Pov’s Drake – dois meses depois

O sinal da ultima aula bateu, finalmente, detesto filosofia, além do que, FÉRIAS! Fui ate meu armário pegar o resto das minhas coisas pra ir embora. Terminava de fechar a minha mochila quando senti alguém tapar meus olhos.

– Quem é? – perguntou, baixinho no meu ouvido. Logico que eu já sabia quem era, mas vamos deixa-la um pouquinho bravinha.

– Hum.... difícil essa... Verônica, meu amor, é você?! – falei. Sophie detestava a Verônica pelo simples fato de que ela já deu em cima de mim.

– Como assim “Verônica, meu amor...” ?! – ela falou, brava, tirando a mão dos meus olhos, colocando uma na cintura e a outra na alça da mochila. Ela estava sexy com aquela roupa. Assim que viu meu olhar brincalhão ela relaxou um pouco. – Vou te matar seu filho da mãe! – veio e começou a bater em meu braço, que graças aos treinos com meu cunhado, estavam mais fortes.

– Calma pequena. – falei e abracei pela cintura, segurando firme. Apoiei o queixo no topo da sua cabeça. Vi o resto do pessoal rindo.

– Domando a fera Drake? – Peter perguntou, segurando a mão de Jade.

– Alguém tem né? – falei rindo. Sophie girou em meus braços, agora olhando para os nossos amigos.

– Idiota! – ouvi minha pequena murmurar.

– Ignorando os comentários desnecessários de alguém, queria fazer um convite a vocês! – me olharam cheios de expectativa. – Papai e mamãe estão convidando vocês para passarem uma semana com a gente na nossa casa na Flórida! – eles pareciam animados. – O convite também se estende para seus pais também! – falei e eles assentiram.

– Com certeza a gente vai! – James falou. – Agradeça aos seus pais! – assenti.

Passei os braços pelos ombros da minha pequena, a virando para mim e perguntei.

– E você? Vai?- perguntei e ela se fingiu pensativa.

– Lógico que eu vou seu bobo! – falou com o sorriso mais lindo que já tinha visto. – Não perderia ver você uma semana direto sem camisa na praia né?

– Ah pequena.. – falei antes de beija-la.

–--------------------------------------------------------------------------------------

Pov’s Peter - Dois dias depois

Uma semana na praia com os meus amigos e a minha pequena era tudo o que eu poderia pedir. Havíamos chegado ontem e, como estávamos muito cansados, acabamos dormindo cedo. Eu acabei dormindo na rede com a minha princesa deitada no meu peito. Melhor sensação do mundo.

Abri meus olhos, meio grogue ainda, o sol estava começando a incomodar. Me espreguicei, apertando a cintura de Jade. Senti um beijo na curva do meu pescoço, sorri.

– Bom dia. – murmurou com a voz embargada de sono.

– Bom dia princesa. – falei, finalmente olhando para seu rosto, estava um pouco amassado, mas ela continuava linda. Olhou para mim, depois deitou com a bochecha no meu peito novamente e olhou para frente, mas ao invés de olhar para o deque e a piscina ela olhou para o mar.

– Que lindo! – falou. – Essa imensidão azul. Vai ser ótimo poder entrar nele pela primeira vez!

– Você nunca tinha visto o mar antes? – perguntei, curioso.

– Visto já! Mas apenas de longe, através dos vidros do hangar da S.H.I.E.L.D! Mas nunca tive a oportunidade de entrar nele. – ela falou. Quantas outras coisas devem ter sido tiradas de sua infância?

– Faz o seguinte então.. Sobe e põe um biquíni. Vamos entrar no mar! – falei. Ainda deveria ser cedo, mas não vou privar minha princesa dessa sensação por muito mais tempo. – Vai sobe!

– Tem certeza? – perguntou, corando. Ela estava com vergonha.

– Hey, não precisa ter vergonha. Não de mim, ta? – falei, fazendo carinho no seu cabelo e ela assentiu, se levantando e tomando cuidado para não fazer barulho.

–--------------------------------------------------------------------------------------

Pov’s Sophie

Acordei ouvindo o barulho de alguma coisa caindo. Me sentei na cama, esfregando os olhos, notei que Camille também estava acordando. Vi Jade em frente ao espelho, experimentando um biquíni, olhei para sua mala e vi uma bagunça.

– Jade, qual o problema? – perguntei, me levantando.

– Esse biquíni ta bom?- perguntou, visivelmente nervosa. O biquíni tinha ficado perfeito nela.

– Ta perfeito Jade! Qual o problema? – Camille respondeu por mim.

