O Portal escrita por sayuri chan


Capítulo 9
Capítulo 9


Notas iniciais do capítulo

Boa Leitura!



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– ah! - o capitão estava irritado - nada acontece! A lua esta no céu há muito tempo e nada aconteceu!

– capitão - Elizia falou com um tom calmo - a lua não esta no céu nem há meia hora, tenha calma, logo acontece algo.

– e se estivermos errados? Menina, eu espero que não esteja nos fazendo perder tempo!

Elizia soprou uma mecha que estava em seu rosto e sussurrou para Key.

– dá pra fazer alguma coisa? Logo ele vai ter um ataque.

– não vai resolver sozinha? - ele a olhou sorrindo e ela o encarou severamente - tá certo, eu entendi.

Key se levantou e foi até o capitão que estava frenético andando de um lado para outro.

– senhor relaxa, ela tem razão não adianta ficar assim, só tenha mais paciência.

– já tive paciência demais. Você sabe que não temos muito tempo.

– é verdade, mas ficar nervoso não vai nos dar mais tempo pelo contrario vai nos tirar.

– é tem razão, vou ser mais paciente.

– é bom escutar isso.

Key fez uma pequena reverencia e voltou pra onde estava, mas antes que se sentasse Elizia segurou sua mão e o puxou, ele caiu.

– ai! O que deu em você?!

– desculpa - ela tentava esconder o riso sem muito sucesso - não foi minha intenção.

– mentirosa. Que quer pra ter me puxado assim?!

– ei calminha, bom que historia é essa de termos tempo?

– ah, é verdade você não sabia.

– é pelo visto eu não sei de muita coisa. Fala de uma vez.

– é que temos que encontrar a fonte em cinco dias se não ficaremos presos aqui pra sempre.

– ah que maravilha! - o tom de voz de Elizia era sarcástico - estou prestes a ficar presa para toda a eternidade em um lugar deserto e não sabia disso!

– não é pela eternidade é até a morte.

– ótimo! Mudou muito a situação! Você é muito positivo depois dessa vou dormir até mais feliz!

– olha quem fala.

– a seu…

– sem palavrões.

– é bom que não possa ler minha mente.

– nem preciso é bem claro o que pensou.

– tanto faz - ela olhou para o céu - dá pra acontecer alguma coisa!

Elizia baixou a cabeça e começou a respirar fundo para se acalmar então começou a ouvir o barulho de correnteza e as vozes dos tripulantes que estavam mais perto da água.

– a água esta subindo! Disse um deles.

– o que vamos fazer?! Disse outro.

Ela levantou a cabeça e Key disse:

– é atenderam sua prece.

Eles se levantaram e foram pra mais perto do templo assim como os outros.

– mais que merda é essa?! - Elizia estava confusa e irritada - a água esta subindo rápido se continuar assim vamos nos afogar!

– o que quer que eu diga? Não sei o que aconteceu.

Eles já tinham subido os degraus do templo e mesmo assim a água já chegara à canela e continuava subindo, um dos tripulantes que estava distante agora lutava pra chegar ao templo a água impedia seus movimentos já estava em sua cintura.

– vem! - gritou Elizia - saia já daí!

Ele parou por um segundo apoiado a uma das toras ao escutá-la continuou, mas de repente ele afundou.

– o que houve?! – ela estava nervosa - Key, o que aconteceu?!

Ele a segurava pelos ombros para que não fosse até lá.

– não sei, espere… lá vem ele.

O homem se ergueu da água e começou a andar novamente. Elizia se esticou segurando em Key.

– me de a mão!

O homem obedeceu e os dois fizeram força para o homem subir.

– obrigado.

– não me agradeça ainda, não estamos a salvo.

A água invadiu o templo e já chegou à cintura dos mais baixos. Elizia estava apavorada, mas algo chamou sua atenção uma pequena corrente de água ia de encontro à tora em que o tripulante afundara.

– o que aconteceu? - ela perguntou - quando afundou?

– não sei bem senhorita, acho que era uma pedra em que tropecei.

– hum… - ela começou a tirar as botas e o cinto- pega pra mim.

Ela entregou o que tirara a Key.

– o que vai fazer?

– tentar acabar com essa água.

E antes que ele falasse qualquer coisa ela mergulhou e nadou até a tora e sentiu uma pressão puxá-la pra baixo ali. “como imaginei” pensou ela “a pedra abriu um buraco e água esta escorrendo, será que…”, ela nadou até a outra tora e olhou pelas pedras que a fincavam no chão. “isso! Tem outra solta se eu estiver certa…” ela voltou à superfície para pegar ar.

– Elizia! – gritou Key - enlouqueceu? Vem logo pra cá!

Ela começou a nadar até eles e quando parou água estava chegando a seu pescoço.

