazendo… eu já volto - ela balançou as chaves do carro presas ao dedo indicador.

— Já aproveito a viagem e levo meu pai pra casa - ele insistiu

— Dinozzo, senta ai e deixe-a ir. - Gibbs resmungou para seu agente — Você pode levá-lo para casa antes, não é, Ziver?

— Claro! - ela respondeu sorrindo para o pai, Tony bufou irritado — Não se preocupe, amor, logo estarei de volta. - a israelense beijou a bochecha do namorado, e com a bolsa presa ao ombro partiu para o elevador, iria ao laboratório de Abby e depois levar o sogro ao apartamento de Anthony.

Tony irritado, jogou-se na cadeira enquanto assistia a namorada afastar-se na direção do elevador.

— Ela está ficando sufocada, Tony. Não está acostumada com alguém em cima dela controlando tudo que ela faz

— Ta bom, McPsicólogo. O que mais você sabe sobre minha namorada que eu não sei?

Timmy ergue as mãos dando de ombros. Anthony murmurou algo inaudível fazendo Gibbs rir levemente. Achou que teria que fazê-lo se preocupar mais com ela, porém, agora o que tinham que aguentar era um Tony completamente irritante, possessivo e super-protetor. Ele mal deixava que Ziva se levantasse para ir ao banheiro ou para pegar um copo d'agua que já estava no pé dela. Reclamava de tudo que Gibbs a mandava fazer quando estavam em campo, como se ela deixar de fazer algo fosse ficar protegida de todo mal do universo. Ele a colocara em uma redoma de vidro e ninguém estava conseguindo detê-lo.

Em partes, observar o comportamento dele era engraçado e fofo. Tudo que Tony queria era cuidar de sua ninja, e não dar oportunidade para que nada de ruim lhe acontecesse. Nem a ela, nem ao seu filho. Todavia, certas atitudes exacerbadas deixavam todos a beira da loucura. Inclusive ele próprio.

Ziva, por sua vez, sabia que tudo isso era preocupação. Ele apenas estava sendo carinhoso e protetor ao extremo. As coisas entre eles sempre eram ao extremo. Proteção vinda de Anthony para com Ziva era enorme desde sempre. Afinal, não era possível mais contar nos dedos das mãos as vezes em que ele arriscara a própria vida para salvar a dela. A única coisa que ela tentava colocar na cabeça dele há dias é que ela estava sentindo-se extremamente bem, e que poderia tranquilamente fazer qualquer coisa sozinha. Sabia muito bem qual era o limite, e jamais poderia colocar a vida de seu bebê em risco.

— Tony? - McGee quase gritou no ouvido do loiro que pulou na cadeira

— Eu não sou surdo, novato! - ele usou o apelido provocando o amigo.

— Estava te chamando há 5 minutos.

— O que quer afinal?

— Gibbs está nos esperando no MTAC.

****

— Charlie, pode ajudar com algumas malas? - Ziva pediu ao porteiro

— Claro, senhora Dinozzo. - O homem respondeu cordialmente fazendo-a rir. Ele realmente achava que ela e Tony eram casados?

— Assumimos daqui, Ziva, não se preocupe. - Sr. Dinozzo disse à nora — Vocês não precisam subir tudo isso - referiu-se a ela e ao bebê

— Não me enrole, Anthony - falou divertida — São apenas quatro andares e temos um elevador.

Ziva acompanhou os dois até o apartamento de Tony, abriu a porta e indicou o lugar para colocar as duas malas. Tony era o desastre de organização no trabalho, sim, porém seu apartamento sempre estava impecável. Ela particularmente gostava disso.

— Vou indo, tudo bem? Qualquer coisa pode ligar pra mim ou pro Tony - a moça ditou e beijou a bochecha do sogro. — Tem uma chave reserva na gaveta da cozinha.

— Você tem a cópia da chave? - o homem perguntou constrangendo-a

— Não, esta é a do Tony - Ziva sorriu levemente e com as bochechas coradas seguiu pelo corredor.

