Novo começo escrita por Lua


Capítulo 1
One-shot — Destino.


Notas iniciais do capítulo

História que veio do nada na minha mente.Minha primeira one-shot.♥Aproveitem.



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Eu sempre fui do tipo de pessoa que sonha com outros mundos e com magia. Eu adorava. Imagina que louco poder voar, ou até mesmo ficar invisível. Poderia ir pra onde eu quero, escutar o que eu quero –quase sempre –, mas caso eu escutasse algo que me desagrada, isso para mim não importava. Teria realizado digamos que um sonho meu. Afinal eu estaria voando pelo mundo ou coisa do tipo.

Tenho apenas 21 anos e sonho muito alto, parece coisa de criança. Talvez seja porque eu cresci lendo e vendo esses filmes tipo; Harry Potter, Narnia, Percy Jackson e um recente que assisti e gostei bastante, se chama Jogos vorazes. Gostei muito da história do casal, eu gosto dessas coisas.

Creio que o destino une cada um de nós independente de quanto tempo demore porque eu particularmente acredito que a partir do momento em que nascemos, somos “pré-destinados” a nos encontrar no futuro. Como ouvi em um filme – que não me recordo muito bem agora –, somos feitos em pares.

Alguns podem até achar que sou gay ou sei lá, mas a verdade é que eu sou meio romântico, apenas isso. Parte desse meu pensamento que tenho é por conta de ver tantas mulheres digamos “perfeitas” e até hoje eu não me apaixonar por nenhuma, isso me faz acreditar ainda mais no que eu falei anteriormente. Quando eu me apaixonar, vai ser por uma mulher única que foi destinada a me amar e ser só minha.

Eram coisas desse tipo que eu pensava todas as manhãs.

Vamos Natsu, mais um dia. – Sussurrava para mim mesmo. Talvez seja que você conhece sua “cara metade”. – Fiz aspas quando disse a ultima frase, assim me levantando da cama.

Dirigi-me ao banheiro saindo alguns minutos depois. Entrei no quarto e fui trocar de roupa. Demorei um pouco naquele lugar, pois fiquei em meus devaneios como de costume. Era o que eu sempre fazia. Pensar.

Quando sai do quarto, já estava arrumado, fui à cozinha preparar algo para finalmente poder ir arrumar um emprego. Estava indo em mais uma de minhas típicas entrevistas para arrumar algum emprego. Fazia exatamente um mês desde que terminei a faculdade, agora só restava ir trabalhar.

Passei quatro longos anos na faculdade fazendo o que mais gosto: Arquitetura. Eu amo matemática e amo ainda mais desenhar. Terminei o colégio muito cedo e isso ajudou bastante. Ainda bem. Algumas pessoas me achavam estranho por gostar de matemática e não ser o típico nerd da sala, ou até por conta do cabelo, sempre que me viam ficavam cochichando “Olha só aquele cabelo, ele pintou por acaso?”. Eu sempre fui o “homem cujo cabelo tinha cor diferenciada dos demais” que no caso é rosa.

É, eu nasci com cabelo estranho, de cor estranha. Porem é da genética da minha mãe, ela dizia que quando era menor ela só vivia pintando o cabelo de rosa até que chegou um ponto em que ficou natural, mesmo que os anos se passassem a tinta não iria cair. Por conta disso o meu cabelo nasceu dessa cor gay como todos falavam.

Nem me importava muito, afinal fazia lembrar-me da minha mãe que hoje não é mais viva entre nós. Ela morreu faz três anos, quase tive um infarto quando soube, porém segui a minha vida. Ela não iria querer que eu tentasse me matar afinal.

Finalmente tinha preparado meu café da manhã, eram simples porem saudáveis e saborosas torradas com geléia e um suco de abacaxi – eu adorava abacaxi, é minha fruta favorita –, comi bem devagar, pois tinha tempo de sobra para ir a tal entrevista.

Após terminar de comer, coloquei os pratos na louça, peguei minhas chaves e tranquei a casa com elas, saindo do local logo em seguida. Eu morava em um apartamento pequeno, porém bem aconchegante, tinha três andares e vizinhos ótimos.

Fui caminhando até o local marcado da entrevista, pois isso ajudava bastante na minha saúde. Eu não era gordo, nem tão magro, mas as vezes é bom caminhar.

