– Vamos! – o nosso treinador falava. Eu treinava futebol há cinco anos, enquanto minha irmã, Sophie, era líder de torcida da escola. A propósito, pra quem não sabe, meu nome é James!

– JAMES! PASSA! – Drake pediu e eu joguei para ele, do outro lado do campo. Ele pegou, estava sozinho, mas quando chutou para o gol, Peter agarrou. Ele era um excelente goleiro.

– DA PROXIMA VE SE ACERTA! – Ben gritou. E os amigos dele começaram a reclamar, junto com o capitão do time. Corri ate Drake. Ele não era do tipo esportivo, era mais para o estilo nerd, o pobre coitado só entrou no time porque eu e Peter enchemos muito o saco dele e agora ele sofria com isso. – PERNA DE PAU!

– Ta tudo bem! – falei, quando cheguei ao seu lado. Era visível sua chateação, tínhamos um jogo decisivo na próxima semana e ele estava preocupado com isso há dias.

– Não, não ta! – ele murmurou.

Quinze minutos depois, eu e o time estávamos no vestiário, nos ajeitando para irmos embora. Minha irmã me esperava na arquibancada, junto com sua amiga Camille, para irmos embora para a casa de nossa tia, que era onde morávamos desde a morte de nossos pais, no exercito.

Peter olhou para mim e eu assenti, dando permissão para ele começar a falar.

– Drake, se você quiser sair do time, eu e James vamos entender! – Peter murmurou, enquanto fechava seu armário.

– To bem! – Drake falou, mau humorado. Peter deu de ombros. Respirei fundo e falei:

– Drake... – comecei, mas logo ele me cortou, extremamente zangado.

– EU TO BEM! – gritou batendo a porta do armário, mas, ao invés de só a porta tremer, todo o vestiário tremeu. – Eu fiz isso? – ele perguntou assustado, olhando em volta.

– Não sei! – murmurei, fazendo o mesmo movimento que ele. Mas, antes que eu pudesse pensar em qualquer razão para aquele tremor, escutamos gritos vindos do lado de fora, da quadra.

– JAMES!

Sophie!