Dois dias tinham se passado deste que Amaya acordou no hospital, esses últimos dois dias foram os mais estranhos da sua vida. Primeiro sonhou com Lee perdendo na batalha contra Gaara de uma forma cruel e na madrugada do terceiro dia no hospital, ela escutou barulhos estranhos num quarto de hospital e só pude ouvir um “AAAHHH!! DATTEBAYO!!” Amaya logo pensou no amigo loiro e de manhã, soube que uma coisa loira tinha entrado no hospital com vários bunshin’s e batido no Satoshi ainda mal. Isso deixou Amaya preocupada.

Finalmente, o dia em que ela ganha alta. Amaya estava animada, não agüentava mais ficar no hospital, parada, não ligaria já que tinha visita dos seus amigos e muito pouco de Neji e Sasuke, que vinha escondido dos médicos por ter fugido para começa a treinar. Mas uma coisa a menina não agüentava, fica num hospital sem comer bolinhos de arroz! Amaya era quase o Naruto quando tinha relação á comida favorita, mas a da menina era bem mais baixa do que do loiro, já que não agüenta um dia sem rámen.

– Arigatou Kami-sama! Finalmente posso sair desse hospital! – Comemorou Amaya com os braços para cima e a cabeça pra trás enquanto a enfermeira tirava as ataduras de seu corpo.

– Para de reclamar, Amaya-chan, parece que foi o fim do mundo ter passado aqui. – Argumentou Naruto com a cara na parede vermelho tentando não ver Amaya trocar de roupa com a enfermeira.

Fazia duas horas que estava nessa, os dois estavam conversando no quarto quando a enfermeira chega para tirar suas bandagens e ataduras, Naruto como um bom amigo, disse que ia sair, mas a medica impediu dizendo que precisaria de sua ajuda. O coitado ficou de costas para a amiga trocar de roupa enquanto o loiro pensava em safadeza, estava passando tempo demais com Ero-Sennin, o sapo tarado cujo nome é Jiraya.

– Prontinho. Agora sim pode sair do hospital tranquila. Mas que fique lembrado, não pode fazer muito esforço por um tempo, quando chegar em casa fique deitada na cama para se recuperar mais rápido. Certo?

– Hai. – Disse Amaya botando uma camisa preta de manga comprida, vestia apenas uma bermuda azul e suas sandálias ninjas, seu rosto ainda estava marcado pelos machucados, mas agora fechados, tudo nela estava bem agora. A médica sorriu e preparou a cadeira de rodas para a menina.

– Bom, vamos nessa Amaya-chan! Tenho que te deixar em casa e assim poderei ir comer no Ichiraku Lámen! Dattebayo! – Disse Naruto se aproximando da amiga mais uma vez com suas gírias.

– Que legal, eu aqui com fome e você dizendo isso, ainda mais com suas gírias. Tem certeza que não foi você que gritou isso no hospital?

– Eu já disse que não! Dattebayo! – Exclamou mais uma vez emburrado.

– Parem com isso crianças. Vamos querida, sente-se aqui que vou acompanhá-los até a porta de entrada. – Disse a mulher para Amaya que assentiu.

Naruto ajudou a amiga assenta-a na cadeira e a médica ficou empurrando a cadeira até a entrada, Naruto conversava com Amaya sobre seu treinamento com Jiraya, ela ria das palhaçadas do amigo e ás vezes corava com o fato do Jiraya ser pervertido, nunca conheceu o ídolo de Satoshi, mas pelo jeito, ele era bem pervertido.

Satoshi. Nunca mais soube do moreno deste a batalha. Ela fora proibida de visitá-lo por conta de seus ferimentos infectassem e, depois de levar uma surra de vários Bunshin’s loiros desconhecidos, ficou trancado no quarto sendo cuidado pelos médicos, pelo que ficou sabendo, Satoshi ficou cego do olho direito por conta do ferimento que teve. O arranhado do pescoço até o olho ficou uma grande cicatriz, disseram que o arranhado foi por causa de uma das estacas de fogo que atingiu na arena, que tinha lhe atingido e queimado seu rosto, mas não foi grave a queimadura e por pouco queimou o olho, só que ficou cego de um olho e nunca mais poderá enxergar com o direito.

