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Pov’s Rosalie:

Eu me odeio.

Rosalie, Rosalie Tames pra você.

Bem, como começar... Eu estou com medo. Sou uma pessoa consideravelmente normal. Pros meus pais. A minha vida social não é daquelas vidas que alguém gostaria de ter. Acredite se por um dia você fosse eu, iria querer se matar.

Amanhã será meu primeiro dia na nova escola e meu aniversário de quinze, depois que fiquei um ano afastada dos estudos por que fui internada numa clinica de reabilitação. Sim, tenho problemas com cortes.

Antes que me julgue sou uma pessoa frágil. Em ambos os sentidos, principalmente com sentimentos. Depois da quarta serie comecei a sofrer Bullying por simplesmente ter que usar aparelhos. Era horrível, as pessoas falavam mal de mim e me batiam... Chapa de Burro era o meu apelido.

Hoje eu ainda sofro, porém com menos frequência, talvez porque eu esteja “mudando”.

Depois que minha mãe me encontrou no quarto deitada no chão junto a uma lâmina e uma corda, ela ficou desesperada e correu pra ligar para o doutor Marcus.

E é isso, agora estou aqui, viva.

Só não sei se é uma boa coisa.

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Pov’s Peter

Peter, ou Peter Mason como preferir, ou Senhor Mason como a minha professora de inglês faz questão de me chamar.

Sou um garoto problemático. E com... Certos... Dons. Talvez seja por isso que sou tão problemático. Mas vocês não precisam saber disso. Nem meu amigos. Eu seria zoado por toda a vida e sairia da mesa dos populares, não quero me juntar com aqueles Nerds. Eles são escrotos.

Naquela noite, foi A Noite.

Estávamos na pista de Kart, eu, a Julie e os caras. Bem, eu iria correr naquele dia.

Entrei no carro e logo que pisei no acelerador algo aconteceu, e quando eu digo algo, foi algo mesmo.

Os carros que estavam na minha frente explodiram. Todos. Sem exceções, menos o meu. Que ficou intacto. Depois daquele dia, fui batizado como “o garoto que sobreviveu”. Não tenho nada a ver com aquele Harry Potter só pra constar, okay?

Foi nesse dia que eu descobri qual o meu dom. Assim como toda a família Mason tem um dom, eu consegui o meu. Eu deveria estar em casa naquele dia, como minha mãe me avisou, era mais seguro, porém eu fugi. E matei mais de dez pessoas.

Meu dom? Mexer com as coisas, até que elas cheguem a um ponto crítico, eu não sabia direito o nome que se dava a isso, a única coisa que eu sabia era que eu era um dos Sowts, família de pessoas dotadas, bem isso não vem ao caso.

Amanhã é escola nova, pessoas novas. E brincadeiras novas.