Love Or Hate?? escrita por Ray Potter


Capítulo 38
Eu...Amo...Você...


Notas iniciais do capítulo

LEIAM AQUI PLEASE, LEIAM AQUI PLEASE!
Eu sei, eu sei que sumi, sinto muito, donos da lan house tavam viajando, e mamis não tava querendo liberar o dinheiro pra eu ir na outra lan house que eu descobri que tem aqui perto, queria avisar que ganhei o notebook (EBAAA)...mas tá sem net ainda (choremos e oremos, irmãos!), mamãe quer ver a melhor opção (aceito dicas rsrs), mas meu padrasto ganhou uma promoção no emprego essa semana, o que talvez me dê esperança de que podemos ir mais rápido. Assim que conseguir a internet adivinhem a primeira coisa que vou fazer? Responder os comentários de vocês, óbvio, e depois postar um super ultra capitulo, bem agora eu tenho que ser rápida, porque tenho pouco tempo, mamãe só me deu dinheiro pra eu ver se passei num seletivo...não passei...mas tudo bem, não queria passar mesmo, colégio integral...iria atrapalhar eu escrever minhas fic's, óbvio rsrsrs. Enfim, qualquer erro no capitulo, sorry, sem tempo de revisar.
Enjoy...



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Capitulo 40- Eu...amo...você...