Amaya suspirou, só de lembrar-se do moreno ficava triste pelo que lhe aconteceu, ele não merecia isso, não sabia o passado dele pois o mesmo não conta –e nunca viu-, mas sabia que ele também era órfão, ela não sabia o que pensar agora. Não sabia se ficava triste por ele ou com raiva, Amaya sentia raiva de Satoshi, ele tentou matá-la no meio da arena, na frente de todo mundo com um jutsu nível Rank-S, ela sim conhecia aquele jutsu, já o viu matar dois ninjas com esse jutsu numa missão, a cabeça explode assim que completa o quarto círculo, alguns não agüentam no segundo, mas ia ser uma cena nada agradável se Kitsune não tivesse se metido. Não sabia se agradecia ou ficava preocupada.

Chegaram na porta de entrada no hospital e Naruto ficou com Amaya nas suas costas, ambos agradeceram a médica e seguiram seus caminhos, Amaya com os braços envolta do pescoço do amigo e a cabeça inclinada pro lado, ela estava sorrindo enquanto sentia os raios do sol batendo em seu rosto frágil, Naruto encarava a sua frente, mas sempre olhava pro rosto de Amaya que estava apoiado no ombro de olhos fechados, Naruto se prendeu naquele sorriso pequeno e os olhos fechado, um rosto tão angelical e infantil, o loiro vive se perguntando como não tinha percebido sua aparência antes, Amaya é linda, toda vez que Naruto olhava pro céu a noite se lembrava da amiga, sempre sozinha como ele e nunca se desanima, nunca a viu em ação, mas pelos boatos, é corajosa, Naruto sabia que ela é, já que quando eram pequenos ela vivia subindo em árvores sem medo, mesmo pensando se não devia.

O que deixa o loiro indignado, é o fato de Satoshi querê-la matá-la, ficou preocupado na arena e quase voou pra cima de Satoshi na batalha, mas pela primeira vez, Naruto a viu no nível Kitsune, igual ao seu bem diferente, ficou com medo claro, aquela não era mais a delicada e inocente morena que conhecia, ela estava fria e furiosa, coisa que nunca se via no perfil de Amaya, Naruto a via como uma menina frágil e meiga, nunca a veria como um ser frio e maligno, se um dia a ver assim, com certeza ficara negando que aquela era a Amaya que um dia conheceu, deste pequeno sabia o quanto a menina não gostava de ser desse jeito, então nunca vai se acostumar.

Naruto olhou para a casa da amiga e encarou-a vendo que a amiga acabou dormindo em suas costas, suas bochechas rosadas ficaram mais rosadas enquanto respirava calmamente pelas suas costas, a pele quente que antes estava fria por causa do hospital tocava na sua pele do pescoço com delicadeza como se tivesse medo de machucá-lo, o cheiro doce de violeta com sabonete inalavam em seu nariz, Naruto sentiu algo estranho em seu peito, mas estava adorando. Naruto olhou para as escadas e começou a subir calmamente com Amaya ainda nas suas costas, terminou de subir e passou pelo corredor da casa depois de passar por quatro portas chegou no de Amaya, o loiro sabia que a amiga não tinha trancado já que a tranca tinha quebrado e levava uma eternidade para abrir por fora, levou a mão para a maçaneta e girou abrindo a casa.

Depois de dias fora, Naruto pode ver o quanto estava velha e gasta, mas nem se importou, tirou a sandália ninja e levou a amiga pra cama no quarto-sala, virou de costas e a botou desajeitado, mas delicadamente, ajeitou-a na cama e foi pra cozinha ver se tinha comida pra amiga, já que hoje ela não podia sair de casa de jeito nenhum! Naruto abriu a geladeira e nos armários, nada, não tinha nada além de suco velho de laranja e duas frutas, Amaya quase nem tinha comida, isso surpreendia o amigo.

Suspirou e foi pro quarto da amiga, ela ainda estava dormindo de lado com os joelhos dobrados e braços esticados, Naruto riu de leve da amiga, ele sabia o quanto estava cansada por causa dos eletros e do respiradouro, Naruto ria da cara da amiga toda vez que os médicos a examinava por causa da suas caretas engraçadas, mas sabia o quanto era cansativo.

