As Aventuras do Pequeno Eryk escrita por Neryk


Capítulo 28
27 – Eryk contra Ana


Notas iniciais do capítulo

UHUU!!!!! CHEGEEEEI! HAHA!

1º: Sinto MUITO pela demora, mas é que eu tive um mês dificil. Eu tive que fazer trabalho de escola, eu tive que fazer prova, e aí já viu né parceiros? Tarefa total. *suspiro cansado*

Bom, mas agora chega de suspense!

Tenham uma boa leitura!



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Alguns meses atrás...

Após a Bruxa ter enfrentado as crianças, ela usa seu frasco para se teletransportar para qualquer parte afastada da cidade.

Ela vai parar em um beco, próxima a saída que dava a calçada. A aura em volta dela ainda não tinha sumido.

– Aquelas PESTES! Eu ainda não acredito... Como...? Como eles agüentaram a preção? São só crianças. Mas-! – A mulher é interrompida ao sentir algo dentro de seu corpo querendo sair. Ela não tinha reparado ainda, mas a aura roxa ainda a cobria.

Uma luz toma conta do local. E essa mesma luz vinha dela mesma. Com seu corpo praticamente estático, e sem ela perceber, a Bruxa ia se encolhendo aos poucos.

E ia encolhendo...

...encolhendo...

...e encolhendo.

Até se transformar em uma garotinha de 8 anos.

– Essa não... – Assim que viu que suas roupas não davam mas na forma que se encontrava agora, a temida Bruxa começa...

...a chorar feito uma criancinha.

Depois de ter criado um rio de lágrimas, ela volta a si. Como ela ainda mantém um pouco de seu poder, e sua consciência de sua vida, incluindo suas feitiçarias, ela resolve se vingar daqueles garotos. Principalmente de Eryk, que, supostamente, era um dos raros garotos de corações puros, e ela queria acabar com essa pureza em seu coração.

Com isso em mente, era pretende usar sua forma infantil para enganar Eryk, enquanto seus poderes se restabeleciam aos poucos até voltar a ser uma mulher novamente.

Mas para que nada der errado enquanto isso, a Bruxa teve que esperar o momento certo para que seus poderes voltassem a todo vapor, recorrendo a passar vários e vários dias enquanto isso não acontecia, até eles voltarem por completo.

Para se matricular na escola, a pequena Bruxa usou sua magia para o vice-diretor de lá, a matriculasse sem nenhum problema.

Mas para isso ela precisava de um nome.

E acabou... usando seu nome verdadeiro.

O mesmo nome... que não usava a tempos.

Atualmente...

– Ah... – O rosto de Eryk estava pasmo. Espantado. Também, não era de menos. O choque de saber que uma garotinha inocente era na verdade uma feiticeira poderosa que uma vez avia tentado espalhar o caos nas redondezas.

– Então ”Eryk”? Estava com saudades de mim? – A Bruxa pergunta sarcástica, enquanto o rosto de Eryk muda de espantado para decepcionado.

– Ufa! Ainda bem! – Falou Eryk aliviado.

– O que? – A Bruxa fica confusa.

– Puxa! Eu tenho a maior sorte! Vamos lá Ana! Vamos salvar o José, vamos! – Chamou Eryk passando por ela.

– Esperai!? O que faz pensar que eu estou do seu lado?

Eryk freia.

– Hã? Como assim?

– C-como assim?? Você não tem noção do perigo, não? Eu não estou aqui para te ajudar, e sim para me vingar...!

– Poxa... Eu prefiro você como uma garotinha.

– Como é que é?! – A mais velha agora o encara, aborrecida.

– Sério. Porque você virou uma garotinha para me pegar hein? – Pergunta Eryk confuso.

– Eu não me transformei em uma garotinha. Foi por SUA causa que eu virei uma.

– O QUE!? – Eryk se espanta.

– Isso mesmo. Quando você devolveu a energia vital de todos que eu queria roubar, você sem perceber acabou tirando boa parte da minha, e dividiu com todos. – A Bruxa explica, murmurando essa parte.

