Psychopath escrita por GemmaStew


Capítulo 19
Capítulo 19


Notas iniciais do capítulo

Amores me sigam no twitter @slowrk (https://twitter.com/slowrk) Tirem lá as dúvidas sobre a Fic e perguntem qualquer coisa.. Responderei a todas (o)
Boa Leitura.



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POV'ROSE

Estávamos seguindo para o hospital para vermos Edward depois do acidente. Carlisle quando soube que Eddie estava muito machucado e mal conseguia se firma em pé, preferiu ficar em casa. Segundo ele não tinha estomago para vê-lo da forma que os médicos descreveram. Dois dias depois do acidente, aqui estamos nós. Sabia bem que a nossa visita não seria muito bem aceita, principalmente por Carlisle está lá. Edward havia feito um pedido: Não deixe Carlisle me visitar, diga que estou doente e não estou bem para visitas, não o quero aqui. Suas palavras rodavam em minha cabeça. Estava "desobedecendo" o imploro de Edward. Mais ele precisa ver nosso pai, além do mais tínhamos ótimas noticias.

Entramos no prédio e ficamos em uma especie de fila para ir em direção ao estacionamento. Durante a espera alguns pacientes encostaram no carro e bateram no vidro e davam um aceno logo em seguida e saiam correndo. Carlisle estava claramente assustado. Sorri.

– Isso sempre acontece?

– Sim, vinhemos em horário de descanso deles. Se visitasse seu filho mais vezes já estaria acostumado com eles. Não fazem mal algum apenas querem socializar. - Falei firme. O mesmo calado estava, calado permaneceu. Sempre que podia dava essas duras diretas a Carlisle. O mesmo sempre se negava a dar atenção. - Chegamos. - Abri a porta e desci do carro antes do mesmo. Carlisle pegou uma bolsa com produtos e roupas que Esme pediu que trouxesse para Edward. A mesma foi impedida de vim já que Carlisle não teria paciência para choros. Seguimos calados até o prédio dois onde estava Edward. Nos identificamos na recepção e fomos direcionados até uma sala branca com cadeiras de plastico e uma mesa azul.

– Por favor mantenham a calma, Edward esta com a cabeça cheia.

– Não vou escultar grosserias do meu filho calado. - Revirei os olhos. Sempre cabeça dura, era claro a quem o Edward havia puxado.

Minutos depois Edward é trazido. Desta vez não era trazido por seguranças. O mesmo andava de moletas por causa de uma de suas pernas que estava com um ferimento ainda cicatrizado. O mesmo quando viu Carlisle parou e me olhou bravo. Ergui as mãos me inocentando dos prováveis sermões que ouviria.

– Como se sente? - Carlisle perguntou.

– Estou vivo. - Edward sentou com dificuldade por conta das dores que ainda sentia.

– É obviou que você esta vivo, só quero saber se esta bem. - Falou alto. Droga, já vão começar.

– Estou vivo! Isso já basta. As dores que sinto em toda a parte do corpo o doutor não pode curar. - Falou com ironia.

– Você tem que me respeitar, você não tem moral algum para me desrespeitar com as suas ironias. Você é meu filho e querendo ou não, me deve satisfações.

– Quantos anos eu tenho Rose? - O olhei assustada.

– 20.

– Isso quer dizer que..?

– Você é de maior.

– Isso responde suas perguntas doutor. - Carlisle já estava vermelho, temi que os dois se agarrassem e começassem a brigar. Não duvidaria de nada. Me aproximei.

– Edward é de maior, ele decide o que responde ou não okay pai? - Edward sorriu concordando. - E você. - Apontei para Edward que me olhou confuso. - Para de ser tão ranzinza com o nosso pai, vinhemos conversar, sem brigas. Parem de agir como dois adolescentes briguentos. - Confesso que não falava nada com nada, mais estava com raiva dos dois por serem tão infantis. Carlisle limpou a garganta e Edward bagunçou seu cabelo.

– O que querem? - Falou sério.

– Novidades meu irmão. - Falei empolgada. Edward arqueou uma sobrancelha ainda confuso.

– Conversamos com o delegado a dois dias atrás. - Falou Carlisle. Edward agora o olhava. - E foram encontradas digitais da maçaneta e isso eu sei que você já sabe. - Carlisle falava rude. - E foram provadas que aquelas digitais não eram suas. - Edward me olhou no mesmo instante. Acho que sorria feito boba. E o mesmo adquiriu um brilho no olhar que a tempos não via. Mais Edward prendeu o sorriso que desejava soltar, talvez para não dar o gosto da felicidade para Carlisle.

