Love Daybreak escrita por Cupcake52


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Oi galera!

Bem, além de mim, eu sei que tem muitas pessoas mortas de saudades de Feliko, tipo, quase no desespero por não vê-los mais na tela de nossas tv's, e assim, eram os nossos surtos imensos em cada cena de interação entre eles...

Por isso, eu resolvi escrever essa fic pequena, apenas como um rascunho, em nome do casal otp mais lindo, da novela.

É isso, beijos e até mais!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/472644/chapter/1

Antes mesmo de abrir os olhos, Niko sabia que estava sozinho na cama.

E apesar de estar enrolado por cobertores quentes e confortáveis, sabia que o calor e o cheiro de seu companheiro faria toda a diferença, já que estendeu o braço ao constatar suas suspeitas olhando para o lado vazio da cama.

Bocejou, sentando-se e olhou para o relógio da cabeceira, onde mostrava ser duas e quarenta e cinco da manhã. Balançou a cabeça, sonolento e rendeu-se por fim, desistindo do conforto em que estava e levantou, saindo do quarto, abrindo a porta sem grandes ruídos e andou até o quarto ao lado, onde Fabrício dormia.

E Niko como sempre, ao ver cenas corriqueiras como aquela, suspirou com um sorriso bobo.

O quarto estava escuro, apenas a penumbra da lua entrava pela pequena janela do quarto, enquanto Félix balançava delicadamente o filho deles, em seus braços. Os olhos do pequenino tentavam se manter abertos, mas era quase inútil já que o carinho que recebia nas costas e a musica de ninar cantarolada em seu ouvido faziam a tarefa de nina-lo dar certo.

Aproximou-se cautelosamente, não querendo interromper a cena, mas pisou em falso, em um urso de pelúcia que estava jogado no chão, e assim, acabou tropeçando e chamando a atenção de Félix que quando o viu deu um sorriso torto.

-Seu talento só pode ser como cozinheiro, Niko, pois em carreira policial ou da CIA, você seria péssimo. – Ele sussurrou alternando seu olhar para um Fabrício quase adormecido e para Niko que abafou o riso com a mão.

-Desculpe, eu sou desastre. Acho que estava tão cansado que não ouvi Fabrício chorar... – Niko acariciou os fios do cabelo do bebe, sentindo aquele cheiro suave que ele tinha.

Félix sorriu e deu um selinho demorado em seus lábios. Colocou Fabrício de volta ao berço, apoiando-se no braço deste. Sentiu a presença de Niko ao seu lado, seus ombros encostados, e os olhos vidrados no pequeno, que dormia alheio aos olhares apaixonados de seus Pais.

Bem, Félix não admitiria que era um olhar apaixonado, não, não. Mas, Fabrício era uma criatura adoravelmente fofa, em sua particular opinião, era praticamente impossível não se render aos risos infantis dele e de Jayminho, quando brincavam juntos.

-Na verdade, ele não chorou. Só perdi o sono, e resolvi ver se estava tudo bem, e então ele acabou acordando com aqueles olhos arregalados e pidões, bem parecido com você nessa parte, carneirinho. – Félix gesticulou, e riu baixinho quando sentiu um aperto em sua orelha.

- O dia mal começou, e você já começa com as suas piadas, não é, engraçadinho? – Niko sorriu, beijando a bochecha do homem ao seu lado. – É melhor deixarmos ele quietinho, e, além disso, temos trabalho daqui a quatro horas, devíamos estar na cama.

Os dois saíram do quarto, e Niko se virou surpreso quando sentiu os braços de Félix envolver sua cintura, as mãos travessas escorregando para debaixo da camisa de algodão que o loiro usava, assim, acariciando a sua pele.

-Estar na cama, fazendo exatamente o que, carneirinho? – Seu olhar interrogador e provocante fez com que o sushiman sentisse um arrepio involuntário na nuca.

-O que poderíamos estar fazendo, além de dormir, Félix? – Niko riu ao ver o outro revirar os olhos sorrindo, e balançando a cabeça. – Me espera no quarto, vou dar uma olhada no Jayminho, e já vou pra lá.

Acenando positivamente, Félix andou até o quarto, sentindo o sono voltar aos poucos, novamente. Sentando-se na beirada da cama, olhou para o porta retrato, onde na foto, estava ele, Niko, Fabrício em seu colo, Jayminho, Adriana, Jonathan e sua namorada. Todos felizes na casa de praia, onde moravam atualmente.

Se ele imaginasse meses atrás que seria tão feliz, como era agora, não acreditaria. Félix foi um homem amargo, que ansiava por dinheiro e poder, sua ambição o tinha levado a momentos curtos de vitória, mas que logo depois o fez despencar e cair no fundo do poço. Ele já havia dito a Márcia, que era redondamente grato a ela, por tê-lo ajudado enquanto estava em uma situação difícil, e ter mostrado a ele que nem tudo se baseia em dinheiro.

E era grato a Niko, por ter mostrado que ele tinha chances para viver um amor. Que ele poderia acreditar em ter alguém do seu lado, o amando sem cobrar nada em troca, nada por um enorme interesse.

Ser feliz, ao lado de sua nova família, fazia parte do seu cotidiano.

-Um beijo por cada pensamento, seu. – Félix sorriu distraído, com os olhos fechados, ao sentir o rosto de seu companheiro, afundar em seu pescoço. As cocegas conhecidas em sua pele de pêssego, por causa da barba do outro.

-Vai ter que se esforçar bastante, carneirinho, por que são milhões de pensamentos.

-Eu faço o sacrifício, amor. – Niko fez um carinho no cabelo negro do homem a sua frente.

-Será que eu salguei a santa ceia pra merecer alguém que tão prestativo a essa hora da madrugada – Falou fingindo indignação e surpresa, enquanto Niko ria.

Félix observou atentamente, apreciando a cor clara dos olhos do loiro. Encostou seu nariz com o dele, fazendo-o sorrir largamente, mas logo roubando o sorriso com um beijo leve, suave, para logo depois, se aprofundar, e se aprofundar...

Levando-os a alguns minutos de sussurros, e palavras de amor, enquanto se amavam, naquela madrugada que corria lentamente, e silenciosa. Roupas jogadas no chão, cabelos bagunçados, ofegos quase inaudíveis, e mãos viajantes, sempre buscando acariciar o ponto certo, no momento perfeito...

Os olhos de Felix vagavam pela pele branca de Niko, as costas desnudas, e os lençóis que cobriam sua cintura até os joelhos, assim como ele próprio. Até dormindo, ali ao seu lado, de bruços e aparentemente cansado, Niko parecia ingênuo, e puro.

Beijou a sua testa, para logo depois, abraça-lo, se aconchegando, e se render ao sono.

Não demoraria muito para que se rende-se novamente aos encantos de seu carneirinho.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!