Chuunibyou escrita por Dungeons Hunter


Capítulo 1
A garota de cabelos brancos


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem, esse capitulo na minha opnião não ficou muito engraçado, orem para que eu tenha criatividade para fazer as piadas porque eu não sou muito bom nisso...



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/474492/chapter/1

~ Keitaru

Era tarde da noite quando eu estava arrumando as minhas coisas para a aula de amanhã. Fiquei fuçando em meu armário em busca do meu uniforme. Eu não conseguia achar então fui indo mais fundo. Estava cada vez mais fundo quando senti algo, uma caixa de papelão. Peguei sua borda e puxei para fora.

– Umm! – disse vendo o que estava escrito na frente. Em letra rabiscada estava escrito “Príncipe do sol negro”. Fiquei uns minutos parado até que voltei a falar – EU ERA MUITO TONTO! – disse caindo no chão e rolando.

Depois de cinco minutos rolando igual a um retardado mental eu finalmente parei e resolvi analisar as minhas lembranças passadas de merda. Lentamente fui tirando as coisas de minha pequena caixa, espadas, amuletos, capas estranhas, uma estranha fantasia parecida com a do Batman.

– ISSO É MUITO ENVERGONHANTE! – disse voltando a rolar no chão igual a um pirado – Mas que bom que ninguém que eu conheço estará nessa escola, assim vou ficar sem a merda das chacotas – disse aliviado – Que tempo inútil foi aquele – disse um pouco risonho – APAREÇA GRANDE ESFERA DE TREVAS, SUBA AO CÉU E QUEBRE AS BARREIRAS, VANISHMENT THIS WORLD – disse fazendo a pose para conectar com a barreira invisível.

– Uhhhmmm ENTÃO O MESTRE DO SOL NEGRO APARECEU! – disse minha irmã na porta – até que enfim terei um adversário à altura! KYAHAHAHAHAH – em uma velocidade tremenda pulei e deu um chute na porta – Como esperado do principe do s... – ela calou a boca.

– Se não valesse tanto eu juro que queimaria essas coisas – peguei a caixa e enfiei no fundo do armário. O tranquei logo após que achei minha roupa – Eram tempos tão vergonhosos! – disse quando caia de cara na cama.

MANHÃ SEGUINTE:

– Primeiro dia de aula, eu tenho que dar o Maximo de mim! – falei enquanto arrumava a minha gravata. Estava quase acabando quando meu corpo caiu no chão com tudo, senti uma peso imenso em cima de meu corpo – SAIA DE CIMA DE MIM AMIIIII! – gritei para a minha irmã.

Sim, a mesma de ontem. Ami está um ano atrás de mim, ela deveria me tratar como senpai, mas para ela sou um saco de pancada. Ela começou a rir.

– ACHEI QUE O PRÍNCIPE DO SOL NEGRO FOSSE MUITO MAIS FORTE, MAS NA VERDADEÉ UMA LADY FRACOTE! – disse em meio aos risos. Ami é uma garota que tinha de tudo para ser delicada e fofa, mas a única coisa que a diferencia é a sua personalidade.

Ami é quase minha gêmea, têm cabelos loiros encaracolados, pele clara e olhos verdes, ela tem um corpo jovem extremamente jovem.

– Fracote, fracote, galinha, menininha! – dizia enquanto saia de cima de mim- Não acredito que perde para uma garotinha como eu. Um príncipe não perde para um general.

Ela está naquela época do Chuunibyou, mas acho que é um pouco pior porque ela não querer aceitar que ela não é uma guerreira negra, ou que o horizonte imaterial não existe.

– Disse para você parar de fazer isso Ami – ela me deu um chute na cara.

– Meu nome é general Ami para você seu príncipe caído!- disse ela como uma verdadeira guerreira impulsiva. Dei ombros e peguei minha bolsa. Dei um leve tapa na cabeça dela indicando que deveríamos ir para a escola logo.

Estávamos na estação de trem quando avistei de longe a menina de cabelos brancos. Ela usava a mesma roupa que Ami, uma saia xadrez, um blazer negro e uma gravata vermelha bem arrumada. Ela sorriu para mim mostrando seus dentes brilhantes.

O trem parou e ela entrou toda sorridente.

– CHAMANDO BAKA, TERRA PARA BAKA! – disse Ami me tirando dos pensamentos - Esse é o nosso trem, não vai entrar retardado? – perguntou já adentrando ao trem que estava prestes a sair. Corri para dentro.

Antes das aulas começarem ouve uma rápida apresentação para os novatos e toda aquela baboseira sobre divisão de salas, algo que eu nem me importo realmente. Apenas espero não encontrar alguém esquisito, talvez aquela menina seja uma boa pedida.

Estávamos indo para a sala quando vi correndo rapidamente, a garota de cabelos brancos passou por mim como se deslizasse no piso do corredor. Uau foi à única coisa que escapou da minha boca.

