Ressaca escrita por Mitsue, Uchiha Elric
Notas iniciais do capítulo
M: Desculpe-nos a demora, é que a tonta de Elric é um preguiçosa e esqueceu que estava escrevendo a fic comigo!
E: Eu não sou tonta nem preguiçosa, a merda da criatividade que sumiu!
M: Ah, senta lá Cláudia!
Depois de subirmos para o apartamento, novamente tivemos que rodá–lo para achar nossas malas. Grandes partes das roupas da Temari estavam dentro da geladeira, umas duas peças de roupas minhas estavam no fogão e três pares de sapato da Hina estavam no micro–ondas, ou seja, nossas roupas saíram dos quartos e foram pra cozinha.
Saímos do grande prédio às pressas para não sermos vistas, afinal, eu é que não ia pagar pelo estrago de nosso apartamento né?! Pegamos um taxi, já que não encontramos as chaves do carro da Hinata, e agora estamos a caminho do aeroporto.
– Não acredito que iremos mesmo fazer uma coisa dessas. – Resmungou Temari. – Assim que vir a Tenten irei meter minha mão na cara dela!
– Mas a culpa não é dela de termos bebido demais! – Defendi, não irei deixar a resmungona jogar toda a culpa para a Pucca.
– Ela que deu o primeiro copo pra gente. Como sabe se ela não deu o segundo, o terceiro...
– E como sabe que FOI ela que deu?
Enquanto eu e a loira discutíamos Hinata ficava se olhando no espelho, ou melhor, olhando o seu dente no espelho.
– Vocês têm que me levar no dentista assim que voltarmos para consertar a merda do meu dente! Ai meu Deus, o Naruto não vai querer se casar com uma mulher sem um dente. – Choramingou.
– Eu estou cercada por reclamonas! – Bufei.
As duas me fulminaram com o olhar.
– Como chegamos a esse ponto? – Questionou Hina guardando o espelho. – Sei que bebemos, mas nunca a ponto de perder a memória!
– Eu sei, a última coisa que me lembro é de irmos jantar. – Falei.
– Nem me lembro de termos saído do hotel. – Tema disse.
Nesse instante foi como se uma lâmpada acendesse em minha cabeça.
– É isso!
– Isso o que? – A morena perguntou.
– Tentei pensar nas últimas coisas que se lembram, vamos tentar juntar pistas! – Fiquei quieta. – Procurem em seus bolsos alguma coisa.
Todas nós vasculhamos, achei vales bebidas e um saquinho estranho, espera...
– Ai meu Deus! Uma camisinha! – Joguei pela janela enojada.
– Eu achei uma pedra branca feia. – A loira disse confusa.
– MEU DENTE! – Gritou. – Ai, que saudade que eu estava de você!
Ok, isso foi estranho.
– Encontrou alguma coisa Hina? – Perguntei, mas ela estava muito ocupada encarando seu dente. – Larga essa porra e me responde!
– Ah, eu achei um treco bizarro, parece um termômetro.
Assim que vi o que ela estava na mão meu coração parou.
– Me dá isso. – Tirei de suas mãos.
Minhas mãos tremiam, e acho que perdi toda a cor do rosto quando vi os dois riquinhos.
– Isso é o que acho que é? – Tema também viu.
– O que raios é essa merda?! – Hina ficou nervosa.
– É–é um teste de gravidez. – Respondi.
O silêncio pairou, acho que todas ficaram nervosas.
– Qual o resultado? – A morena perguntou.
– P–p–positvo.
– Mentira. – Temari riu sem humor.
– Ai meu... De quem é? Quem fez isso? Qual de nós está grávida?! – Perguntei.
Hinata respirou fundo e começou a falar.
– Não sei, mas temos problemas bem maiores para resolver, depois faremos outro teste, mais confiável e descobrimos a verdade. – Falou firme. –Não podemos perder o controle agora, lembram da Tenten?
Concordamos, é incrível como a Hina consegue acalmar a todos em momentos tão tensos.
...
Chegamos ao aeroporto Temari pagou o taxi e fomos à procura do vôo.
– Isso será quase impossível – Teimava a loira. –Como vamos conseguir três passagens pra Las Vegas no próximo vôo?!
Mas que mulher chata.
–Primeiro... Cala a boca, e segundo... Pra tudo se tem um jeito - Falei tentando acalmá-la.
–Ta, já que você é "A espertalhona" quero ver como vai conseguir arrumar as passagens. – Ate a Hinata está duvidando, caramba que confiança na melhor amiga.
–Vão ver... Eu vou conseguir– Falei confiante.
Sai andando em direção a um daqueles lugares onde se faz o check–in (N/A: Eu não sei o nome disso) para conseguir nossas passagens. Assim que minha vez chegou coloquei o maior sorriso no rosto.