Naruto inclinou a cabeça pra direita e pegou a coberta lhe cobrindo até o queixo, ás vezes a menina ficava febril muito rápido e sentia frio, então como o loiro tinha que cuidar dela, não pensou em já deixar assim. Foi pra janela e fechou-a junto com a cortina, Naruto olhou para o criado-mudo da amiga e pegou seu despertador o desligando, para caso tocar e não permitir que a amiga dormisse. Quando o loiro botou o despertador no criado-mudo e virou-se, sentiu-se a mão quente da amiga segurando sua mão esquerda, Naruto virou sua cabeça e viu Amaya de olhos fechados com a mão esquerda esticada meio mole.

– Fica aqui hoje... – Respirou fundo, cansada. – Onegai.

O amigo sorriu de lado com o pedido da amiga, não acontecia muito, mas sabia que dessa vez, a amiga não queria está sozinha.

– Não precisa nem perdi! Dattebayo!

[...]

Como pedido, Naruto ficou o dia todo com a amiga, os dois jogaram cartas á tarde depois do cochilo e depois comeram Rámen enlatado, Amaya queria cozinhar, mas depois de um belo escândalo do loiro, deixou ele pegar o de casa e trazer para jantarem. Naruto estava adorando a companhia da amiga, nem ligou para o treinamento, ele sabia que Jiraya ficou feliz e aproveitou para espionar as mulheres no banho quente, então ficou com Amaya.

No dia seguinte, a morena pode finalmente sair de casa e Naruto aproveitou para ir treinar, se despediram e Amaya limpou a casa pensando. Onde arranjaria um sensei para treiná-la? Amaya nem pensar em Arai; Satoshi ainda no hospital; Yamato trabalhando na ANBU; Kakashi treinando Sasuke; Naruto com Jiraya... É, terá que treinar sozinha mesmo.

Depois do banho quente demorado, Amaya colocou sua roupa habitual, dessa vez ainda com a manga curta de lado, esquerdo, colocou sua calça comprida preta de sempre e foi para a cozinha, pegou a maça que tinha na geladeira e seguiu-se para a porta, botou a maça no colo e colocou as sandálias azuis, levantou com a maça na mão e saiu fechando a porta desceu as escadas e seguiu seu caminho pelas ruas de Konoha comendo a maça.

As pessoas caminhavam pelas ruas comprando comida e conversando, ninjas conversando no seu dia se folga, Amaya caminhava entre eles sem ser notada enquanto comia sua maça dura e vermelha, quando terminou jogou no lixo e continuou a caminhar pelas ruas com as mãos no bolso pensando em todo o caminho, onde arranjaria um sensei para treiná-la? Todos devem está ocupados demais para ajudá-la, ela poderia treinar sem um sensei, mas assim não ajuda em nada.

Amaya passou por uma rua onde não era movimentada, pelo que lembra foi onde o Time 7 conheceu Gaara. Suspirou passando a mão direita pelo rosto por baixo da franja.

– Ok. Eu vou ter que treinar sozinha mesmo, levarei semanas para achar um e não tenho tempo para procurar. – Falou Amaya suspirando. – Seria tão bom que um sensei caísse na sua cabeça...

Antes da morena completa a frase, ela ouviu um grito feminino e uma sombra encima dela, Amaya levantou a cabeça e viu um vulto preto encima gritando.

– CUIDADO!!

– Oh, droga. - Nem deu tempo para fugir porque o vulto tinha caindo encima de Amaya antes dela reagi ao susto, desmaiando.

[...]

Amaya sentia seus ombros sempre balançados com força enquanto ouvia vozes alteradas, passos pra lá e pra cá, a morena estava com vontade de rir se não sentisse dor de cabeça.

Suspirou e aos poucos foi abrindo os olhos, a visão estava turva, mas dava para ver que estava numa floresta, levou sua mão na cabeça e tocou num galo na cabeça. Bufou. “- Legal, sem sensei e agora um galo na minha cabeça, hoje não é meu dia de sorte. – Pensou irritada”.

– Kami-sama! Que bom que acordou! – Exclamou uma voz feminina. – Você está bem?

