Nunca mais me deixe escrita por Juh Paixão


Capítulo 14
Capítulo 14


Notas iniciais do capítulo

Oiee... Perdão pela demora, é que estou muito sem tempo esses dias por causa da escola, curso, etc e tal hahaha

Quero agradecer a Looh Oliveira pela recomendação *-* Caramba eu chorei quando li e chorei muito... Comecei a mandar áudios no WhatsApp pras minhas amigas e elas achando que eu estava doida O.o Obrigada de coração Paola, você não sabe o quão feliz fiquei...

Bom, sem mais papos, está aqui o cap 14



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Maria continuou olhando para Xx sem acreditar.

Maria – Mais o que você... Ou melhor, o que eu estou fazendo aqui? Onde nós estamos?

Xx — Calma, calma. Uma pergunta por vez. Maria estava cada vez mais assustada.

Xx— Sabia que continua a mesma mulher linda que era há 20 anos? — ele aproximou e tocou o rosto e as pernas de Maria.

Maria tirou com força as mãos de Xx de si— Tira as mãos de mim.

Xx— Eu ainda nem comecei a te tocar Maria— solta uma risadinha e volta a passear suas mãos pelo corpo de Maria.

Maria começou a se mover na tentativa de afastar Xx de perto dela, porém inútil.

Maria— Me larga, por favor. Socorro — ela grita.

Xx— Não adianta gritar. Estamos em um lugar longe, deserto. Posso e vou fazer o que quiser com você. - as mãos dele encontraram com as coxas de Maria e as apertaram com bastante força. Pôs-se por cima dela e a beijou com fúria. Maria imediatamente morde a boca de Xx e põe e mão na boca e da um tapa no rosto de Maria.

Xx— Vagabunda. - Maria tentou empurra-lo, mas a força dele era maior — Vai ser minha por bem ou por mal.

Desabotoou o blazer de Maria com calma, fazendo-a sentir um medo ainda maior. Xx encontrou Maria com um sutiã rendado, branco. Seus olhos brilharam e Maria somente se debatia e chorava por debaixo de Xx.

Maria— Me solta, por favor.

Xx— Não mesmo. - E continuou a apertá-la, queria senti-la e se satisfazer como sempre sonhou. — Você é perfeita Maria, perfeita. Seu amado Estevão deve te dizer isso todas as noites, não? - Maria ficou calada. - Vejo que a noite anterior foi boa, ele não poupou lugares.

Xx referia-se a marca que Maria tinha em seu pescoço. As lágrimas dela saiam cada vez mãos rápidas e grossas. Não tinha mais o que ser feito. Xx a beijava e tirava suas próprias roupas. Via em seu olhar desejo, satisfação. Em sua mente só vinha Estevão. Sem querer soltou— Meu amor.

Xx— Isso me chama de amor, me chama de novo que eu quero ouvir.

Maria— Estevão... — sussurrou, mas Xx ouviu e ouviu bem.

Xx— O que? — ele saiu de cima dela — Estevão? — ele se enfureceu e pegou Maria e a chacoalhou forte a fazendo chorar mais. Nós estamos prestes a fazer amor.

Maria— Fazer amor com você nunca. Você ia abusar de mim.

Xx— Maria, Maria.

Maria— O que foi? Agora vai me dizer que não era isso que ia fazer?

Xx jogou Maria na cama com força e a olhou com raiva. Pôs-se em cima dela novamente. Sua raiva estava grande, seu desejo maior ainda.

Lágrimas voltaram a sair dos olhos de Maria que implorava pra que não fizesse nada com ela — Por favor, para. Por favor.

Xx em um movimento único retirou a saia que Maria usava — Você daqui a pouco vai implorar para que eu entre em você. — riu de uma maneira cruel, o que deixou Maria com mais medo.