Continuei andando até um ponto que vi um beco bastante escuro, em plena manhã de sexta feira como pode um beco ficar escuro? São apenas 7 horas. Pensava.

Adentrei no beco, tinha bastante tempo de sobra afinal e estava bem curioso.

Caminhei bastante, parecia que o beco não tinha fim. Achava que por esse motivo estava tão escuro. Minhas pernas estavam doendo, ficava pensando em voltar, mas continuava essa jornada ao lembrar-se do quão curioso eu estava.

Continuei andando até um determinado ponto. Tinha caído, nem vi o buraco porque nem havia luz lá.

Talvez seja um precipício? Era hoje que minha vida acabava? Tudo isso, toda essa curiosidade para no final de tudo morrer? Eu apenas fiquei em meus pensamentos – como sempre – murmurando para si próprio.

Bati minha cabeça e acabei desmaiando.

Quando acordei – meio tonto por conta da batida –, estava sendo cuidado por uma pessoa desconhecida.

Finalmente acordou, olá. – Disse a pessoa, dando um belo sorriso depois.

Eer, olá. – Respondi sem compreender muito bem aquela situação em que eu estava.

Você precisa descansar, quando estiver melhor poderá sair. – Dizia a garota que aparentava ter uns 19 anos e por incrível que pareça tinha cabelos chamativos, de cor azul, bastante escuro na verdade.

Finalmente tinha achado alguém igual a mim, mas como é garota e hoje em dia quase todas as garotas pintam seus cabelos de azul, eu não liguei muito para aquilo.

O que... Aconteceu comigo? – Eu realmente estava confuso, querendo descobrir o que havia ocorrido. Possivelmente nessa hora, nem me lembrava do tal beco.

Você só bateu a cabeça, nada demais. Preciso ir pegar alguns antibióticos, voltarei assim que possível.

Tudo bem, muito obrigada.

Ah, não foi nada. A propósito, meu nome é Wendy. Wendy Marvel.

Marvel? É algum tipo de brincadeira? Logo pensei ao lembrar-me de alguns heróis de uma revista com mesmo nome.

Prazer, meu nome é Natsu. – Por fim, falei.

Uhn? A garota estava com um semblante confuso. Talvez esperasse que eu falasse meu sobrenome, pensando nisso então eu falei. Natsu Dragneel, muito prazer.

É um nome muito lindo, não saia daqui. Volte a dormir, ta bom? – Resmungou a garota saindo assim do local após eu assentir com a cabeça.

Acho que terei de dormir afinal.

Adormeci por fim, se dando por vencido.

Quando acordei, percebi que já era de noite por ter luzes acesas no local onde estava deitado. Minha tontura já havia passado e como aquela garota de cabelo azul disse... Wendy né? Como ela disse, eu melhorei muito após dormir.

Levantei e saí da barraca, percebendo que o lugar era na floresta. Como assim. Parecia um tipo de acampamento que tem na cidade grande quando se está de férias. Aquele lugar estava em completo festejo, havia bebidas para todo lugar, varias pessoas rindo e algumas luzes que eu acreditava ser vaga-lumes ou algo desse tipo.

Mal percebi que Wendy – a azulada que o ajudou antes–, estava se aproximando.

Naaatsu, já acordou? Que bom!

Etto, aqui é bastante animado, né?

Sim, sempre é assim. Ah, vem cá. Puxou o rosado com força, levando-me consigo.

E-ESPERE!

Aquela azulada me levou a um lugar desconhecido, aliás, eu acho todo aquele local era desconhecido até pela geografia do mundo e acho que ninguém nunca tinha ido naquele lugar. E de fato, um tempo depois descobri que fui a primeira pessoa a realmente ir lá.

Paramos bem na frente de uma árvore enorme, o rosto da garota mostrava-se bastante alegre. Ela olhou para cima e retirando suas mãos delicadas – que estavam ainda segurando as minhas mãos – apontou para o alto, mostrando um terraço no final da árvore. Olhei. Parecia aquelas casas na árvore que todos tinham quando era menores só que muito, muito maior.

O qu...

Shh! – Wendy me interrompeu, colocando seu dedo na extremidade da boca, mostrando que eu devia me calar. Vem logo. – Voltou a me puxar.

Aproximamos mais da árvore e lá, Marvel abriu uma porta que se passava despercebida. Lá havia uma escada que possivelmente levava até o terraço que havia visto antes. Subimos essa tal escada e como previsto, demos de cara com um quarto e bem lá no fundo havia uma porta aberta, dava pra ver bem que era o terraço que eu vi lá embaixo.