Pov’s Autora
A festa seguia com música alta, e todos dançando, adultos, adolescentes, idosos e crianças, ninguém ficava parado. Thalia e Nico retornaram á festa ambos com um sorriso no rosto. Quando chegam á sala, Léo estava dançando loucamente, junto com Hades.
– pai ?! – disse Nico. Enquanto via seu pai dançando Lady Gaga, ao lado de Léo.
– É ISSO TIO – disse Léo enquanto dançava.
– ah meus deuses – disse Thalia tentando reprimir o riso.
– HADES, UM HOMEM DA SUA IDADE DANÇANDO DESSE JEITO ?! – disse Zeus olhando como se aquilo fosse uma calamidade publica.
– mas... – disse Hades
– SUA DANÇA É RIDICULA...EU VOU MOSTRAR COMO SE DANÇA DE VERDADE – disse Zeus começando á dançar de um jeito estranho.
– agora tá ficando interessante – disse Nico rindo.
– Thalia, Nico, vamos dançar – disse Silena animada.
– nem pensar – disse Thalia cruzando os braços.
– ah não, vem, Lia – disse Silena tentando puxa-la, e Thalia tentando resistir.
– já disse que não, e não me chame de Lia – disse Thalia.
– mas, o Nico te chama de Lia – disse Silena.
– por que eu sou o namorado – disse Nico e Silena cruzou os braços.
– isso é injusto – ela disse fazendo beicinho.
– é mesmo ? Eu não acho, que tal perguntar o que o Charles acha ? – disse Thalia, se referindo sutilmente sobre a cena que acontecerá mais cedo. Silena deu língua para Thalia e saiu em direção á pista de dança.
– você não tem jeito mesmo, né Lia ? – disse Nico.
– pelo ou menos, ela me deixou em paz – disse Thalia. Nico riu, e puxou Thalia pela cintura e á beijou.
– Thalia, vamos dançar – disse Annabeth atrapalhando descaradamente o casal. Thalia resmungou contragosto e separou seus lábios dos de Nico, que também não parecia muito feliz com aquilo.
– não atrapalha Annabeth, não tá vendo que eu estou com meu namorado ? – disse Thalia.
– cês tão namorando ? – perguntou Annabeth.
– sim – respondeu Nico com um sorriso de orelha á orelha.
– e nós também – disse Percy chegando e abraçando Annabeth por trás.
– eles sabem disso, Percy – disse Annabeth.
– mas vale á pena lembrar – disse Percy.
– ai, como você é besta - disse Annabeth dando um selinho nele.
– ai, como você é complicada – disse Percy.
– ô casal, cês querem parar com isso ? – disse Thalia.
– estressada – disse Annabeth
– claro, você acaba de me interromper, enquanto , eu estou com meu namorado – reclamou Thalia.
– então, fique com seu namorado – disse Annabeth irritada.
– ah Annie, larga de ser chata, se te interrompessem com o Percy, você ia ficar dando chilique – disse Thalia.
– eu não dou chilique – disse Annabeth
– dá sim – Percy e Nico falaram juntos.
– então, Percy, quer dizer que você acha que eu dou chilique ? – perguntou Annabeth irritada.
– tá dando chilique agora – disse Percy. Annabeth bateu o pé e saiu pisando forte.
– parece que alguém tá encrencado – disse Nico.
– não enche, cara. A Annie é assim mesmo – disse Percy.
– tomara que ela não te atire do segundo andar – disse Thalia.
– a Annie não é tão agressiva assim – disse Percy.
– mas ela tem uma mente assassina – disse Thalia.
– bem isso é verdade, eu acho melhor deixar ela esfriar a cabeça – disse Percy.
– concordo – disse Nico. Percy avistou Reyna do outro lado da sala, e ele sabia que precisava conversar com ela, algo estava errado, e ele tinha que descobri.
– bem, eu vou deixar os pombinhos sozinhos – disse Percy.
– eu sou humana, não um pombo – disse Thalia.
– serio que você é humana ? Não parece – disse Percy rindo. Thalia ia pra cima dele, mas, Nico segurou ela.
– calma, Lia. O único animal aqui é o Percy, agora vem, eu quero um pouco de mais tempo com você – disse Nico puxando ela pra outro local, Percy riu vindo a cena, era impressionante como Nico conseguia controlar o humor da Thalia, ele parecia gostar mesmo dela. Percy nunca falou isso, por que, sabia que podia rolar confusão, mas, ele sempre torceu pro Nico ficar com a Thalia, o cara gostava dela desde de quando era criança, achava que ele merecia, por que, depois de Percy, era Nico que estava sempre ao lado. Mas, Percy, não tinha fortes sentimentos pela prima, ele á via como uma irmã, que ele não teve, eles eram melhores amigos, um entendia o outro, porém, Percy nunca viu a prima como algo á mais, apenas, como irmã. Percy afastou os pensamentos antes que perdesse Reyna de vista, então, caminhou até ela, que estava tão distraída que nem percebeu que ele se aproximava.
– Reyna, precisamos conversar – ele disse.
– ah, claro, Percy – ela disse se dando conta que ele estava bem á sua frente.
– ótimo então, vem comigo – disse Percy. Eles foram até a antiga biblioteca da mãe de Percy.
– parece que todas as nossas conversas acontece em uma biblioteca – disse Reyna.
– pois é – disse Percy.
– então sobre o que quer falar comigo ?
– Reyna, você não me engana, sei que tem algo haver com o comportamento estranho do Léo.
– eu ? Ah deuses, Percy. Eu mal falo com aquele garoto – disse Reyna desviando seus olhos do de Percy. Ela sempre fazia isso quando mentia.
– tá mentindo. Reyna, eu conheço você, como a palma da minha mão. Não adianta mentir – ele disse cruzando os braços.
– tá, tá. Mas, como descobriu ?
– conheço você. Assim que chegou, e ouviu que estávamos falando do Léo, seu olhar mudou, como se estivesse com medo que te descobrissem, e então, vai contar o que aconteceu ?
– claro – disse Reyna, e então, ela contou tudo pra ele nos mínimos detalhes possíveis.
– então, o Léo gosta de você ?
– acho que sim.
– Reyna, isso é ótimo.
– só se for pra você.
– escuta, o Léo é um cara legal e...
– eu sei, mas, ele mentiu pra mim. Achei que ele quisesse ser meu amigo.
– se fosse por isso, eu não falaria com você depois de você ter me beijado aquele dia, e ter dito que gostava de mim, lembra ? – ele argumentou.
– lembro, mas, é diferente.
– não é não, Rey. Dê uma chance á ele.
– eu...não sei, eu preciso pensar – ela disse quase não contendo as emoções – Sabe o que é pior ?
– o que ?
– eu gostei do beijo – disse Reyna se lembrando do beijo que acontecerá á alguns minutos antes, e de como os lábios dele, eram quentes e hipnotizantes, mas, logo tirou o pensamento de sua mente.
– sério ?. Então, dê uma chance á ele.
– não sei, essa merda de medo de me apaixonar de novo, não me deixa.
– e eu sou o culpado dessa insegurança certo ?
– não se culpe, por favor. Eu só não quero que a história se repita.
– ela não irá se repetir.
– como tem certeza ?
– não tem nenhuma garota que odeia o Léo, como a Annie me odiava – disse Percy e Reyna riu.
– você entendeu o que eu quis dizer...é tudo tão complicado pra mim. Deixar você foi a coisa mais complicada e dificil que eu fiz na vida.
– eu sei – ele disse. Lágrimas ameaçavam á cair nos olhos de Reyna, só de lembrar do quanto fora difícil pra ela, deixar Nova York, em uma total demonstração de afeto e de amizade, Percy á puxou pra um abraço – Nem pense em chorar, mocinha.
– como se eu pudesse comandar as lagrimas.
– achei que conseguisse.
– não preciso esconder minhas lágrimas quando estou com você, afinal você é meu melhor amigo.
– bom saber que continuo ocupando esse posto.
– acredite, ninguém, além de você, irá ocupar esse posto.
– nem seu marido ?
– eu não vou me casar.
– ah claro, você vai uma daquelas tias solteironas – disse Percy fazendo Reyna soltar uma gargalha.
– não.
– eu vou ser uma mulher independente.
– relaxa, que se você casar com o Léo, você será independente ele não pega do seu pé. – ele disse rindo, Reyna riu, e bateu no braço dele e saiu do abraço.
– seu idiota.
– ei, olha o xingamento.
– se eu não te xingasse não seria sua mulher amiga.
– a Annie me xinga.
– isso aí é amor mesmo. Ela te ama, Percy.
– sério?
– sim, tá na cara. Ou vai te dizer que você é tão lerdo que não percebeu ?
– claro que eu percebi – ele disse rindo.
– ela já disse isso ?
– não – ele admitiu.
– mas ela vai dizer, você vai ver.
– tomara.
– se rolar casamento, lembre que eu sou a sua madrinha. Thalia pode ser da Annie – disse Reyna e Percy riu.
– você não acha que tá sonhando muito alto ? Tá pior que eu.
– cara, cês se amam, e nada mais justo eu ser a madrinha.
– Reyna você é louca.
– louca não, qual é o problema de eu ser a madrinha.
– nenhum, eu só não sei se vai dar certo.
– mas é claro que vai, seu imbecil. Larga de ser pessimista, Percy.
– tá passando muito tempo com a Thalia e a Annie.
– com a Thalia sim, com a Annie nem tanto.
– ela tem ciúme de você, acredita ?
– claro, se eu fosse ela também teria ciúmes de mim. Embora, eu saiba que você é fiel. Você não trairia sua namorada nem com uma boneca de plástico.
– verdade.
– viu como eu te conheço ?
– você fala como se eu não te conhecesse.
– nos conhecemos muito bem, tá ?
– te conheço como a palma da minha mão.
– idem – disse Reyna, e a porta da biblioteca se abriu revelando Annabeth.
– Percy eu...ah desculpe, não sabia que tinha companhia – disse Annabeth percebendo Reyna, ela se sentiu estranha, como se um fogo á queimasse por dentro, queria gritar com Percy e pergunta o que estava acontecendo ali, mas, se controlou e respirou fundo.
– você não está atrapalhando, nós já terminamos nossa conversa – disse Percy.
– sim, eu vou voltar pra festa – disse Reyna sorrindo pra Annabeth e indo em direção á porta.
– não se esqueça do que eu te falei – disse Percy e Reyna assentiu indo embora – Vem aqui, vem, amor – disse Percy chamando Annabeth, ela foi até ele, meio insegura, como sempre ficava, ela odiava se sentir assim, era algo que não fazia parte dela, felizmente, Percy percebeu isso, por esse motivo á chamou pra perto dele. Quando ela estava á sua frente, ele colocou as mãos na cintura dela, e á puxou pra mais perto, envolvendo-a em seus braços, e plantando um beijo no topo da cabeça dela. E descendo o beijo até tocar seus lábios, Annabeth pôs as mãos na nuca nele, e eles iniciaram o beijo calmo, onde Percy fez questão de demonstrar seus sentimentos e tentar acalmar o coração de Annabeth.
– por que tá me beijando desse jeito ? – perguntou Annabeth parando o beijo.
– por que eu quero que saiba o quanto eu te amo.
– tá terminando comigo ?
– claro que não, se eu te amo, por que faria isso ?
– sei lá, sobre o que tava falando com Reyna ?
– um assunto particular, Annie – disse Percy, sabendo que Reyna não gostaria muito de seus problemas sendo contado á outra pessoa.
– hum, por que não me conta ?
– por que, eu não acho que a Reyna ia gostar que eu contasse pra alguém, ela só me contou por que eu descobri.
– tem algo haver com você ?
– não, amor. Annie, esquece a Reyna, esquece que um dia, eu e ela tivemos algo á mais que amizade, agora, somos apenas amigos, ela sabe o que eu sinto por você, e sabe que eu não te trocaria por nenhuma outra garota na face da terra, e ela compreende isso.
– eu sei, eu também sei que eu to fazendo tempestade em um copo d’água.
– e eu sei que você faz isso, por que, tem medo de me perder, eu também tenho medo de perder você, minha sabidinha – ele disse e como resposta, Annabeth o beijou.
– lindo – disse Annabeth e Percy deu um selinho nela.
– linda.
– sabe, cabeça de alga, acho melhor voltarmos.
– mas já ? Você mal chegou.
– eu só vim aqui, por que, tem gente procurando você. Agora vamos – disse Annabeth dando um selinho nele.
– ah droga, vamos – ele disse. E os dois voltaram pra sala. A festa se seguiu, com Léo agindo feito louco, e animando a festa, Reyna sentada na dela, sem querer bater papo. Thalia e Nico se agarrando em qualquer canto, e os outros dançando.