Retirou o sutiã de Maria e mordeu com vontade os seios da mesma, a fazendo gemer de dor. Suas marcas pelo corpo eram das mais variadas. Ela ainda se debatia por debaixo daquele homem, mas sem sucesso. Retirou a sua calcinha e colocou dois dedos dentro dela. Fez movimentos bem rápidos. Terminou de retirar suas roupas e logo fez o que tanto ansiava. Grossas lágrimas saíram do rosto de Maria, que expressava dor, sofrimento. Xx era cada vez mais bruto e possessivo. Depois de alguns minutos se jogou em cima de Maria quando teve seu orgasmo. Maria só chorava e tinha seu rosto virado para o lado.

Xx— Você é perfeita — fala enquanto vai vestindo sua roupa.

Maria não diz nada ainda continua com o rosto virado para o lado fitando o chão, porém agora havia uma coberta a cobrindo. Maria se sentia suja, estava com nojo de si mesma. Naquele homem saiu do quarto e trancou a porta. Seu sorriso no rosto era perceptível de longe.

~ Mansão San Roman ~

Estrela estava descendo as escadas quando Estevão estava saindo de seu escritório, depois de mais uma vez tentar falar com Maria.

Estrela— Papai, onde está minha mãe? Não veio com o senhor?

Estevão em um tom preocupado— Não Estrela, ela foi a prataria, contudo não chegou até agora. Estou preocupado Estrela. Sua mãe disse que não iria demorar. Nós íamos sair para jantar hoje à noite.

Estrela— Ela já deve estar voltando papai. Talvez ela foi comprar um vestido novo.

Estevão— Não, não foi. Ela me disse que chegaria antes das 19h00min e... Estou sentindo que ela não está bem. Vou atrás dela, filha. Se ela chegar me liga está bem?

Estrela— Claro que ligo papai. Qualquer coisa me ligue também.

Estevão assentiu e saiu correndo até a garagem da mansão e pegou seu carro. Dirigiu o mais rápido que pode. Foi para a prataria. Chegando lá encontrou uma luz acesa e teve a esperança de encontrar Maria ainda lá dentro. Quando abriu a porta viu a bolsa de Maria no chão. Continuou a caminhar e não via ninguém. Voltou até a porta e pegou a bolsa de sua esposa. A cada momento ficava mais aflito. O desespero tomou conta depois da bolsa de Maria estar jogada na saída da Prataria. A levou consigo e foi a Igreja. Chegou lá muito rápido. Viu Padre Belizário rezando na frente do altar. Entrou correndo e foi em direção do padre que se assustou com aqueles passos em sua direção. Ele virou-se e viu Estevão chorando.

Belizário – Filho, o que houve?

Estevão— Me diga que Maria está aqui padre, por favor, me diga.

Belizário— O que aconteceu?

Estevão— Maria sumiu, ela desapareceu.

Belizário— Como assim? Ela não foi com você a empresa?

Estevão— Ela estava comigo até pouco depois do almoço. Ela disse que passaria na prataria e depois voltaria pra casa. Nós íamos jantar juntos.

Belizário— Já foi à loja se prataria?

Estevão— Já Padre. Acabei de sair de lá. O pior foi que encontrei a bolsa dela caída perto da porta. Estou com muito medo Padre.

Belizário— Tenha fé meu filho. Acredite em Deus.

Estevão chorava. Sua angústia era grande. Um dia prometeu cuidá-la e protegê-la e essa era a segunda vez que descumpria com seu juramento. Estevão permaneceu mais algum tempo na igreja e novamente saiu atrás de Maria. Estevão procurou em todos os lugares possíveis. Deixou todos os amigos de Maria em alerta. Já era começo de madrugada quando voltou pra casa.

~ Hotel Pontal Plaza ~

Amanheceu e Alba já estava acordada. Iria sair bem cedo e estava sentada em uma poltrona que existia próximo a sua cama, terminando de calçar seus sapatos, quando o telefone toca.

Alba— Alô?

Xx estava do lado de fora da casa— Alba, querida.

Alba— Está tudo bem? Ela tentou fugir?

Xx— Não, não. Quando ela acordou ficou um pouco agitada, mas— ele se lembrou do que fez com Maria e sorriu—, mas dei um jeito nela. Não tive problemas a noite toda.

Alba— Melhor assim. Vou sair do hotel daqui a pouco. Dê alguma coisa pra ela comer, quero que ela esteja bem sadia pra quando eu for acertar minhas contas com aquela infeliz.

