She Will Be Loved 2 escrita por Carol Munaro
Notas iniciais do capítulo
Ooi! FELIZ PÁSCOA, BABYS! Boa leitura.
– Você tá tenso. - Alice falou passando a mão nos meus cabelos. Estávamos na casa dela, deitados na cama, assistindo televisão. Na verdade, só estava ligada, porque ninguém prestava atenção.
– Alice... Quando um apartamento vai pra hipoteca, quanto tempo demora pra pessoa perder? - Ela parou o carinho.
– Que merda você fez?
– Nenhuma. Eu levei um golpe. - Ela me olhou. - Sabe que meu pai queria que eu casasse, né?
– Sei...
– O pai da tal mulher contratou buffet, banda e o caralho a quatro no meu nome. Deixou meu apartamento e parte da empresa de hipoteca.
– Vai dar tudo certo. Foi sem seu consentimento. - Ela beijou meu pescoço.
– Espero... - Olhei pra ela. - E a gente?
– O que tem a gente? - Ela perguntou risonha.
– Você é minha?
– Sempre fui sua. Você sabe disso, Andy. - Ela fez carinho no meu rosto.
– Eu sei que eu deveria fazer uma coisa mais bonitinha, mas posso fazer uma pergunta? - Ela arqueou uma sobrancelha e depois deu de ombros.
– Pode. Eu acho.
– Olha, eu sei que você merecia algo tipo do topo da Torre Eiffel, com flores e o Green Day cantando pra você, mas além de eu ser apressado, não vou ter grana pra tudo isso. Mas eu quero casar com você.
– Andy, eu...
– Calma que eu não acabei. Quero casar com você. Quero que, daqui a alguns anos, sejamos eu, você, oito gêmeos e um cachorro chamado Brian. - Ela gargalhou.
– Oito gêmeos? Quer que eu vire parideira?
– Quero um time de basquete, se começar a reclamar. - Ela fez biquinho.
– Claro que eu aceito casar com você e até teria oito gêmeos. - Sorri. - Mas com uma condição. - Meu sorriso sumiu. - Além do Brian, teremos uma coelha chamada Valentina. - Ri e a abracei. - Eu te amo.
– Eu também te amo. - A beijei e a abracei de novo. - O que acha do dia 31?
– Dia 31 de que?
– Do mês que vem. - Ela deu de ombros.
– Sei lá. Por quê?
– Vai ser o dia do nosso casamento.
– Tá bom. - Alice falou sorrindo e pareceu não levar fé nisso.
– To falando sério.
– Eu sei. Eu também to falando sério. - Ela ainda sorria. - O que acha de uma pizza pra comemorar?
– Seria uma boa. Mas eu pensei em outra coisa.
– Podemos ter duas coisas em noite só.
– Então, liga pra pizzaria enquanto eu preparo uma rapidinha.
– Rapidinha? Eu pensei que seria depois.
– Sabe de nada. Inocente. - Alice revirou os olhos.
– Qual a graça em rapidinhas? Você sempre gosta de rapidinhas.
– Quer a noite toda, então? Não vejo problema nenhum.
– Melhor do que em meia hora. - Ela resmungou. Ri.
(...)
Observava a Alice dormir. Sorri. Comecei a imaginá-la vestida de noiva. Ela era perfeita. Olhei no relógio. Oito da manhã. Tá cedo demais. Quem acorda essa horário em pleno domingo? Me aconcheguei mais pra perto dela, beijei o topo da sua cabeça e voltei a dormi.
(...)
Estacionei na frente da casa do pai da Alice. Ele já me conhecia, eu já havia conversado com ele, mas nunca tinha pedido a mão dela em casamento.
– Eu não acredito que você tá suando frio, Andrew. - Alice falou quando eu peguei na sua mão. Ela tocou a campainha.
– Não to suando frio. - Resmunguei.
– Tá sim! - Revirei os olhos. A porta abriu e um senhor Mendler idoso, com cara de rabugento e com uma bengala na mão atendeu a gente. - Oi, pai! - Alice disse e o abraçou.
– Oi, senhor Mendler. - Falei e, por incrível que pareça, ele sorriu.
– Oi, Andrew. - Ele abriu passagem e entramos. Fomos pra sala e nos sentamos. - Sabia que algum dia vocês iriam acabar voltando. - Sorri.
– Pensei em pedirmos uma pizza. O que acha? - Alice perguntou.
– Só se for de bacon. - Ele falou. Os dois olharam pra mim.
– O que vocês decidirem, pra mim tá bom. - Alice pegou o telefone e foi até a cozinha pegar a folha com o número. - Senhor Mendler, eu tenho que falar algo com o senhor. - Ele olhou pra mim.
– E o que seria?
– Eu quero casar com a sua filha.
– Novidade... - Ele falou irônico. - Já pediu?
– Já.
– E as alianças?