Wendy soltou a minha mão e o mandou esperar ali mesmo, foi até o terraço e sumiu totalmente da minha vista. Comecei a escutar sussurros, parecia que a azulada estava conversando com alguém.

Eu estava em um lugar completamente estranho, com uma estranha que acabara de conhecer naquele mesmo dia e nem se preocupava com isso. O que ela poderia me fazer de tão mal? Pensava.

Alguns minutos depois vi a azulada sair com uma amiga que era incrivelmente linda, porém inacreditável. Eu fitei a garota, fiquei impressionado e ao mesmo tempo surpreso. Acho que eu nem sequer se mexia.

Adivinhem. Ela era realmente linda, loira, curvas bem definidas, um corpo realmente desejável, pena que, tinha uma aparecia digamos parecida com a de uma “Elfo”. Sim, elfo.

Estou sonhando? – Disse para elas ao se deparar com um “elfo” ou sei lá.

As duas se entreolharam e ficaram com um semblante duvidoso.

Ela está fantasiada? – Arqueei com a sobrancelha.

Porque estaria? O que está acontecendo, Natsu? – Perguntou Wendy, muito preocupada.

Nada, afinal que lugar é esse? Estou em Shibuya, certo?

Shibuya? Não, não. Estamos em Magnólia, do que você está falando? Que lugar é esse?

É o lugar onde eu moro, de onde eu vim. Eu morri num foi?

Pare com isso Natsu, estou com medo. – A azulada estava quase se escondendo atrás da tal loira.

Mas eu não fiz nad...

Natsu não é? – A loira que antes só observava se pronunciou interrompendo-me.

Quer saber sobre tudo né? Precisa falar com o velho.

Siiiim! Tinha me esquecido. – A Mavel me levou nas pressas, puxando-me novamente.

Nós dois percorremos até a escada que usamos para chegar naquele terraço, descendo-a e indo até outra barraca que havia ao lado da que eu tinha acordado. Havia um grande pano no qual havia um símbolo enorme e bastante chamativo, no qual continha o nome “FairyTail” de vermelho, da mesma cor do símbolo.

Wendy parou bem a frente do local me pediu para que a esperasse, assim que eu assenti, ela adentrou o local. Minutos depois ela saiu e me puxou com toda a delicadeza que ela fazia anteriormente. Ainda não sei como meu braço não está doendo.

Adentrando no local, eu vi um velho sentado ao chão, estatura baixa – muito baixa –, barba e cabelo branco por conta da sua idade.

Então é esse? – O velho olhou bem para o garoto.

A azulada assentiu com determinação.

O que quer saber, meu caro? – O velho esboçou um grande sorriso, não era o mesmo de antes que talvez me desse medo.

Bom... Eu quero saber em primeiro lugar se eu morri.

O velho riu. Não, você não morreu.

Então em que lugar eu estou? Pelo menos... Aqui é a terra, não é?

Ah, então você é da terra. Entendo.

O-O que? Explique-me!

Bom... Vou te contar detalhadamente. Estamos em outro lugar desconhecido por “terráqueos” – Fez sinal de aspas.

Como assim?

Apenas escute. Esse lugar aqui, nem nós mesmos sabemos o que é ou onde é. Só sabemos que é um lugar cheio de criaturas como se diz no lugar de onde você veio... Hm...

Mágicas? – Continuei a frase do velho.

Exatamente. O nome desse lugar é Fiore, é um reino cheio de criaturas “mágicas” – fez mais uma vez o sinal de aspas. Que são desconhecidas onde você mora. Por tanto deve ser estranho para você de adaptar a tudo iss...

Me adaptar? Como assim? –Eu não estava entendendo nada, como isso viera a acontecer comigo. Num momento estava em casa, comendo e agora estou aqui vendo coisas. Se bem que, sempre foi o meu sonho. Tenho que aproveitar, afinal.

Tenho duas noticias para você, uma boa e como sempre, uma ruim. A boa noticia é que; Você vai poder voltar para seu lugar de origem. A má noticia... – Pausou seu “discurso”.

Continuou. Bom, a má noticia é que não se sabe ao certo em que lugar exato ou qual dia você voltará.

Explica de novo, por favor. Deu leg.

