Rose.. Uma Weasley? escrita por Gabs


Capítulo 33
A Reunião


Notas iniciais do capítulo

Desculpem pela demora, prometo que vou postar com mais frequência. Espero que gostem e não me xinguem



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/476412/chapter/33

RECAPITULANDO

 

Confirmado a separação de Ronald Weasley e Hermione Weasley 

[…]

Ronald estava com a varinha apontada para Roy Forchhammer, auror chefe da Alemanha. Tanto Scorpius quanto estavam assustados. O ruivo havia surpreendido os dois, e jogado as varinhas dele no chão.

Roy deu um passo á frente.

Scorpius trabalha para o ministério. Ele está infiltrado

[...]

Sim. Largue essa varinha e vamos conversar. Se você quer mesmo destruir os comensais que sobraram e novos que surgiram, Scorpius é nossa melhor chance.

Você acha mesmo que vou colocar minhas esperanças em um filho de doninha.

Acho. No fundo, você sabe que não temos chances sem ele. Scorpius é chance da sua redenção. Acho que sua família não ficou muito feliz com sua tentativa de assassinato.

[…]

No dia que Voldemort foi morto, suas ideias não morreram, e nunca irão morrer. Elas vivem em nós, e sempre viverão. Você vê o mundo que o Trio de Ouro criou? Esse não é um mundo digno de ser vivido. Qualquer coisa que se faça contra os trouxas se torna grande, simplesmente por eles serem trouxas. Sem contar a superproteção para trasgos, gigantes, duendes, elfos, todas essas criaturas estão assumindo papeis que não são delas, que não cabem a elas. Os bruxos, nunca devem ficar, em segundo plano, nem para elfos, duendes, muito menos para trouxas.

Seu plano é matar todas as criaturas mágicas?

Meu plano é trazer o mundo trouxa para o mundo bruxo, da pior forma possível. […] Ficaria muito surpreso, e especialmente orgulhoso, se fosse soubesse. Os trouxas já mataram com armas de fogo, bombas, mas hoje a graça da coisa está em armas biológicas. É incrível, uma coisa simples, e natural.

[…]

Eu não vou fazer isso!

Esbravejou Scorpius.

Olha só garoto, se você quiser pegar esses caras vai ter que fazer isso. Acredito, estou nisso a mais tempo que você.

Eu não sou um assassino!

Garoto, você é um Malfoy, todos vocês nasceram assassinos.

[…]

Hermione assumira o cargo de ministra de magia há um mês, e já tinha uma “bomba” em sua mesa. Roy, o primeiro-ministro da Alemanha acabara de lhe fazer uma visita

—Ele pediu nossa contribuição, mas discrição total, não sabemos ao certo se eles tem pessoas infiltradas aqui, ou melhor, não sabemos quantos eles têm aqui. Além disso, vou verificar algum dos arquivos sobre genética que Scorpius encontrou. Ele já está em Londres, iremos nos encontrar amanhã.

 

TRÊS DIAS ANTES DA REUNIÃO.

 

Muito embora Scorpius se sentisse deixado de lado por Roy, após a entrada de Ronald na missão, uma vez que, na visão do Malfoy, Roy estava sempre ao lado de Ronald, nas discussões deste contra Scorpius, a relação, de fato, entre Roy e Ronald não era nenhum um pouco amistosa, pelo contrário, a presença constante do Weasley na missão do auror alemão, exigia dele o máximo de profissionalismo.

No ministério alemão, principalmente entre seus aprendizes, Roy, era conhecido pela sua frieza e demonstrações mínimas de qualquer sentimento, no entanto, também era de conhecimento geral, que o mesmo apreciava, sobretudo, um trabalho confiável, em outras palavras, sem falhas. E, Rose Weasley, melhor, Paige Granger, nunca havia falhado com Roy, fato que concedeu a ela, um carinho sincero.

Sempre que via Ronald, o auror, sentia uma imensa vontade de jogar nele os mais variados feitiços, contudo, precisava do Weasley, por pior pai, e até mesmo ser humano, Ronald fora um dos poucos bruxos que demorou a desistir dos “ex-comensais”, a experiência dele, portanto, era necessária para preparação de uma defensiva maior para o atentado que provavelmente viria.

