Paul estava bem. Havia aprendido a usar seus poderes sozinhos. Estava mais forte, alto e seus olhos (que antes eram escuros) agora estavam numa cor de mel. Seu cabelo loiro estava salpicado com mechas vermelhas. Realmente, ele estava bem mais bonito.

O que o deixava preocupado era Pandora.

PVO PAUL

Fiquei apenas observando Pandora dormir em cima do sofá. Ela estava exausta. Também, depois do que tanto Gaia faz com ela.

Há algumas semanas eu descobri que na verdade não é Pandora que quer acabar com o Olimpo. E sim Gaia. Esta jogou uma "maravilhosa" maldição em nela.

A Grande Maldição... Gaia controla Pandora... Através de seu poder, a Mãe Terra controla Pandora. Toda a maldade que ela tem, ou melhor que ela não tem quem criou foi Gaia.

Pandora sempre foi contra a mãe. Desde que esta Matou Uranos. E por isso, Gaia a castigou com a maldição. Eu preciso avisar a Nicole. Ela precisa saber senão...

– Paul? - perguntou alguém bocejando. Era Pandora que tinha acordado.

Olhei para ela, que agora estava sentada.

– Gaia não vai vir hoje vai? - perguntou, fitando-me

Neguei.

– Ela disse que só vai vir vim semana que vem.

Pandora suspirou, aliviada.

– Eu não aguento mais ela.

E eu queria poder fazer alguma coisa. Mas só quem pode fazer isso era... sim, a Nicole. Vou mandar uma mensagem de Íris para ela.

De repente, alguém se teleportou para onde nós estávamos. Gaia.

– Mas o que você está fazendo nos aposentos do mestre, Pandora? - ela foi caminhando até o sofá - Você vai agora para o calabouço e...

– Não. - disse me levantando - Por enquanto, ela vai ficar... - engasguei com as palavras - presa nos meus aposentos.

Gaia sorriu não entendo.

– Mas mestre...

Elevei o tom da voz e me aproximei dela.

– Sem mas, Gaia. Agora o que faz aqui incomodando?

Ela gaguejou um pouco mas disse que nós íamos invadir o Olimpo na semana que vem. Deixei meu olhar sombrio sobre ela.

– Mais alguma coisa?

Ela negou com a cabeça e saiu apressadamente do quarto. Suspirei e resmunguei. Olho para Pandora, que mantém a cabeça abaixada. Sento-me ao seu lado.

– Não se preocupe. Não vai ficar presa aqui não. Só disse isso pra ver se Gaia parava de encher o saco.

Ela sorriu e murmurou um: É, ela enche mesmo. Voltei a olhar para o fogo da chaminé.

Ela encostou no meu ombro e eu beijei sua testa.

– Não se preocupe, Dora. Eu vou dar um jeito nisso.