Amaya sentou-se no gramado e encostou-se na árvore, piscou umas vezes até finalmente conseguir ver a garota a sua frente. Ela tinha aparência de 12 anos, era baixinha de pele escura, num tom que lembrou a canela fraca, olhos cinza que com a pouca luz solar parecia azul, o que surpreendeu Amaya foi seu cabelo comprido albino, era comprido até o meio da cintura ondulados e tinha uma franja que apoiava no lado esquerdo, ela usava bandagens que vão dos seis meio fartos até os quadris, uma blusa de manga comprida que vai até dois dedos antes da metade da barriga, era solta e negro, usava um calção ninja normal que chegava até a panturrilha onde tem bandagens e sandálias ninjas (Autora; Iguais ao de Gaara no resgate ao Sasuke), tinha um cinto na cintura onde tinha armas presas e na bolsa na cintura, por fim usava um bracelete no pulso direito. Ela encarava Amaya com um olhar preocupado e com medo, isso deixou a menina confusa, mas ignorou isso.

– H-hai, eu estou bem sim. – Respondeu Amaya.

– Ah! Que bom! – Suspirou aliviada botando a mão direita no peito. – M-me desculpa, sério, eu não quis ter caído encima de você... Eu estava...

– Calma! Calma! Ta tudo bem agora. Eu estou bem, não se preocupe. – Interrompeu preocupada com o estado da garota.

– Kami-sama! Malditos cachorros, se eles não tivessem tentando roubar o meu dango eu não...

– Opa, opa! Cachorros?! Dango?! Roubar?! Kami-sama! Me explica isso que estou pirando aqui! – Interrompe mais uma vez Amaya confusa enquanto a albina ria.

– Até que você é engraçada menina. – Exclamou a garota sorrindo e estendeu a mão. – Meu nome é Hazel Haiashi. E o seu?

– Haiashi? Esse sobrenome é muito estranho! – Exclamou Amaya ignorando a pergunta.

– Eu sei, agora qual o seu nome? – Perguntou de novo ainda com a mão estendida. Amaya pensou direito se devia ou não, a morena não sabia se devia confiar novamente na pessoa. Fechou os olhos e apertou a mão quente da albina.

– Uchiha Amaya. – Respondeu ainda sentada com os olhos dobrados pra cima.

– Uchiha? Pensei que esse clã tinha sido extinto. – Indagou Hazel brincando botando as mãos na cintura.

– E eu não sabia que Haiashi era um Clã. – Brincou Amaya e as duas riram.

– É um clã não muito conhecido, viemos do Norte bem longe das grandes nações, é normal não saber. – Disse Hazel cruzando os braços e olhando pro gramado triste, mas não deixou-se levar e levantou a cabeça.

– Isso é normal para mim, eu não sabia de que Clã eu era antes do exame chuunin. – Disse Amaya dando de ombros.

– Hum... Misterioso e interessante, ai tem coisa. – Hazel botou a mão direita no queixo e a mão esquerda por baixo do cotovelo, com uma careta engraçada, fingindo pensar. Amaya riu com essa reação.

– Acredite, até que é. – Disse Amaya rindo. – Sabe, já que você está aqui, poderia me dizer o que você estava fazendo antes de cair encima de mim. Afinal, você tem cara de não ser daqui, em Konoha. – Pediu Amaya inclinando a cabeça pro lado.

– Se quer mesmo, ok! – Disse animada sentando ao lado de Amaya bem perto, deixando a menina envergonhada pela aproximidade da albina. – Calma, eu não vou te morder como você pensa, só se um garoto pedir. – Amaya arregalou os olhos e Hazel caiu na gargalhada.

“Muito bem, por onde eu começo? Ah! Sim! Deste que eu sair da minha vila do norte, eu comecei a viajar por todas as vilas tentando morar num lugar descente e seguro, então acabei indo morar em muitos lugares, mas depois de dois meses eu ia embora, até que passei a morar em Suna e como sempre, foi só por dois meses já que percebi que tinha ninjas gostosos e lindos assassinos.”

– Você é sempre assim com homens?

– Ainda não viu nada. – Hazel riu e continuou. – Então, só sobrou Konoha, quando sair, tipo eu sou azarada; então acabei me perdendo e fiquei um mês perdida...

– Kami-sama! – Exclamou a morena gargalhando.

– Isso, rir da desgraça dos outros! – Disse Hazel rindo dando uma empurrada no ombro esquerdo da menina. – Continuando; pedi ajuda e consegui chegar aqui depois de um mês por causa das paradas que eu fazia para vim pra cá, até que finalmente! Eu cheguei de bem com a vida! Ai então; fiquei morando aqui depois de perdi permissão ao Hokage e hoje acabei sendo perseguida por três cachorros selvagens querendo meu dango, até que acabei caindo encima de você e estamos aqui.