– Energia vital? Ah me lembrei... O treco que todos têm para viver não é?

– Exato. E agora, meu caro gordinho, está na hora de você levar a devida “punição”.

– Mamãe... – Eryk suplica, recuando um pouco da ameaça que era a Bruxa em sua frente.

Enquanto isso...

– Hã? O que ela está fazendo aqui? – Pergunta Junior dentro da casa da árvore, assim como Jeová e Luane. O moreno se referia a Rebeca, que veio acompanhada de Jessy.

– Rebeca? – Luane a reconhece. Quando a loira e o moreno foram até a garota, Jeová percebe sua presença lá também, e vai até ela logo em seguida.

– Ela precisa de ajuda. – Justificou Jessy.

– Não sou eu... É a Isa... Ela...

– A Isa? O que tem ela?? – Perguntou Luane, já começando a se preocupar.

– Eu.... Eu... Eu acho que ela foi raptada.

– O QUE!? – Todos presentes exclamaram, surpresos.

– Eu não sei... Ela estava gritando por socorro, dentro de um furgão.

– A coisa é séria. – Comentou Jeová igualmente sério. – E então? O que vamos fazer? O Eryk está no encontro e não pode decidir por nós agora.

– Vamos chamar ele? – Pergunta Luane.

– Mas NEM pensar! Não vou deixar o encontro do Eryk ser interrompido por causa disso. Vamos nus virar. Rebeca! Você poderia descrever como era esse furgão? – Jessy ia até a mesa no centro da pequena casa. E de baixo dela, ela puxa um laptop e o ativa, enquanto perguntava para Rebeca.

– Eu não vou descrever. Eu sei de quem era aquele furgão. – Afirmou Rebeca séria.

– Sabe? E de quem é? – Pergunta Junior sem fazer a menor idéia.

– Vocês ficaram sabendo dos assaltantes de comida?

– Foram eles?! – Pergunta Jeová atordoado.

– O furgão que eu vi era o mesmo do noticiário que passava no mesmo horário que os desenhos das Super Meninas... – Rebeca finaliza suspirando admirada ao citar seu desenho favorito.

– As Super Meninas? Você viu o episódio de ontem? – Pergunta Luane, puxando assunto.

– A continuação do episódio da semana passada? É claro que eu não ia perder! – Respondeu Rebeca se animando com o papo.

– EÍ VOCÊS DUAS!? Se vocês ainda não perceberam, uma menina foi raptada! E vocês vão ficar aí falando de desenho animado? – Brigava Jessy.

– Me desculpa... – Pediram as duas em uníssono.

– Humf! Se vocês realmente querem salvar a Isa, pelo menos demonstrem que se portam com ela!

– Hã? Nós vamos salvar a Isa? – Pergunta Junior surpreso.

– Você não pode está falando sério Jessy. – Jeová interveio indignado.

– O que vocês brutamontes querem dizer com isso, hein? – Pergunta Rebeca batendo no chão com o pé varias vezes.

– Nós vamos salva-la e pronto, está bem? – Jessy perguntou, querendo encerar com aquele assunto.

– E por quê? – Pergunta Jeová de má vontade.

– Porque... Era o que o Eryk queria.

– Hã?! – Todos no local exclamaram surpresos.

– Eu conheço o Eryk há mais tempo que cada um por aqui. E eu sei que ele sempre se importou com todos, sejam pessoas boas ou más. – Justificou Jessy.

– O Eryk... Bem, na verdade isso é meio que a cara dele. – Falou Junior, desistindo de ir contra ao plano de salvar Isa.

– Argh. Façam o que quiserem, eu topo. – Jeová dá de ombros.

– Mas como vamos achá-la? Eles podem estar em qualquer lugar da cidade. – Lembrava Rebeca.

– Eu já estou cuidando disso. – Dizia Jessy digitando no computador como fizera até agora.

– O que você está fazendo Jessy? – Pergunta Junior curioso enquanto ia até ela enquanto os outros no local faziam o mesmo para ver o que Jessy tanto digitava.