Xx— Vou fazer isso sim.

Alba— O que está esperando então? Eu tenho que resolver tudo aqui? É um imprestável mesmo.

Xx— Cale-se maldita. - Xx desligou o telefone na cara de Alba e foi em direção a casa.

Dentro da casa, Maria estava trancada no quarto. Ainda sentia nojo, pavor de si mesma, como pra sempre pensava ser. Não queria vestir suas roupas. Ela tinha o cheiro de Xx, mas mesmo assim as vestiu. Quando terminou, ouviu a porta ser destrancada e se alertou. Um calafrio percorreu sua espinha por completa. Xx abriu lentamente a porta.

Xx— Vejo que já acordou. Bom dia. Olhe o que trouxe pra você. — ele havia trago algumas frutas e água. Maria o olhava com medo. Seus olhos lagrimejavam.

Xx— Bom, não acordou com bom humor hoje, não é?— foi tocar o rosto de Maria que rapidamente se esquivou.

Maria— Não toque em mim.

Xx— Está bem meu amor—, deu ênfase — Só quero que saiba que ontem me fez imensamente feliz.

Maria— Eu tenho nojo, nojo de você.— as lágrimas saiam incansavelmente do rosto de Maria.

Xx— Também te amo Maria, posso dizer minha, minha Maria. Agora coma o que eu trouxe pra você porque não quero te ver fraca. - Maria olhou para o que Xx trouxe e olhou de volta para ele — não vou comer nada que venha de você.

Xx— É melhor comer. Daqui a pouco vai ter visitas.

Maria— Eu sabia que você não tinha feito isso sozinho. Você não tem essa capacidade.

Xx se irrita com o comentário de Maria— Cale a boca Maria. Você não sabe o que eu posso fazer. Você não sabe quem eu sou.

Maria— Eu sei sim. Você é um covarde que se deixa ser persuadido por qualquer um. Agora sei por que Fabíola te acha um estorvo na vida dela querido Bruno. Saiba que nunca vou te perdoar pelo que fez comigo.

Bruno pegou forte no queixo de Maria, o apertava— E quem disse que eu preciso do seu perdão? Maria, você pagou 20 anos por um crime que não cometeu. E estava ao lado dessa pessoa e não descobriu quem era.

Maria— Não vá me dizer que foi você Bruno porque sei que não teria capacidade. Poderia sim ter sim algum motivo, mas a coragem, não. Você é um medroso, um inútil. — Maria estava se fazendo de forte para Bruno, mas dentro de si, estava cheia de medo, mas de maneira nenhuma poderia deixar transparecer. Apesar do que Bruno fez, ela não abaixaria a cabeça para o mesmo. Bruno apertava o queixo de Maria de uma forma violenta, a raiva que sentia era grande e Maria iria pagar por isso.

Enquanto isso, Alba acabava de chegar naquela pequena casa. Abriu a porta e ouviu algumas vozes. Deu uma rápida olhada pela casa e colocou a mão na maçaneta da porta e rapidamente a girou. Os olhares foram todos direcionados a ela. Bruno soltou o queixo que Maria com fúria. O silêncio predominou durante meio minuto enquanto Maria estava em choque por ver Alba.

Maria— Alba...

Maria disse em um sussurro quase imperceptível aos que por algum acaso estivessem mais afastado. Agora que estava ali, frente a frente com Alba, muita coisa fazia sentido. Todo o ódio que Maria sempre soube que Alba sentia por ela estava claro. Veio a sua mente o assassino de Patrícia. Estava ali ao lado de quem a fez sofrer durante vinte anos. Mas por quê? Porque Alba mataria Patrícia? O que de tão grave ela sabia sobre a Tia de seu marido? O silêncio foi quebrado com a dura voz de Alba.

Alba— Nos deixe a sós Bruno.

Bruno— Alba...

Alba— Agora Bruno. — seu olhar em nenhum momento desviou-se do de Maria. Bruno saiu da sala, deixando aquele par de inimigas no quarto. Maria levantou-se e ficou ao lado da cama, com os olhos chorosos.

