Rose.. Uma Weasley? escrita por Gabs


Capítulo 8
Ciumes da amiga? Não impossivel;


Notas iniciais do capítulo

Sei que querem me matar, mas é que quebrei o braço e nao estava dando pra escrever sinto mmuito.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/476412/chapter/8

Rose Weasley

Estávamos as três em casa curtindo nosso momento garota, com um caixa de dvd’s na mão decidindo que filme assistiria, havíamos combinado não sair essa noite porque dois dias de ressaca direto não é algo muito bom.

–Então nós decidimos adiar o casamento para daqui a seis o que de certa forma é muito bom porque não tem como fazer um casamento decente em um mês, o lado ruim disso tudo é que Vitor ainda continua com a ideia estupida de só fazermos sexo depois do casamento... E mais ele acha que seis meses é o tempo ideal para que nós dois possamos nos purificar.

–Eu concordo com ele, muito embora eu ache que o tempo ideal para a purificação é um ano e não seis meses.

–Engraçadinha você Rose.

–Bom, olhemos pelo lado bom, agora pelo menos temos seis meses pra fazer o casamento.

Mel diz.

–Falando em organizar o casamento, quem vai ser a madrinha?

Mel e eu estávamos disputando a vaga desde antes o pedido. O combinado é que todas seriamos madrinha uma das outras, do tipo se eu fosse a da Sophie, a mel seria a minha e a Sophie a da dela. Porem como aquele era o primeiro casamento de uma de nós, a disputa estava bem acirrada.

–Ainda não decidi, por mim seriam as duas.

–Nada haver, isso é contra as regras, você vai ter que decidi entre uma de nós, mas eu vou logo lembrando que nós nos conhecemos há mais tempo.

Mel argumentou.

–Pode até ser, mas lembre-se o importante não é a quantidade de tempo e sim a qualidade, e, além disso, tudo as ruivas são as melhores.

–Desde quando as ruivas são as melhores?? Faça-me o favor.

–Viu porque não quero decidi entre uma de vocês? Nem decidi ainda e já estão brigando. E depois? Vão acabar com a amizade? Não entendo o porquê simplesmente não esquecemos essa bobagem que combinamos há séculos e vocês duas não aceitam serem minhas madrinhas.

–Eu posso pensar em aceitar dividir a vaga de madrinha com essa aí.

Mel falou com um desdém fingido.

–Digo o mesmo.

–Ruivas são tão mais que as outras que nem a capacidade de formar sua própria frase tem.

Cutucou Mel.

Sophie ia atrapalhar nossa “discursão” fingida quando a campainha tocou.

–Não Eu.

–Não Eu.

Disseram as meninas juntas. “Não Eu” era o que dizíamos pra coisa do tipo atender porta, telefone, pagar pizza ou qualquer alimento que pedirmos pra entregar em casa... A ultima que dissesse era a que faria tais trabalhos, e desta vez fui eu.

Abro a porta e dou de cara com nada mais nada menos que Scorpios Malfoy.

–Scorpios?!

Exclamo surpresa.

–Você disse que queria falar comigo. Aqui estou.

–Sim, mas falei no sentido “me liga” e não no sentido “vem aqui na minha que eu pensava que você nem sabia onde era”.

–Eu sabia o prédio, foi fácil achar o apartamento.

–Rose quem é?

Sophia chegou perguntando.

–Ah!!

Exclamou quando viu Scorpios.

–Rose, eu não como é em Londres, mas aqui na Alemanha geralmente nós convidamos as pessoas a entrarem.

–Verdade, além do mais, as pizzas podem esfriar se ficar esperando mais tempo.

–Eu ouvir a palavra PIZZAS?

Pergunta Melanie também se chegando na porta.

–Sim eu trouxe duas...

–Meu querido Scorpios, entre gentileza. Sei que você veio falar com a senhorita ruiva aqui, mas as pizzas vieram por mim e como você as está acompanhando pode entrar.

Mel disse o puxando pra dentro e partindo para a cozinha com as pizzas.

–Ela é bem gentil.

–Ela é interesseira.

–Se você quiser posso ir embora.

–Não, tube bem. Pode ficar.

–Correndo o riso de ser expulso, preciso dizer que você esta maravilhosa.

Ele diz olhando pra mim de cima a baixo. E vou só então que percebi que estava com uma camisa longa, até aí ok, o problema era que eu estava com um short bem cuuurto daqueles tão curtos que só serve pra vestir em casa;

–A cozinha fica ali, eu vou subir e colocar uma roupa decente.

–Essa roupa esta ótima pra mim.

Diz de um modo charmoso, mas não me deixo cair por seu encantador sorriso e subo as escadas correndo.

Olho-me no espelho e vejo que ele só poderia estar de brincadeira quando disse que eu estava maravilhosa, porque meus cabelos estavam (como sempre) mais parecidos com uma juba que qualquer coisa, minha camisa estava toda amarrotada (nada surpreendendo considerando que ela estava no fundo da gaveta) e eu ainda estava sem um pingo de maquiagem. O máximo que eu podia fazer (e foi o que eu fiz) foi colocar meu cabelo num rabo de cavalo, colocar uma calça de moletom.

...

Scorpios Malfoy.

Assim que Rose sobe as escadas, direciono-me a cozinha.

–Boa noite.

Cumprimento-as educadamente.

–Boa. Cadê a Rose?

