Filhos da Lua e a Ascensão dos Corajosos. escrita por Ytsay


Capítulo 12
Conversações - Diana e Alec-


Notas iniciais do capítulo

Neste capitulo Alec e Diana. Meu... ‘estoque’ de criatividade falhou bruscamente, mas este capítulo até que tem algumas coisas.
Desculpem nao estou de bom humor esses dias...entao deixei pra postar sexta.
(Boa leitura)



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Narração de Diana Donowell (16 anos):

Faz quase três semanas desde que ficamos definidamente órfãs. Eu e minha irmã, Katrina de 12 anos, nunca conhecemos nosso pai, mas nossa mãe era o suficiente e eramos muito felizes, apesar de estarmos sempre escapando dO Estado.Nossa mãe, Sophia, não nós contava os motivos claramente de estarmos fugirmos, porem sempre viveu atenta a tudo e aos sinais da aproximação do inimigo. Foram longos anos despistando, se escondendo e fugindo, alguns dias difíceis outros melhores. Depois dos meus quinze anos minha mãe conseguiu novos documentos e apagar nossa existência. A partir desse dia me tornei Diana, um nome bonito, e ela conseguiu um emprego de professora de Biologia em uma escola particular onde nós, suas filhas, passamos a estudar.

Quando pensávamos que viveríamos, enfim, uma vida normal... à escola é atacada, um dia triste em Winterchest. E minha mãe, sempre atenta, avisou seus alunos a tempo de grande parte fugir. Primeiro encontrei minha irmã a tempo de salva-la desviando com o antebraço uma crava de espinhos que ia atingi-la, então a criatura foi atrás de outro. Ela e preocupou comigo, mas ela era mais importante. Fomos atrás de Sophia, nossa mãe, e pouco antes de a encontrarmos um soldado chegou e não perdeu tempo em mirar e atirar na nossa mãe. Eu e minha irmã víamos aquele estranho vestido de uniforme caminhando tranquilo após mata-la sem hesitação. Katrina ficou imóvel depois de vê-la morrer, mas eu não fiquei parada e o ataquei com raiva. Era uma luta injusta, ele era maior e treinado, além de ter armas, mas o venci pela agilidade pegando uma de suas armas do cinto e o atingido no coração. Entretanto, nem assim senti a minha dor e angustia diminuir. Depois de tanto fugir eles chegaram até nós, e nem sabíamos o que tanto queriam. Agora Katrina é tudo que eu tenho, e existo para cuidar dela e de seu futuro.

–Danna aonde vamos?- disse Katrina caminhando ao meu lado com o seu sobretudo azul claro aberto e esvoaçante.

–Atrás de uma pessoa que tem a nossa pista Katrina. E você já devia saber disso, pois estamos fazendo isso há um tempo.

Andávamos pelas ruas sem um destino muito certo. Mas com todos que eu conversei antes, na escola, no hospital e no trajeto, me davam uma pista para encontra-la em um endereço.

–E você conhece essa pessoa?

–Na verdade não. -ri para ela. -Agora, só sei onde ela mora.

Paramos em frente ao um enorme prédio largo, de muitos andares, com vidraças cinzentas dos primeiros aos últimos andares, cercado de grade cinza e um gramado estreito seguido por um jardim. Tudo muito luxuoso e detalhado. O lugar ficava no centro da cidade de Terma (n/a: outra cidade reconstruída cujo nome foi modificado). Era até complicado ficar olhando pra cima, parecia que o prédio ia simplesmente arcar sobre nossas cabeças.

Fomos ao portal de entrada e converso amigavelmente com os porteiros de uniformes azul escuro e dourado, certificando de que Beatrice Herondale mora ali, eles parecem gostar de conversar. Por fim os convenço a deixar-nos entrar para vermos Beatrice nossa antiga colega de escola. Eles sorriem para mim e um deles se dispõe a nós acompanhar até os elevadores no hall de entrada, onde as paredes eram de mármore branco e os elevadores eram de aço dourado. O homem apertar um botão próximo do elevador distraído ao terminando de contar uma historia da sua vida.Os marcadores sobre a porta descressem até as portas de abrirem na nossa frente.

–Obrigado Charlie. -Sorrio gentilmente. - Até logo. - ele pareceu feliz que eu o chamasse pelo seu nome. Pelo que me disseram os moradores costumam ignorar a existência deles e dar-lhes o nome que bem entendem, apesar do crachá. Fico feliz em conhecê-los.