– Você está aqui á quanto tempo?

– Faz uns quatros dias, até agora eu não decorei esse lugar, mas conheci muitas pessoas. – Respondeu Hazel. – Mas, nunca te vi por aqui.

– Estava no hospital, tinha acabado com o exame chuunin e acabei indo pro hospital por conta dos ferimentos, voltei pra casa ontem mesmo.

– Hum... Pelo menos você ganhou, vem vou te levar pra casa, antes que seja tarde. – Avisou Hazel se levantando junto com Amaya.

– Ei! Eu sei voltar pra casa sozinha! – Exclamou Amaya em pé de braços cruzados até o peito.

– Mas ainda é criança. – Rebateu dando um sorriso maroto de lado e virou-se. – Sabe, até que você é legalzinha, criança.

– Eu não sou criança! – Relutou Amaya e quando vê a albina já estava longe. - Hazel! – Chamou-a e correu até ela enquanto Hazel ria da menina.

[...]

O por do sol chegou rapidamente, as meninas já estavam chegando na casa da morena e não paravam de conversar um minuto. Hazel contava suas aventuras nas outras vilas enquanto a menina ria das loucuras que a albina fazia, mas sempre corava quando Hazel falava de um ninja bonito enquanto ela ria da cara da Amaya. Era loucura em dobro.

Chegaram na casa da morena e olharam pra ela, Amaya suspirou, ficou conhecendo a nova ninja de Konoha e agora isso, se despedindo.

– Bom, é aqui que nos despedimos. – Disse Amaya encarando a albina, que fez bico.

– Ah! Não queria.

– Calma, amanhã nós podemos nos encontrar de novo, assim poderá me ajudar a achar um sensei para me treinar. – Falou Amaya tentando animar á amiga. Amiga. Foi tudo tão rápido.

– Um sensei? Quem precisa de sensei se tem uma, bem aqui na sua frente?! – Indagou Hazel sorrindo de orelha em orelha apontando seu polegar pra si, Amaya arregalou os olhos.

– C-como assim? Hazel, eu acabei de te...

– E eu gostei de você. Sabe, é difícil encontrar uma garota igual a você, não tenho muitos amigos por causa das mudanças, nós bem que poderíamos ser. – Interrompe Hazel ainda sorrindo.

Amaya a encarar e rir balançando sua cabeça pra ambos os lados, isso é loucura, mal conhece a menina e já sente que é confiável, sua marca de nascença não estava queimando e nem incomodando, então não tem erro nenhum em confiá-la, mesmo que com Satoshi tenha sido igual, seu peito já dizia que ela é de confiança.

– Também gostei de você Hazel, eu aceito treinar com você até a quarta etapa começar. – Aceita Amaya sorrindo. Hazel sorri mais ainda e fecha os olhos.

– Arigatou May-chan! Amanhã mesmo, de manhã cedo, eu venho aqui com os equipamentos para treinamos ok?

– Por que não podemos nos encontrar no local onde vamos treinar? – Pergunta a menina intrigada.

– Eu que escolho o local, vai ser um segredo! Te vejo aqui as 8h! – Respondeu e foi caminhando indo embora. – Já né May-chan! – Acenou indo embora.

– Já né! – Despediu-se a morena ainda olhando a albina indo embora.

Amaya não sabe o que, mas ela se via toda vez que olhava para Hazel, um lado que ela nunca teve, mais animado e aconchegante, como se não ligasse para o que o passado tinha lhe feito. Amaya não conhecer Hazel direito e nem sua vida, mas via em seus olhos cinza ás vezes azuis, o quanto tinha tristeza entre seu Clã, Amaya se via naqueles olhos e ao mesmo tempo, um lado em que ela nunca teria.

Suspirou e encarou o céu alaranjado em que o sol sumia, Amaya via um pássaro negro com um pássaro branco, isso fez com que a menina sorri. É Amaya tinha mais uma nova companheira ao seu lado.

A Nova Intrigante de Konoha! Uma Nova Amizade Sugira! Ao Lado de Um Segredo!