No dia seguinte a festa, a casa estava uma bagunça, Atena e Poseidon tinham saído pra comprar o almoço e material de limpeza, deixando Pecy e Annabeth sozinhos, eles estavam na piscina se divertindo. Annabeth jogava água dele, e ele mergulhava e puxava o pé dela, fazendo ela submergir, ele á beijava docemente. Cansada, Annabeth sentou na borda da piscina, e ficou os pés na água, enquanto, Percy nadava de um lado pro outro. Annabeth olhou pro mini-bosque, e não pode evitar a sensação de estar sendo observada por alguém. Então, voltou á sua atenção á Percy.
– você não cansa ? – ela perguntou enquanto seus pés brincavam com a água azul e límpida.
– não – ele respondeu parando e nadando em direção á ela. Quando chegou perto, começou á fazer cocegas no pé dela.
– para – ela disse sem controlar o riso.
– só por um beijo – ele disse.
– nem é preciso pedir – ela disse se inclinando para beija-lo. Quando seus lábios se tocaram, Percy pegou nos pés dela, e á puxou pra dentro da piscina – idiota – ela murmurou em meio ao beijo, mas, nem por isso parou. Eles continuaram se beijando, e as coisas foram esquentando. As mãos dele, passeavam pelas costas dela, sentindo cada sentimetro, ela bagunçava os cabelos dele. A mão direita de Percy desceu até a coxa dela, e á apertou, fazendo-a gemer contra seus lábios. As mãos de Percy subiram novamente, prontas pra tirar a parte de cima do biquíni de Annabeth.
– para, não dá – disse Annabeth parando o beijo.
– o que ? Por que ? Algum problema com você, amor ? Tá tudo bem ? – ele perguntou preocupado.
– tá tudo bem, é que, aqui não Percy.
– por que ? Nossos pais saíram, estamos só nós aqui – ele disse. Annabeth apontou timidamente pro mini-bosque - O que que tem lá ?
– ontem Thalia disse que ouviu passos vindo de lá, e eu juro que vi alguém lá, tem alguém lá dentro, e está nos observando – disse Annabeth.
– Annie, se tivesse alguém, certamente a pessoa já saiu.
– não, ainda está lá, eu não quero fazer nada aqui, nem, eu nenhum lugar onde possa ter alguém nos vendo – disse Annabeth meio nervosa. Percy suspirou, mas, entendeu.
– tudo bem, amor. Como quiser – ele disse dando um selinho nela.
– ei, eu disse que não queria aqui, mas, não disse que não queria em outro lugar.
– Annabeth Chase, o que você tem em mente ?
– surpreenda-me – ela disse sorrindo docemente, como se estivesse pensando em doces e arco-íris. Ele riu e disse:
– muito bem, Chase – ele disse sorrindo – Então saia da piscina.
Annabeth relutante, obedeceu e saiu, ele saiu em seguida, pegou ela no colo, e saiu correndo pra casa.
– pra onde está me levando, Jackson ? – perguntou Annabeth rindo, enquanto balançava nos braços de Percy.
– to te surpreendendo, amor – ele disse rindo. Percy subiu as escadas, e foi até o final do corredor, em direção á porta.
– o sótão ? – perguntou Annabeth sorrindo.
– aham – ele disse assentindo – Abre a porta, por favor.
Ela abriu, e ele entrou, subiu a pequena escada de madeira, ainda com ela nos braços. E quando chegaram ele á jogou no colchão, fazendo ela rir mais ainda. E logo deitou por cima dela, á enchendo de beijos e caricias. Suas mãos passeavam pelo corpo dela, enquanto ele á beijava.
– te amo – ele sussurrou e á beijou novamente, fazendo o corpo dela se arrepiar por completo.

