A mulherse moveu para frente do espelho. A imagem que passava lá não era do reflexo dela, e sim de um lugar ensolarado, com o céu muito azul.

Na imagem havia um homem correndo pelo gramado, uma menininha de cerca de seis anos corria atrás dele, gargalhando. os cachos de princesa dela balançavam como molas, e o vestido branco dançava no vento.

Ao longe, uma outra mulher observava. ela estava sentada debaixo de um pinheiro, ao lado dela, um garotinho de cerca de quatro anos, cabelos pretos, estava desenhando.

- Venha Jace! - gritou a menininha

O garotinho largou os lápis de cor e correu no gramado. O homem pegou os dois pequenos os braços, pendurando-os de ponta cabeça. eles gargalhavam.

A mulher se afastou do espelho. Ela usava uma roupa completamente negra como o ceu, cheio de pequenos pontos, como estrelas. parecia que ela havia usado um pedaço do ceu para fazer seu vestido. Sua pele era doentiamente branca, com o mesmo brilho palido das estrelas, seu olhos eram perturbadores. De um azul profundo, pareciam abismos. A mulher era bela vista de longe, mas aterrorizante se olhasse de perto.

- O que é isto? - perguntou uma voz infantil.

Uma garotinha saiu das sombras. Ela usava um vestido negro até os joelhos. os cabelos eram da mesma cor, e caiam lisos pelas costas. os olhos azuis claros eram encantadores, e lembravam o ceu na imagem do espelho.

A mulher flutuou até o espelho com um velocidade impressionante, e o cobriu com uma capa preta.

- Nada garota - ela disse acida.

- Mas mamãe! - ela bateu os pés no chão. - Eu vi! tinha um lugar bonito ali!

- Pare de imaginar coisas criança - disse a mulher - Isso não existe. Isso aqui, nossa casa, é tudo o que você precisa. e eu ja lhe disse, não me chame de mamãe.

A garotinha parecia triste, ela baixou a cabeça e disse.

- Sim, senhora Nix.