Filhos da Lua e a Ascensão dos Corajosos. escrita por Ytsay


Capítulo 83
Armadilha para os distintos combatentes.


Notas iniciais do capítulo

Anteriormente: Dukan fugiu da nave Estado e segue para terra. Mas ao mesmo tempo em que ele esta vindo, os combatentes parecem enfrentar um contra ataque do Estado. Vinte acabou se tornando um inimigo para Flecher, que sempre teve um pé atrás em relação à súbita bondade do soldado-prisioneiro. Mas o soldado realmente esta mostrando que quer ajudar, e agora esta indo tentar ajuda-los.
Mas um capítulozinho! Boa leitura!



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Brian Jalaska tinha acabado de eliminar seu primeiro Difusor e estava feliz por isso, mas Taz o manteve longe quando ele se aproximou sujo. Ela sabia como a criatura era contaminante, a fonte das mutações, e preferia ser exatamente com o nasceu, humana pura, por isso já evitava qualquer contato com a criatura. Ainda no corredor a dupla ouviu Flecher falando com Aaron em voz alta, superaram o som dos últimos alunos na escola em fuga. E quando a sacada onde Flecher estava com Lucas e Philipe explodiu, Taz e Brian só puderam assistir.

–Vamos Taz! –chamou Brian, desviando a atenção da garota e indicando uma passagem para a escada que os levaria ao meio do térreo, onde poderiam ajudar Marlene, que tinha conseguido apenas guiar os alunos da Educação-física para longe do segundo Difusor no pátio.

Eles mal saíram no corredor abaixo e Brian parou bruscamente, empurrando Taz de volta aos últimos degraus da escada e mantendo a outra mão sobre a bochecha com uma expressão de dor.

–O que foi?- Taz não entendeu.

Então o garoto tirou a mão do rosto, que ganhou um pequeno circulo avermelhado, e sobre a palma ele mostrava algo parecido com uma borrachinha muito maleável e branca.

–Acho que estão atirando chiclete mascado... -falou Brian com um sorriso bobo o rosto. E logo depois ele caiu desmaiado, sem motivo aparente, deixando Taz confusa e tentando apoia-lo da melhor forma que podia, suportando todo o seu peso.

–Taz...!- gritou um garoto que corria pelo corredor na direção deles, sem saber que tinha um atirador em algum lugar.

Philipe chegou buscando folego de uma forma bem sonora e agonizante de se ouvir, depois se sentou em um dos degraus ao lado de Taz, se controlando e sem perceber Brian caído.

–Flecher... –começou a falar entre as inspirações- te avisa que a nave... tem um filhote mais perverso... e que... quer te ver na portaria da escola.

Taz observou o garoto por um tempo, depois espiou o pátio atrás do soldado que tinha atirado em Brian, havia apenas dois homens ali com toda a atenção voltada para o jardim, onde Marlene se escondia e se afastava em direção a portaria.

–Me ajude a arrastar o Brian. -disse Taz firmemente.

E Philipe claramente expressou preguiça em ter que fazer aquilo, mesmo sendo um garoto, ele não era tão forte como Taz podia supor, mas ele se levantou e tentou ajuda-la a arrasta-lo pelo piso encerado até a portaria.

***

Depois de Philipe deixa-los, Flecher e Lucas resolveram ir atrás do terceiro Difusor. Alguém ainda estava preso na sala em que a criatura estava, e pelos sons de coisas se quebrado e alguns gritos aterrorizados súbitos, a pessoa sabia fugir dos ataques do Difusor. Mas antes que os dois chegassem para ajudar, a criatura alcançou sua presa fujona e logo depois saiu da sala. No corredor o animal se chacoalhou para derrubar uma cadeira enroscada em suas costas. Flecher, parado ainda distante da criatura, mirou e atirou na junção da armadura, um tiro no alvo, mas apenas chamou a atenção do Difusor para eles. Então Lucas levantou sua espada larga pronto para a aproximação.

O Difusor rosnou os encarando, mesmo sem ter olhos ou nariz, e subitamente ergueu a cabeça e se jogou para frente começando a galopar sem muito jeito pelo corredor estreito para seu tamanho.

Com o piso vibrando a cada passo da criatura, Lucas adiantou-se para ir ao encontro criatura que vinha, mas Flecher o segurou falando para esperar, amenizando facilmente a animação dele. Logo a seguir Lucas entendeu o que Flecher esperava: Quando o Difusor passou por uma parte especifica do corredor, onde outro tiro da Guerrilha abriu um buraco no telhado e atingiu a base de uma pilastra, seu peso foi o suficiente para as coisas desmoronarem. Porém a criatura fincou suas longas garras dianteiras no corredor, sem se permitindo cair pelo vão que se abria no piso, e com alguns golpes fortes se içou de volta e voltou a afrontar os garotos alguns metros a frente.