– Eu estou ligando todos os lugares que esses bandidos atacaram. Mas tem uma coisa que não está batendo... Se pelo menos tivesse mais um ponto atacado para que eu possa ligar... – Dizia Jessy tendo dificuldades de acha um lugar preciso no computador.

– Ah, eu reparei que eles estavam vindo de um restaurante. – Lembrava Rebeca.

– Um res... QUAL?! – Exigiu Jessy.

– Eu acho que o nome era... Burfier Brasil.

Assim que Jessy escuta o nome do restaurante ela logo digita em seu computador.

– Ah, e também eu me lembrei de outra coisa. – Prosseguiu Rebeca.

– O que? – Pergunta Junior.

– O Eryk... E a tal garota estavam indo para a mesma direção desse restaurante. – Falou Rebeca, enfatizando o nome “Eryk” de má vontade.

– O QUE!? – Todos se espantam ao saber disso.

– Agora mesmo que eu vou! – Garantiu Jeová, decidido.

– Achei! – Alegou Jessy encontrando um possível esconderijo.

Enquanto isso...

– Não Ana... Você não pode... – Eryk tentava convencê-la, mas era inútil.

– Primeiro... Não me chame de Ana NUNCA MAIS! E segundo... Eu não só posso, como também eu vou.

– Não. Você não vai! – Eryk para de recuar, agora ele encara a Bruxa sério e com um olhar determinado. A Bruxa rir.

– O que faz achar que eu não vou fazer nada? – Pergunta a Bruxa debochada.

– Por que você me salvou naquele dia! – Lembrou Eryk de quando foi salvo por Ana de um cachorro. Aquilo fez a Bruxa se estremecer por um tempo, mas logo em seguida ela recobra a postura.

– A-aquilo fazia parte do meu plano. Eu ainda não avia recuperado toda a minha força. E quando eu recuperei boa parte dela, eu resolvi te atrair para aquela casa em chamas.

– O que... ENTÃO FOI VOCÊ!? – Pergunta Eryk bravo.

– Sim. Eu estava perto das extremidades. Eu avia criado os Carvões de Fogo suficientes para acabar com você e seus amigos. Mas vocês de alguma forma conseguiram escapar. – Explicou a Bruxa, se lembrando de quando estava no lado de fora do incêndio enquanto controlava os Carvões de Fogo fazendo movimentos tortos com a mão para todos os cantos.

– Mas... E o encontro?

– O encontro? – A Bruxa rir, se divertindo com a situação. – Garoto ingênuo... Achou mesmo que uma garota se interessaria por alguém feio como você? Isso só fazia parte do meu plano. Eu pretendia liquidar com você de surpresa, mas o recente ocorrido atrapalhou tudo! E agora, eu resolvi acabar com isso de uma vez por todas.

– Não... Isso não é verdade! – Afirmou Eryk, encarando a Bruxa, feio.

– E eu posso saber o que não é verdade? – Ana pergunta curiosa.

– Tudo o que nós passamos! Tudo isso era verdadeiro! Eu sei disso!

– Hã? Eu não entendi.

– Ah, não? E naquela hora que você quis vir comigo para salvar aquele pessoal? E naquela hora que você sorriu quando estava brincando com a gente? E naquela hora qu-

– Oras CALE-SE! – Ordenou a Bruxa, tentando intimidá-lo com sua aura sombria em volta de seu próprio corpo.

– Não! Eu não vou me calar! Não quando o que eu sentir foi verdadeiro! A nossa amizade Ana... Foi verdadeira! – Afirmou Eryk novamente, fazendo com que seu corpo seja coberto por uma luz que transbordava dentro dele. E a cada palavra que Eryk dizia, essa mesma luz ficava mais forte.

Não é possível. Ele não pode estar reagindo contra a mim? Não... Isso não pode... Não vá me dizer que é o seu coração puro? – Ana se perguntava em pensamento. Ela estava surpresa com tudo isso. “Mas que luz é essa vindo dele?” Se perguntava.

