Yuki escrita por Ayame Karin


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

I'M BACK DBEUWKBFEUWFBUEKJABFOU
Valentine's Day atrasado 3 sim que bossanha ;-;
MAS ENFIM ONIGIRIS, eu vi que tem mais gente postando HitsuKarin e fiquei tão feliz ♥ mas também preocupada tipo: "será que esqueceram de mim?"
ESPERO QUE NÃO, a maioria quer me caçar por não ter terminado as longfics mesmo ahue
Gente se vocês forem ver meu perfil vão entender e tals o motivo de janeiro, o meu motivo agora é outro, formado por duas palavras: Ensino. Médio. ESSA POHA TA ME MANTANDO CARAIO
Recaptulando...
Espero que gostem ♥



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É inverno, estamos em fevereiro, a temperatura está muito baixa, e não nevou até agora. Definitivamente, este é o pior inverno que já passei.

Não é só a temperatura, meu irmão está em outra cidade faz um tempo, com sua família e seu próprio lar, o que significa que não tem com quem eu jogar vídeo game nem conversar sobre mangás antigos, ou então reclamar sobre como o nosso pai está um saco.

Uma coisa que piorou muito meu dia foi o fato de ser 13 de fevereiro. Francamente aguentar as garotas da sala conversando sobre quem receberá o chocolate no dia seguinte e darem risadinhas o dia inteiro não é legal.

Uma pessoa que me visse provavelmente diria “ela nunca amou ninguém, por isso não sabe como é”, essas são as pessoas mais erradas. Pra ser sincera eu estou gostando de alguém neste exato momento. Mas de que adianta ficar dando gritinhos histéricos se ele não vai olhar pra mim por causa disso?

“Kurosaki não deite na carteira”, chamou o representante de classe.

“Deixe-me em paz Toushiro, hoje definitivamente não é o meu dia”, ele ficou me encarando, eu não olhei, mas podia sentir os olhos pesados de raiva sobre mim e os de medo dos outros alunos. Francamente como alguém podia temer Toush? Se fosse pela força física ou pela aparência eu até poderia entender, mas eles têm medo dele pela sua personalidade.

Por causa disso, eu sou uma das únicas pessoas capazes de discutir com ele, e a única capaz de conversar com ele. Ele desistiu e se sentou na carteira ao lado, o professor entrou na sala e eu quase escutei a voz dele dizendo “Kurosaki, não ouse dormir na minha aula novamente”, mas eu não ouvi a dele.

“Professor, posso levar a Kurosaki-san à enfermaria? Ela não está passando bem”, levantei a cabeça e vi o professor assentir como um idiota. Porque ele sempre se mete na minha vida? O grisalho me puxou pelo braço sem nem sequer me avisar.

Eu tentei contestar o professor, mas não houve tempo, quando me dei conta, já estávamos fora da sala de aula, a caminho da enfermaria. “Então vai me contar o que houve?”, perguntou sem cerimonia.

“Eu não te devo satisfações da minha vida pessoal...”, respondi.

“Tsc, você está mesmo de mal humor...”, comentou, “Tem algo a ver com o seu irmão?”.

“Não é exatamente só ele...”, ele me encarou, acho que não esperava que eu realmente respondesse. “É que tem várias coisas me incomodando...”.

“Como, por exemplo...?”.

“O White Day, a neve não ter caído, eu estar sem dormir a alguns dias, minhas notas terem caído...” eu estar apaixonada..., omitiu a ultima parte, era melhor que ninguém soubesse ninguém mesmo.

“Você se importa tanto com a neve assim?”, soltou uma risadinha.

“N-não ria!”, ruborizei.

“Então tá...”, soltou mais uma risada, “Quanto as suas notas, eu vou tentar te ajudar a estudar, não posso fazer nada quanto ao White Day, mas tente dormir mais cedo a partir da semana que vem”.

“Porque está me ajudando?”, ele apenas sorriu e continuou.

