Last Summer escrita por fanstalk


Capítulo 4
Nichel


Notas iniciais do capítulo

Hey!!!

Desculpe a demora, eu realmente tento postar em todas as minhas fanfics no final de semana, o problema é que eu sou proibida de passar meu final de semana inteiro no computador e sempre tem alguém pra me fazer sair de casa de manhã e voltar só a noite.

Eu shippo Nichel mesmo que o Nico seja gay.

Nesse capítulo é gay, mas será que vai continuar assim? Leia e descubra!


Aproveitem!

LEIAM AS NOTAS FINAIS



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Eram sete horas da manhã quando Nico se levantou da sua cama no chalé de Hades. Ele havia planejado o chalé inteiro, mas ainda era difícil se acostumar em acordar com uma placa com “a morte se aproxima” em grego antigo.

A cabeça dele começou a doer ao se lembrar da noite passada. Houve uma festa no acampamento para quem decidiu ficar e continuar no acampamento. Havia tido umas coisas, inclusive flor de lótus. Flores de lótus especiais com um teor mínimo de energético. Fatal para mortais, mas tolerável para semideuses.

Nico estava no seu décimo copo de flor de lótus em pó e sua visão começava a ficar turva. Uma imensa vontade de dançar martelava no seu pensamento, isso seria aceitável, mas Nico simplesmente odiava dançar e dançar no meio daquele bando de pessoas não deixaria o garoto muito animado. Isso se ele estivesse em condições normais, coisa que ele não estava.

– Nico, quer dançar? – perguntou Rachel Elizabeth Dare.

– Claro, gata! – ele disse com um sorriso malicioso.

Deuses! Desde quando ele chamava as garotas de gata? Desde quando ele dava um sorriso malicioso com segundas intenções? Afinal... Ele era gay, não era?

Mais uma vez a latejante dor voltara a sua cabeça, lembrando-o de mais um fragmento da festa.

Nico estava dançando ao som de uma banda qualquer, tudo que importava no momento era a batida, e esta não deixava a desejar por nenhum instante.

Ele segurava Rachel pela cintura enquanto a mesma rebolava e praticamente se esfregava no garoto.

A novidade? Nico realmente parecia animado com isso, animado demais por sinal.

– Você dança muito bem, Niquito. – falou Rachel dançando com as mãos de Nico ao seu redor.

– Acredite, eu sou melhor beijando.

Mais uma vez ele fez a cara maliciosa e desta vez Rachel retribuiu. Antes que pudesse fazer alguma coisa ela se aproximou mais dele.

A lembrança se foi antes mesmo que ele se lembrasse se havia beijado mesmo Rachel. Ele a teria beijado de língua? Teria ele a afastado e encontrado um cara gostoso para terminar a noite com chave de ouro?

Batidas na porta o despertaram de seus devaneios e tentativas de se lembrar da noite passada. Ele não respondeu. Mais batidas.

– Entra.

Uma cabeleira ruiva apareceu na porta e ele pensou: Rachel.

– Nico? Sou eu, Rachel.

Bingo!

– Hmm, oi. – ele falou sem graça. Ele a beijou mesmo?

– Acordei você?

–Se tivesse chegado mais cedo talvez, mas....- ele disse dando de ombros. – Eu não queria ser grosso, mas você lembra o que exatamente aconteceu ontem?

A tensão se espalhou rapidamente pelo local. O clima ficou extremamente pesado.

Ela assentiu. Era a hora da verdade.

– Trouxe umas fotos. Também não me lembro de tudo, apenas flashs.

– E o que exatamente seria essas fotos?

– Aparentemente tinha Polaroid’s espalhadas por todo o local e qualquer um poderia tirar foto com elas. Tenho algumas aqui tiradas por Travis, Connor e por mim. Por favor me lembre de avisá-los que eles não terão que ir pra Denver no final do ano em busca de uma foto de Afrodite. – Ela disse balançando as fotos.

Ele percebeu o quanto Rachel ficava bonita com jeans rasgados e sujos de tinta, camiseta verde igualmente suja e os cabelos presos em um coque frouxo. Ela era bonita, persuasiva e inteligente. Nico admirava essas características em uma pessoa.

“ Como ela é perfeita! Espere! Não, Zac Efron é perfeito e Justin Timberlake! Eu gosto de homens!” ele pensou. Por algum motivo desde aquela festa estava pensando em Rachel como uma namorada em potencial, mas ele era gay, ele deveria pensar em namorados em potencial.

– Certo... – ele disse tentando tirar a última idéia da mente – Você já está com as fotos aí?

Ela negou com a cabeça.

– Na verdade não. Eu não sabia se você gostaria ou não de, então, deixei tudo na minha caverna. Essas fotos na minha mão estão um pouco borradas, era mais pra você ver e me ajudar a identificar qualquer coisa que tenha acontecido e passado em branco.

– Isso é meio fácil já que todas as coisas passaram em branco na minha cabeça depois do décimo copo de flor de lótus. – ele disse .

Rachel riu, uma risada extremamente gostosa como se Nico estivesse fazendo stand-up na sua frente. Ninguém nunca ria do que Nico falava porque ele apenas falava um resumo do que aconteceu.

Assim que Rachel parou de rir, Nico pegou uma das fotos em sua mão. A primeira claramente era o bar onde Nico estava sentado. Tudo estava meio borrado. Mas ele viu...

– Esse daqui é o Quíron usando a fantasia de My Little Pony? – ele perguntou.