– Viu como tínhamos ótimas noticias. - Falei e o mesmo deu uma piscadela discreta pra mim.

– Rose, saia um momento. Preciso falar com Edward. - Arregalei os olhos. Ele, eles iriam com certeza brigar.

– Não é seguro.

– Saia Rose. - Carlisle falou forte. Revirei os olhos saindo. Antes de sair da sala, gesticulei para que os dois não se matassem. Edward deu um meio sorriso e então sai.

POV'EDWARD

Carlisle andava de um lado para o outro, com as mãos no bolso, e sussurrando alguma coisa para si mesmo. Respirei fundo tentando controlar a impaciência que estava sentindo. Limpei a garganta causando um barulho que o fez me olhar. Parecia disperso.

– Pode ser rápido? - Falei e o mesmo concordou.

– Vou ser claro, e não me importo se irei ser rude. - Sorri. Desde muito novo Carlisle nunca demonstro um carinho de pai, sempre foi frio, correto. Nuca esperei nada que vinhesse do mesmo a não ser grosseria.

– Me surpreenda. - O mesmo me fitou sério. Mais logo virou o olhar.

– Eu não concordo em te soltarem, mesmo tento provas que te inocentem. - Me surpreendeu. - Você precisa de uma lição, de algo que te mostre que a vida não é uma brincadeira, e que existem consequências. - Falou alto. - Você sempre achou desde novo que a vida poderia ser do jeito que você quisesse. E se não fosse, você poderia fazer birra e tudo se resolveria. Eu nunca te criei assim, sua mãe te criou e te mimou até sua maior idade, e você se tornou isso. - Falou com uma voz de nojo. - Culpa dela que você é assim. O que te faltou foi uma boa surra para aprender a ser HOMEM!

– Uma surra não deixa ninguém mais homem ou menos homem, apenas você com sua mente pequena para achar que tudo se resolve da forma animalesca. - O mesmo parou de andar na sala como estava fazendo, e me olhou. - Você sempre foi assim, minimo, esconde o que sente pra se proteger. Mais proteger de quem? Da sua família. Você é estupido, repugnante.

– ME RESPEITA EDWARD.

– Foi você quem começou a sessão de magoas, agora esculta. - O mesmo já estava com os olhos vermelhos.

– Eu não tenho obrigação nenhuma de te respeitar, e nunca vou ter. Você nunca foi responsável por mim. Nunca ligou para a minha crianção. Sempre fui o seu desgosto desde criança. Rosalie era sua filha, eu o que era? Até hoje quero saber o que era pra você. Você não tem moral algum para criticar a forma que Esme me criou, ou como ela me criou. Uma pessoa só pode criticar outra pessoa se ela tivesse pelo menos tentado mudar. Você nunca fez merda alguma. Não se ache com direito de falar mal da forma que a Esme me criou, muito menos falar mal de mim. - Falei alto, mais alto que Carlisle. Isso lhe causou um certo impacto.

– Você é meu filho, você me deve respeito.

– Eu não te considero como pai. Pai é aquele que cuida, ajuda, da assistência. Você não fez nada disso durante esses vinte anos.

– Você não sabe o que diz.

– Talvez. - Levantei com dificuldade, droga. Tudo ainda doía. - Talvez por isso eu seja tão problemático.

– Edward! - Falou alto.

– Culpa sua pai. - Sorri e o mesmo ainda permanecia parado me olhando incrédulo. Bati na porta vendo um dos seguranças abrir a mesma logo em seguida. Rose que estava sentada levantou rapidamente assustada.

– Edward..

– Eu estou perfeitamente bem. Só não garanto que o nosso pai esteja. - Rose serrou os olhos confusa pelo meu meio sorriso nos lábios. Gesticulei mais uma vez para que ela entrasse na sala. A mesma ficou confusa mais fez o que pedi.

POV'BELLA

– Oi Bree. - Falei simpática. - Preciso falar com a Lauren, ela esta? - Bree sorriu e então ligou para o escritório de Lauren, e a mesma atendeu no mesmo instante.

– Pode entrar querida. - Bree era uma mulher de prováveis 30 anos, e de uma simpatia cativante. Sorri indo em direção ao escritório de Lauren.