– Então... Eu ainda não pude comprar. Mas acho que amanhã compro.
– Já pensaram em alguma data?
– Dia 31 do mês que vem. Mas não sei se a igreja vai estar disponível.
– Não precisa ser em uma igreja grande. - Alice falou.
– Achei que você quisesse. - Disse pra ela.
– Na minha opinião, casamentos em igrejas pequenas é mais bonito. - O pai dela opinou.
– Fica algo mais pessoal. - Ela disse e concordamos. Alice se aconchegou nos meus braços. Começamos a conversar sobre o casamento e ela falava tudo o que queria que tivesse.
(...)
– A empresa não tá mais em hipoteca! - Claire falou antes mesmo de me dizer "bom dia". Sorri.
– Ótima notícia! - Ela sorriu. - E eu vou casar. - Ela arqueou uma sobrancelha.
– Parabéns!
– Obrigado. - Respondi ainda sorrindo. - O que tem pra hoje?
– Mesmas coisas de sempre. E uma empresa arábica entrou em contato por e-mail. - Arqueei as duas sobrancelhas.
– E diziam que eu estava na pior. - Entrei na minha sala. Comecei a arrumar alguns papéis enquanto esperava o computador ligar. Meu celular começou a tocar. Atendi.
– Noivo? E eu fico sabendo pela April?! - Peter berrou no meu ouvido.
– Como as notícias correm rápido. Alice mudou o status de relacionamento?
– Não. Ela surtou agora a pouco no telefone. Cara, eu achei que eu fosse seu melhor amigo.
– Eu não iria ligar desesperado e te contar que vou casar. Eu ia falar quando chegasse em casa.
– Feriu meus sentimentos.
– Cala a boca, Peter. Mas é sério que ela surtou?
– "AHHHHH! ELE ME PEDIU EM CASAMENTO!". Eu ouvi isso nitidamente sem o telefone estar no viva voz! - Sorri.
– Minha noiva é animada. Você quer que eu faça o que?
– Imagino quando estão só vocês dois.
– Você imagina isso?!
– Foi modo de falar. Não sou maníaco.
– Já achei que eu tava dormindo com o inimigo.
– Cala a boca! Deixa eu falar... Eu e a April estamos procurando apartamento.
– Não precisa. Eu vou casar. A Alice mora sozinha. Posso ir pra lá.
– Ah, é! - Ficamos em silêncio.
– Você tem noção de que a gente tá amarrado pra sempre depois dessa, Peter? - Falei depois de um tempo.
– Na verdade, isso aconteceu faz tempo.
– Mas estamos indo morar com elas!
– Sex all day, all night. - Revirei os olhos.
– Eu to falando sério.
– Mas eu também to falando sério.
– Tá, Peter. Preciso trabalhar. - Nos despedimos e eu desliguei. Lembrei de quando vi a Alice vestida de noiva. Ela estava mais linda do que já é. Perfeita.
(...)
– Mãe, para de chorar. - Eu dizia enquanto almoçava e falava com ela no telefone.
– Meu filho vai virar um homem de família. - Sorri. - Eu to ficando velha.
– Para com isso. Você não é velha. - Ela não falou nada. - Mãe?
– To aqui.
– Eu te amo.
– Também te amo, querido. Quando vocês vem aqui em casa?
– Quando a senhora quiser. Mãe... Você se importaria se o jantar de noivado fosse na sua casa?
– É óbvio que não, menino! - Ri baixo.
– Eu pensei em chamar meu pai. Tudo bem pra você?
– Eu sei que você vai chamá-lo. E como ele tá?
– Acho que bem. Sei lá. Já sabe da novidade? - Perguntei, mas tenho quase certeza de que ela não faz ideia.
– Que novidade? Tem mais outra?
– Da April e do Peter.
– Que eles vão morar juntos? April comentou sobre... - Eles não falaram do neném. Dois safados.
– E como tá o Paul?
– Quase teve um troço. - Ri.
– Perguntei se ele tá bem.
– Tá bem, tá bem... Posso marcar o jantar pra essa quinta?
– Claro. Mãe, meu horário de almoço tá acabando. Depois falo com você.
– Tudo bem.
– Te amo.
– Também te amo. - Sorri e desliguei, logo depois colocando o celular no bolso. Paguei a conta e fui comprar alianças pra mim e pra Alice.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Bom, o "oito gêmeos" eu devo a uma leitora do spirit. E eu realmente quero um cachorro chamado Brian e uma coelhinha chamada Valentina. Meu sonho, gente. Sério. Bom, espero que vocês tenham gostado do cap! E eu sei que ele tá pequeno, mas pretendo fazer o prox maior.
VEJAM DIVERGENTE! Acho que vou de novo amanhã. O filme tá perfeito! Theo pegando a Shai. Tudo bem que é no filme, mas achei que eles interpretaram bem até demais ou é meu coração de Sheo shipper me enganando rçrçr
Beijos!