Pov’s Thalia
E lá estava eu, na cozinha, sentada em um banco na beira da ilha da cozinha, pronta pra comer um sanduiche que Nico fez pra mim, ele disse que é sua receita secreta. Eu dei uma mordida, e Nico me olhou ansioso.
– e então, o que achou ?? – ele perguntou.
– olha, Nico, isso daqui tá muito bom, qual é a receita ?
– é secreta.
– ah não, me conta.
– talvez, um dia.
– Nico Di Ângelo, me conte agora.
– Thalia Grace, largue de ser mandona – ele disse e eu dei língua pra ele, e voltei á comer meu sanduiche – Nossa como você é madura.
– e você é metido á cozinheiro.
– eu só fiz um sanduiche, não sou cozinheiro.
– você é um idiota.
– e você é complicada.
– besta.
– melhor parar por aqui, eu não sou o Percy e você não é a Annie.
– claro que eu não sou a Annie, eu sou mais bonita, e você é muito esperto pra ser o Percy – eu disse ele acabou rindo.
– e claro, eu não namoraria a Annabeth.
– ainda bem que disse isso, por que, se não tivesse dito...
– eu ia está encrencado.
– isso mesmo, Niquito – eu disse dando a última mordida no meu sanduiche.
– já acabou ?
– sim, tava bom, e eu ainda vou descobrir sua receita secreta.
– vá sonhando.
– é sério.
– Lia, acho que depois desse sanduiche eu mereço uma recompensa.
– merece não.
– mereço sim. Vem aqui vem – ele disse pegando minha mão, pra eu me levantar do banco, eu me levanto meio que relutante. Então Nico passou as mãos em volta na minha cintura, e me beija. Passei as mãos em volta do seu pescoço, e baguncei seus cabelos, adoro fazer isso. Escutamos alguém pigarrear, e eu pensei “Será que é a vaca de novo ?”, e então, paramos o beijo, e olhamos meu pai na entrada no cozinha com um sorriso amigável no rosto. Nico ficou vermelho, já eu, não fiquei, sou cara de pau mesmo.
– eu não queria atrapalhar o casal, mas, eu não me sentiria confortável entrando na cozinha, enquanto vocês se beijavam – disse meu pai.
– tá tudo bem, pai. Eu e Nico estamos subindo – eu disse. Antes que meu pai pudesse dizer alguma coisa, peguei na mão de Nico e sai puxando ele pela escada da cozinha, quando alcançamos o corredor, eu paro, e beijo ele.
– você ficou constrangido – eu disse rindo.
– claro, quero dizer, isso ainda é meio que...estranho –ele disse e eu rir.
– eu sei, mas, acho bom você se acostumar – eu disse.
– com o tempo eu me acostumo – ele disse, pegou minha mão e me puxou pro meu quarto. Nos deitamos um do lado do outro, Nico colocou seus braços em volta de mim, e começou á passar as mãos pelos meus cabelos, fazendo carinho. Eu apenas fiquei calada aproveitando, fechei meus olhos aproveitando o seu toque, era tão bom ficar assim.
– tá com sono é ? – ele perguntou e eu abri os olhos.
– não – respondi. Nico me beijou e depois sorriu pra mim.
– Thalia, eu fico me perguntando...
– o que ?
– e se você tivesse ficado com o Luke ?
– nós não estaríamos aqui agora.
– tá, mas, você gostava dele, lembra ?
– lembro, mas, depois eu comecei á gostar de você.
– desde de quando você gosta de mim ?
– desde de quando você me beijou.
– nosso primeiro beijo ?
– sim – respondi.
– eu já gostava de você muito antes disso.
– desde de quando ?
– acho que eu tinha uns 8 ou 9 anos – ele disse.
– seu sem vergonho, escondeu isso por tanto tempo – eu disse e ele riu.
– eu fiquei com receio de te contar, ainda mais, depois que o Luke que chegou, você ficou caidinha por ele, eu tentei odiar Luke, e ver coisas ruins nele, mas, não consegui, e ele era legal comigo, então eu tinha que ser legal com ele. Ele era um bom oponente, e ainda é. Até alguns meses atrás, eu achava que você ainda gostava dele.
– mas, eu gostava de você, seu besta – eu disse.
– eu to sabendo disso agora, mas, eu juro que pensei que você gostava dele, ainda mais, ano passado, quando vocês dois estavam ficando.
– aquilo foi pra tentar de esquecer, e pra dar um chance pro Luke, também.
– por que tentou me esquecer ?
– por que, sei lá, eu tava na mesma, eu não tinha me apaixonado por mais ninguém, depois de você. Acho que já tava cansada de você não tomar iniciativa, de isso não dar em nada. E você ?
– e eu o que ?
– já tentou me esquecer alguma vez ?
– várias, mas, não consegui em nenhuma das vezes.
– eu sei, sou inesquecível – eu disse rindo e ele riu também, e me beijou.
– e não é modesta – ele disse.
– eu e a modéstia não nos damos muito bem.
– percebe-se. Mas sabe uma coisa que dar super bem ?
– o que ?
– meus lábios junto com os seus.
– sério ? Acho que deveríamos fazer um teste pra ver se é mesmo verdade isso que você acaba de deduzir – eu disse com um sorriso.
– como quiser – ele disse me beijando. – E então ?
– acho que devemos testar de novo, e de novo, e de novo...
– e de novo, e de novo, é, entendo – ele disse rindo. Nos beijamos de novo, os lábios dele estavam em perfeita sincronia com os meus, eu não tava com a menor vontade de parar o beijo, os lábios dele eram tão viciantes, sempre que ele parava eu queria mais. Nico separou nossos lábios e foi descendo os beijos pro meu pescoço, o que me deixou arrepiada e um pouco excitada.
– Nico para – eu disse.
– por que ? Algum problema ? – ele perguntou parando e me olhando.
– sim, eu sei o que você quer mocinho – eu disse.
– e ?
– e aqui não né Nico ? Estamos na minha casa, e tem gente aqui.
– eu sei, mas... – ele parou, como se as palavras não quisessem sair, então, ele se sentou.
– mas o que ? – perguntei me sentando também.
– é que, eu te desejo tanto, eu amo você, cê nem imagina o quanto – ele disse me olhando nos olhos, eu me inclinei e plantei um beijo suave em seus lábios, toda essa relação é nova pra mim, quer dizer, eu já me envolvi com garotos antes, mas, nunca foi tão intenso assim, como é com ele.
– se me ama tanto quanto diz, vai saber esperar – eu disse com calma.
– por você eu espero o tempo que for – ele diz. Eu sorrio, e voltamos a conversa sobre coisas aleatórias, em meio de beijos, e brincadeiras um com o outro.

Pov’s Percy
Segunda feira, ebaa...só que não, né ? . Eu odeio segundas, elas são tão chatas, sem contar que tem escola, eu odeio escola. Mas, Annabeth parecia feliz, estávamos indo em direção ao meu carro, na garagem, quando ela pede algo que me surpreendeu.
– posso dirigir ? - ela pediu. Merda, e agora ? Deixar ou não deixar, eis a questão ?. Eu não sou tão chato com meu carro, como o Luke é com o dele, mas, antes de me apaixonar pela Annie, o meu carro era a única coisa da qual eu sentia ciúmes, e eu ainda sinto ciúmes dele. Só eu posso dirigir, mas, agora, a minha namorada quer dirigir, sendo que eu quase nunca á vi dirigindo.
– por que você quer dirigir ?
– por que faz tempo que eu não faço isso.
– tá mas por que meu carro ? – perguntei e ela revirou os olhos.
– me poupe, Percy. Não vai me dizer que você é machista ?
– claro que não, amor. É só que, eu me preocupo com a sua segurança, e com meu carro.
– ah, você não se preocupa com a minha segurança, se preocupa com o carro. E eu sei dirigir bem.
– mas, e se você tiver esquecido ?
– dirigir é que nem andar de bicicleta, a gente nunca esquece.
– mas, e se por acaso...
– já entendi, Percy. Pode dirigir seu carro, eu não quero mais.
– não, amor. Pode dirigir – eu disse, preferia perder meu carro, do que ficar zangado com ela.
– não quero mais.
– pode dirigir, Annie. Larga de ser teimosa.
– NÃO QUERO – ela gritou emburrada e entrou no carro. Eu suspirei, e entrei.