—Isso não é da sua conta!

Exclamou Ronald.

—Se atrapalhar minha razão é sim da minha conta.

Afirmou Roy. Ronald o encarou sem acreditar no que ouvia. Roy queria saber como estava a relação dele com Hermione.

—Seja sincero, a relação de vocês está tão conturbada quanto a imprensa diz? E se de fato for, tem alguma chance que atrapalhe o plano?

—A única coisa que você precisa saber é que ela e eu sabemos ser profissionais, portanto, não atrapalhará em nada qualquer parte do plano.

Roy, o avaliou por uns breves segundos.

—Tudo bem. No entanto, você não vai na reunião.

—Você não pode me impedir! Eu faço tanto parte dessa missão quanto você, e até mais que a Hermione. Eu sou responsável por manter o maldito Malfoy na linha. Eu sou responsável por não deixá-lo desistir. Porque ambos sabemos que é isso que ele quer. Não posso ficar de fora das decisões importantes.

—Não confunda as coisas Ronald. Essa é minha missão. Você, Scorpius, e todos os outros, são meros peões. A sua participação nela é ínfima, de fato, quase inexistente. Não venha me dizer de que decisões podes ou não participar, eu decido isso. Você não vai a essa reunião, porque não confio em você, porque prefiro acreditar na imprensa, e, porque nesse exato momento Hermione está me saindo um peão melhor que você. Portanto, você vai para o maldito QG em Munique, tentar descobrir qualquer coisa relacionada a copa mundial de quadribol. O que pelas minhas contas, já era para você está lá.

Ronald engoliu em seco, qualquer resposta, de certo modo, ele ficou satisfeito por não ter que encarar Hermione, mas olhos atentos perceberiam suas orelhas vermelhas. A verdade era que Ronald odiava se sentir inferior, todo o ressentimento sobre a família Malfoy, provinha, justamente da superioridade que Draco impunha sobre Ronald sempre que o via, da mesma forma que Lucius fazia com Arthur. No entanto, Ronald não queria dar vazão àquele sentimento, de modo que logo o descartou, lembrou-se do que havia conversado com Harry, ele precisava de redenção

—Entendi, você é o chefe. Talvez eu tenha encontrado alguma coisa, vou tentar me aprofundar.

DIA DA REUNIÃO.

Há duas semanas, Hermione suava transfiguração para mudar a aparência, e poder ao apartamento de Scorpius sem levantar suspeitas. Os dois estavam destrinchando os trabalhos feitos sobre genética bruxa e trouxa, e há duas semanas eles não haviam encontrado nada relevante, nada que ligasse alguém específico a bomba.

Ao contrário disso, as pesquisas de Harry e Gina sobre os casos antigos de aurores, sobretudo, os de Ronald, trouxeram pistas novas, que já estavam sendo analisadas por Roy, o Weasley cometeu um erro crucial na sua investigação ao pensar que os Malfoy estavam envolvidos, e focava seu trabalho nele, deixando passar várias outras pistas. O alvo de Harry agora eram os casos de Damian, embora com esses precisasse de mais cautela, uma vez que este era um importante auror.

Com o passar dos dias, Hermione ficou surpresa com a quantidade exuberante de agentes duplos infiltrados no alto escalão do ministério, jornais importantes, e até mesmo, curiosamente, no esporte, essa observação deixou Scorpius com uma pulga atrás da orelha, e o fez argumentar com Roy, que o ponto de ataque fosse na verdade a final da copa mundial de quadribol, que aconteceria em alguns meses, no mesmo dia da copa mundial de futebol trouxa, no entanto Roy descartou a hipótese, imaginando que o ataque teria que ser num local, em que houvesse ambos (trouxas e bruxos).

A ideia, no entanto, permaneceu fixa na cabeça de Scorpius, e, este decidiu aprofundar suas pesquisas nas duas copas do mundo, o loiro ficou bastante animado quando conseguiu ligar dois documentos roubados de Seattle com um dos organizadores da copa do mundo de quadribol e um dos maiores financiadores da copa do mundo de futebol. A descoberta, o fez retornar a Roy.

