P.D. V Annie Odair

—Como ele vai se chamar? – A parteira do Distrito 4 pergunta.

—Finnick... Como o pai!

A parteira me sorriu e me mandou ficar de repouso. Antes de ela sair pedi para tirar algumas fotos.

—Queria as mandar para a Katniss e para o Peeta... Quem sabe eles possam nos visitar... Não é, Finn?

—Claro – A parteira respondeu.

Após tirar a foto, recomendou-me repousar novamente:

—Você precisa de descanso, garota... Daqui a uma semana os médicos da Capital virão examinar seu bebê e a você.

Espera?! Capital?!

Imagens vão voltando na minha cabeça... Gritos... Snow... Danny sendo decapitado... NÃO! NÃO!

Automaticamente minhas mãos vão parar nos meus ouvidos e meus olhos se fecham.

—Calma Annie, você tem que ser forte, pelo Finnick, pelo seu filho... O seu marido não ia querer que você ficasse assim, seja onde ele estiver. Se acalme... – repito em sussurros e aos poucos vou me acalmando.

A parteira já se foi e eu começo a ninar o Finn. Pelo jeito, vou ter que me controlar...

Duas semanas depois...

Os médicos da Capital já vieram, e fizeram uma bateria de exames em mim e em Finn. Comigo, eles disseram que está tudo bem, mais não falaram nada sobre o Finn. Estou tão preocupada...

Nesse momento entra a Senhora Everdeen, que veio com os médicos da Capital, e ao contrário deles, ela vai ficar mais tempo comigo para me ajudar a cuidar do Finn e me fazer companhia.

—Annie... – Ela começa – Eu tenho uma notícia ruim para te dar...

—Noticia ruim, senhora Everdeen?

—Annie... Seu filho tem uma doença que é desconhecida, e até descobrirem ele terá que se manter na Capital, em um programa de “Congelamento”.

—Como assim?! Vão tirar meu filho de mim?NÃO!NÃO! NÃO PODEM TIRAR ELE DE MIM! NÃO COMO O FINNICK! – Começo a gritar já em prantos

—Calma, Annie, é a única forma dele não morrer! Você poderá ir para lá também, e até descobrirem a cura ele ficará em um programa que o congelará, o impedirá de crescer e também impedirá que a doença se espalhe...

—MAIS EU NÃO QUERO!

—Você quer que ele morra?

—NÃO!

—Então teremos que ir...

—Mais...

—Annie, não vão tirar o Finnick de você – ela diz com carinho – Apenas vão trata-lo.

—Tá bom... Quando partimos? – perguntei ainda chorosa

—Amanhã. Vou te ajudar a arrumar as malas. Vamos...

Eu comecei a ir em direção ao quarto desolada. Quanto tempo será até descobrirem a cura?

Será que eles vão descobrir a cura?

Ah, Finnick,como eu queria que você estivesse aqui!