Tentar dirigir, quando se tem Annabeth zangada do seu lado é quase impossível, parece que á qualquer momento, ela vai puxar a varinha do bolso e gritar “AVADA KEDAVRA” . O clima tava tenso, e eu odeio brigar com ela.
– tá zangada comigo ? – perguntei.
– não é da sua conta.
– tecnicamente, é sim da minha conta. Por que se você está zangada comigo, eu devo saber.
– não deve não, cala a boca, você está me irritando – ela disse. O sinal estava vermelho, tinha poucos carros ao redor, então, eu sai do carro, deixando Annabeth confusa, dei a volta a abri a porta do passageiro – O que você está fazendo, imbecil ? Quer levar uma multa ?
– pode dirigir – eu disse.
– já disse que não quero.
– então vamos ficar aqui pra sempre, por que, eu não vou dirigir, quem vai é você.
– mas, eu não quero – ela diz saindo do carro. Então começamos á discutir, sobre quem deveria dirigir a porra do carro.
– Annabeth o sinal vai ficar verde, e eu não quero ser atropelado ou multado. Então acho bom você dirigir – eu disse.
– NÃO
– ÓTIMO, então prepare-se para ser presa. – eu disse. Ela me fulminou com olhar.
– tá bom, seu idiota. Sobe na porra desse carro, e é melhor ficar calado, se não eu juro que te mato – ela disse irritada, saiu resmungando pro outro lado do carro, eu rir, abri a porta do passageiro e entrei. O resto da viagem foi tranquila, com o tempo, a raiva de Annabeth passou, mas, ela não tava sorrindo. Chegamos no estacionamento, assim que Annie para o carro, eu desço, Annabeth desceu também, eu dei a volta do carro, e antes que ela seguisse o caminho da escola, eu á puxei pela cintura pra mais perto de mim, e lhe dei um beijo, ela ficou confusa no começo, mas, correspondeu. Parei o beijo dando pequenos selinhos nela.
– o que foi ? - ela perguntou.
– o que foi o que ? – perguntei.
– por que me beijou assim ?
– é que eu não quero que fique zangada comigo – eu disse e ela sorriu.
– você correu o risco de levar uma multa ou até ser preso, só pra eu não ficar zangada com você.
– e funcionou ?
– claro, seu bobo – ela me dando um selinho – Agora vamos, antes que a gente se atrase.
Entramos no colégio, e acho que o povo já se acostumou com o fato de nós dois estarmos juntos. Seguimos para os nossos armários, tiramos nossas coisas, e infelizmente, teríamos aulas separados. Então, cada um foi pro seu lado. Cheguei na sala, me sentei lá no fundo, ao lado de Léo.
– Hello, galeraa – disse Pólux chegando na sala com seu irmão, Castor do lado.
– ah deuses, dá pra ser menos chamativo ? – disse Castor irritado.
– não, maninho, jamais – disse Pólux com sua vozinha de gay. Eu não se você já leu ou assistiu Jogos Vorazes, mas, sabe aquelas pessoas da Capital ? Pólux está parecendo com eles, a Octavia e a Venia sentiriam inveja se o visse. Ele estava usando cílios postiços rosas, como que a Drew usa, um batom verde cana chamativo, e as usava uma blusa rosa, que mal cabia nele, e que exibia seu umbigo, usava uma calça colada e laranja, parecendo o cabelo que a Effie Trinket usa em “Em Chamas”, e seu cabelo tinha mechas tão coloridas, que dá até pra mandar mensagem de Íris por eles.
– masoque ? – disse Léo.
– CREMZEUSPAISANTOFILHOAMÉM – disse Travis um pouco alto demais.
– MEUS DEUSES !! – disse Connor. Léo começou á rir, e eu sabia o que viria em seguida...PIADA.
– HEY, PÓLUX, CÊ TÁ FAZENDO COSPLAY DA VENIA É ? OLHA, TÁ IGUALZINHO, SÓ FALTA TER UM POUCO MAIS DE SENSO DE MODA – disse Léo e algumas pessoas riram.
– deuses, eu não poderia ter um irmão normal ?! – disse Castor se sentando na cadeira e afundando a cara em um livro.
– LÉO, ACHO BOM CALAR A SUA LINDA E GOSTOSA BOQUINHA, SE NÃO EU VOU CHAMAR MEU PAPI SOBERANO – disse Pólux (n/Felix: OLHA O PLÁGIO, OLHA O PLÁGIO).
– É CLARO QUE MINHA BOCA É GOSTOSA, SABE ? AS GAROTAS PIRAM, FAZEM FILA PRA ME BEIJAR, MAS, SINTO MUITO, PÓLUX, MINHA LINDA E GOSTOSA BOQUINHA, SÃO APENAS PRA GAROTAS – disse Léo. Então o Sr.D entrou na sala. E quando viu Pólux levou um susto.
– PELOS DEUSES DO OLIMPO, FILHO ? QUE ROUPA É ESSA ? – perguntou o Sr.D surpreso.
– é o look da capital de Panem, papi – disse Pólux.
– o que é Panem ? – perguntou o Sr.D.
– SANTO HEFESTO, O SENHOR NÃO SABE O QUE É PANEM ? – perguntou Léo.
– não – disse o Sr.D (n/Percy: deveria saber, o Sr.D é o Caesar ) (n/Caesar: eu sou mais simpático e tenho mais look) (n/Katniss: simpático você é, mas, já no look, melhor não comentar) (n/Sr.D: olha, meu interprete, que particularmente arrasou sendo eu, fez esse cara aí, eu não sou obrigado á saber todos os trabalhos dele, tá?) (n/Caesar: só acho que o nosso interprete, arrasou melhor sendo eu, porque HELLO fazer um apresentador, é melhor que fazer o cara do vinho) (n/Clarisse: ESSA NÃO DEIXAVA) (n/Ares: NEM EU) (n/Katniss: NEM EU) (n/Percy: nem dessa saga você é, Katniss) (n/Katniss: foi vocês que chamaram a gente) (n/Sr.D: OLHA AQUI SEU VIADO, CARA DO VINHO É O SEU AVÔ, TÁ ENTENDENDO? ME RESPEITE, OU, EU TE TRANSFORMO EM GOLFINHO) (n/Percy: então o Sr.D é pai do pai do Caesar?!) (n/Sr.D: cala a boca ou eu te transformo em golfinho também) (n/Percy: CALEI ) (n/Autora: mas...mas...que bagaça é essa? Por que cês de THG tão invadindo minha fic?) (n/Peeta: se o Harry Potter pode, nós também podemos) (n/Harry: eu posso por que eu sou mais velho) (n/Katniss: antigamente, no meu distrito, as pessoas velhas eram consideradas sabias) (n/Caesar: mas na capital, ser velho não é legal) (n/Percy: rimou) (n/Harry: olha, nós conversamos depois, o Percy tem que narrar, então, que tal a gente marcar um encontro?) (n/Peeta: cê quer pegar minha min ?) (n/Harry: não, eu já sou comprometido) (n/Katniss: eu to meu distrito, mas, você pode vim buscar com a sua vassoura magica, sei lá que raios cês bruxos usam) (n/Harry: melhor não, dá última vez eu quebrei minha vassoura e levei bronca) (n/Percy: de quem?? Seus pais morreram) (n/Harry: #Magoado, eu sei que meus pais morreram, e eu levei bronca da Minerva) (n/Percy: foi mal cara, não queria ferir seus sentimentos) (n/Harry: tudo bem, nos falamos pelo face, então. Pela web can) (n/Percy: ótimo, LÉO PREPARA O PC AÍ) (n/Katniss: vou pegar meu tablet) (n/Harry: o.k).
– AHHHH – gritou Léo
– Sr.Maltez, menos, por favor.
– é Valdez.
– tanto faz, e Castor, meu filho, você poderia ser menos extravagante – disse o Sr.D.
– eu sou o Pólux .
– tanto faz – disse o Sr.D. Que tipo de pai erra o nome do próprio filho?.
– não me confunde com esse louco aí, eu sou do distrito 12 – disse Castor.
– não me importa de quem vocês sejam, eu só que o que Pólux troque essas roupas extravagantes – disse o Sr.D
– bom dia turma – disse o professor Quíron chegando. Assim que viu Pólux, ele ficou meio surpreso, tenho quase certeza que ele iria dizer “Meus deuses” ou algo do tipo. Mas ele apenas disse – Algum problema Sr. ?
– nenhum, professor, eu só vim dar um aviso, e vi meu filho, usando isto – disse o Sr.D
– papi eu não vou trocar de roupa – disse Pólux se sentando e cruzando as pernas.
– conversando depois, Pólux. Bem turma, eu quero dar um aviso, daqui á um mês e meio, será nosso baile de verão, ele marca o fim do ano letivo, depois dele, eu ficarei 2 meses longe de vocês, e vice-versa. Então, vão logo se preparando, por que, vamos precisar da ajuda de vocês. Aviso tá dado. – disse o Sr.D saindo da sala. Quíron começou á dar sua aula normalmente. O resto da manhã foi calma, até a aula de Quimica...