Já no carro, não demorou muito para estar próxima à base, na Starbucks que ficava mais próxima. Suspirou ao sentir o cheiro bom na cafeteria. Entrou na fila que, às quatro da tarde, estava imensa, e pediu quatro cafés e dois donuts. Pareciam deliciosos e sua boca começava a salivar só de olhar para eles. Riu de si mesma, quando ela comeria dois donuts enormes depois de já ter comido um monte de coisas nas horas anteriores? Não, ela não comeria. Aproveitava o que poderia comer durante a tarde, pois durante a manhã, especialmente quando acordava, nada parava em seu estômago, por mais que ela quisessem manter lá.

Assim que pegou suas encomendar saiu da cafeteria e atravessou a rua em direção ao carro, colocou a bandeja com as coisas sobre o teto do automóvel enquanto tentava alcançar as chaves no fundo da bolsa.

— Isso, Ziva, não aprende nunca a deixar as chaves em um lugar fácil não é? - resmungou para si mesma — Achei! - exclamou já virando-se para destravar as portas, sentiu então seu ombro queimar mesmo coberto pela blusa de frio, e logo o cheiro forte invadir suas vias respiratórias, impedindo-a de respirar corretamente. Tentou ainda agarrar a mão áspera, afastá-la de si, entretanto, estava prensada entre o carro e o homem, não dando-lhe chance de se defender.

— Quietinha, minha querida, logo você dorme, tudo bem?!

****

— Gibbs, você a deixou sair sozinha sabendo que ele está por perto! - Anthony gritou completamente alterado ainda dentro da sala protegida. Teve sua consciência completamente atingida ao entrar no MTAC e ver as fotos enviadas pela polícia local de Washington. Alguns policiais tiraram fotos do suspeito de estupros e assassinatos. Ao colocá-las em alerta, um dos agentes do NCIS havia identificado o rosto tão difundido na agencia.

— Tony, se acalme, logo ela está aqui! - Timothy tentou acalmar o amigo. Estava vendo o momento que Gibbs não iria manter-se calado.

— Me solta, McGee! - pegou o celular em seu bolso, chamando pela sétima vez o numero de Ziva — Ela não atende!

Discou rapidamente o numero de seu próprio apartamento, e logo ouviu a voz de seu pai no telefone.

— Pai, Ziva está com você? - disparou assim que fora dito um "alô"

— Ela apenas me deixou aqui e foi embora há mais de uma hora, eu acho. O que houve, Junior?

— Eu te ligo depois - sem chão, sentou-se em uma das cadeiras tentando pensar no que fazer. — Eu vou te achar, Zi, eu vou, amor! - ele sussurrava repetidas vezes para ele mesmo.

— Dinozzo, já chega! - Gibbs segurou o rapaz pela camisa, trazendo-o para perto de si. A respiração forte de Anthony mostrava, além de seu desespero evidente, a preocupação que assolava sua mente. — Se ele colocar um dedo sequer nela, o mataremos. O que precisa agora é manter a calma.

Gibbs, apesar de durão por fora, estava estremecido por dentro. Era sua menina lá fora, correndo riscos. No entanto, ele não tinha culpa. Quando deixou que ela saísse sozinha ainda não tinha ideia de que as fotos existiam, poderia jurar que, depois de semanas sem dar sinal de vida, John teria finalmente ido embora para sempre. Mero engano.

Apesar de seus medos, tinha que se manter firme, por ele mesmo, por ela, e por seus agentes. Conhecia Anthony o suficiente para saber que se algo acontecesse, ele estaria a beira da loucura. Timothy não ficaria muito atrás. Não poderia, nem admitiria que nada acontecesse a um dos seus novamente. Perder um da maneira que perdera já fora demais.