“E pra tentar melhorar o mal humor... Vai ter um festival aqui perto hoje” que dia pra se inventar um festival, “Quer ir?”.

“Eh?”, perguntei espantada. “E-eu-“

“Ei, vocês dois! O que estão fazendo fora da sala de aula?!”, era um monitor.

“Tsc...”, reclamou o grisalho. “Nós somos da turma 1-C. Eu estou levando ela à enfermaria, ela está com dor de barriga”, o monitor bufou e saiu andando, francamente esses velhos... “É melhor continuarmos a conversa na enfermaria...”, então ele me puxou pela mão e me arrastou até lá.

“Você realmente vai dar a desculpa da dor de barriga?”, sussurrei quando estávamos na porta.

“Dor de barriga não é uma coisa que possa ser identificada por uma enfermeira, cale a boca e faça cara de doente”, quanta delicadeza.

Ele bateu na porta e entrou depois de pedir licença dando a linda desculpa. Mas como ele é representante de classe a criatura acreditou, eu mereço. Ela disse que o único remédio pra isso era eu descansar, mentira ela provavelmente não tinha nenhum remédio pra isso ali com ela.

E saiu dizendo que precisava fazer algumas coisas e que era para o grisalho ficar de olho em mim. “Então, você vai?”, perguntou assim que ela saiu.

“Uh?”, ele me olhou tipo: “vai se ferrar”. “Ah, o festival... Sim, eu vou...”.

“É pra ir de yukata viu?”.

“Eh?! Por quê?!”

“Porque yukatas são quentes, a melhor coisa que você pode fazer ao ir nesse frio a um festival é ir de yukata...”.

“Ah... Está bem”.

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Acabei tendo que pegar uma emprestada da minha vizinha, as da minha irmã tinham muito rosa. Essa é azul, muito mais confortável, pelo menos no caso visual. O meu cabelo está do mesmo jeito, a única coisa que eu tive que ceder, foi uma presilha no meu cabelo, caso contrário, eu tinha quase certeza de que minha irmã iria chorar.

Ele disse que iria passar na minha casa para irmos juntos, mas não chegou até agora. Ele achou que eu era do tipo que demorava? Peguei meu celular e um pouco de dinheiro e uma bolsa que era um conjunto da yukata e que a minha vizinha insistiu pra eu usar.

A yukata ficou um pouco pequena em mim na verdade, pelo menos no caso da altura, normalmente ela cobriria os pés, mas ela os deixava aparecer, então eles estão congelando. Tomara que neve hoje...

A campainha tocou, fui até a porta e encontrei Toushiro com um casaco grande e marrom e um cachecol da cor de seus olhos: turquesa. “Eu não esperava que você realmente fosse usar uma yukata”, comentou.

“Você estava tirando sarro de mim?!”, fiquei com vontade de soca-lo, mas não o fiz.

“Então, vamos?”, perguntou estendendo a mão pra me ajudar a descer, oh, então ele sabe ser educado, assenti e aceitei a ajuda. Essas sandálias realmente machucam. Eu quase tropecei. “Tome cuidado idiota”.

“Eu sei idiota! Onde é o festival?”.

“No templo perto da escola, eu já tinha te falado isso”.

“Qual deles?!”, tudo bem, eu realmente estou de mau humor ultimamente.

“O que é mais perto! Francamente...”, mostrei a língua pra ele e uma veia saltou da sua cabeça. “Ei-”.

“Será que vai ter Taiyaki lá? Eu quero comer algo doce...”, ele se acalmou.

“Estamos no Japão, isso é provável...”.

“Você realmente quer comprar briga comigo hoje né?”, perguntei irritada.

“Na verdade eu estava tentando te distrair, e funcionou”, zombou.

“Se eu não estivesse nessa yukata você seria um baixinho morto”, a única coisa que realmente irrita ele é isso.

Recebi o olhar de quem diz “quem vai morrer é você se repetir isso”. Fomos caminhando até o festival e antes de chegar à metade meus pés já estavam machucados.