Pov’s Annabeth
Eu cheguei em casa furiosa, na aula de química, Percy fez a maior burrada da vida dele, e por causa dele, eu tirei nota baixa. Cheguei na sala e atirei minha bolsa no sofá com raiva.
– VOCÊ É UM IDIOTA, PERCY – gritei. Ele veio calado da escola até aqui, me escutando brigar com ele – POR SUA CAUSA, A MINHA NOTA TÁ MAIS BAIXA, QUE UM ANÃO, SE EU...
– CHEGA ANNABETH – ele gritou depois de horas calado – JÁ CHEGA, EU ACHO QUE JÁ OUVI DEMAIS.
– VOCÊ NÃO OUVIU NEM A METADE – gritei.
– EU SEI QUE FIZ UMA BURRADA, MAS, EU ERREI, COMO TODO MUNDO ERRA. OU VAI DIZER QUE VOCÊ É UMA PESSOA PERFEITA E NÃO ERRA, TAMBÉM ?
– É CLARO QUE EU ERRO, SÓ QUE EU NÃO SOU TÃO BURRA COMO VOCÊ.
– AH CLARO, FALOU A GAROTA MAIS INTELIGENTE DO PLANETA – ele gritou com uma voz cheia de sarcasmo e ironia.
– PELO OU MENOS SOU MAIS INTELIGENTE QUE VOCÊ. EU NÃO TROCARIA SAL POR AÇUCAR, COMO VOCÊ FEZ.
– EU ACHO QUE EU JÁ SOU GRANDINHO DEMAIS PRA LEVAR SERMÃO, AINDA MAIS A MINHA NAMORADA.
– ENTÃO, PARA DE AGIR FEITO CRIANÇA, PERSEU.
– AH, ENTÃO AGORA QUEM AGE FEITO CRIANÇA SOU EU? PARECE QUE VOCÊ NÃO SE EXERGA MESMO, NÉ, ANNABETH ?
– EU TE DISSE PRA NÃO USAR AQUELA MISTURA.
– MAS EU NÃO OUVI, E DAÍ ? VOCÊ NÃO MANDA EM MIM.
– AINDA BEM, POR QUE, SE MANDASSE EU SERIA CAPAZ TE MANDAR VOCÊ SE ATIRAR DA PONTE.
– E EU TE LEVARIA JUNTO.
– VOCÊ QUE MERECE AQUELA NOTA BAIXA.
– PARECE QUE VOCÊ NÃO ENTENDE O SIGNIFICA DE “DUPLA”, NEM DE “JUNTOS”. VOCÊ NÃO ENTENDE RELACIONAMENTOS E COMPROMISSOS – ele gritou.
– O QUE VOCÊ ESTÁ QUERENDO DIZER COM ISSO ?
– QUE VOCÊ NÃO CONFIA EM MIM. E NÃO É SÓ DE ESCOLA, É EM RELAÇÃO Á TUDO.
– EU ME ENTREGUEI Á VOCÊ, ESTOU NAMORANDO COM VOCÊ, COMO NÃO CONFIO EM VOCÊ ?
– E VOCÊ AINDA PERGUNTA ? – ele diz sarcástico. Então eu penso, ele pode estar certo, eu não confio nele, fico insegura quando ele está perto de alguma garota. Em uma parte, ele tem razão, embora, eu não queira admitir isso.
– NÃO ESTAMOS FALANDO DE CONFIANÇA E DO NOSSO RELACIONAMENTO, ESTAMOS FALANDO DA SUA BURRICE.
– TÁ TROCANDO DE ASSUNTO POR QUE NÃO QUER ADMITIR QUE EU ESTOU CERTO, É ?
– É VOCÊ QUE TÁ TROCANDO DE ASSUNTO , PRA NÃO ADMITIR QUE É UM COMPLETO IDIOTA.
– AGORA EU SOU IDIOTA, MAS, QUANDO VOCÊ PRECISA DE MIM, EU ESTOU SEMPRE PRONTO PRA TE AJUDAR.
– AH CLARO, SUPER-MAN.
– mas que gritaria é essa ? – disse minha mãe chegando na sala ao lado de Poseidon. O que eles estão fazendo em casa á essa hora ?
– ACHO BOM LIMPAR SUA BOCA, TEM SARCASMO E IRONIA ESCORRENDO DELA, COMO SE FOSSE VENENO - gritou Percy ignorando a pergunta da minha mãe.
– EU ODEIO VOCÊ – eu gritei bem alto.
– ENTÃO ESTAMOS KITS, POR QUE EU TAMBÉM TE ODEIO - ele gritou e subiu as escadas correndo. Eu me joguei no sofá, fiquei sentada e suspirei fitando o chão. Escutei o barulho da porta do quarto de Percy batendo violentamente .
– mas, o que foi isso ? – perguntou Poseidon totalmente confuso.
– querido, volte pro seu escritório, está bem ? – disse minha mãe.
– claro, querida. Eu estou indo – disse Poseidon e pude escutar ele se afastar. Minha mãe sentou do meu lado, eu a olhei, e ela abriu os braços, eu rapidamente corri pra eles.
– ele disse que me odeia – eu disse.
– você também disse que odeia ele, e você que falou primeiro – disse minha mãe.
– eu sei mãe, mas, ele é tão idiota – eu disse.
– mas esse idiota ama você, e já provou isso, um milhão de vezes – ela disse – Me diga, meu anjo, o que aconteceu pra vocês brigarem ? – perguntou e eu contei á ela, a burrada que ele fez, colocando açúcar ao invés de sal na nossa experiência, depois fazendo uma mistura, que disse que não era pra fazer, e fazendo nossa experiência explodir bem na cara do professor, fazendo um pedaço da sua barba branca começar á queimar, por sorte, nós dois estávamos longe da experiência. Mas o professor ficou uma fera, tiramos uma nota mias baixa que a do Clovis. Eu nunca tinha tirado nota baixa na matéria dele. Até hoje !!

