Filhos da Lua e a Ascensão dos Corajosos. escrita por Ytsay


Capítulo 95
Soldados e fumaça


Notas iniciais do capítulo

Oie! Como vão?Como foi o final de ano?
Pois é, eu ainda voltei esse ano, depois de um bom tempo, eu sei. O atraso tem um motivo simples e sem muito remédio que eu mesma não pude lidar: não consegui pensar. Na verdade tenho o resumo, só que é resumo sem um "polpa" para descrever tudo, e era nisso que eu não consegui pensar direito... MAS não vou desistir, sou um leão, e o fim não esta distante. Porém aviso que talvez, eu não sei, a qualidade pode variar...
Anteriormente: O grupo de combatentes entrou na nave sem muitos problemas, resolveram se separar para liberar algumas cobaias que os ajudasse na luta dentro da nave. Téo guiava o grupo que incluía Flecher, Taz, Destiny, Brian, Lucas e Aaron (eles conseguiram disfarces de soldado) e Nia guiava Dukan, Beatrice, Marlene, Yan, Charlie e Philipe. Entretanto o grupo de Téo encontra uma armadilha, onde apenas Flecher e Taz são pegos.Enquanto Nia divide seu grupo, indicando que Dukan, Beatrice, Charlie e Philipe fossem em outro corredor para adiantar o trabalho.
—Boa leitura!
(Desculpe se houver erros.)



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Após os Flecher e Taz desaparecerem no calabouço, o corredor começou a se abrir mais e mais, com o piso desaparecendo sob a parede. As coisas foram muito rápidas fazendo o grupo pensar apenas em recuar. Téo, Destiny, Aaron, Brian e Lucas se afastaram correndo refazendo o caminho em que vieram. Na primeira passagem que surgiu eles viraram e só depois perceberam que a área da armadilha tinha ficado para trás.

–Nós precisamos ajuda-los! -afirmou Destiny parando de andar e Brian a seguiu concordando.

–Não dá. –Disse Téo tentando faze-la voltar andar pelo corredor ao puxa-la por uma das mãos. -Eles vão ficar bem. A armadilha só significava que estávamos próximos de algo importante.

–Um mecanismo de defesa. -falou Lucas baixo.

Téo assentiu e disse:

–Vamos por esse corredor e nos mantemos no estibordo da nave, onde podemos encontrar o caminho para nos juntar aos outros.

–O quê? E como você vai saber que lado é o estibordo nesse lugar?- Brian perguntou confuso.

Téo apontou o lado direito do corredor que estavam.

–Lá é a traseira, com seus propulsores mais potentes que não são usados há muito tempo. - Apontando para a parede esquerda disse: - A fronte, com uma proteção mais grosa e centro de comando de toda essa nave. – e indicando a frente deles. -Para esse lado é estibordo, o lado direito da nave.

Téo, Destiny, Brian, Lucas e Aaron continuaram por aquele corredor com mais atenção aos sinais que haveria nas paredes. Subitamente ouviram algo atrás deles e quando se viraram viram dois soldados levantando as armas para eles. Nesse momento quase se esqueceram de que estavam todos disfarçados, mas mantiveram a postura menos suspeita possível com o susto. Entretanto os homens logo atiraram e atingiram Brian e Aaron de surpresa. Os soldados tinham informações de cobaias sendo soltas, encontraram os quatro colegas que tiveram suas roupas roubadas, e atiram anos suspeitos. Para sorte dos combatentes atingidos eram armas de contenção e eles desmaiaram.

Téo ia revidar e acabar logo com aquilo, mas foi atingido na mão e a arma lhe escapou. Ele rapidamente tirou o pequeno dardo da m mão, antes que a toxina se espalhasse mais. Sem poder usar a mão boa para mirar e atirar, Téo resolveu puxar a ruiva e fugir. Eles foram seguidos por Lucas pelos corredores.