– o que houve? Tá tudo bem?

Ela assentiu.

– Key descobri um jeito de acabar com essa água, tem uma pedra solta na base de cada tora por onde a água vai escorrer. Aquela ali - ela apontou para a tora - já esta solta, precisa tirar das outras três.

– tem certeza?- ela assentiu com dificuldade - ótimo. Preciso de dois marinheiros que conseguem ficar bastante tempo debaixo d’ água! – dois vieram à frente - bom, vão um pra cada tora dali de trás, na base tem uma pedra solta e terão de arrancá-la, eu vou pra essa tora aqui. Elizia de o sinal.

Ela balançou a cabeça com mais dificuldade a água estava em seu pescoço, os três que tirariam as pedras tomaram suas posições.

– capitão - pediu ela - por favor, me levanta um pouco.

– não acostuma.

Ele a levantou e ela gritou.

– preparem-se. Um, dois, três, agora!

O capitão a soltou ela teve que nadar pra não se afogar já não tinha mais chão, os três mergulharam e segundos depois voltaram nadando até os outros. A água enfim começou a baixar rápido e logo em seguida todos conseguiram ficar em pé novamente sem precisarem nadar.

– você esta bem?- perguntou Elizia passando a mão no rosto de Key.

– estou e da próxima vez avisa que a pedra esta bem enterrada.

Ela sorriu.

– vou pensar no caso.

Ele sorriu e antes que falasse escutou uma explosão e olhou para o lago assim como todos.

A água do lago explodiu para cima como um gêiser e foi tão alto que parecia tocar a lua cheia que iluminava o céu. Varias explosões, mas só quatro tocavam a lua. Era um lindo espetáculo, a água do lago recuava para os gêiseres irem cada vez mais alto.

Todos os que estavam ali diziam coisas como “nossa”, “uau” ou “lindo” até que um deles gritou:

– olhem só aquilo! - ele apontou para o meio do lago, todos olharam - parece uma trilha!

E era mesmo um caminho que se abrirá em meio às águas que agora cessaram e o capitão disse feliz.

– maravilha! Encontramos o caminho!

Key sorriu e sussurrou:

– “ao escalarem a lua o caminho de Deus encontrará”

– então vamos! - Elizia estava cheia de energia - o que estamos esperando?!

– espera - Key a puxou pela blusa - não é seguro.

– ai solta!- ele a soltou - obrigada, de qualquer maneira o papel diz algo sobre coragem então deve ser isso.

– leia de novo, só pra ter certeza.

– você é muito pessimista, mas tudo bem, ela abre o papel molhado - nossa está um lixo esse papel... “um tigre mostrará o caminho e em sua toca estará seu destino”.

– bom. Não acha que devemos procurar um tigre?

– pelo amor de Deus Key! É a única passagem na água e ali tem alguma coisa, para de pensar tanto.

Ele revirou os olhos.

– capitão, qual sua ordem?

– vamos seguir em frente o máximo que pode acontecer é termos que voltar.

– como quiser.

Eles começaram a andar pelo caminho no lago devagar e até um pouco receosos pela água voltar, mas mesmo assim continuaram. No fim do caminho tinha ruínas do que antes foram paredes e uma estatua guardava a entrada para um buraco escuro.

– feliz? - disse Elizia ironicamente - olha ai o seu tigre.

– ha.

– o que é isso?- perguntou o capitão - não tem mais pra onde ir.

– é... só pra baixo - Elizia olhou o buraco - mas não sei se é uma boa idéia.

– menina leia.

Ela assentiu e abriu o papel novamente.

– “um tigre mostrará o caminho e em sua toca encontraram seu destino; só os corajosos entraram e lá permaneceram”. É isso e a propósito aqui esta o tigre - ela apontou para a estátua - e é bem capaz que esse buraco sinistro seja a toca.

– então vamos entrar.

– certeza capitão?

– esta com medo menina?

– não, se está dizendo tudo bem, mas antes vamos ver se isso tem fundo.

Ela pegou uma pedra e jogou no buraco e escutam o barulho dela bater.

– é tem fundo, capitão fique a vontade - Ela apontou para o buraco, ele revirou os olhos e pulou chegando rapidamente no chão - tudo certo capitão?

– claro, desçam logo e tragam algo para clarear isso aqui.

– tá. Vai gente.

Os outros começaram a pular com determinação. Elizia ia esperar para ser a ultima, mas alguns dos piratas estavam com muito medo pra pular e ela tentou tranqüilizá-los.

– relaxa gente, vai ficar tudo bem, pulem logo.

– não.

– olha só, nada vai acontecer e o capitão conta com vocês, ou já estariam todos mortos, vão deixá-lo na mão?