Roy marcou uma reunião com os principais envolvidos, a descoberta de Scorpius, deixou o auror alemão tenso, se fosse verdade aquela suspeita, as coisas estariam muito mais grave, seria um ataque duplo, mundo trouxa e mundo bruxo e o número de atingidos seria gigantesco, afinal era um dos maiores eventos esportivos dos dois mundos.

Hermione e Ronald, embora não assumissem para si mesmos, estavam tensos com a reunião, não pela descoberta, mas pela presença de ambos, haja vista, que os dois não se viam desde o divórcio. Ronald, estava esperançoso, pensou que enfim perceberia se sua “redenção” estava dando certo. Hermione não sabia como reagiria a presença de Ronald, só de saber que ele estaria na reunião, sonhou duas noites com a cena dele quase matando Rose, e, quando ela acordava seu coração enchia-se de ódio.

Scorpius juntou-se a Hermione e Harry no subsolo da Gemialidade Weasley. O loiro apenas acenou com a cabeça os cumprimentando, apesar das noites em claro estudando junto com Hermione, os dois não chegara nem perto de serem meros conhecidos, Scorpius não a deixou se aproximar, e, qualquer tentativa de Hermione para conversar sobre qualquer coisa que não fosse sobre a pesquisa deles, era totalmente descartada pelo loiro. Hermione, de fato, não demorou muito para perceber o quanto Scorpius a desprezava.

Harry observou o Malfoy a distância, o rapaz, parecia bastante com o pai, embora não tivesse aquela expressão de superioridade tão característica de Draco, nos tempos de Hogwarts, e tão inteligente quanto Draco, afinal, aquela reunião, era fruto da persistência de Scorpius, que viu além do que os olhos treinados de Harry não vira. Draco, lembrou Harry, tivera uma inteligência e persistência parecida com a do filho, quando no sexto ano, planejou uma invasão de comensais da morte, em Hogwarts, através da sala precisa, o que acarretou a ‘morte’ de Dumbleodore. Pelo menos, daquela vez, a persistência dos Malfoy’s estava, constatou Harry, consigo mesmo, estava do lado ‘deles’.

 

—O que eu não entendo, é o motivo. Porque atacar dois lugares, quando podem atacar um que atinjam o os dois povos?

Questionou Harry, após as apresentações iniciais das pesquisas feitas por Scorpius.

—Talvez, nós tenhamos sido ingênuos, nos deixamos levar pela forma de ataque de Voldermort. Um ataque simultâneo, de certo modo, não é tão absurdo, mas bastante inteligente, não é segredo que coincidentemente as guerras trouxas ocorreram no mesmo período, aparentemente o estopim da guerra será a mesma.

Hermione argumentou. Roy, olhava atenciosamente para Scorpius, as palavras de Ronald ainda ressoavam em sua mente “Eu sou responsável por não deixá-lo desistir. Porque ambos sabemos que é isso que ele quer”. A verdade, é que Roy não havia percebido que Scorpius estava querendo desistir, Malfoy, era o que os trouxas chamavam de “galinha dos ovos de ouro”, ele havia “descoberto” Scorpius, havia o transformado em um ótimo espião, ele era quase perfeito, só falhara uma única fez. Roy, na verdade, enxerga em Scorpius, um pouco de si mesmo no passado, e tinha grandes planos para ele, após um fim da missão.

—O que acha Scorpius? Concorda com Hermione?

Perguntou Roy, e notou na reação de Scorpius, a mesma reação que um dia o próprio teve, quando foi chamado pelos seus pais, pela primeira vez, a sentar na mesa de adulto.

—É uma hipótese válida, mas acredito que não seja essa a intenção, ‘trazer o mundo trouxa para o mundo bruxo da pior forma possível, foi isso que um dos líderes, ao me falar sobre o plano, talvez o sincronismo das guerras não seja importante, o que ele quer dos trouxas, é o poder de destruição. Atacar tanto o lado trouxa com o lado bruxo pode ser apenas uma forma de demonstrar que o poder de destruição usado é trouxa. Além disso, tanto a Granger, quanto eu, não conseguimos descobrir nada sobre a bomba, e se ela só for ativada em bruxos? E se no fim das contas o ataque a copa do mundo de futebol, seja uma forma de castigo aos bruxos que trocaram nossa tradição pela dos trouxas?