[Nia]

Clark foi solto por Yan quando estavam prestes a abrir a primeira cela. O garoto pediu que ele vigiasse o corredor, e logo o cão ressurgiu e encarou o corredor com as orelhar erguidas, compreendendo a ordem.

Yan e Marlene conseguiram entrar na cela depois de alguma dificuldade com o aparelho, mas a cobaia que encontraram estava desacordada, deitada sobre a cama. Eles se aproximaram cautelosos e passaram a tentar acorda-la sem muito sucesso. De repente Clark latiu e logo depois da porta se fechou, trancando os dois lá dentro.

No corredor Clark estava na porta arranhando-a, e mais atrás estava Nia encarando a porta da cela com uma postura reta, os olhos vidrados sem piscar e uma expressão séria e vazia. Cadius e Diana, que também estavam solucionando problemas com seus aparelhos e a porta escolhida, notaram a movimentação estranha e encararam a menina.

–Ela fechou a porta?- Diana perguntou num sussurro, totalmente incerta. Cadius não deixou de olhar a menina, mas também não conseguiu obter a resposta.

Nia moveu o rosto, sem alterar a expressão, e os encarou com o olhar fixo. Cadius pressentiu perigo, principalmente porque Clark se transformou em humano na frente dela e a atacou segurando as mãos, em uma delas Nia tinha arrumado uma pistola fina retirada de algum lugar da roupa. Os dois correm para o lado oposto do corredor, para longe de Nia, ainda sem entender o que estava acontecendo.

Após correrem por alguns corredores, com Cadius usando seu poder de ler mentes para verificar se o caminho estava livre, eles resolveram parar.

–O que aconteceu com ela? Parecia...

–Parecia uma possuída por um espirito do mal. - completou Cadius, sabendo um pouco dos pensamentos de Diana, e ela apenas concordou. – Eu não sei o que ela teve. Não consegui ver a mente dela durante aquilo. Foi como se ela, de repente, tivesse sumido completamente do corpo dela.

Os dois se olharam apreensivos.

–É melhor sairmos daqui antes que ela nos encontre. –Diana disse e Cadius assentiu. -Vamos procurar por Dukan.

A garota de olhos claros olhou o corredor e foi indo, mas mal deu alguns passos e Cadius a segurou a fazendo olhar para ele novamente. Ele a observou um pouco analisando a face confusa da menina, então a beijou. Segurando uma das mãos de Diana falou para seguirem com o plano e voltaram a andarem pelo corredor.

Cadius tentou localizar o loiro em quanto andavam, mas parecia que as proteções das paredes daquela área de cobaias mutantes causava interferências, e ele só podia descobrir o que estava próximo em curtas áreas.

[Dukan]

O grupo de Dukan nesse tempo já tinham conseguido três cobaias livres, dois rapazes e a garota de telecinese. Eles estavam um pouco cansados, mas dispostos a ajuda-los depois de libertados. Philipe distraia-se conversando com eles, mesmo eles o encarando confuso com suas referencias estranhas para descrições, e Charlie ajudava Beatrice com o código de uma porta que estava dando problemas. De repente um cientista acompanhado de dois soldados surgiu no corredor, a princípio, tranquilos, até que os viram e os soldados puxaram suas armas, o cientista correu para trás deles, e Dukan revidou os tiros disparados.

O loiro entrou na frente de Bea e foi atingido por um tiro no abdômen, mas não se importou apesar da dor e do sangue, pois sabia que ia se curar. Charlie o ajudou puxando uma arma e atirando contra os inimigos. Assim eles conseguiram derrubar os dois soldados e, nos curtos segundos de calma, Dukan notou que a menina-cobaia tinha sido atingida no braço e Philipe, apesar de assustado, tentava ajuda-la fazendo um curativo rápido.

Logo mais soldados surgiram atirando. E quando Dukan e Charlie voltavam a mirar o alto das paredes começaram a liberar uma densa fumaça branca, ocultando os soldados que não pararam de atirar, e encobrindo todo o grupo dos combatentes.