Eles se entreolharam e foram para perto do buraco e quando pularam não caíram, algo os impediu, o capitão gritou:

– porque a demora?!

Elizia respondeu confusa vendo os outros suspensos no ar.

– não sei capitão, tem algo errado Felipe, Juan, Michael e Pablo não caíram.

– como assim?!

– não sei capitão, consegue vê-los? Estão suspensos no ar.

– não, não consigo e pare de falar bobagens entrem logo.

Ela não sabia o que dizer quando ouviu a voz de Key.

– Elizia eles estão com medo?!

– sim.

– é isso, lembra só os corajosos entram.

– é verdade.

Eles agora estavam parados do lado dela.

– parem com esse medo.

– não dá.

Nesse momento eles começam a escutar o barulho de água o caminho estava começando a ser engolido por ela.

– droga- Elizia começou a se desesperar - e agora? Capitão, eu posso dar uma ordem?

– o que?!

– responda.

– pode, mas…

– vocês voltem pro navio e fiquem lá nos esperando não saiam se não chegarmos, vocês entenderam?- eles assentiram - agora vão!

Elizia se preparou para pular e deu uma ultima olhada para trás vendo eles se distanciarem.

– lá vou eu!

E ela pulou e passou pelo campo que impediu os outros, segundos depois a comporta do buraco se fechou e ela caiu silenciosamente no instante em que acendem uma tocha. Key foi até ela e estendeu a mão.

– tudo bem?

Ela se apoiou e levantou.

– ainda estou inteira.

– menina - disse o capitão irritado - que historia é essa de ordem?

– desculpe senhor, não quis tirar sua autoridade é que o lago estava voltando e eles iam se afogar não dava tempo do senhor passar uma ordem e se eu falasse normalmente eles voltariam ao navio e quando nós voltássemos eles não estariam lá nem navio nem tripulação. Peço perdão meu senhor, mas foi necessário.

– espero que isso não aconteça de novo você não tem tanta autoridade no meu navio.

Ela baixou a cabeça.

– sim senhor.

– vamos continuar.

O capitão estava decidido e ninguém o questionaria, ele pegou a tocha da mão de Jack, o tripulante mais idiota da tripulação, mas que era o melhor na arte das explosões, e continuou a andar pelo único caminho que tinha. Todos seguiram o capitão por um túnel frio e escuro apenas iluminado pela fraca luz da tocha, o lugar estava morto.

O lugar foi corrompido pela escuridão. A tocha apagara depois de uma hora de caminhada e agora não restava outra opção a não ser andar no escuro. Andavam a mais de sete horas sem rumo desta vez com Key na frente guiando o grupo, todos estavam muito cansados, ele disse:

– acho melhor pararmos, o que acha senhor?

– se não estivermos em condições para uma batalha - o capitão levou a mão ao queixo - então não teremos chance. Vamos descansar por hoje.

Todos relaxaram e se sentaram no chão, encostados na lateral do túnel. Elizia tinha ficado um pouco atrás desde que Key começou a guiá-los e ao se sentar para descansar um pouco escutou uma voz sussurrada.

– a senhorita quer um pouco de rum?

– olá senhor Carlo e não, não sou muito boa pra beber. Respondeu no mesmo tom de sussurro.

– isso é bom é uma coisa sensata, sabe como é quando se entra nessa vida é difícil sair.

– é tem razão - ela abriu um pequeno sorriso que logo desapareceu dando lugar a uma expressão pensativa - senhor Carlo posso fazer uma pergunta?

– fique a vontade senhorita.

– por que Jonathan tem algo contra mim e Key?

– bom, contra a senhorita é simplesmente por ser corajosa e enfrentá-lo, coisa que poucos fazem, acho que a senhorita feriu o grande ego dele e quanto ao senhor Key é uma longa historia.

– é bom ele não tentar me dominar, afinal ninguém consegue. E vai me contar essa longa historia?

Elizia o encarou vendo apenas sombras de sua face.

– não vai querer saber, alem de ser cansativa.

– faça um resumo, eu quero saber.

Ele suspirou.

– tudo bem, mas não me culpe se estiver entediada. Bom, por onde começar… a sim. O capitão trata o senhor Key como um filho, a senhorita já deve ter percebido isso, o senhor Key é o braço direito do capitão com isso tomou o antigo lugar de Jonathan.

– espera, então Jonathan já foi o preferido?

– já sim, e naquela época ele era mais irritante que agora, muito mais convencido.

– difícil de acreditar.

– eu sei. Jonathan era o preferido e ninguém gostava disso até a chegada de Lucio.

– Lucio?

– sim, ele foi o tio do senhor Key, um homem bom, o capitão o encontrou por acaso, mas depois que conversaram o capitão mostrou certa simpatia por ele e o Lucio passou a fazer parte da tripulação.

