As Aventuras do Pequeno Eryk escrita por Neryk


Capítulo 25
24 – Carvão de Fogo


Notas iniciais do capítulo

Olá! Como vão? Depois de uma pequena demora, aqui está mais um cap fresquinho e no espeto! (hehe)

Muito obrigado a MilaFS por ter comentado nos caps passados. E cadê os comentários do resto do pessoal? Eu quero comentários! Algum bravo guerreiro se oferece? E olha que não mata ninguém! Sério!

Bom, chega de conversa! Vamos a História!

Tenham uma Boa Leitura!



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A enorme casa estava coberta de chamas. A fumaça estava tomando conta do céu escuro da noite. Varias pessoas estavam em volta da residência pegando fogo. E a multidão aumenta quando Eryk, José e seus amigos, chegam no local.

– Tem alguém lá dentro? – José não perde tempo. Assim que ele chega logo pergunta para qualquer pessoa no lado de fora que assistiam tudo aquilo.

– Parece que todos estão aqui. – Falou uma pessoa. Quando José já ia perguntar alguma coisa, um berro de uma criança de cinco anos é escutado.

– Focinho...! Focinho...! – Chamava a garotinha entre as lagrimas.

– O que foi menina? – Pergunta Jeová.

– Você tem algum problema com seu focinho? – Pergunta Junior. A garotinha acena em negativa.

– Não... É o meu cachorrinho. Eu não o encontro. – Falou a menina tentando enxugar as lágrimas.

– Calma garotinha. Não chore. Qual é o seu nome? – Pergunta José enquanto tentava tranquilizar a garotinha.

– Meu nome é Sisi. – Respondeu.

– Não se preocupe Sisi, eu vou procurá-lo.

Assim que José diz isso um latido seguido de um choro canino é escutado.

O latido... Vinha da casa pegando fogo.

– É o Focinho! – Sisi reconheceu alegre.

– Droga! Vamos lá! – José parte para o ataque, indo até o incêndio.

– Eí! Espera! Nós vamos com você! – Falou Eryk, fazendo o adulto parar com a ação.

– Isso não é assunto de crianças! É muito perigoso! – Falou José virando o rosto e os olhando pelo canto do olho.

– Não importa! Nós vamos também! – Jeová se intromete.

– EU JÁ FALEI QUE NÃO! FIQUEM AÍ!

José deu um basta na possível discussão. Invadindo o local pulando para não ser pego pelas chamas, mas não pode deixar de estar um pouco queimado em algumas áreas. Começou a procurar pelo animal enquanto tosse algumas vezes, mesmo que esteja cobrindo a boca com o braço para que a fumaça não o prejudique.

– E NÓS? Vamos ficar aqui? – Pergunta Junior.

– As chamas estão muito altas. José conseguiu entrar por ser adulto, mas eu não sei se nós vamos ter a mesma sorte. – Concluiu Jeová.

Uma parte da casa explode, fazendo a chama consumir o céu mais ainda. Quando ouviu um latido desesperado e um grito de dor muito alto, Eryk não pode se conter mais.

– EU ESTOU NEM AÍ! EU VOU ENTRAR!

– ERYK! – Os dois amigos o chamam, mas Eryk não dá ouvidos. O gordinho entra no local fazendo o mesmo que José.

– Droga! E agora? – Pergunta Jeová.

– Eu encaro se você encarar também. – Falou Junior se referindo a entrar lá também.

– Tá bem! No três. Um... Dois... TRÊS!

Algumas pessoas já iam para-los, mas não deu tempo. Junior e Jeová entraram no local correndo, fazendo a intensidade da chama aumentar cada vez mais.

A multidão resolve entrar lá também, mas um berro desconhecido vindo de dentro do incêndio fez com que nenhum deles desse mais um passo adiante.

– Droga... Cadê? – José se perguntava, agora com mais dificuldade ainda.

– Onde ele está? – Em outra ala estavam Junior e Jeová, procurando por José ou por Eryk. Quem vier primeiro.

Uma parede desmorona, caindo bem ao lado de Junior que pula de susto. E no lugar dela, Eryk aparece tossindo.

– Ué? Vocês... Entraram? – Pergunta Eryk tossindo.

– Sim. E você? Encontrou alguma coisa? – Pergunta Jeová.

– Ainda nâ-

Eryk é interrompido por um barulho de mais um desmoronamento. Quando os três olham para a mesma direção, escutam mais barulhos, agora de alguma coisa se arrastando aos poucos.

– O... Que... É... Isso? – Perguntava Junior pausadamente.

– Eu não sei. Mas seja o que for... É enorme. – Eryk respondeu enquanto olhava para uma coisa que parecia um pé feito de carvão enquanto pegava fogo.