Flecher subitamente notou o jardim abaixo, viu os soldados atirando contra Marlene, que correu para o meio das arvores e arbustos, e em mais alguém do outro lado.

–Agora você pode ir. –disse ele para Lucas, ainda distraído com os inimigos. Depois levantou a arma que tinha e atirou, atingindo o primeiro soldado com a munição elétrica e o outro foi ágil para percebê-lo e fugir de sua mira.

Lucas não precisou de outra autorização, correu até a criatura e cortou o ar na frente da cabeça do Difusor com sua espada. A criatura retraia a cabeça se protegendo, mas o corte fino e longo, feito apenas pela ponta da espada, já se abria alguns milímetros e escorria o sangue esverdeado e grosso. O Difusor não percebeu a abertura para seu crânio e atacou Lucas com seus tentáculos com clavas de espinho. Lucas, sem sair do lugar, girou a espada uma vez em sua frente e todas as clavas espinhosas caíram, fazendo o Difusor rugir e se arrepender do que fez. Irritada a criatura usou o gancho prata preso na sua calda contra o garoto, que se protegeu no momento certo, deixando a lamina larga da espada na frente, e a seguir o som de metal contra metal ecoou. Confuso, e com a sensação da colisão ainda vibrando pelo interior de sua calda, o Difusor cedeu e tentou se afastar de Lucas, grunhindo baixo e a abaixando a cabeça quase tocando o piso. Lucas mal tinha saído do lugar desde que avançou, e observou-a por um momento, mas não podia deixa-lo vivo, então deu um ultimo golpe rápido e firme no corte já aberto. O corpo deste Difusor deslizou pelo buraco no piso logo atrás e caiu sobre os escombros baixos com um baque empoeirado.

Flecher, nesse meio tempo, tinha procurado por mais soldados no colégio, encontrou dois e os eliminou com um tiro a distancia, depois observou Taz arrastando Brian com a ajuda de Philipe em direção á portaria, e com gestos avisou Marlene para ir para lá também. Quando se voltou para Lucas e o Difusor, percebeu que a criatura já tinha sido eliminada, e Lucas estava o olhou incerto. Ele acabou sorrindo e assentindo, como se disse “bom trabalho”. E em seguida os dois correram em direção às escadas que levava à portaria, a mesma pela qual subiram, e então se juntariam a todos.

Porem, três metros antes de chegarem à passagem, um tiro branco cortou o caminho deles e vários outros foram disparados em sequencia. Flecher se abaixou e se adiantou para a escada. Lucas, com uma agilidade incomum, se defendeu usando a lâmina larga da espada como escudo e repeliu cada bala branca que vinha em sua direção enquanto seguia o outro. Flecher parou de repente no patamar entre os níveis da escada, uma sensação estranha o percorria, seus pensamentos ficaram lentos muito rapidamente e uma sensação fria e congelante percorreu sua coluna chegando à nuca, antes dele cair desacordado.

***

Depois que saiu da cidade, Beatrice acelerou o carro prata, potente e estável de Flecher, e nas rodovias vazias o automóvel chegou próximo do limite do marcador do painel. Ela tinha bons reflexos e mantinha o controle do carro muito bem por sua experiência. Logo eles estavam percorrendo a estradinha que levava ao colégio Marktown, onde Bea testou a paciência com os estudantes que fugiam e entravam em seu caminho.

Ela parou o carro de qualquer jeito na frente da portaria. Todos no carro pressentiam que o ataque não estava comum. Diana logo chamou a atenção de todos para as duas pequenas naves que sobrevoava rapidamente a escola e Destiny acrescentou o fato dos alunos estarem livres.

–Bom, não podemos ficar aqui apenas assistindo. Eles estão esperando por nós. -disse Beatrice antes de sair do carro, desenrolando o chicote, e ir em direção á portaria.

***

Taz chegou à entrada arrastando Brian e brigando com Philipe que não conseguia realizar a tarefa em silêncio. Aaron tinha ido ajudar Marlene a terminar de chegar, criando um escudo na volta dela, e logo eles estavam juntos na portaria, onde Beatrice entrou e parou assistindo Philipe e Taz arrumando Brian atrás do balcão onde o porteiro ficava.

–Estão em alguma hora do recreio, crianças?- comentou ela estranhando todos ali em vez de estarem tentando derrubar a nave.

Aaron a olhou rapidamente sem expressão, então notou Lucas tentando trazer Flecher escada abaixo, e foi ajuda-lo. Eles deixaram o desmaiado próximo de Brian. Taz foi a primeira a ir verificar se Flecher tinha algum ferimento grave, mas não havia nada demais, ele só estava desacordado e sem qualquer reação como o Jalaska, só podia ter sido atingido pelo mesmo tipo de munição.