– assim do nada?

– não, teve testes e outras coisas do antigo código, como não era tão regrado foi bem mais fácil passar, o caso é que depois que ele apareceu o capitão se tornou um grande amigo do Lucio e Lucio passou a se tornar o consultor do capitão e assim começou a tirar o lugar que Jonathan que ficou com uma raiva mortal de Lucio, depois as coisas pioraram quando Lucio trouxe o senhor Key que na época era só um menino. Lucio explicou ao capitão que seu irmão e a esposa, os pais de Key, morreram e que ele deveria cuidar dele a partir de agora, isso criou uma grande briga entre eles, mas chegaram a um acordo o menino ficaria se lutasse.

– ah, então isso foi simples.

– nem tanto senhorita, o senhor Key era um menino de dez anos e teve que lutar contra o próprio capitão.

– como assim?

– foi esse o trato e o capitão não aliviou nada, eu vi tudo. Mas depois da luta ele pode finalmente pertencer à tripulação e todos nós até gostamos de ter uma criança na tripulação, ele estava aprendendo a ser um pirata e criava muitas confusões, era engraçado. Depois que Lucio foi morto o capitão prometeu cuidar e ensinar o menino como se fosse seu filho e funcionou tanto que hoje ele é o braço direito do capitão e nem por isso ele é convencido, pelo contrario sempre tenta ajudar.

– é isso é mesmo coisa dele - ela parou por um segundo - quase. Alem de ser um bom motivo para Jonathan ser tão irritante. Mas de qualquer forma ele mereceu - ela se levantou - obrigado.

Ele assentiu. Elizia foi até Key e sentou-se ao lado dele.

– pensei que tivesse se perdido. Disse com os olhos fechados e a cabeça encostada na parede.

– mentira, senão já teria ido me procurar.

– é, tem toda a razão.

– que bom porque isso foi um blefe, alias escutou minha conversa com Carlo?

– não muito bem estavam falando muito baixo, alias é assim que estavam falando como a gente está.

– de qualquer maneira, não era nada de extrema importância, só curiosidade.

– o que era?

– queria saber porque Jonathan te odeia tanto.

– podia ter pedido pra mim.

– eu sei, mas queria saber de alguém de fora e descobri uma coisa reveladora.

– o que?

Key respirou lentamente.

– só que você já foi feliz.

– como?

Ele abriu os olhos e a encarou confuso, ela sorriu.

– descobri que você criou muitas confusões.

Ele disse com indiferença.

– ah isso, sabe como é, passado obscuro.

– relaxa é bom saber que já foi humano.

– que quer dizer com isso?

– simples em algum momento da sua vida você não foi tão frio ou calculista, e acredite isso é um elogio.

– obrigado - seu tom era irônico, ele olhou para o teto - vou até dormir mais feliz depois dessa.

Elizia começou a rir baixo, mas logo parou. Key a olhou.

– o que foi? Perguntou ao ver que ela ficara triste.

– nada com o que deva se preocupar.

– quero saber mesmo assim.

– é só um pressentimento ruim.

– tipo?

– medo quer dizer, é só que estou com medo.

Key segurou à mão de Elizia.

– Elizia não há do que se envergonhar, todos sentem medo.

– eu sei, mas não é um medo comum, acredite já senti isso antes e se for igual aquela vez isso vai acabar mal.

– não estou entendendo.

– não sei como explicar, é como se fosse um aperto no coração.

– de qualquer maneira o que houve antes que esta te deixando tão apavorada?

– Key quando eu senti isso meus pais morreram.

Eles ficaram um momento em silencio.

– como assim? Key perguntou.

– acordei naquele dia com essa mesma sensação e a tarde recebi a noticia de que meus pais morreram e foi só depois que eu recebi a noticia que essa dor cessou dando lugar a outra.

Um tremor percorreu a espinha de Elizia.

– relaxa - Key passou a mão livre no cabelo de Elizia - ninguém vai morrer.

– não tenho tanta certeza, estou com medo.

Ela deitou a cabeça no ombro dele.

– estou aqui, não se preocupe.

– é esse meu medo - ela o encarou - não entende? Quando senti isso pessoas muito importantes pra mim morreram e se o fim for o mesmo, você é o único que tem a mesma importância. Não quero te perder.

– você não vai, eu estou aqui.

– promete que vai continuar?

– prometo.

Ela voltou a deitar a cabeça no ombro de Key e assim ficaram até adormecerem.


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Notas finais do capítulo

E cá estou com mais um capítulo!!!
Devo acrescentar que estou feliz por ter mais de cem acessos (podiam ser comentários) mas só isso já me deixa mais alegre!
Continuem acompanhando!
Até o próximo ^^



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