Pov’s Percy
Cheguei no meu quarto batendo a porta forte. Eu to furioso. Quem a Annabeth acha que é pra me dar lição de moral ?? Nem minha mãe faz mais isso. Ela acha que pode tudo, que sabe tudo, MAS NÃO SABE DE PORRA NENHUMA. Eu fiquei calado desde da escola até em casa, escutando ela brigar, e esperando que ela se calasse e me desse a oportunidade de pedir desculpas, mas, ela ficou falando, como se eu fosse uma criança que tivesse sido expulso da escola pela 6° vez, em 6 anos, o que me deu raiva, quando cheguei em casa, não aguentei estourei com ela, eu á odeio, mas, também á amo. No meu coração tem espaço suficiente pra alimentar esses dois sem sentimentos, é claro que amo ela, mas, as vezes – quase sempre – ela é tão... URGH !! Ela se acha a dona da razão, mas, o mundo não gira ao redor dela, merda. Coloco minha bolsa jogada na cama, e meu celular na mesa de cabeceira, e vou pro banheiro, preciso tomar um banho longo e quente, isso me acalma, a água sempre me relaxa. Assim que ligo o chuveiro e sinto a água tocar minha pele, meus problemas se vão, eu apenas sinto e vivo aquele momento, relaxado e calmo, como se nada tivesse acontecido, nenhuma discussão, nem um “eu te odeio”, NADA. Nesse momento, só existe eu, e a água.

Depois do banho bem demorado. Eu saio do banheiro, coloco uma roupa, e decido ir conversa com a Thalia, aproveitar e jogar viode-game com o Jason. Então eu noto uma coisa que não havia percebido, a porta da varanda do meu quarto está aberta, mas, eu me lembro de ter fechado ela hoje de manhã cedo, antes de ir pra escola. E me lembro que antes de entrar no banho, a janela estava fechada, teve ter sido alguma empregada, ou, a Annabeth, ou até mesmo meu pai. Então fico despreocupado, e procuro meu celular, eu esqueci onde eu deixei ele. Procuro pelo meu quarto inteiro, até debaixo na cama, dentro do banheiro, dentro da privada, em todos os lugares, e ele não estava lá. Ah, cansei de procurar !! Então, pego a chave do meu carro e saio do meu quarto, e desço as escadas. Annabeth estava sentada na sofá junto com a mãe dela, nem olho pra ela, ainda estou chateado por causa da nossa discussão, então, saio como se ela não estivesse ali.
– Percy, onde vai ? – perguntou Atena.
– na casa da Thalia – respondi com o melhor humor possível, não posso tratar Atena mal, sendo que ela é uma madrasta tão legal.
– não vai almoçar ? – perguntou novamente.
– almoço no caminho – eu disse e ela assentiu.
– dirija com cuidado – ela advertiu.
– pode deixar – eu disse, sai e fui pra garagem, peguei meu carro, e fui. Parei em uma lanchonete comi, e fui pra casa da Thalia.

Pov’s Annabeth
Depois que Percy saiu, eu coloquei a cabeça no colo na minha mãe, e as lagrimas correram livres pela minha face.
– ele nem olhou na minha cara – eu disse.
– isso é normal depois de uma discussão, querida. Agora tente entende o lado dele, você foi muito ríspida com ele, foi mandona, e não parou de acusa-lo de algo que talvez, nem seja totalmente culpa dele. Agiu como se fosse mãe dele, não a namorada.
– eu estava com tanta raiva que nem pensei direito.
– quando estamos com raiva, isso normalmente acontece.
– o que eu faço agora ?
– espere ele chegar, e peça desculpas.
– e se ele não aceitar ?
– ele irá aceitar, querida. Acredite, eu sei o quanto você é orgulhosa, e ele também sabe, assim que pedir desculpas, Percy saberá que você estará passando por cima do seu orgulho pra vocês poderem ficar juntos.
– boa ideia, mãe. A senhora é um gênio – eu disse sorrindo e limpando minhas lagrimas.
– bem, querida, agora vamos almoçar – ela disse.
– por falar nisso, o que você e Poseidon estão fazendo aqui ?
– decidimos passar mais tempo juntos, então, ele vai resolver o resto dos negócios daqui, e eu vou desenhar meus projetos aqui, pra de tarde ficarmos juntos – ela explicou. Fomos almoçar, e depois, eu fiquei na sala com minha mãe, enquanto ela desenhava seus projetos, eu assistia Tv e dava algumas ideias pra ela sobre o desenho, e aprendia coisas também.

Era umas 17:00, Poseidon teve alguns imprevistos e estava resolvendo tudo no escritório, então minha mãe teve que esperar. Eu e ela estávamos conversando, Percy ainda não havia chego, quando meu celular toca, avisando que uma mensagem havia chego. Eu pego imediatamente, e quando vejo de quem é, eu abro um sorriso. Era de Percy, ele me pedia pra encontrar com ele, em uma rua, que não fica muito longe daqui.
– de quem é, filha ? – perguntou minha mãe.
– do Percy – eu disse. Mostrei á mensagem ela, que me olhou sorrindo.
– você vai ?
– claro, eu tenho que saber o que ele quer – eu disse.
– o que você acha que é ?
– acho que ele quer se reconciliar, romântico do jeito que ele é, aposto que a Thalia deu a ideia pra ele – eu disse.
– ótimo, se é uma surpresa, eu vou te ajudar á se arrumar, você tem que está linda – ela disse sorrindo. Nós fomos pro meu quarto, e minha mãe começou á escolher minha roupa, e á pensar que tipo de penteado ficaria perfeito com ela. Eu rir, por que, minha mãe estava exagerando, como sempre.