Bati na porta, e ouvi a mesma ordenar que entrasse. Suspirei entrando. Lauren me esperava sorridente, sempre nos damos muito bem. Quando entrei no hospital Lauren ficou de prontidão para me ajudar no que precisasse, e era muito grata por tudo que Lauren se dispôs a fazer por mim. Sempre que venho a esta sala de cor branca e exageradamente grande, é por motivos ótimos. Mais hoje era completamente ao contrário.

– A que devo sua presença minha querida? - Sorri sentando na cadeira de frente a Lauren.

– Vim fazer um pedido Lauren.

– Que pedido? - Serrou os olhos confusa.

– Lauren é meio complicado, mais só quero que você entenda o meu pedido e não o questione. - Lauren agora me olhava assustada. - Eu quero deixar a responsabilidade sobre o Cullen.

– Como assim Bella? Edward já esta a um ano com você. Porque isso agora?

– Lauren sem mais perguntas, eu imploro. - Falei com a voz embargada. Depois daquela conversa com Alice, que não sei se foi bem uma conversa. Suas palavras não saíram da minha cabeça. Durante essa semana não tive consulta com Edward já que o mesmo ainda estava em observação. Isso foi ótimo, me dando mais tempo para pensar. Até que cheguei a essa decisão. Seria melhor para Edward, o mesmo estava mais próximo do que nunca para sair daqui, e minha presença em sua vida o estava causando problemas. Não suportaria ver Edward se machucar por mim mais uma vez.

– Bella me desculpa, mas, preciso saber o que houve. Você e o Edward pareciam ser amigos, ter uma sintonia tão boa. Porque isso? Ele lhe fez algo?

– Não, não ele não fez nada. Nunca fez nada contra mim, ao contrário. Eu sou o problema.

– Como assim Bella?

– Edward se arriscou por mim daquela vez. - Lauren me olhava com atenção. - E ele poderia não esta aqui por minha culpa, poderia esta morto por minha culpa. Lauren eu preciso evitar isso, não posso deixar Edward se arriscar por mim. - Falei séria.

– Então não quer mais ser a médica de Edward por medo dele se machucar?

– Não suportaria outra situação como aquela. - Lauren concordou com a cabeça.

– Isso tudo porque nutri um carinho por ele?

– Edward é um amigo, uma pessoa que com o tempo pude conhecer melhor, muito além daquela ficha que nos fornecem. Edward é um ótimo homem, inteligente, educado, engraçado. E se tornou um amigo, e não suportaria ver Edward mais machucado por minha culpa. - Lauren me olhava com os olhos brilhantes e um meio sorriso nos lábios. Foi então que percebi que havia falado demais em relação a Edward. Lauren tinha um método estranho de nos fazer falar o que sentimos.

– Você tem certeza? Não quer pensar mais um pouco? Além do mais, não sabemos como será a reação de Edward ao saber que não quer mais ser sua psicologa. - Um aperto no meu peito tomou conta. Havia esquecido dessa parte. Edward com toda a certeza ficaria com raiva de mim, e como era cabeça dura nunca mais olharia na minha cara. Droga Edward, porque você me confunde tanto?

– Ah, Edward! - Falei em forma de gemido. Lauren concordou.

– É complicado, quando você passa a sentir um carinho. Tudo relacionado aquela pessoa passa a te incomodar, ou fazer seu coração disparar. Mais primeiro vem o nosso bem e o bem dessas pessoas. - Concordei.

– Eu tenho certeza. Sera melhor para ele. Sei que ele me chamará de covarde por desistir dele, mais preciso manter ele vivo. Edward esta mais próximo do que imagina de sair desse hospital. Não posso concordar que ele viva me protegendo em ocasiões como aquelas que poderiam tirar a sua vida. - Suspirei. - Estou tão confusa.

– Tem outro motivo em especial para esta decisão. - Lembrei das palavras duras de Alice. Mesmo não a suportando, não poderia prejudicá-la, já que a mesma foi verdadeira nas palavras. Mesmo a odiando profundamente.

– Não, apenas esse.

– Bella eu acho que você precisa de férias. - Sorri. Tudo que mais precisava.

– Sonho com essas férias, mais nem sinal delas.

– Eu posso cuidar disso. Falarei com o supervisor do seu setor e pedirei suas férias. Você precisa e merece já que é a que mais trabalha entre os médicos. - Sorri.

– Obrigada Lauren.

– Imagina minha queria. - Sorriu olhando rapidamente para o seu computador e apagando alguma coisa. - Pronto, Edward Cullen agora é paciente de Jacob Black. - Jacob?


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