A parede próxima deles desaba, mostrando o dono do barulho de arrasto. E assim que viram, ficaram espantados.

Era um humanoide enorme. Era feito de carvão coberto de chamas. Os olhos dos três se arregalam. E gritão assim que a coisa ruge.

– Que barulho é esse? Ah não... – Assim que José reconhece os gritos de pânico dos garotos logo já ia até eles, mas um barulho de um latido o faz voltar à atenção no caminho que percorria.

Quando José se aproxima do latido, ele vê que o barulho vinha de uns escombros de um sofá e madeira caída. Quando ele retira os entulhos, ele encontra um cachorrinho recém-nascido.

– CORRE NEGADA!!!!!!!!!!!!!! – Grita Eryk quanto ele, Junior e Jeová tentavam escapar do carvão feito de fogo. As vezes eram encurralados por um desmoronamento, outras vezes por chamas mais intensas ainda. E a criatura só os perseguia.

– Você vai ver! – Eryk pega seu estilingue, um pedaço de madeira mais próximo e carrega a baladeira.

– SÉRIO QUE VOCÊ VAI JOGAR UM PEDAÇO DE PAU EM UMA COISA QUE TÁ PEGANDO FOGO!? – Lembrava Jeová.

– Ih. É mesmo. Então é só CORRER! – Se toca Eryk, fazendo todos retornarem com a correria.

Para impedi-los, o humanoide derruba mais ainda a casa, trazendo mais e mais obstáculos para os garotos.

Enquanto isso, no lado de fora...

Uma garotinha assistia tudo. Estava despercebida da multidão no lado de fora. E quanto mais coisas aconteciam lá dentro, a mão da pequena se mexia, com movimentos tortos para todos os cantos, apesar de seu braço estar parado e reto.

– Acaba com eles Carvão de Fogo.

Lá dentro, José protegia o bicho com os braços, para não deixa-lo se queimar. José procura desesperado por uma saída. Toda vez que ia para algum canto estava sendo bloqueado por escombros ou pelas chamas. Mas depois de tanto procurar, finalmente a encontra.

– Achei! – O homem se alegra, correndo com tudo por uma janela escancarada devido ao fogaréu todo.

Quando o homem estava prestes a sair, uma explosão acontece, o fazendo voar para fora da casa.

– Focinho...! – Sisi correr até seu amado cãozinho, enquanto o animal corria ate sua dona cheia de felicidade.

– Você esta bem? – Pergunta um homem ajudando José a levantar.

– Estão... Todos aqui? – Pergunta José.

– Sim, mas...

– Mas... O que?!

– Bom, é que... Três crianças entraram lá.

– TRÊS O Q-

Altos gritos são escutados vindo do interior da casa. As vozes eram familiar para José que previu o que temia.

– Ah... Lá vou eu de novo.

– DAAHHHHHHHHHHHHHHHHH!! – Os três gritam, enquanto corriam para lá e para cá, para qualquer lugar onde não teria aquela criatura, porém, ela sempre estava onde eles queriam.

– ESSA COISA É RAPIDA OU O QUE!? – Gritava Jeová.

– VAMOS SAIR DAQUI E LOGO TÁ!? – Sugeriu Junior.

– Ei, espera ai! – Eryk se lembra de algo. Quando ele pega de seu bolso, acaba retirando o presente que ganhou de sua prima no seu aniversário.

– O tal compartimento que a Jessy te deu? – Junior reconhece.

– Aham! Vocês, saiam daqui logo! Eu dou conta disso. – Dizia Eryk pegando uma das suas baladeiras já carregadas e preparando com o estilingue.

– Ora por favor! Vocês dois acham mesmo que isso vai funciona-

Quando Eryk dispara, ele não só consegue derrubar a criatura, como também abre mais um caminho para passar.

– Você dizia Jeová? – Falava Eryk.

– Eu dizia que... TEMOS QUE DETONAR ESSE CARA!!!!!

Eryk, Junior e Jeová usam o novo caminho que foi aberto.

Mas a criatura aparece na frente deles.

– DAHAAAAAAAAAAAA!!!!!!!!!!!! – Os três gritam novamente, fazendo Eryk quase que disparar, se não fosse pelo José que tinha pulado no pescoço do Carvão de Fogo.

– Vão logo! Saiam daqui! – Dizia José enquanto tentava distrair a criatura.

– Mas... MAS E VOCÊ!? – Grita Eryk preocupado.

– NÃO LIGUEM PRA MIM! VÃO!

Junior e Jeová logo foram. Menos Eryk.

– VÃO!

Eryk não queria, mas se José estava fazendo isso para salvá-los, ele resolveu escuta-lo.

Eryk corre até seus amigos, mas estranha ao vê-los parados no meio do fogaréu.

– Ué? O que foi?

