It started with a rabbit escrita por Ailyn


Capítulo 2
And ended with sweets.


Notas iniciais do capítulo

Yamato nunca pensou em si mesmo como um fã de coisas doces. Mas parando para pensar, ele nunca havia experimentado muitas coisas doces para começo de conversa.



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Chapter 2 - And ended with sweets.

Quando abriu a porta e se encontrou com Kuze segurando uma bandeja de um tipo de comida que o outro chamava se pudim, a primeira coisa que pensou em fazer foi bater a porta na cara do outro adolescente. O apelido que ouviu sair da boca do outro apenas aumentou sua vontade.

Kuze provavelmente notou que a expressão que usava era de poucos amigos, pois no momento seguinte o adolescente estava segurando sua porta com uma das mãos, enquanto fazia bico.

– Aw, você não está pensando em bater a porta na minha cara, está Branquinho? Eu passei a noite toda fazendo esse pudim para você. Não quer provar nem um pouquinho?

Yamato estremeceu quando escutou aquele apelido horrendo e o jeito que Kuze acabara falando em uma rima. Era o suficiente para causar um homem mais fraco ter pesadelos, pensou.

Olhou para o pudim com uma expressão suspeita, e depois dirigiu seu olhar para o rosto de Kuze que parecia estar... Estar... Aqueles ali eram olhos de cãozinho?

Yamato sentiu o tique nervoso em seu olho voltar.

– Eh, sabe, acho que você precisa dar uma passada no médico para resolver esse negócio no seu olho. Toda vez que eu te vejo você está com esse tique.

Sentiu a vontade de estrangular alguma coisa. De preferência seu novo vizinho intrometido. Kuze Hibiki tinha sorte por Yamato ser uma pessoa tão controlada.

– Que tal fazermos um acordo? – Kuze começou quando percebeu que Yamato provavelmente não iria lhe responder, – Você prova um pouco do meu pudim e se você não gostar prometo que nunca mais mostro minha cara aqui... Ou pelo menos, com bem menos freqüência.

Levantou uma de suas sobrancelhas. A oferta certamente soava boa...

– Mas eu tenho uma condição! Se você por acaso gostar do pudim eu gostaria que você se tornasse meu amigo.

– Eu não tenho amigos. – Respondeu automaticamente.

Kuze arregalou um pouco os olhos, parecendo surpreso, mas no instante seguinte ele deu de ombros e abriu um sorriso maior do que o anterior.

– Não tem problema! Eu posso ser seu primeiro amigo então.

– Eu não preciso de amigos. – Yamato respondeu de novo, voz neutra.

– Não seja bobo, todo mundo precisa de amigos.

– Eu não preciso. Nunca precisei, nunca precisarei.

Kuze bufou e revirou os olhos, estendendo a bandeja com um prato de pudim e uma colher para Yamato.

– Ok senhor ‘eu-não-preciso-de-amigos’, pare de enrolar e prove logo um pedaço do meu pudim.

Yamato soltou um suspiro e pegou a colher. Quanto mais rápido ele provasse esse tal de ‘pudim’, mais rápido se livraria de seu vizinho intrometido. Era melhor acabar com essa loucura de uma vez.

Colocou uma pequena quantidade de pudim na colher e a levou até a boca, honestamente não esperando muito coisa.

O gosto era...

Era...

...

–... Branquinho? Você está bem?

Silêncio.

– Er, sabe, você está começando a me assustar um pouco, pode ser sincero se não gostou.

Silêncio.

– Okei, isso está realmente muito assustador. Ooi, Branquinho, tem alguém em casa? – Kuze tentou acenar uma de suas mãos em frente a seu rosto.

Yamato piscou. Não sabia que tipo de expressão estava em seu rosto, mas viu Kuze engolir seco. Ainda sem dizer nenhuma palavra, ele tomou a bandeja das mãos de Kuze e prosseguiu em terminar de comer o pudim em tempo Record.

Kuze piscou.

– Aha, pelo jeito você gostou do pudim, certo?

Yamato olhou a bandeja vazia e depois para Kuze.

– Erm, por acaso essa foi a primeira vez que você experimentou pudim, Branquinho?

–... Yamato.

– Huh?

– Meu nome é Yamato. Hotsuin Yamato. Pare de me chamar de Branquinho.

Kuze sorriu.

– Você provavelmente já sabe o meu nome, Kuze Hibiki. Posso te chamar de Yamato?

Levantou uma de suas sobrancelhas.

– Se você não me deixar te chamar pelo seu primeiro nome eu vou continuar te chamando de Branquinho.

–...

– Bom, está decidido então! Vou te chamar de Branqui—

– Você tem permissão para me chamar de Yamato.

O sorriso travesso no rosto do adolescente voltou e Yamato sentiu uma dor de cabeça a caminho.

– Prazer em te conhecer, Yamato! Espero que continuemos a nos dar bem, meu amigo. – Kuze estendeu uma de suas mãos.

O tique no seu olho voltou depois que ouviu a palavra ‘amigo’. O sorriso no rosto do outro cresceu ao notar sua reação.

Yamato encarou a mão estendida por alguns instantes antes de simplesmente resolver apertá-la.

–... Prazer, Kuze.

Viu o adolescente fazer uma careta.

– Achei que tinha dito para me chamar de ‘Hibiki’.

Yamato o encarou com uma expressão neutra.

– Bom, já que está ferindo meus sentimentos ao se recusar a me chamar pelo primeiro nome acho que não quer comer o pudim que tem sobrando na minha geladeira...

–... Hibiki.

Yamato não entendeu o porque de ter sentido um calafrio quando viu o largo sorriso no rosto do outro, mas pelo bem da sua sanidade, resolveu não pensar muito no assunto.

De algum jeito, havia arranjado um ‘amigo’, e para ser sincero, a palavra ainda lhe causava alguns tremores desconfortáveis...

Ah bom, pelo menos poderia comer mais daquela misteriosa comida chamada pudim.


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Notas finais do capítulo

Capítulo mais curtinho, mas welp, pareceu um bom lugar pra terminar ele.
Pobre Yamato, nunca comeu pudim antes, tadim;
Ah btw, pode não parecer mas essa fic TEM um plot, provavelmente vou colocar mais um pouco no cap3
Nenhuma review, triste, mas também, eu já sabia que não tinha muita gente nessa fandom, haha ;w;
Não esperem outra atualização tão rápida quanto essa, estou trabalhando na minha outra fic agora.
Welp, se tiver alguém lendo isso aqui, saiba que reviews me ajudam a escrever mais rápido



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