Eryk agora não estava só determinado a fazer Ana enxergar. Ele também estava a encarando firme e convicto de suas palavras. E ele só vai sair dali quando isso estiver resolvido.

– Ponha-se no seu lugar oh garoto. Lugar de criança é na casinha de papai! EU ESTOU POUCO ME LIXANDO PARA O QUE ACONTECEU ANTES! FOI TUDO MENTIRA!!! – Ana agora berrou, transformando suas palavras em força, fazendo tudo a sua volta ficar mais sombrio e assustador que antes.

– Não! O que VOCÊ está dizendo agora que é mentira! Eu sei que você queria ter amigos, assim como eu! ENTÃO BASTA ACEITAR QUE VOCÊ QUERIA ISSO MESMO! VOCÊ NÃO É MÁ ANA!!!!!!!!!!!!!! – Com Eryk aconteceu o mesmo. A cada palavra que ele dizia a luz em sua volta ficava cada vez mais forte. E como um grito de guerra, a luz foi tão tensa que quase ilumina tudo que estava em volta de ambos, fazendo a Bruxa recuar um pouco.

Mas o que raios de luz é essa!? E porque ele não percebe? Será que seu coração Puro está realmente reagindo a minha magia?

– E então? O que você me diz Ana?

– Vai... – Respondeu Ana baixinho.

– O que?

– Suma da minha vista, antes que eu mude de idéia.

Eryk de primeira parecia não entender sua atitude, mas como ele realmente tinha que ir, resolveu obedecer sem buscar uma resposta.

– Tá.

Eryk fica de costas para Ana. Ele já ia prosseguir, mas antes ele tinha algo para dizer a ela.

– Ah, e antes que eu me esqueça; foi muito legal o tempo que passamos juntos, tá? – Mesmo estando de costas, Eryk sorriu animado. A Bruxa também estava de costa para ele, e depois de ouvir essas palavras, Ana ficou um tanto abalada.

– Vai embora de uma vez seu gordo.

– Ah, é mesmo! Deixa eu ir então!

Eryk se despede. Ele se retira do local correndo.

– Humf. – Ana fica aborrecida, mas ela usa seu cajado para sumir de vista.

– Droga! Como eu saio daqui? – Se perguntava Eryk enquanto corria pelo beco escuro e sombrio criado por Ana.

Mas quando as nuvens somem aos poucos, Eryk consegue ver uma saída, como uma luz no fim do túnel.

– Ah! Olha lá! – Falou Eryk conseguindo ver uma rua através daquela saída.

Mas quando ele sai de lá, ele encontra no outro lado uma espécie de depósito de alguma indústria. Esse mesmo deposito parecia ter um tamanho de um bairro inteiro, com direito a certos prédios de fábricas e algumas fumaças saindo de algumas delas.

– Ué? Onde eu vir parar? Ah não importa! Eu tenho que deter o José! – Finalizou Eryk antes de correr em direção ao depósito.

Enquanto isso...

José abre o furgão, acompanhado de Zero e sua mãe. E a primeira coisa que ele encontra lá dentro, é Isa.

– Oi gente? – Isa tentou disfarçar, tentando dizer isso com jeitinho. Mas estava muito nervosa para prosseguir com a atuação.

– Mas que meleca... – Zero não completou sua frase, demonstrando estar mais surpreso que os outros dois ao seu lado.

– Como você foi parar aí menina? – Pergunta José carregando Isa pela argola.

– Para... Tá me sufocando...

– Traga ela José. Vamos usá-la como cobaia... – Ordenou a cozinheira, pensando em varias coisas “divertidas” que os três poderiam fazer com Isa, sua mais nova refém.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Então... Não era para ser só isso, mas sinceramente não dá mas para escrever agora. Assim que eu tiver tempo eu continuo, sim?

Muito obrigado por terem lido até aqui!

Qualquer coisa, sugestões, erros (eu nem revisei) é só comentar!

E então é isso! Fiquem com Deus e até a próxima!



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