Pov’s Percy
– ANNABEHT NÃO PODIA FALAR COM VOCÊ DAQUELE JEITO – gritou Thalia. Eu já mencionei que somos bastante parecidos no jeito de ser ? Pois é, nós somos. Ela estava andando de um lado pro outro na sala – QUEM ELA PENSA QUE É PRA TE DAR LIÇÃO DE MORAL ?
– Lia, fica calma- disse Nico que estava sentado no sofá.
– FICA CALMA NADA, eu vou ter uma conversa seria com a Annabeth, ela não é sua mãe, não pode te tratar assim. Eu estou certa, não é Nico ? – perguntou Thalia.
– está, Lia. Mas, isso é assunto pro Percy resolver – disse Nico.
– e eu também – disse Thalia.
– Thalia escuta, isso é uma briga de casal, então, eles que resolvam. Em briga de marido e mulher ninguém mete a colher. Eu sei que você só quer ajudar, mas, acredite em mim, Lia, eles vão resolver isso – disse Nico sorrindo confiante pra Thalia, ela retribuiu o sorriso e se sentou ao lado dele.
– ah não, não se beijem por favor, eu ainda estou aqui – eu disse.
– tá seu chato – disse Thalia me dando língua. Jason aparece na sala ao lado da Piper.
– pelo visto eu estou destinado á segurar vela – eu disse.
– você tem uma namorada – disse Piper.
– ela tá certa – disse Jason.
– a Annie está em casa, então, que tal jogarmos vídeo-game ? – sugeri.
– eu vou acabar com vocês – disse Piper e Jason riu.
– é isso que vamos ver, rainha da beleza – disse Jason. Nós começamos á jogar, um jogo de luta, no qual Thalia e eu denotamos todo mundo, depois de corrido, no qual Piper e Nico detonaram todo mundo. Depois jogamos um jogo de dança lá, no qual ninguém detonou ninguém, por que, a gente é um fiasco na dança.

Depois da nossa sessão de vídeo game, eu voltei pra casa. Onde estava Atena e meu pai me esperando aflitos.
– graças aos deuses, cade a Annie ? Ela não tá com você ? – perguntou Atena.
– não, porque, estaria ? – perguntei.
– ela recebeu uma mensagem enviada do seu celular, marcando um encontro e ela foi – disse Atena.
– mas, eu nem sei onde meu celular está – eu disse quase desesperado.
– soubemos disso, assim que encontramos isso em seu quarto – disse meu pai mostrando meu celular.
– se não foi você, então, quem foi? – perguntou Atena, meu pensamento vai em só uma pessoa “Elliot”, mas, é meio improvável ser ele, é improvável, mas, não impossível.
– eu não sei – eu disse, não quero alarmar ninguém com as minhas suspeitas. Então algo inesperado acontece, meu celular toca. Eu corro pra atender.
Ligação On
Alô – eu digo.
– rua 34, Queens, não pergunte, apenas venha, ajuda, ela precisa, ajuda, vou correr, atrás dele, dele, ajuda, ela precisa de ajuda – disse uma voz fraca, que parecia atordoada, mas, era claramente de uma garota, a voz me era familiar, porém, não me lembro de quem é ao certo. E antes que eu pudesse dizer mais alguma coisa, a pessoa desligou
Ligação Off
– quem era ? – perguntou Atena preocupada. Aquela voz, eu sei de quem é, não era da Annie, mas, eu sei de quem, só que parece que um véu branco passou pela minha cabeça.
– eu não sei, mas, alguém precisa de nossa ajuda, rua 34, Queens, vamos logo – eu disse. Meu pegou o carro dele, e saiu em disparada pro local. No caminho eu expliquei á eles sobre a ligação, e disse que eu não me lembrava de quem era a voz. E contei também que depois que sai do banho notei que a porta da varanda estava aberta. Eles disseram que depois que encontrassem a Annie iriam ver o que realmente tinha acontecido.
– POSEIDON CUIDADO – gritou Atena, meu pai freou bruscamente me fazendo pular no banco traseiro.
– que foi ? – perguntou meu pai.
– tem alguém estirado na estrada – disse Atena. Meu pensamento foi em só uma pessoa Annabeth, sai do carro imediatamente, escutando o barulho das sirenes da ambulância se aproximarem, embora, eu não faça ideia quem as tenha chamado, essa rua, é um tanto deserta. Meus pesadelos pareçam se tornar realidade, Annabeth estava deitada no asfalto, com sangue na boca, no chão, e espelhado pelas suas roupas, eu me ajoelhei ao lado dela.
– Annabeth – eu chamei, peguei sua cabeça e pus em meu colo, as lágrimas já desciam pelo meu rosto, ela abriu seus olhos cinzas com dificuldade.
– dói ! – ela exclamou.
– calma, amor, vai ficar tudo bem – eu disse.
– arco íris... eu to vendo – ela disse, ela estava delirando. Atena se aproximou chorando, ao lado do meu pai, que também estava chorando, ele puxou ela, e á abraçou forte.
– Annie, o que aconteceu ? – perguntei. Nesse momento a ambulância parou, e os paramédicos estavam descendo.
– eu...eu...eu – ela não conseguia explicar, falava com dificuldade, parecia que falar doía nela – eu...amo...você – ela disse e então, fechou os olhos.
– Annie acorda – eu disse – ACORDA.
– calma, garoto, vai ficar tudo bem – disse um dos paramédicos, se ajoelhando ao meu lado e colocando o dedo indicador no pulso de Annabeth, o pulso dela estava cheio de sangue, mas, não parecia ter pegado na veia principal.
– ela ainda esta viva, não se preocupe, vamos cuidar dela – disse o paramédico me lançando um sorriso amigável – Agora, se afaste, e nos deixe fazer nosso trabalho – ele disse calmo, eu assenti, e me afastei do corpo dela. Minhas mãos estavam sujas de sangue. E eu me juntei ao meu pai e Atena, chorando junto com eles, e vendo enquanto os paramédicos á levavam embora, tentando salvar sua vida...


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Notas finais do capítulo

NÃO ME MATEM...lembrem que eu tenho que continuar postando nessa fic, e eu sei que vocês querem saber o que acontece rsrs. Sem tempo pra responder reviews, mas podem continuar comentando, eu amo ler as reviews, e dói não poder responde-las, mas assim que tiver net no notebook, preparem-se para me aturar nas respostas dos seus comentarios rsrsrs. Beijoos amores!!