Will I Stay With You? escrita por Makishima


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Como eu já disse, não sou muito boa a escrever fanfic, mas adoro escrever. Espero que vocês gostem. ;3;



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Estava sozinho, vagando nos meus pensamentos.

Pensando no porquê de Hashirama tanto tentar proteger Konoha.

Na verdade… Ele não protegia mais. Hashirama estava morto. E já havia alguns anos desde o acontecimento.

E também era para eu o estar.

Era para eu ter morrido há anos, porém, consegui escapar da morte. Ainda me lembravo da sensação que era morrer lentamente pela pessoa que tanto amei.

Sim, a minha última luta foi com Hashirama, no Vale do Fim.

Ainda me lembro da sensação de ter no meu peito uma espada cravada, mostrando-me assim, o caminho para a morte. Caminho esse que, infelizmente, eu, Uchiha Madara, não segui.

Nestes anos que a solidão me deu, fiquei a pensar em tudo o que fiz na vida. Desde pequeno, a época em que conheci o chorão.

Sim, Hashirama, aos meus olhos, sempre e foi e sempre seria uma criança chorona, porém, era determinado.

Um leve e singelo sorriso nasceu nos meus lábios, o que era raro. Eu raramente sorria, a vida não me dava motivos para isso e, quando eu sorria, era pensando no homem que sempre amei às escondidas de todos.

Teriam as coisas sido diferentes se eu alguma vez tivesse deixado a porra do orgulho – é algo passado de geração em geração neste amaldiçoado clã – e tivesse declarado-me a ele?

– Como eu gostava que as coisas tivessem sido diferentes, Hashirama… - Disse. Para o nada. A voz falhava-me pela rouquidão e também pela idade que já não me perdoava.

Afinal, a única coisa que me mantinha vivo, era o chakra da estátua Gedo Mazo que estava atrás de si.

Com o decorrer dos anos, pensei até em criar um novo mundo, um genjutsu.

Imaginei qual seria a reação de Hashirama, o que o moreno iria fazer para me impedir de fazê-lo. Para me impedir de destruir o mundo que tanto demorou para ter paz.

Sim, o mundo, no momento, encontrava-se em “paz”. As pessoas já não viam motivos para andar a lutar umas com as outras, as únicas mortes que decorriam, eram as por velhice ou doenças.

Iria ter, assim, um motivo para eu criar esse mundo. Mas porque iria eu sacrificar um mundo que tanto tempo levou para ficar assim, quando essas mortes eram normais?

Não. Eu não iria fazer isso. A idade que ganhei, a vida que desperdicei, o ódio e o poder que me consumiram fizeram-me ver as coisas de outra forma.

Eu não quero mais ser aquela pessoa que todos odeiam. Não quero ser o mau da fita. Afinal, tudo o que eu fiz tinha um motivo. Uma razão. Mesmo que aos olhos de todos fosse errado.

– Hashirama… Teria eu perdão por tudo o que fiz? – Perguntei, os meus olhos encontravam-se fechados. Eu não tinha motivos para os abrir, afinal, a única coisa que ia ver era um lugar sem saida. Subterrado e escuro. – Teria eu oportunidade de ir para o mesmo lugar que tu…?

Provavelmente não. Eu não tinha motivo para ficar perto de Hashirama além deste amor que sempre residiu escondido. Seria isso o suficiente? Arrependimento e amor?

Não sei. Sinceramente, não sei. A única coisa que eu queria no momento, era os braços de Hashirama. Mostrando-me amor e proteção como ele sempre fazia.

Então, com esse pensamento, levei a destra às cordas que me ligavam à estátua Gedo Mazou, arrancando-as assim do meu corpo.

E assim, deixei a minha vida ser levada pela morte, pensando se iria ficar ou não perto de Hashirama.


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