Assim que assumiu o cargo de auror chefe, Harry descobriu, que anualmente todos os autores chefes da Europa se reuniam anualmente, para se manterem informados sobre os acontecimentos mais importantes no setor, assim como os ministros de magia também faziam. Bastou uma reunião, para que até Harry, conhecido entre os amigos mais íntimos como lerdo, percebesse que Roy não era o tipo de pessoa que demonstrava ou tinha sentimentos, mas Harry, acreditou ter visto um sorriso bastante singelo em Roy com a resposta de Scorpius.

A satisfação de Roy, no entanto não durou muito. Tal como ocorrera nos tempos de Hogwarts, Hermione teve a brilhante ideia de usar um galeão para se comunicar, naquele momento um galeão específico esquentou no bolso de Roy.

—Temos uma visita.

Roy comentou irritado. Ele havia dito para o maldito Ronald ficar em Munique.

 

 

Por muito tempo, recordou-se Ronald, o beco diagonal, mesmo a noite, era bastante movimentado, é claro, que já estava de madrugada, no entanto, constatou, o ruivo, a comunidade bruxa, preferia passar as noites em pubs bruxos, ás vezes até trouxa. Diferente dos demais, Ronald não precisava se esconder sob sobretudos, roupas escuras etc, para enganar, qualquer um, que seja por qualquer motivo, esteja pelas redondezas, pois um ruivo entrando nas Gemialidades Weasley’s, era natural.

Cuidadosamente, usou sua varinha para entrar. Ele sabia a senha. Todos os Weasley’s sabiam. Com mais cuidado ainda, avisou Roy de sua chegada, sabia que a princípio o auror ficaria irritado, a ordem, era que ele (Ronald) ficaria em Munique, aprofundando-se ainda mais nos patrocinadores da copa mundial de quadribol. No entanto, o ruivo esparrara em uma pista, que podia ser nada, era bem verdade, mas a percepção do Malfoy na infiltração no setor do esporte também podia ser nada, e, acabar por, de fato, o cerne (possivelmente) de todo o plano.

Não tardou para que o ruivo chegasse ao subsolo, coincidentemente no momento que Roy, anunciou sua visita. Ronald entrou cuidadosamente, mas travou quando viu Hermione, ela lhe encarava com surpresa e, talvez um pouco de pena. O ruivo engoliu em seco e voltou sua atenção a Roy.

—Eu sei que não devia estar aqui, mas acho que descobri uma coisa, pode não ser nada, mas se for…

—Direto ao assunto, Ronald.

—Eu estava investigando os financiamentos da última Copa Mundial de Quadribol, a princípio não notei nada que o Malfoy não tivesse notado, então pensei que se eles fossem realmente espertos usariam nomes e identidades falsas, foi quando cheguei em algo razoavelmente preocupante.

Ronald colocou quatro listas sobre a mesa.

—Dos 65 financiadores que efetivamente participaram das decisões, 15 usaram nomes falsos.

—Isso é um tiro no escuro. Com certeza eles não devem estar usando esses nomes.

Harry disse cautelosamente, conhecia o amigo, sabia que ele odiava quando discordavam dele, no entanto, o ruivo sorriu para Harry.

—De fato, no entanto, desdes 15, um se envolveu em problema com a justiça bruxa alemã…

—Nesse caso, eu posso conversar com o responsável…

—Ele está morto. Já o procurei, morreu dois meses após o último jogo. No entanto, a advogada dele, ainda está viva.

—Você acha que ela está envolvida com ‘eles’, de alguma forma?

Roy perguntou.

—De alguma forma, talvez. Não sei. Na verdade, você deve saber melhor que eu. A advogada dele foi Rose.

A sala ficou em silêncio por 10 segundos. Scorpius, levantou-se furioso.

—Você é um idiota. Vem aqui, criando, indiretamente uma teoria que coloca Rose como ajudante ‘deles’? Suas investigações, não tem uma gota de objetividade, anteriormente buscou provas de meu pai liderava os ex-comensais, quando viu que não era verdade e que eu, um maldito Malfoy, estava servindo para destruir os ex-comensais, você procura outro vilão, e vem aqui acusar Rose? Você devia ter vergonha na cara e nem mencionar o nome dela, por toda a tua miserável vida você nunca vai conseguir ser um por cento do ser humano que ela é. Portanto, nos poupe das suas teorias subjetivistas e mirabolantes.