Não tem um lugar determinado para te fazer voltar, existe uma lenda que diz que quando mais você precisa; você simplesmente volta. Isso deve explicar a maioria.

Entendi. Mas... Eu vou ficar aqui por quanto tempo? Meu deus eu tenho uma entrevista hoje, quer dizer... Agora.

Sinto muito, terá que se adaptar por enquanto. Será o melhor a ser feito.

Tudo bem, obrigado. Eu acho.

Saí daquele lugar e Wendy me falou sobre tudo, sobre aquele tal lugar onde eu estava, sobre a “Fairy Tail” que no caso é um tipo de acampamento – como eu pensava –, que treina certas pessoas para proteger o reino que é esse tal “Fiore”. Era muita informação para minha cabeça, mas com o tempo fui me acostumando. Lá era um lugar maravilhoso, cheio de criaturas místicas que eu nunca acreditara ver, realmente haviam muitos elfos, serpentes marinhas desconhecidas por todo o mundo, animais que falavam entre muitos outros interessantes.

Tinha até mesmo dragões, eu os amava demais e tinha os visto pessoalmente, tinha até tocado. Tinha um chamado Igneel e confesso que fiquei curioso só de ouvir seu nome e sobre as histórias que me contaram dele. Fui à direção que me disseram que ele vivia e por incrível que pareça ele era bastante legal, tinha um semblante raivoso, porém era bastante legal. Fiz uma amizade que nunca imaginaria fazer, e fiz com ele. Ele era um ótimo amigo.

Haviam também pessoas como a Wendy e o velho que se “transformavam” digamos assim. Quando ela queria, ela se transformava numa coisa inexplicável, é sério. Aumentava bastante seu poder de luta.

E sabem o porquê daquele lugar se chamar Fairy Tail? Bem... Lembram das luzes que eu pensei que eram vaga-lumes? Na verdade são fadas. Eu realmente nunca iria imaginar isso. Eles diziam que havia uma lenda que dizia que elas aparecem lá para “iluminar”, dar sorte e trazer esperança e prosperidade para aquele lugar. Por conta disso o nome do lugar era esse. Fairy Tail.

Eu gostei bastante dessa coisa e tal.

Lembram da loirinha? A elfa super linda e perfeitinha. Com o passar do tempo eu acabei me apaixonando – Pura verdade –, por ela, até seu nome me deixava louco. Luana Castleniel.

Luana era bem comum na minha cidade, mas nunca pensei que iria encontrar alguém com esse nome aqui – nem imaginaria que iria vir para esse mundo ou sei lá, mas aqui estamos –, e muito menos que vibraria ao escutar esse nome. O nome dela.

Eu a chamava de Luna, eu adorava esse nome. Só eu a chamava assim.

Ela vinha de uma linhagem de elfos bem rara, mas para mim mesmo que não fosse dessa linhagem ela era única.

Tempo depois acabei sabendo pela azuladinha que ela também gostava de mim, eu era bem próximo a ela. Já havia me acostumado com tudo e todos. Confessei meu grande amor a ela e ela me beijou em seguida.

Ainda me lembro bem daquele dia, cada detalhe de tudo que aconteceu. O melhor dia da minha vida.

Mas, tempo depois, ela teve que lutar para o tal reino. Estávamos namorando até, e um homem – Traidor – que não teve pena sequer a matou bem naquele terraço onde nos conhecemos. Por quê? Qual a necessidade fazer isso. Ele levou MINHA loirinha. ELE a matou.

Jurei para mim mesmo que iria matar no mesmo local onde ele a matou, ele merece.

Wendy me falou que ele era bastante forte, porém eu não liguei. Treinei dia e noite para que num futuro próximo pudesse finalmente matá-lo. Matar quem levou minha loira. Minha Luna.

E hoje estou aqui, na frente dele com uma espada e vou matá-lo. Ele está de costas para mim, mas possivelmente não percebeu minha presença afinal ele não se mexeu ainda. Vou matar-lo.

Corri e saquei minha katana, ele se virou.

Não adianta, vou matá-lo de qualquer jeito. Escute bem minhas palavras.

Tanto tempo tinha se passado, finalmente esse dia esperado chegou.

Ele riu. Um sorriso bastante irritante, daqueles do tipo atormentador, sabe? Mas aquilo não me fazia medo.

Então realmente quer me matar, Natsu? Acha que pode mesmo?

Balancei minha cabeça positivamente. Claro que vou. Pela minha Luna e por todo esse acampamento.