“Francamente, pare de reclamar, você não andou nem vinte minutos!”, reclamou.

“Vá se ferrar. Sandálias femininas é meu ponto fraco”.

“Tudo feminino é seu ponto fraco...”.

“Você quer apanhar não é?”, perguntei com cara de quem não quer nada.

Ele não respondeu, pegou um chinelo de borracha que tinha numa sacola que ele carregava e jogou no chão. “Troque”.

“Porque você trouxe isso?”, perguntei incrédula na preparação que o garoto fizera.

“Eu sabia que você ia começar a reclamar alguma hora, agora calce e vamos logo”. Ele desviou o olhar, pegou as sandálias que eu deixara no chão e guardou-as em sua sacola. “Eu te devolvo quando chegarmos à sua casa”.

Apenas assenti. Quando chegamos ao festival, ele já estava cheio de gente, mas incrivelmente quase ninguém era da nossa escola, talvez porque era dia 13 de fevereiro.

Eu insisti para que o primeiro lugar que fôssemos fosse à barraca de Taiyaki, ele cedeu facilmente. Fomos a quase todas as barracas e eu comi tanto doce que pensei que iria explodir e quando isso acontecesse iria chover açúcar e o açúcar iria queimar os olhos de quem estivesse vendo a queima de fogos. Sonhos psicopatas, porque me perseguem?

A única coisa salgada que comi foi Takoiyaki, que na verdade, é o que estou comendo agora. Nós sentamos num lugar afastado da gritaria de crianças pra poder ver a queima de fogos tranquilamente. “Você se divertiu?”, ele chamou minha atenção.

“Sim”, sorri. É claro que eu me diverti, ele fez um monte de coisas só pra eu me divertir, como eu conseguiria não me divertir?

Eu vivo me perguntando: Quem eu amo? Eu sei que é estranho, mas apesar de saber que eu estou amando alguém, eu não sei quem é. Eu tenho todos os sintomas disso, e minha irmã diz que eu pareço estar apaixonada o tempo todo, mas eu não sei quem é.

Se eu realmente estou apaixonada por alguém, eu gosto de pensar que é o Toushiro. Ele me traz paz, já me fez ruborizar várias vezes, se importa comigo, se incomoda se estou triste, e faz de tudo possível pra me ver feliz. E ele sempre está ali pra mim, seja pra brigar, pra conversar, pra rir. É eu com certeza gosto dele.

A queima de fogos começou, não importa quantas vezes eu veja, ela é sempre linda. Ela durou mais tempo do que as que estou acostumada, mas eu me senti bem. “Já é meia noite, vamos embora?”, perguntou levantando, me levantei também e quando ele deu as costas para eu o seguir e segurei na manga do seu casaco.

“E-eu...”, olhei para baixo, ele se virou para me encarar. “Eu gosto de você!”, eu não conseguia me enxergar, mas se eu pudesse, teria certeza de que estaria corada. Meu coração estava batendo tão forte que parecia que não estava lá. Minha garganta trancou, meus olhos arderam. Eu não posso chorar.

“Francamente...”, ele segurou uma das minhas mãos com uma sua, e com a outra levantou o meu rosto. “Você é uma tsundere ou o que?”. Eu não vi mais nada, eu não ouvi mais nada. Tudo em que eu conseguia prestar atenção eram nos lábios dele colados aos meus.

Era tudo que importava naquele momento. Quando ele me soltou estava corado, desviou o olhar resmungando. “Isso que dá querer esperar até o Black Day...”, eu acho que nunca fiz uma cara tão surpresa na minha vida. Eu não sei se foi coincidência ou algo do que eles chamam de destino, mas nesse momento começou a nevar.


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Notas finais do capítulo

Se houveram erros me avisem por favor eu não revisei sacomé...

Bem, espero que tenham gostado )o)

Comentem e deem suas opiniões, elas me ajudam muito.



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