Rachel abriu mais um de seus sorrisos e ele percebeu que tudo ficou mais claro quando isso aconteceu. Ele estava se apaixonando por Rachel?

– Essa parte eu me lembro. Deram pra ele um copo de flor de lótus dizendo que era uma espécie de chá. Ele ficou doido e começou a andar por aí dizendo que era o pônei do Percy.

Nico soltou sua primeira gargalhada desde que Bianca morrera. Não foi pelo fato de Quíron ter feito o que fez, foi pelo modo como Rachel descreveu a cena. Ela o fez rir.

– Bem aqui! – ela apontou para o canto da imagem.

O lugar onde ela apontava apresentava Nico sendo puxado por Rachel em direção á pista de dança.

– Bom, pelo menos, já sabemos que você me arrastou para a pista de dança.

Mais um flash passou pela a cabeça de Nico.

Rachel estava sentada em seu colo. Seu cheiro de morango estava deixando tudo mais colorido e embaçado ao mesmo tempo. A flor de lótus estava fazendo efeito.

Rachel começa a morder de leve seu pescoço, ela fazia carinho em seu peito e sorria toda vez que ele dizia para ela o quanto esta o deixava louco.

– Você ainda não viu nada, Niquito. – ela sussurrou nos seus ouvidos.

Os pelos do braço dele se arrepiaram e Rachel percebeu. Nico sorriu para ela malicioso.

– Acho que não é melhor você não brincar comigo, gata, chega de enrolação, você sabe o que eu quero.

Nico corou assim que o flash acabou. Rachel ficou confusa ao ver o garoto corar do nada.

Nico correu até um espelho próximo e pendurado na parede de obsidianas. Ele analisou o ponto no pescoço onde se lembrara de Rachel ter mordido. Marcas de dentes estavam em um tom azulado contrastando na pele de leite do garoto. Não havia só marcas, ele percebeu um chupão já roxo perto do lóbulo de sua orelha. Rachel chegou por trás.

– Isso fui eu? – ela perguntou temerosa.

Ele apenas assentiu.

– Eu sinto muito.

– Não sinta, nós dois estávamos praticamente bêbados, sob o efeito de flor de lótus. Temais uma coisa. – ele disse.

Rachel levantou o olhar e seus olhos verdes adquiriram o brilho de mil esmeraldas.

– Acho que nós nos beijamos. – ele disse corando mais uma vez sendo acompanhado de Rachel.

– Acho que é melhor esquecer a busca por tudo que aconteceu ontem e começar a procurar coisas que nos diga se nós nos beijamos mesmo.

Ele sorriu assentindo. Ele não sorria, ele era sério. O que, hades, Rachel estava fazendo com ele?

– Vamos pra minha caverna. – Rachel falou com a clara intenção de não estar pedindo e sim, mandando.

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A caverna de Rachel ficava no meio de uma clareira próxima ao lugar onde acontecia os tradicionais jogos do acampamento.

Por fora você só veria uma simples caverna com uma caixa de correio e um varal de roupas com várias tintas ao redor. Mas por dentro, bem, as paredes foram pintadas por Rachel imagens naturalistas e mitológicas. A entrada era decorada com continhas hippies e havia um tapete vermelho no chão. Um sofá azul jeans, uma mesinha de centro entulhada de papéis e lápis.

Fotos, desenhos, esculturas, pinturas e todas as artes de Rachel. Era simplesmente incrível, era quase um elísio fora do mundo inferior.

Ele notou um desenho seu caído no chão. Retratava ele, como sempre sentado sozinho e mexendo no anel de caveira que um dia fora de seu pai. Tudo fora feito á lápis, mas ainda assim, era incrível como era tão realístico.

– Desculpe a bagunça. Aqui sua água. – ela disse vindo da cozinha.

Em um momento de impulso ele se virou com o papel na mão e o mostrou para Rachel.

– Esse sou eu?

– Bem, sim. – ela disse corando.

Nico percebeu o quanto ela ficava linda daquele jeito, o quanto ela era bonita de todo o jeito possível. Ela era ela mesma. Engraçada, bonita, inteligente, persuasiva, determinada e um milhão de coisas mais. Ele vinha percebendo isso desde que acordou e se ele percebeu mais coisas em uma manhã do que percebeu durante todas as vezes que cruzou com ela só tinha uma explicação.

– Esqueça a água, esqueça a foto.- ele disse depois de se tocar o que realmente estava acontecendo com ele.

– Por que? – ela perguntou confusa.

– Porque se eu não me lembro do que fiz ontem, então talvez seja melhor fazer agora.

Rachel ainda não tinha relacionado tudo o que ele estava falando quando Nico a beijou. Tudo ao redor dos dois paralisou e tudo começou a voltar ao normal quando ela retribuiu o beijo.

Ele não era mais gay. Ele havia evoluído para bi. Mas se tudo o que ele sentira por Rachel era mais do que simples atração de momento, como ele achava que era, então agora ele seria hétero.

Ele mais do que nunca ansiava por ela agora. A Rachel que ele nunca havia percebido de verdade quem realmente era.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Huhuahuahuahua!

Quero reviews, tenham pena de mim, fiz uma prova de física mega trabalhosa com acompanhamento em espanhol e geografia.

O monte Everest fica na Cordilheira do Himalaia, ok? Não fica no Chile.

Laísm indo jantar hot-dog (morram de inveja, bitches)



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