—Scorpius!

Roy chamou a atenção dele.

—Não me olhe assim, chefe. Eu não vou deixar, ele vim aqui acusar Rose…

—Calado, Scorpius. Ronald, essa uma acusação muito séria. Rose trabalhou para mim inúmeras vezes, se for verdade…

—Não é!

Cortou-o Scorpius.

—Malfoy, se você não souber se comportar como um adulto…

—Eu não sei me comportar como um adulto? Qual é, chefe! Estamos falando da Rose! Da Rose! Por Merlim, você a conhece a mais tempo que eu. Você tem a coragem de confiar em mim, um Malfoy, e dúvida de Rose?

—Malfoy. Ronald não viria aqui, fazer uma acusação nesse nível, sabendo da minha relação com Rose, se não tivesse provas, portanto, vamos deixá-lo explicar.

—Isso é um absurdo.

Ralhou Scorpius.

—O que eu sei, é que ela o defendeu, e está viva, e, todos as pessoas, tirando ela, que se envolveram no processo estão mortos, ou ela está com ‘eles’, ou ‘eles’ querem algo dela. Além disso, esse financiador, pegou quatro ingressos para a final, e, os deu a Rose.

—Eu não quero acreditar nisso –Disse Hermione pela primeira vez, desde a chegada de Ronald – Mas de fato, em um jantar que tive com Rose e Hugo, há alguns meses ela disse que havia ganhado ingressos da final da copa mundial de quadribol de um cliente.

—Eu concordo com Scorpius, não conheço a Rose, mas acredito que ela não tem nada a ver com os ex-comensais. Ela é uma advogada, bastante competente, ele precisava de um defensor, ficou sabendo da competência de la, a contratou, gostou do trabalho e lhe deu ingressos por tirar ele de um problema. Além disso, ela é uma Weasley, ele deve ter pesquisado depois, e mesmo que trabalhasse com nome diferente, não deixara de ser uma Weasley, a morte dela, chamaria demasiada atenção e poderia, quem sabe, colocar em risco toda a operação.

—Exatamente. Obrigado, Potter.

—Roy, você tem contato direto com Rose, e ela já o ajudou em outros casos, porque não conversa com ela?

Sugeriu Harry.

—Se eu falar com Rose, e for verdade, ela conseguir provar ou nos dar uma ideia de quem é a pessoa, então, nesse caso ela teria que entrar na missão. E todos aqui, não querem isso, certo?

O silêncio que se fez, era a resposta.

—O Malfoy pode cuidar disso.

Ronald comentou, embora não gostasse da ideia, era a única solução que vira.

—As únicas pessoas em que ela confia desse grupo, é você e Roy. O Roy obviamente não pode, sem colocar ela em perigo. Você pode. É claro que ir visitá-la tem um certo perigo, mas eu posso tomar uma poção polissuco e me fingir de você. Então o Malfoy vai até a Rose e conversa com ela normalmente, puxa o assunto sobre a copa mundial de quadribol, e tira a informação dela, simples.

—É um bom plano.

Disse Harry, concordando com o amigo.

—Não! Eu não vou fazer parte desse plano, de forma alguma.

—Scorpius…

—Não, Roy. Eu não vou usar a Rose. Você não vai me obrigar a isso. Eu não vou a Munique, usá-la.

—Não seja hipócrita, Malfoy. Você a usou para se livrar de Askaban.

Ralhou Ronald;

—Isso é completamente diferente. Eu não a usei, era o trabalho dela.

—Scorpius sua missão é enganar as pessoas, seus pais, os ex-comensais, a Rose é só…

—Não conclua a frase, Roy. Eu enganar a Rose, está fora, absolutamente fora, de cogitação. O Weasley tem razão em uma coisa, ela confia em nós dois. Você faria isso com ela?

—Sim. Ela entenderia, Rose, é uma mulher esperta, ela sabe que nossa profissão, exige sacrifícios, e que as vezes a gente deve escolher machucar uma pessoa para salvar milhares. A Rose é só uma pessoa.

—Eu não vou machucá-la Roy.

—Você trabalha para mim Scorpius, a escolha não é sua.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Rose.. Uma Weasley?" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.