Alba— Está gostando da estadia? Soube que bruno está cuidando muito bem de você — riu de uma forma sarcástica.

Maria— Como pode?

Alba— Como pude o quê? Deixar você durante 20 anos em uma prisão? Como pude afastar você daqueles seus filhos inúteis? Como pude te separar do Estevão?

Maria— Por que a matou?

Alba— Todos nós odiávamos Patrícia, ela merecia morrer.

Maria— Eu não queria que ela morresse. Ela era minha amiga.

Alba— Uma amiga que queria acabar com seu casamento... – riu - Acho bom começar a escolher melhor suas companhias.

Maria— Você é um monstro Alba, um monstro. Acabou com a minha felicidade, com a felicidade do seu sobrinho.

Alba— Com você eu pouco me importo, mas o Estevão, o Estevão esteve bem durante esses anos. Eu estava ao lado dele sempre para apoiá-lo... Éramos perfeitos um para o outro, mas você tinha que voltar — foi falando e se aproximando de Maria — Você estragou tudo — gritou — Estevão era só meu, mas quando você apareceu naquele jantar ele se transformou. Não sei o que ouve, não sei, não sei.

Maria— Você, você o ama? Você o ama como homem. — disse incrédula— Você tinha inveja de mim por eu poder desfrutar do Estevão como marido, como amante. Por eu poder todas as noites dormir nos braços dele, por eu ser a verdadeira Sra. San Roman.

Alba deu uma bofetada em Maria — Eu sou a única, está me ouvindo, a única Sra. San Roman. Estevão é só meu, meu e demais ninguém.

Maria — Você matou Patrícia por ciúmes... Eu nunca percebia, mas ela queria o tirar de mim, e você não deixou. Você me suportava, mas a ela não... Alba você não teve dó, compaixão de mim?

Alba deu uma gargalhada — Olhe pra mim querida e veja se me preocupei com você? Você foi uma tola ao pegar naquela arma. Ninguém seria preso por não acharem provas, mas você como era tão inocente, tão pobrezinha, levou toda a culpa. Já ouviu falar no ditado: "matar dois coelhos com uma cajadada só"? Foi o que eu fiz. Livrei-me de Patrícia e consequentemente de você. — Maria chorava e pensava como Alba conseguiu viver com aquilo durante todo esse tempo — Não fala nada? Assustou-se com algo? — riu.

Maria— Por que está me contando isso? Não tem medo de...

Alba— Claro de não... Os mortos não falam. — rapidamente enfiou a mão em sua bolsa e sacou o seu revólver de calibre 38 em Maria. — Quer dizer algumas últimas palavras?

~ Mansão San Roman ~

Estevão estava cada vez mais preocupado com Maria. Seu coração não se enganava ao sentir que sua Maria estava em apuros. Estrela e Heitor também já estavam bastante preocupados com o desaparecimento da mãe.

Estrela está de frente ao quarto de seus pais onde a porta estava entreaberta e via-se Estevão sentado em uma poltrona chorando — Onde será que a mamãe está? O que será que aconteceu com ela? — chorava como uma menina.

Heitor — Nós vamos encontrá-la, pode ter certeza. Vamos fazer alguma coisa. Vem Estrela, vamos dar uma olhada nas redondezas para ver se encontramos algo. Os dois saem de carro e procuram pela mãe, mas sem sucesso.

Estevão perdido em seus pensamentos lembra-se do ódio que sua tia Alba sentia por Maria e chegou pensar na possibilidade dela ter algo haver com o desaparecimento de Maria - “Não” – disse em voz alta tentando se convencer e tirar aquilo de sua mente.

~ Casebre ~

Alba estava com a arma apontada para Maria que derramava lágrimas incessantes.

Maria – Alba pense, pense no que vai fazer.

Alba – Eu já pensei bastante, e cheguei à conclusão que chegou a sua hora.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado e espero também os comentários, favoritações, recomendações...
Infelizmente não tenho ideia de quando sai o próximo por causa da escola :(
Bjim pra todas...



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