— McGee, rastreie o celular dela. - ordenou Gibbs firmemente

— Já tentei, chefe! - está desligado

— E quando foi a última localização possível? - Tony perguntou dessa vez tentando controlar o tom de sua voz. Porém, sua garganta ardia, seca. Não poderia pensar em perdê-la. Não seria justo.

— Posso buscar o sinal da torre que ela fez ou recebeu a ultima chamada - o agente respondeu ao amigo já começando a fazer o que dizia. — Hoje de manhã, para o seu numero, Tony.

— Tem que ter outro jeito de achá-la!

O celular de Gibbs tocou, ao ver o número desconhecido na tela, fez sinal para McGee o rastrear, em seguida, atendeu à ligação.

— Gibbs

— Gibbs, sou eu… - a voz fraca e baixa soou na linha

— Ziver, onde você está? - ele perguntou calmamente à agente, apesar de não sentir-se nenhum pouco calmo. Colocou o aparelho no viva-voz

— Eu não sei… Eu estava voltando, não o vi se aproximando - tossiu brevemente.

— Zi, fica calma, vamos te encontrar logo! - Tony disse próximo ao celular

— Sua vadia! - a quarta voz surgiu na linha e o gemido da moça ao fundo da linha — Olá, Jethro, Dinozzo. Não se preocupem, vou cuidar bem de minha hóspede.

A ligação em seguida foi desfeita.

— McGee - Gibbs chamou esperando que tivesse conseguido algo.

— Um raio de mil metros - ele murmurou decepcionado consigo mesmo.

— Nesse momento é melhor que nada - o Agente sênior falou - Procure por possíveis esconderijos, chame Abby pra te ajudar.

— Tony, comigo.

****

— Porque fez isso, meu amor? Até parece que não gosta de mim - ele disse passando o dedo nos lábios dela. As lágrimas escorriam grossas pela bochecha morena

— Me solta, por favor! - ela pediu entre soluços profundos. Sua garganta estava áspera, o cheiro de mofo do lugar dava-lhe alergia. E o colchão fino sobre o qual estava deitada fazia suas costas doerem infinitamente. Seus pés e mãos ardiam pela silvertape que lhe amarrava, impedindo a circulação correta.

— Logo eles irão te achar, não se preocupe! - aproximou o rosto de seu pescoço, inalando o perfume da israelense — Enquanto isso, deixe-me provar um pouco do paraíso…


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Notas finais do capítulo

Okay, sinto que serei trucidada.
Não que eu não queira fazer isso comigo mesma também, afinal, que tipo de ser humano eu sou? (ps: não sou tão ruim assim. pfvr, digam que concordam!)
Bom, espero a resposta nos reviews.
Apesar disso, tenho duas boas notícias:
A primeira: Estou de FÉRIAS!!!!! todos os santos sejam louvados!!!! Escola da uma canseira danada, plmdds. Bom, por esse fato lindo e maravilhoso, venho informar que terá post toda semana até o fim do mês pelo menos. (E se vocês comentarem e me deixarem feliz, pode até ser que mais de um — Embora talvez não serão necessários tantos capítulos, já que What about now está quase no fim)
A segunda: Estou com um novo projeto (dois na verdade). O primeiro é uma one short, que está quase terminada e que talvez eu poste até sexta pra vocês ;). O segundo é para longo prazo. E catapimba! Terá tudo que temos direito: Kate, Eli, Jenny, Ari, Ellie. (Para tentar agradar a todos: Jibbs, McAbby, Tate, Tiva — O enredo geral será Tiva, porém, terão cenas maravilhosas Tate. Okay? Okay!)
E mais uma coisa, quem tiver Twitter, instagram e snapchat é só me adicionar/seguir (@lomarques_ , @loohmarques e lomarques, respectivamente)
Bom, por enquanto é isso, digam-me o que acharam da musica no capítulo anterior, digam-me o que acharam desse capítulo, digam-me se estão afim de conhecer logo logo esses meus novos projetos.
Bom, espero as respostas.
Beijãaaaao :***