Pelo acampamento? Não me faça rir rosado. Você só liga para si próprio, menos, por favor.

Pare com isso, eu praticamente cresci aqui. Não tenho escolha e você merece.

Mesmo se eu merecer, você não vai conseguir. Bote isso bem aqui – Levou seu dedo indicador à cabeça, apontando –, bote isso na sua cabeça.

Sorri. Posicionei-me e fui à direção dele. Corri o máximo para atacá-lo bastante rápido. Dei um golpe com total força. Ele irá morrer.

Olhei para trás, ele estava rindo. Não entendi nada na hora, mas segundos depois senti meu peito doer. Olhei bem e ele estava sangrando. Eu caí no chão. Tentei tampar meu peito com a mão para que não sangrasse mais. Nem tinha o percebido com aquela pequena faca.

Veja Natsu, a poucos minutos você estava todo elétrico querendo me matar e agora está aí, caído, no chão. A única coisa que você não previu foi que – ele foi até a minha direção, me pegou pelos cabelos, doía demais – quem acabaria sendo morto era você.

Ele me levou até o terraço. Maldito. Jogou-me no chão e pisou em cima de mim.

Olhe pelo lado bom, você irá ser morto pelo mesmo homem que matou sua amada e no mesmo local e, além disso, à verá no céu.

Nem percebi quando ele me chutou e acabei caindo do terraço, aquele seria realmente meu fim. Mas, como ele disse, eu verei minha amada, certo? Finalmente a verei de novo.

Olhei pro chão e ele estava próximo, eu iria cair de um jeito horrível e iria morrer. Fechei meus olhos.

O impacto foi grande, mas eu não morri. Abri meus olhos e dei de cara com um prédio. Levantei-me com as costelas doendo e quando me virei para identificar onde eu estava. Lá vinha ela, toda preocupada correndo em minha direção. Eu realmente morri.

Ela não tinha mudado nada. O corpo permanecia o mesmo, curvas ótimas o que me fazia ficar louco sempre. O seu perfume exalava no ar mesmo eu estando muito longe dela. O cabelo preso do mesmo modo. Sorri.

Ela foi se aproximando e eu percebi algo estranho. Ela não tinha aquelas orelhas de elfos que tinha antes. Será que quando morremos nós viramos humanos?

Quando chegou, ela se abaixou para que pudesse ver com eu estava. Que perfeita.

Você está bem? – Perguntou, de um modo bastante fofo.

Estou sim, estou ótimo. – Respondi.

Você precisa ir ao hospital.

Espera, eu não morri?

Do que está falando? Você caiu daquele terceiro andar – ela apontou para um apartamento que eu conhecia bem, era o local onde eu morava. Eu voltei para a terra? –, deve ter batido a cabeça.

[FLASH BACK]

Não tem um lugar determinado para te fazer voltar, existe uma lenda que diz que quando mais você precisa; você simplesmente volta.

[FIM DO FLASH BACK]

Maldito velhote. – Sussurrei, sorrindo.

Vem comigo, o hospital é bem perto. – Continuou a loirinha.

Não precisa, estou bem.

Tem certeza? – Interrompeu.

Assenti. Mas qual é seu nome hein? – Sorri.

Ah, é Lucy. Lucy Heartfilia. Eu moro naquele apartamento – Apontou para o prédio onde eu morava – bem ali.

Meu coração bateu mais forte ao ouvir aquele nome. Então ela estava bem na minha frente e eu não percebi? Realmente foi preciso isso tudo para eu perceber? Tisc.

Sério? Eu moro lá também. – Me levantei quase caindo e ela me segurou.

Você ainda está tonto, vem comigo que eu vou te levar lá para cuidar de você, ta bom?

Assenti. E andamos até o apartamento dela. Era ao lado do meu, incrível não?

Percebi o quão sortudo era. Conheci a mulher mais perfeita do mundo e a perdi, eu tentava esquecer tudo aqui mas não conseguia. Foi aí que tive aquela idéia maluca e dou graças a Deus. Voltei para meu “mundinho” e tinha a mulher pelo qual me apaixonei bem na minha frente.

Afinal era um novo começo e eu não podia perder um segundo sequer longe daquela loira.

Agora é só aproveitar.


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Notas finais do capítulo

Eae, gostaram?Por favor, comentem♥Se tiver qualquer erro, desculpem.



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