Subitamente Marlene sentiu uma pancada leve no lado do pescoço e uma bolota branca caiu quicando por sua roupa. Ela olhou na direção em que veio o disparo e viu um soldado na passagem da esquerda da portaria, com a espingarda apontada e já atirando contra todos.

Ao mesmo tempo em que Philipe caia desacordado e Aaron criava escudos na frente dos que iam ser atingidos, Cadius, mais na porta com Diana e Destiny o seguindo, puxava uma pistola de sob o moletom preto e atirava com precisão no soldado. Depois que o homem caiu, as coisas ficaram mais tranquilas.

Marlene estava bem, ao contrario de Philipe que caiu sobre Brian e Flecher. Ao ver isso Lene foi ajeita-lo, o assentando ao lado dos dois que foram atingidos.

–O que esta acontecendo? -Perguntou Diana indo até o soldado acompanhando Cadius, e verificando se estava morto. -Brian, Philipe e Flecher. O que eles estão usando nessas armas?

–Eu... -começou Lucas, parado próximo de Aaron, mas quando todos o olharam, ele fechou a boca no mesmo instante e desviou o olhar, sem confiança no que ia dizer.

Eu o que Lucas?-perguntou Taz o encarando.

–E-eu acho que eles estão usando alguma formula para quem tem mutação.

Então as coisas fizeram sentido para o recém-chegado Cadius, que tentava entender a situação: Todos os “apagados” tinham uma habilidade e Marlene era normal, porque tinha sido atingida e não lhe aconteceu nada. Agora Lucas pareceu-lhe que tinha um raciocínio mais rápido que o dele. E de repente um estopim veio de trás de Cadius, a sensação fria o percorreu e o imobilizou, e logo ele também caiu. Diana, ao lado dele, tentou evitar que ele desse de cara no chão e acabou caindo junto.

Outro soldado havia surgido pela mesma passagem, empunhando uma pistola, e atirou nas costas de Cadius, e depois mirou e atirou em Lucas, que se protegeu com a espada e a bala ricocheteou atingindo Aaron que estava próximo. O homem, naqueles segundos, estava mais interessado em acertar aqueles que estavam distante. Vendo que estava despercebida próxima do soldado, Diana se irritou por Cadius, se levantou puxando uma faca de lançamento e cortou a mão que segurava a pistola. O inimigo recuou deixando a arma cair e notando a presença dela. Então ela o atingiu novamente no colete. O soldado se afastou mais e fugiu pela passagem, virando a direita e chegando ao corredor do térreo, depois correu em direção á quadra ao fundo.

Diana queria se vingar, ninguém derrubava alguém tão importante para ela, não depois do que ela passou com a morte da mãe dela em um ataque, e nesse momento sua rara habilidade mutante resolveu se revelar: pequenos espinhos pontudos rasgaram a pele das proximidades do seu cotovelo, e filetes de seu sangue vermelho escorreram ao encontro do chão enquanto ela sentia a dor incomoda do processo. Quando os espinhos acabaram de brotar, ela saiu correndo atrás do soldado, não se importando muito com as consequências.

–Alguém tem que ir atrás dela. -falou Taz, que olhou para alguns e logo que encarou Beatrice a morena foi atrás dela.


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Notas finais do capítulo

“Eu acredito que posso voar! Eu acredito que posso tocar o céu!...”-foi o que pensei ao terminar o capitulo. ~Estou estranha hj.
Agradeço por ter lido! Tive que revisar esse capitulo umas três vezes, estava uma porcaria, não foi o primeiro que achei isso, mas este, eu não estava suportava ler pra revisar. Mas insisti e acho que ficou melhor, e espero que tenham gostado.
Sobre o capitulo: até o momento tivemos dois difusores eliminados e cinco soldados. Ainda resta o 1 difusor (ou dois ainda tó pensando), 2 guerrilhas e 1 Totem. E isso ainda vai piorar um pouquinho mais.
No próximo capitulo (charadas, ou poeminhas confusos, Hahaha [me desculpem hj estou com uma personalidade estranha...]):
Um quadro se torna real, o céu e a terra da elevação deve ser admirado. Mas quando se chega próximo, dois do que não é pássaro tem que eliminado e então prosseguir para socorrer. -Phantom. A eletricidade faísca com a presença prateada. E sem um guia o novo planeja, e a batalha progride sem anestesia.
[É isso, se não entenderam... Bem, o próximo pode vir rápido dependendo de umas coisas que me deixam feliz, aí vão saber logo. Mas tentem, que sabe podem descobrir o que quis dizer. Hehehe]
Obrigada por ler!!! E Bolo de cenoura!



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