Entramos e me vejo nos espelhos enquanto o elevador vai subindo pelos andares. Da pra me ver de todos os ângulos: os coques castanhos claros ao lado da cabeça com pontas escapando pelo corte meio repicado, a franja francesa sobre os olhos verde água sugestivo a diversão, um sorriso doce e gentil animando a boca e o rosto. Cutuco a área em torno do nariz onde há algumas sardas na pele branca.Porque eu tenho sarda? Penso.

–O quê você esta fazendo?! Nós não estamos em um banheiro. Para com isso Danna. - diz Katrina, mas eu percebi que ela também estava se olhando pouco antes de dizer isso e me encarar. Rio dela e ela me mostra a língua.

As portas se abrem em um hall diferente, as paredes são de madeira envernizada e tem alguns quadros e vasos de plantas. Parece um lugar claustrofóbico e sem janela com apenas as luzes no teto. Caminhamos no corredor longo e vazio. Parece uma cena de filme de suspense onde se tem um zumbido de ar condicionado e os nossos passos.

–Qual o numero?- diz Katrina olhando as portas.

–248.

Paramos e batemos na porta. Ouvimos o ressoar abafado da campainha no interior do apartamento.

–Pois não?- diz uma jovem com uniforme de empregada ao abrir a porta.

–Olá, somos... amigas da Beatrice. Ela está? Podemos vê-la?- digo e a moça parece me olhar como se eu fosse um extraterrestre.

–Entre, por favor. -Ela ainda parecia perturbada. - Beatrice não costuma receber muitas visitas. Eu já volto, fiquem a vontade.

Estávamos em uma sala de estar muito ampla. Os dois sofás de couro branco, um de frente para o outro, ficavam próximos de uma parede que era ocupada totalmente pelo vidro cinza-esfumaçado, um tapete de pele castanho ficava entre eles com uma mesinha de madeira no centro. Objetos caros e detalhistas decoravam mesas de apoio e partes de uma estante cheias de livros oposta a parede com uma lareira de uns dois metros de largura feita de pedra branca. As luzes do teto também eram detalhadas e tinham uma rede de cristais em gota em volta. Tudo não era muito colorido, em tons de cinza, branco e verde escuro.

–Ah, olá amigas. - disse empolgada uma menina de cabelos escuros chegando ao ambiente, mas parou de braços cruzados e ficou séria nos encarado. -Quem são vocês?

Sim, ela já sabia que não nos conhecia e foi irônica. Sentou se em uma poltrona confortavelmente e esperou a resposta.

–Eu sou Dianna e essa é Katrina, minha irmã. Queremos conversar com você sobre uns garotos...

–Beatrice.-se apresentou me interrompendo. Então, você quer saber sobre garotos?- ela arqueou uma sobrancelha e um sorriso fino apareceu no canto de sua boca.

–Não. Quero saber como encontra-los. - ela sorriu como se tivesse acertado. E senti-me corando - E não é isso que esta pensando! Quero me juntar a eles e lutar. Salvar outras escolas, salvar as pessoas e acabar com isso.

–Beatrice parou e me compreendeu.

–Tudo bem. Eu sei como encontra-los, mas ainda estou pensando se vou, ou não, me juntar a eles.

–Você foi convidada? Porque não vai?-A essa altura Katrina e eu já estávamos sentando em um dos sofás.

A menina começou a conversar e disse que não era a mesma de antes, se não continuaria com sua vida boa no apartamento. Falou que nas semanas passadas ficou mal, doente, e estranhas coisas aconteciam a sua volta, até os funcionários estavam preocupados, e o medico particular não sabia o que ela tinha. Depois de se cansar de ficar de repouso ela resolveu sair durante uma madrugada, mesmo não se sentindo bem, e no corredor do prédio as luzes explodiram anormalmente libertando a eletricidade que foram na direção dela e a atingiu. Acordou de manhã ainda sobre o carpete do corredor dando um choque no funcionário que a encontrou e a ajudava. Porém se sentia muito bem. Então, com um novo poder e a raiva contra os deserdados filhos da lua, ela achou que seria bom se juntar á eles era a melhor chance para se vingar e ter como brinde um futuro sem medo e em paz.Combinamos dela nos dar uma carona quando fosse até eles.