Entrei na sala com aquela cena na cabeça. Sentei em uma carteira qualquer e fiquei esperando o professor entrar na sala de aula.

O professor de matemática entrou não fez 10 minutos após a reunião. Ele nos entregou apostila e ficou escrevendo vários números no quadro e fazendo varias perguntas para nos, algo que eu eliminei porque já havia aprendido antes, minha antiga escola dava matérias difíceis para os mais jovens.

As três aulas iniciais acabaram em uma lentidão. Era o recreio e eu estava com fome. Retirei meu obento da bolsa e comecei a comê-lo. Fui dar a primeira mordida quando ela novamente apareceu. Olhando de perto ela era mais fofa, e com uma aparência muito infantil.

A menina de cabelos brancos me olhou com um sorriso largo.

– Ola Príncipe do sol negro! – minhas mãos começaram a tremer – Não sabia que viria estudar aqui, que bom agora podemos espalhar para todos quem você é! – disse a garota toda sorridente. Eu não a conhecia, mas ela sabia bastante.

–Olha a Kusakabe You tem um amiginho – disse uma das meninas da sala.

– Onde está a sua espada do sol! – disse a menina – Eu quero ver, ouvi dizer que ela tem o poder de convocação da luz etérea! – COMO ELA SABE TANTO SOBRE A MINHA VIDA ANTIGA. Voltei a tremer.

– Do que você está falando!?- falei gaguejando – Que coisa é essa de espada puft!

– Você sofreu lavagem cerebral. MALDITO SEJAM SERES SUGADORES DE MEMORIA – menina estranha... Fiquei olhando com tensão para ela – Que má educação a minha. Meu nome é You, mas me chama de ASAS DA JUSTIÇA ou até mesmo de ASAS DO JULGAMENTO KYAHAHAHAHAHA!

Ela sofre de chuunibyou, não faltava a minha irmã agora essa menina ultra doida?

Ela me olhou com um sorriso que logo se desfez.

– Não vai me falar seu nome? Achei que um príncipe teria mais respeito – disse colocando sua face perto da minha. Fiquei vermelho e engoli em seco.

– Me chame de Kei, apelido de Keitaru – falei rapidamente. Ela sorriu para mim e voltou a falar:

– Então Kei, soube que está procurando a barreira de minhoca – Barreira de minhocas? Barreiras de minhocas?

Flashback on.

– Meu nome é príncipe do sol negro, mas os mortais me chamam de Keitaru – falei de um jeito arrogante. Todos me olharam com admiração, uma admiração necessária, eu sou um príncipe – O meu objetivo na minha existência nessa forma é achar a barreira de minhocas que levam para o outro mundo.

Flashback off.

– Como você sabe disso!? – perguntei, mas ela riu novamente. Peguei a mão dela e corri para fora da sala rapidamente. Fechei a porta com força e perguntei novamente – Como você sabe disso?

– Anjos têm essa linda intuição – disse jogando seus cabelos para o ar. Fiz um gancho com meu braço envolta da cabeça dela e comecei a dar leves tapas na região a mostra – Eu ouvi você dizer, ai, ai, ai!

Larguei-a.

– Ouça eu não quero que ninguém saiba desse meu passado constrangedor – recebi um olhar confuso – Quero que você não conte para ninguém sobre isso, espero que isso fique bem claro. Também preferiria que não falasse comigo, converse quando Você se tocar que não é um anjo.

Estava quase abrindo a porta quando ela falou.

– Eu sou um anjo, eu tenho asas – ela tirou seu blazer o que me fez corar mais. Ela jogou no chão a peça de roupa e respirou fundo – Apareça Asas! – gritou com força. Duas grandes asas brancas subiram chegando pouco acima de minha cabeça.

Olhei como um tonto para ela.

– Eu consigo ver o sinto que segura suas “asas” – disse com aspas, ela corou.

– PERVERTIDO, NUCA OLHE O CORPO DE UMA MULHER, UMA ANJA COM DESRESPEITO – disse dando vários socos na minha face, socos muito leves que nem doeram muito.

– Acho que eu deveria dizer ai, então... Ai – falei com certa calma. Ela me olhou com certo desprezo e meu deu um soco na barriga – AI! – gritei com força – Eu vou te matar, por nome do príncipe do s.. – eu me interrompi. Eu não posso voltar a ser o que eu era antes – Doeu – ela mostrou a língua e saiu como se estivesse patinando.

Entrei na sala e voltei a comer.

A aula acabou e eu estava indo para casa sozinho, pelo jeito a aula da Ami acaba mais cedo que a minha. Cheguei ao apartamento muito cansado, isso que da perder o ônibus e o trem. Abri a porta esperando ver um lindo banquete, mas vi na verdade minha irmã e a tal You brigando.

– O QUE ESTÁ ACONTECENDO?! – gritei.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Gostaram? Não importa apenas comentem e acompanhem