– Eu to com vergonha. – ela tava extremamente corada. Será que... ?

– Jade, você já usou um biquíni alguma vez? – ela negou, como eu imaginava. – A gente vai te ajudar. Vem. – puxei-a para o banheiro.

–--------------------------------------------------------------------------------------

Pov’s James

Estava sentado na bancada junto com Drake, Peter, Melisse e Julia, quando elas desceram. A primeira que eu vi foi minha irmã. Linda como sempre, depois veio Jade e Camille. Minha pequena estava perfeita com a saída de praia branca deixando aparecer apenas uma pequena parte de seu biquíni listrado. Veio ate mim, me deu um beijo bem perto da orelha e mordeu a torrada que estava no meu prato.

– Você vem? – perguntou, mas saiu sem esperar pela minha resposta. Acompanhei-a com o olhar e vi ela descer as pequenas escadas, parando no deque, apoiou a bolsa no chão, perto de uma das espreguiçadeiras. Desceu as mãos ate a barra da saída e a levantou. Comecei a ficar ansioso, ela olhou para trás e sorriu.

– Ela vai me deixar doido! – falei, antes de dar mais uma mordida na minha torrada, jogar o chinelo de baixo da bancada e sair correndo atrás dela. Parei no topo da escada, que dava aceso para a praia deserta, para tirar a blusa largando-a junto da blusa de Camille. Assim que ela me viu, apressou o passo, ultrapassando as duas amigas. Eu era, sem duvida nenhuma, mais rápido do que ela. Assim que a alcancei, ela já estava dentro d’agua, envolvi sua cintura com meus braços e ela se curvou para frente, rindo. – Eu preciso tomar muito cuidado com você!

– Por quê? – perguntou, fazendo cara de inocente, enquanto me olhava. Não aguentei e a beijei, tirando-a da agua para que envolvesse minha cintura com suas pernas.

–--------------------------------------------------------------------------------------

Pov’s Alexandra

A luz que saia das cortinas começou a irritar os meus olhos, me forçando a abri-los. Olhando ao redor, nosso quarto estava uma bagunça, mas o peito nu do meu marido me fez sorrir lembrando da noite passada. Suspirei, sentindo sua mão apertar a minha cintura, ele havia acordado.

– Bom dia. – murmurei.

– Bom dia, meu amor. – ele falou, a voz extremamente rouca por causa do sono. Envolvi seu tronco com o meu braço e o apertei, manhosa.

– Não quero levantar!- falei.

– Também não! Mas temos dois filhos adolescentes para vigiar! – falou.

– Dois filhos nada, você quer ficar de olho em Sophie que eu sei! – falei, o acusando.

– Ainda não acredito que concordei com isso! – falou, se queixando. Revirei os olhos.

– Ela o ama Steve. Não tinha nada que pudéssemos fazer! Sabe disso! – falei e ele suspirou. – Melhor acontecer sobre os nossos olhos do que longe deles. Sempre disse isso pra você e sabe que eu tenho razão! E era o que acabaria acontecendo. Já imaginou sua princesa aparecendo grávida?

– Deus me livre! Só não entendo por que o filho do Stark! – ele falou.

– Steve, - chamei-o enquanto o olhava. – por que motivo eu aceitei você? Com tudo o que te aconteceu, com toda a sua história, com todo o risco? - não precisei de resposta para saber que ele pensa no mesmo motivo que eu. – Eu te amo do mesmo jeito que ela também o ama! Quanto mais cedo você aceitar que não tem volta, mais fácil vai ser para todos nós. – ele assentiu.

– Desculpe, você tem razão! Vou tentar ser melhor. – falou. E eu assenti, sorrindo agradecida. Escutamos gritos e risadas do lado de fora.

– Falando neles... – falei enquanto me sentava na cama e procurava por alguma coisa para vestir. Acabei pegando sua blusa que estava no chão. Coloquei-a e fui ate a varanda. Acabei vendo as crianças na praia: correndo, brincando na praia, namorando. Sim, crianças, porque, pra mim, eles ainda não cresceram. – Não acredito que perdemos quinze anos da vida deles, Steve! – falei, sentido me envolver em seus braços, meus olhos se encheram de lagrimas. – Minha filha é oito anos mais nova do que eu Steve! Oito anos! – falei, sentindo ele beijar o topo da minha cabeça.

– Eu sei amor, eu sei. – falou.

– Como vamos recuperar esse tempo perdido? – pedi ajuda.

– Eu realmente não sei! – falou, suspiran