NarraçãoAlec Lannister (18 anos)

Quase fim da manhã e a chuva fina caída na paisagem fora do trem das nuvens cinzentas e densa. Respiro fundo dentro da cabine. O lugar parece quieto de mais, embora veja as pessoas vestidas de ternos indo para o centro de Runa trabalhar caminhando pelos corredores apertados. Ainda bem que tranquei aporta, pois se não o fizesse não aguentaria esse lugar apertado e cheio de gente.

Olho o reflexo no vidro quando entramos em um túnel. Meu cabelo loiro escuro e liso já está em um comprimento médio e caem ao lado do rosto, os puxo para trás e encaro de volta os olhos em tom cobre. Alguém bate na porta e eu tenho que abrir, pois parece ser um funcionário do trem.

–Olá senhor. Preciso verificar as passagens. - concordo com um sorriso amigável e pego o cartão na minha mochila e entrego.- É só você ai?

–Sim.

–E o que vai fazer em Runa? Eu nunca te vi por aqui... Sabe normalmente são trabalhadores conhecidos que viajam.

–Vou encontrar um amigo de minha mãe. - sei que isso não deveria importar para aquele cara, mas e dai.

–Certo. Obrigado. -ele me devolve as passagens com um sorriso. - Boa viajem.

–Igualmente. - Sorrio e tranco aporta novamente.

Agora que tenho dezoito anos fugi do meu irmão Luke, que é sete anos mais velho, irritante, alcoólatra e psicopata - por que não -. Antes de ele receber a minha custodia legal fiquei em um orfanato, e mesmo lá não tendo sido um lugar legal e interessante, começo a achar que era o melhor para ficar depois da morte de minha mãe. Luke bem que podia estar morto ou morrendo neste momento, sozinho como o deixei. Ele não é uma boa pessoa, pelo menos não pra mim, pois sempre brigávamos bem feio. Mas na verdade acho que nunca gostei dele.

As economias desses anos foram suficientes para passagem e sobrou mais alguma coisa. Agora resta saber se aquele admirador do trabalho de minha mãe Nathalie vai me aceitar pra alguma coisa naquela casa enorme. Eu amava minha mãe e me lembro de quando me levou para conhecer o principal patrocinador de suas pesquisas. Pegamos esse mesmo trem, uma cabine apertada como essa, e foi muito mais fácil quando ela estava aqui comigo. Embora já tenha se passado muito tempo espero lembrar o caminho até aquela enorme mansão.

O trem parou em uma estação mais além do grande centro, e ali eu desci com muitos outros. Segui para os taxis para perguntar, já que não me lembrei da direção e as coisas tinham mudado bastante. O primeiro motorista com quem conversei nem saiu do carro, simplesmente me perguntou quanto tinha no bolso e disse um valor que não daria para pagar, mas mesmo assim ele aceitou e me levou ao endereço estava marcado na agenda de minha mãe.

Agradeci depois da viagem e muita conversa puxa saco como o motorista. Ele gostou de mim e se abriu com muito falatório. O que me resultou em um qualquer coisa me liga, que te dou desconto garoto.

Na minha frente os portões altos e negros da entrada com muros altos perto e coberto de vegetação, depois eles diminuíam de tamanho e se mantinham iguais e infinitos com a copa de um arbusto espinhento se elevando acima. Fiz o que me lembrava de e fui ao interfone. Disse que era o filho de Nathalie Lannister e que queria conversar com Leno Megsland para um homem de voz grossa e rouca. Depois de um tempo esperando os portões se abriram e ele me mandou entrar.


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Notas finais do capítulo

Essa é a Beatrice : http://i.imgur.com/JmsbL64.jpg
Segundo sua criadora ela é essa. Eu gostei dessa foto,muito diva. Creditos da imagem a Ester, foi feita por ela.
Curiosidades:estou escrevendo toda essas coisa muitas vezes inspirada pelas musicas de 30 seconds to mars, so fico imaginando as batalhas deles e aqueles fatos que vai ter na historia....aiai.

No próximo epi..Capitulo: personagens de Escritor vai aparecer novamente, mas quem narra é Yan, e  o personagem de Animação: Jalaska  também, na minha tentativa de pessoa extrovertida e extravagante. 

Comentem se não eu desmaio pra sempre e vocês nunca saberão que fim levou Flecher, o que aconteceu com Kan (ou vocês pensaram que aquela enquete era uma simples enquete de uma curiosa) e o que tem o cão de Yan, nem o nome que lhe foi dado.
Bjs e bons dias.



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