– É... Eryk... – Junior aponta para onde olhavam. Quando passa pelos amigos, logo se espantam.

– MAIS O QUE?! – Eryk vê mais quatro Carvões de Fogo no meio de uma sala cercada de fogo e cinzas.

José enfrentava a criatura enquanto isso. Conseguiu joga-lo para uma parede que o fez ficar soterrado. Agora tudo o que tinha que fazer era ir embora.

– Vamos.

Mas quando ia sair, os três garotos retornam para o lugar de onde veio, fazendo José ficar incrédulo.

– MAIS O QUE É ISSO?! EU NÃO FALEI QUE ERA PARA SAIREM!?

– AH É?! ENTÃO OLHA LÁ!

Jeová aponta para as quatro criaturas que vinham a todo vapor.

– Ah tá. TODO MUNDO CORRENDO!!!!!!! – Falou o adulto, correndo junto com os outros agora.

Eryk atira mais uma vez, formando outra passagem. Mas fazendo isso, abriu um gás que, se entrar contato direto com o fogo, todos irão para os ares, incluindo as criaturas. E quando José viu...

– VAMOS DÁ O FORA DAQUI!!!!!!!!!! – Foi a primeira coisa que falou. Todos já estavam fazendo o que ele já tinha mandado, correram com tudo para a fora da casa.

O primeiro a sair foi José.

– VAMOS GENTE! DEPRESSA! – Chamou o homem já no lado de fora.

O segundo a sair foi Junior.

– Cadê o pessoal? – Pergunta Junior assim que saiu.

– Ainda lá dentro. – José responde, deixando Junior uma pilha de preocupação.

– O QUE?! BORA GENTE! SAIAM DAÍ!

O terceiro a sair agora...

Foi Jeová.

– Cadê o Eryk? – Perguntou o garoto.

– Eu ia te perguntar a mesma coisa. – Falou Junior.

– ERYK! SAI DAÍ LOGO! – Berrar José.

– VAMOS CARA! – Junior fez o mesmo.

– ERYK! TÃO VENDENDO FEIJÃO DE GRAÇA AQUI FORA! – Falou Jeová, fazendo os outros dois o olharem incrédulos.

– ONDE!? – Eryk aparece já saindo do local. E assim que isso acontece, tudo vai pelos ares.

A explosão foi tanta que provocou uma chuva, que apagou o fogo e as criaturas feitas de carvão.

Todos comemoram. Se abraçando e tudo mais.Eryk, Junior e Jeová se abraçam pulando de alegria.

– Nós conseguimos PESSOAL!!!!!!!!!!! – Gritou Eryk com toda sua voz.

– É!!!!!!!! – Seus amigos o acompanham com um grito de guerra.

José só ficava olhando para eles. Estava de certo modo orgulhoso. Para simples crianças, um incêndio desses já teriam deixando uma criança ao desespero, mas o jeito que eles lidaram com isso, pareceu que eles já eram maduros o suficiente.

Eryk desfaz o abraso de seus amigos, e corre até José para dar outro abraço, surpreendendo o mais velho.

– Obrigado Tio! – Agradece Eryk ainda o abraçando, surpreendendo mais ainda. José estava tão surpreso que não entendia mais nada. E tudo o que ele fez, foi aceitar o abraço.

– De nada... – O homem deixa escapar de sua boca, comovido. Aquele garoto.

Junior foi até os dois, fazendo José fala “opa” na hora de ser agarrado. Jeová só se aproxima do pessoal de braços cruzados.

– Vem cá você também! – José agarra Jeová, trazendo ele junto para os outros no abraço. Depois de um tempo assim, eles se separam.

– Beleza! E agora? – Pergunta Junior.

– E agora...? Agora, o que acham de nós visitarmos cada mãezinha de vocês, hein? – Sugeria José abraçando o pescoço de cada um, e falando de uma maneira simpática.

– A-ah não, não precisa, sério. – Garantiu Jeová suando frio.

– Mas eu insisto! Vamos?

José arrasta os três pela angola de trás da camisa de cada um, enquanto gritavam por socorro.

– NÃO!!! POR FAVOR! ISSO NÃO!!!!! – Berrava Junior.

– PERAÍ! SE EU FICAR DE CASTIGO DE NOVO MINHA MÃE ME MATA DEPOIS QUE EU MORRER!!!! – Gritava Jeová.

– NÃO! EU IMPLORO! TUDO, MENOS ISSO!!!!!! – Choramingava Eryk.

Enquanto isso...

– Bom, não foi dessa vez. – Falou a menininha indo embora.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Tá todo mundo de castigo nessa droga! (zoa)

Muito obrigado por ter lido até aqui.

Comentem, tá bem? Tá bem!

E é isso! Fiquem com Deus e até a Próxima!



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