Pergunta Sophie.

–Subiu, ela falou algo sobre colocar uma roupa decente, quando elogiei seu traje e olhei pra suas pernas.

–Você a elogiou de proposito não foi?

Perguntou Melanie com um sorriso no rosto.

–Vocês acham que eu seria capaz de elogiar só pra vê aquela cara extremamente linda que ela faz quando fica sem jeito?

Repondo rindo.

–“Vê a cara extremamente linda que ela faz quando fica sem jeito”. Cuidado Malfoy, até parece que você tá afim da ruiva lá encima.

Melanie insinuou.

–Se esse fosse o caso vocês me ajudariam a conquista-la?

–Você acha que nós ajudaríamos alguém a conquistar nossa amiga? Sendo esta pessoa um cliente dela e ela tendo a regra de nunca se envolver com um cliente?

Sophie perguntou.

–Eu espero que vocês ajudem.

–Eu adoraria de verdade, mas não podemos, porque fizemos uma aposta relacionada a vocês e não podemos nos envolver.

Melanie falou.

–Sinto muito.

O telefone tocou e Melanie gritou rápido “Não Eu”. Sophie com raiva foi atender.

–Malfoy, Rose é minha amiga, e ela já foi machucada por tantas vezes que você não tem ideia, por isso se você quer mesmo tentar algo com ela tenha muita certeza porque se você a magoar eu acabo com sua raça. Segundo como ela foi muito magoada ela no momento esta com a ideia de não deixar ninguém se aproximar o suficiente do coração dela, ou seja, você vai batalhar muito pra conseguir conquista-la. Terceiro, por mais difícil que pareça, vale a pena no final. Ela tem um coração de ouro e uma alma melhor ainda. Não magoe e não se você conseguir chegar até o coração dela, não a deixe fugir de novo. Rose sempre foge quando alguém se aproxima demais, é a forma que achou pra se proteger.

–Obrigado. Vai por mim deixar Rose Weasley fugir é um erro que só cometemos uma vez.

–Acho bom. Agora fingi que está rindo de uma piada que ela está vindo.

–Hahaha. Você é ótima.

–Cadê a Sophie? Foi atender ao telefone e não voltou, acho que era o Vitor no telefone.

–Un... Deixaram pizza pra mim?

–Eu tive que imobilizar sua amiga pra que ela deixasse essas duas fatias pra você;

–Haha... Você tem que crescer muito ainda pra conseguir jogar um feitiço em mim.

–Você quer apostar, Mel?

–Quando você quiser Loirinho.

–Mel, vamos ao apartamento do Vitor comigo?

Sophie perguntou.

–Pra quê?

–Uma surpresa pra você.

–Adoro surpresas. Depois eu venço o duelo de você Loiro.

–Só se nós terminarmos aquela conversa.

Digo piscando e ela responde também piscando.

...

–Elas são divertidas.

Digo depois que elas saíram.

–É... Parece que vocês se deram muito bem. Principalmente você e a Mel.

Estranhei um pouco o comportamento de Rose. Aquilo era ciúme da amiga dela? Não, impossível.

–Bom eu queria falar com você sobre o julgamento, ele vai ser em Londres, na próxima semana. O plano inicial é dizer que você foi a casa com a dona da casa, foi convidado, vocês estavam juntos, num clima quente, então não reparou nos porta-retratos deles, nem na aliança dela, quando o marido chegou, ela nervosa, falou que você era um ladrão, o marido acreditou correr atrás de você com uma faca, na corrida você jogou um pedaço de pau nele, que caiu desmaiado, mas os vizinhos escutaram a suada, ligaram pra policia e você foi pego fugindo.

–Isso funcionaria no tribunal, mas e para os “meu amigos” o que digo?

–Aí é com você e o Roy, minha parte é ajudar você no tribunal, a desculpa que você vai usar com seus colegas não sei.

–Ok.

–Tem mais uma coisa... Você já falou para os seus pais?

–Ainda não.

–Você tem que falar. Daqui a pouco toda Grã-Bretanha vai saber.

–Eu sei. Seu chef vai me ajudar?

–Vai, ele só sabe da historia que acabei de te contar.

–Você vai para Londres comigo?

–Vou. Com você e com Richard.

–Vocês vão ficar os dois juntos, no mesmo hotel?

–Não, no meu apartamento.

–Não acho que é o ideal. Ele gosta de você.

Digo sem suportar a ideia de eles dormirem no mesmo lugar.

–Mas eu não sou afim dele. E minha regra também se estende a colegas de trabalho.

–Mesmo assim, não gosto dessa ideia.

–Isso já é problema seu não meu.

–O que você tem? Está me tratando friamente durante toda noite. Eu fiz algo?

–Apareceu aqui sem ser ao menos convidado.

–Você falou que tube bem se eu ficasse.

–Só vai embora, por favor.

–Como é?

–Estou educadamente pedindo pra você e mandar da minha casa.

–Não sem antes você me falar o que eu fiz?

–Você nasceu.

Diz ela, subindo as escadas e fechando uma porta que presumo ser a do seu quarto.

–Rose?

Chamo batendo na porta.

–O que você quer?

Ela pergunta.

–Quero te entender, mas quanto mais tendo mais confuso fico.

–Por que você simplesmente não vai pra casa.

–Quer saber, eu vou, mas não pense que isso terminou aqui.

....


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!