–Vamos sair daqui!- Dukan gritou, antes de tossir. Encontrou Bea, que não estava muito longe, e eles correram para o outro lado do corredor juntos, fugindo dos tiros.

Dukan só tinha certeza de que estava com Bea, a coisa mais importante, mas não conseguia pensar direito nos outros naquele momento, andando sem ver onde estava indo.

Buscando uma saída Bea sentia a parede com as mãos até perder o apoio descobrindo uma passagem para outro corredor e puxando o loiro para ir junto com ela. Nesse corredor, após alguns metros, eles passaram a subir uma escada de vários degraus chegaram a um patamar com uma passagem a direita para outro corredor, que se encontrava com a escada, mas continuaram subindo até que no topo onde passaram por uma porta dupla e saíram em um espaço amplo com luzes altas e acesas e varias fileiras de cadeiras acolchoadas viradas para um enorme telão desligado. Em alguns minutos a fumaça branca que os seguia começou a sair de onde vieram e subia para o teto alto, sumindo para dentro das aberturas de exaustores.

Os dois se acalmaram um pouco no espaço silencioso. Então ouviram o som de passos e encaram outra porta de acesso ao local, e ficava ao lado da parede com o telão. Bea indicou para se esconderem atrás das poltronas.

Téo entrou no espaço, mantendo o braço direito dormente junto a abdômen, estranhou o lugar que não esperava encontrar. Ele tinha se perdido, mas estava determinado a achar algum dos outros combatentes.

–Será que os outros estão melhor que nós?- a voz de Destiny era preocupada enquanto seguia os passos cautelosos de Téo pelo corredor ao lado das cadeiras.

–Acho que ninguém aqui vai saber. -disse Téo um pouco rude, mas depois se desculpou com a ruiva culpando o stress.

Dukan se revelou rapidamente e apontou a pistola para o de cabelos prateados que estava ao lado das cadeiras em que ele e Bea se esconderam. Por instinto Téo também apontou uma arma, mas usando a mão esquerda, que mesmo sem boa mira a longa distancia podia acertar o loiro pela curta proximidade em que estavam.

–O que você fez com os outros que foram com você?- disse Kan um pouco sério.

Téo abaixou a arma ao notar que era ele, a seguir desviou o olhar notando a fumaça que saia da outra passagem.

–Eu não fiz nada, só não tivemos muita sorte. - ele respondeu- E o que vocês estão fazendo sozinhos aqui?

–Isso não vai ser da sua conta. -respondeu Bea fazendo Dukan baixar a arma enquanto ia ao encontro de Destiny e Lucas. - Não podemos voltar por aquela passagem, os soldados estavam lá. Será que dá para sair daqui por aonde você vieram?

–O caminho estava livre até ali. -Destiny informou. -Mas eles capturaram Brian e Aaron. Flecher e Taz caíram em uma armadilha, e não sabemos o que aconteceu com eles.

–Acho que Philipe e Charlie também foram pegos. - Bea disse. – Era muita fumaça e os soldados estavam atirando, talvez eles estejam feridos.

A ruiva adquiriu mais preocupação na expressão.

–Que foi isso? Ficou delicado agora?- Dukan disse apontando o braço dormente de Téo que ele mantinha perto do corpo. O ex-sodado sorriu levemente em desdenho e seguiu observando o lugar.

–Tem uma terceira saída daqui. -Téo apontou outra porta oposta á que saia fumaça.

Então o grupo foi em direção àquela saída. Mas antes de chegarem ao meio do caminho, pelo corredor que separava a plateia de cadeiras em uma parte superior e a mais próxima do telão, muitos soldados entram por aquela passagem e apontaram suas armas. Dukan, Bea, Destiny, Lucas e Téo recuaram e se esconderam atrás dos assentos.

