Protect me with your life escrita por Effy, Lana Alice Stile


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Olá Terráqueos!
Voltamos! Já estava com saudades de vocês, apertem os cintos porque essa segunda temporada vai ser A temporada!
Comentem, reclamem, recomendem, favoritem, vocês já sabem como nós funcionamos, então nos faça felizes!
Boa leitura e até lá embaixo
XX da Effy ♥



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Prólogo – Ramona

Um trabalho, era tudo o que eu tinha. Certificar-me de que Eve e o bebê ficariam seguros e matar James. Saí do galpão em choque, houve tiros, palavras gritadas, injúrias, mentiras, raiva, algumas meias verdades, mas tudo não se passou de um borrão. Corri para longe quando vi luzes de faróis de carro, corri para o mais longe, não me certifiquei sobre James, mas acredito que ele não escapou, raramente minha pontaria falha para comigo.

Depois de correr feito uma perturbada mental, a única palavra que veio em minha mente foi: Andrew. Não sabia onde ele estava, não sabia como ele estava, não fazia a mínima ideia se James sabia que ele estava aqui, não saber das coisas me deixou aflita. A única coisa que me tirou ta tormenta interminável foi a rápida imagem de Alexander Thomas, os poucos segundos que vi meu lindo e ruivinho afilhado cessaram minha mente de me dirigir à loucura.

Procurei um abrigo, na esperança de ter algum momento de claridade para poder decidir o que eu faria em seguida, precisava tirar Eve e o bebê da Rússia, precisava me tirar da Rússia. Agora, mais do que nunca, o Conselho vai me caçar até a morte. É o preço que precisei pagar. Mas o que mais me instiga é que não importa quantas vezes eu tenha a chance de refazer minha vida, eu teria feito tudo exatamente igual. São as falhas, os machucados e tropeços que me fizeram crescer, me fizeram ser forte e inabalável, mas foram as mesmas falhas, os mesmos machucados e os mesmos tropeços que quase me levaram à ruína. Irônico, não?

Refugiei-me num hotel abandonado a poucas quadras do tiroteio, tentei computar em meu desgastado cérebro tudo o que tinha ocorrido, não tive um bom sucesso. Meus braços latejavam, minhas mãos tremiam e meus joelhos queriam ceder à gravidade. Tinha arranhões por toda extensão dos braços, marcas na camisa de manga comprida lembravam-me das últimas palavras de James dirigidas à mim:

“– Vou te caçar, Ramona! – ele dizia quando jogava meu corpo contra a parede – Não importe quanto tempo me custe, não importa o que me custar, sua cabeça ainda será pendurada no meu escritório!”

Arrepios cruzaram toda a extensão de meu machucado corpo, a dor me fazia lembrar quão parecido meu irmão e pai eram. E o quanto, a cada dia que se passa, eu percebo que minha semelhança com Charles é maior do que eu poderia suportar. Tenho o jeito impulsivo e extremista de meu pai, tenho sua persistência em ter o que eu quero, mas o pior de tudo: não sei medir minhas consequências, assim como Charles jamais poderia prever que sua repressão para comigo só me deixou amarga e vazia.

“– Queria que nossa mãe estivesse aqui para ver no que a bonequinha de porcelana se transformou. – James cuspiu as palavras em meio sangue e sussurros, enquanto assistia meu corpo se ricochetear no chão sujo – Ramona, você nunca me enganou. É tão maléfica quanto Charles.”

Sentia-me vigiada, perseguida e perturbada. Afinal, meu sangue não deixa de ser tão frio quanto o de Charles. Depois de fiscalizar repetidas vezes as entradas do hotel, conformei-me de que não conseguiria dormir, decidi sair dali. Caminhei sem direção, apenas sendo atordoada pelos meus pensamentos, meus pés vacilavam comigo, deixando-me desequilibrada, minha garganta dava sinais claros de que precisava de água, mas minha mente ignorava todo e qualquer impulso de sossegar-me em algum canto. Meu corpo não sabia a direção, mas, aparentemente, meu subconsciente sabia exatamente para onde ir.

Minhas pernas pararam de se mover quando me vi de frente para o hospital. O mesmo hospital que larguei Eve grávida, e vi o pequenino Alexander Thomas, meu pequeno pedacinho do céu. Adentrei pela recepção, que estava vazia, subi o elevador, em direção à maternidade. Quando a porta se abriu, corri imediatamente para o berçário, precisava ver a minha fonte de alegria e força, encostei-me no vidro e procurei por seu nome, mas não o vi. Achei uma enfermeira atravessando o corredor com um carrinho de sopas.

– Com licença – pedi num tom calmo e doce – Onde está o pequeno Alexander Thomas? Sou madrinha dele e pela manhã ele estava ali – apontei para o terceiro berço na primeira fileira.

– O branquinho de olhos claros? Da mãe ruiva? Já está no quarto com a mãe, número 409 – informou olhando para uma prancheta com a ordem dos pacientes.

Agradeci e encaminhei-me para o outro corredor, que dava acesso aos quartos. Não tinha coragem e condição de encarar Eve no momento, não tinha mais coragem para nada. Meu corpo, contra a minha vontade, marchou até a porta do quarto quatrocentos e nove. Encostei minha cabeça contra a porta e fechei os olhos.

Retirei um pedaço de papel que tinha no bolso e peguei uma caneta que tinha na mesa das enfermeiras, na entrada do corredor. Discorri em minha grafia impecável:

Я буду защищать вас с моей жизнью *

Deslizei sob a porta de madeira e controlei-me para não girar a maçaneta. Voltei para o elevador, já sabia o que tinha de fazer. Quando as portas do elevador se abriram, senti um perfume conhecido, e o único nome veio em minha mente, pela segunda vez. Andrew.

*Eu te protegerei com minha vida


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Notas finais do capítulo

Entããão?! O que acharam? Merecemos altos comentários felizes e saltitantes pela volta da Fanfic?! Espero vocês nos reviews!
XX da Effy ♥ ♥



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