–Olá! Bom dia, você poderia chamar uma pessoa pra mim?– Pedi tentando parecer gentil.
–Bom dia... E quem seria essa pessoa?– Perguntou a mulher, com uma animação que me contagiou/sintamaironia.
–Chame o Sai... Por favor– Ela se espantou quando falei o nome dele.
–E de onde a senhorita o conhece? Se me permiti saber. – Ta querendo saber de tudo agora, mulhersinha intrometida.
–Nós somos amigos desde adolescentes... Vai querer saber como nos conhecemos, ou pode chamá-lo para mim?–Falei forçando o sorriso, ela assentiu e se levantou.
Minutos depois ela aparece e logo atrás uma pessoa conhecida como Sai com uma expressão seria e de raiva, como se tivesse o tirado de uma coisa muito importante. Assim que me viu sorriu de orelha a orelha e veio me abraçar.
–Oi feiosa, quanto tempo menina, o que devo a honra de sua visita?– Me perguntou mexendo as mãos e depois segurando as minha.
Deixa-me explicar uma coisinha, Sai é gay. Sabe aquelas pessoas que não conseguem esconder isso? Bem, ele é uma delas. Conhecemos-nos há muito tempo, Tenten, eu e ele éramos grudados na adolescência. Eu ainda não conhecia Hinata nem Temari nessa época.
–Oi gazela, faz mesmo um bom tempo que não nos vemos, é eu precisava de um pequeno favor seu, faria pra mim?– Pedi apertando suas mãos.
–Prossiga – Respondeu fazendo careta.
–Tenten aprontou de novo... E agora preciso de três passagens para Las Vegas no próximo vôo – Pedi em um fôlego só fazendo carinha de pidona.
–OMG, sei lá o que aquela louca aprontou dessa vez, mas pra você precisar ir a Las Vegas é uma grande burrada – Fez cara de surpresa e eu concordei. – Deixe-me ver uma coisa, só um minutinho e já volto.
E voltou por aonde veio, 10 minutos depois ele volta com três papeis em mãos.
–Consegui te colocar no vôo daqui uma hora para L.V– Disse me entregando os papeis e vi que eram as passagens.
–Muito obrigada, se você não fosse meu amigo e gay eu te daria um beijo – Falei feliz.
–Eca, que nojo, sai pra lá, isso estragaria minha postura de gerente dessas budega aqui, e minha dignidade – Falou balançando as mãos como se estivesse imaginando, eu ri.
–Obrigada mesmo... Tchau – Me despedi virando.
–Tchau feia, bunduda, boa viajem e boa sorte, vê se aparece mais e me liga, quero saber como anda aquele seu bofe. – Meu deus bicha não muda mesmo.
Cheguei ate as meninas que me esperavam do outro lado, na entrada do aeroporto.
–Ate que enfim você voltou... E ai conseguiu?–Perguntou Temari
–Hum... –Pensei– E você ainda duvida?– E mostrei as passagens.
–Não acredito, sério? Como?– Perguntou Hinata pegando uma das passagens
–Vamos dizer que... Tenho meus contatos – Falei piscando pra elas. – Bom... Chega de papo vamos embora que daqui a pouco iremos para Las Vegas negada. – Completei levantando os braços.
Depois de mais um tempo o vôo foi anunciado e la fomos nos para o avião. Sentamos-nos na mesma fileira, ficando uma do lado da outra. O vôo iria demorar entao decidimos dormir.
Acordei com alguma coisa me cutucando, abri os olhos devagar e vi que era Temari que não parava de me cutucar.
–Que é porra, não sou teu celular pra tu fica me cutucando! – Quase gritei de raiva.
–Você tem um sono pesado pra caramba, hein? E alem domais ficava ai falando coisa que eram indecifráveis. – Falou voltando a olhar para frente
–Eu tava sonhando com uma das melhores coisas do mundo e você me acorda pra falar que eu tenho sono pesado? Ah, vai à merda! –Falei puta da vida.
–Não é isso, nos vamos pousar aperta o cinto... – Falou e depois bocejou. – E o que é que você tava sonhando?
–Com o que mais seria? Com o meu marido e eu... É claro que ele tava sem camisa– Falei apertando o cinto e começando a imaginar a cena – Uou acho que é melhor eu parar de pensar nisso... Ta quente aqui né?!–Continuei, e comecei a me abanar.
–Sakura o ar ta ligado, eu to é com frio... Retardada– Falou Temari passando a mão nos braços.
Mostrei a língua demonstrando um gesto infantil. A aeromoça falou novamente que iríamos pousar.
Chegamos com segurança e agora temos que achar a Tenten na grande e assustadora Las Vegas.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
M: O próximo eu que vou escrever, então não demorará tanto.
E: Tá se achando...
M: Eu não me acho, eu tenho certeza! Kkkkk
Platéia: Cri, cri, cri