Um chiado se sobressaiu ao som dos disparos. Um mecanismo caiu ao lado de Lucas e começou a liberar um poderoso jato de fumaça branca. O menino deu um chute no objeto que o fez voar para próximo da parede um pouco distante deles.

Dukan se preparou com uma arma maior, dando algumas pistolas para Beatrice que não perdeu tempo em atirar no que visse se movendo do outro lado. As coisas estavam se esbranquiçando ao redor deles. A fumaça era apenas para confundi-los. Em algum lugar não muito longe deles, ouviram uma explosão pequena e súbita.

–Não era para lá que estava Destiny?- perguntou Kan, se escondendo, antes de voltar a mirar e atirar do outro lado, onde ouvia alguns soldados reclamando ou sendo atingidos.

–Sim, ela e o ex-soldado. Onde é que eles estão? Não teve nenhuma reclamação... Tomara que eles não entrem na frente. -Beatrice respondeu e atirou nos inimigo que sumiam na cortina de fumaça.

Ouvindo a vozes dos dois, Lucas se moveu para tentar se aproximar deles. Uma explosão pequena próximo dele feriu sua perna com algumas queimaduras e o fez adiantar o engatinhado.

–Beatrice!

A menina o ouviu e virou a cabeça na direção dele, perguntando o que queria.

–Você pode mirar melhor. -Lucas disse, sem olha-la diretamente, mesmo sem vê-la muito bem.

–O quê?! O isolado veio me dar lição nessa hora!

–Bea. -Dukan ouvia a conversa deles. -Se explique logo, Lucas.

Lucas apontou a direção em que eles estavam atirando, falou que ali era o meio dos soldados e explicou para Bea que se ela atirasse um pouco mais para direita, mirando na direção da porta, enquanto Dukan atingia os outros soldados, podia evitava que mais soldados viessem. Era logico, dessa forma não teria tantos soldados no espaço e foi o que fizeram, até que arma de Kan parou de disparar por estar sobrecarregada. O Loiro se voltou para a bolsa que carregava, mas Lucas foi mais rápido, sabendo o que ele estava procurando, e lhe deu duas granadas. Dukan lançou a primeira na direção da porta, que agora começa a ser melhor notada no meio da fumaça que se dissipava para os exaustores. Ele conseguiu destruir a passagem pelo som que seguiu depois da explosão. A segunda Dukan jogou no meio dos soldados restantes, mas essa voltou rapidamente, sendo devolvida, e assim que a granada atingiu o chão explodiu; os desnorteado completamente.

Dukan estava mais próximo e por instinto ficou se virou de costas ganhou cortes e estilhaços nas costas sendo empurrado fortemente paro o chão pela explosão. Beatrice ganhou um corte sobre a sobrancelha ao bater a cabeça e em algum lugar e aos poucos perdeu a consciência. Já Lucas, que estava mais afastado, caiu no chão com uma pancada dolorida. Todos com um apito agudo ecoando nos ouvidos e uma confusão na mente.

Lucas ouviu o som de outra porta, mais passos e vozes desconhecidas dando ordens. Conseguiu se levantar e, arrastando um pouco a perna ferida, foi em direção as portas das escadas, por onde Kan e Bea tinha vindo.

Dukan e Beatrice foram encontrados pelos soldados e não tiveram muita reação após serem atingidos por poderosos sedativos e com os ferimentos da explosão.


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Notas finais do capítulo

:D
E é isso.
Hehehe, estou eliminando alguns pesos e tentado manter a historia mais direta, para tentar dedicar o que consigo pensar a quem ou o que interessa. Mas também são coisas necessárias para o meu plano. Não se preocupem muito.
Torço para que minha crise passe, eu quero escrever esse final mais dignamente... :/

Ah, sugestões de musicas? Tava procurando, mas nem pra isso to pensado direito... Elas as vezes ajudam a pensar. E só para saberem, ainda esculto algumas das musicas sugeridas para aquela festa do Dukan.

Espero que tenham bom dias até retorne para desejar novamente. Rss. By.



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