Ray escrita por Raquel Franco


Capítulo 33
Filho do Theo?


Notas iniciais do capítulo

OOOOI MEUS AMORES LINDOS!!!
Não, não esquecemos vocês. Estamos andando muito ocupadas, mas sempre que temos tempo fazemos alguns pedaços dos capítulos. Prometemos sermos mais atenciosas com vocês pq estamos preparando surpresas (positivamente e provavelmente, sambando na careca das inimigas pq aqui é o bonde das magníficas glitterizadas do pó de flúor). Então, fiquem bem atentos com as notas finais que a minha amiga vai postar. Amo vocês, obrigado por estarem acompanhando nosso """"trabalho"""" e falta de criatividade! Boa leitura



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Por Carol

Eu acordei meio que não acreditando no que aconteceu ontem. A presença inesperada da minha mãe aqui na casa de Anna. A volta pra Inglaterra. Obrigação de terminar com o Theo. Desfazer minhas amizades.

Virei-me e peguei meu celular, ainda eram 10h30. Vi que tinham 5 ligações da minha mãe e uma mensagem.

Espero que você não veja isso tão tarde. Estou querendo ir para Londres hoje, ás 16h. Espero você amanhã. Ah, vamos no shopping comprar roupas novas, não quero ver minha filha vestindo restos de roupas bregas. Retorne minha ligação assim que acordar. Amo você. Anne XX. Isso é para o seu bem”

Senti a ira subir e gelar minhas veias, quase jogo meu celular na parede. Mas me controlei e tentei abafar meu choro e meus gritos em um travesseiro. Me toquei de que Anna estava deitada há poucos centímetros de mim em outra cama e que acabara de acordar afoita e descabelada.

─ MAS QUE PORRA ESTÁ ACONTECENDO AQUI?

─ Eu odeio a minha mãe. Não quero ir pra Londres e não suporto ser obrigada a uma coisa dessa.

Anna esfregava os olhos ainda tentando se situar para onde estava

─ Amiga, você vai querer me falar de odeia a sua mãe? Eu é quem não suporto essa vad...- ela morde o lábio inferior e sorriu marota ─ Desculpe!

─ Relaxa amiga, eu não quero lhe obrigar a gostar de mais uma Iorc por mim! ─ dou um sorriso amarelo.

─ Ufa, que bom, porque não conseguira, não da sua mãe ─ ela mostrou uma língua.

─ Hahahah, vai se foder!

Bati a porta atrás de mim e fui ao banheiro. Na volta, Anna estava roncando loucamente. Joguei minha toalha na cara dela.

─ Vai tomar banho vadiazinha.

─ TÁ DJABA.

Fui até o “meu” guarda roupa procurar alguma roupa que não seja estilo dark (o da Anna). Nem tinha quase por causa da viagem e dessa visita canalha que a minha mãe veio fazer. Mereço!

Peguei a única roupa disponível (1) e desci para tomar café. Mas quando estou mandando uma mensagem para a mamãe, vi que nem precisava. Encontrei ela sentada no sofá da sala, com as pernas cruzadas e uma xícara de chá conversando com a tia Rose.

─ Oi filha ─ ela (2) deu o último gole e esboçou um sorriso, eu diria que era só capa que ela queria fazer.

Não respondi nada e fui para a cozinha. Peguei algo na geladeira e fiquei sentada solitária escutando ao longe as duas conversando. Depois eu tentei ligar para Théo, mas esse filho de uma puta não atende.

─ Querida, não se bata por um garoto que não a merece. Vire a página.

Me assustei com a minha mãe sentada ao meu lado, essa porra parece que fez pacto com o diabo. Mais rápida que uma bala.

─ O que você tá fazendo aqui? Quem manda na minha amorosa sou eu pelo o que eu saiba.

─ Olha aqui ─ ela se aproximou de mim ─ eu sou sua mãe e acho melhor você me obedecer.

─ Você nunca gostou de mim, se gostasse não teria me abandonado aqui e ido embora pra Londres.

─ Você me irrita, sua adolescente rebelde.

Tia Rose entrou na cozinha e começou a conversar com a minha mãe, dei graças a Deus. Se ela não fosse a minha mãe, eu meteria a mão na cara dela.

Eu estava tomando um suco e simplesmente cuspi-lo, quando vi Anna (3) descendo da escada, olhei pra minha mãe que estava vermelha de raiva. E tia Rose, sorria.

─ Crosyt, não tinha uma roupa mais chamativa não? ─ perguntou a minha mãe.

Anna sorria sádica.

─ Tem sim, mas a senhora já está usando.

Tia Rosa arregalou os olhos

Eu não disse nada, Anna não gostava da minha mãe e o ódio é reciproco. Por isso Anna estava provocando minha mãe. E uma coisa que Anna sabia fazer de melhor, era provocar.

─ Sabe amiga ─ ela virou para mim pegando uma torrada e balançando uma faca na mão ─ bem que todos os filmes falam a pura realidade. O diabo veste Alexander McQueen e calçam Prada. ─ ela lançou um olhar de desprezo para a minha mão.

Não me contive e ri.

Minha mãe pigarreou.

─ Bom, vamos Carol que o tempo tá passando rápido.

─ Vem Anna. ─ falei puxando-a pelo braço.

─ Mas o que? Ela vai também?

Concordei com a cabeça. Mamãe virou os olhos.

─ Só o que me faltava, tá!

***

Chegamos ao shopping e Anna continuava de cara amarrada e minha mãe havia sumido. Com certeza foi a alguma loja de grife.

─ Anna, muda essa cara biscate. Dá um sorrisin. ─ fiz uma cara engraçada.

─ Tá, eu tô brincando. Vamos na sessão de livros.

Depois de alguns minutos a minha mãe aparece.

─ Te trago para comprar roupas e tu vem com aquele diabo comprar livros?

Anna chega na mesma hora com três livros de TMI

─ Já disse, a diaba aqui é você Iorc mãe. ─ Anna falava ficando mais vermelha que sangue em dentes de vampiro.

─ Sorte sua que não desço do salto. ─ mamãe sorriam, mas ela estava morrendo de ódio por dentro.

─ Hum ─ Anna deu de ombros ─ por isso eu nem uso salto!

Ela foi para a fila e ficou só eu e minha mãe.

─ Ela é minha melhor amiga! Não trate-a como se fosse um lixo.

─ Carol. Não me provoque. Eu acho ridículo da sua parte, uma Iorc se metendo com amizades desse nível. Você não merece isso. Essa garota foi... ─ interrompi.

─ Nem se meta, Anne! Ela estava aqui quando você nem minhas ligações atendia. Ela é mais minha família do que você!

Saí de perto e deixei ela falando sozinha. Fui para a fila com Anna.

─ Amiga, você tá bem? ─ perguntei.

─ Tô, longe dessa vagabunda mocreia montada a grife eu fico ótima.

Eu ri disso.

─ Tá bom, paga os livros aí e me espera na Sephora. Vou falar com o Théo.

─ Se ele te atender né querida, por que tá foda a situação.

─ Ai Anna, não joga praga.

Fui para a área dos fumantes e liguei para ele, mas nada. Tentei várias vezes mas nem sinal. Resolvi voltar e encontrar Anna. Mas alguém me pega pelos os ombros e me imprensa na parede.

─ Onw, tá ligando pro namoradinho né? Ele não tá atendendo? Por que será?

Era Angelic, aquela prostituta. Não aprendeu a lição que eu dei nela aquele dia na casa do Théo.

─ O QUE VOCÊ QUER SUA VADIA BARATA? VAI ATENTAR A VIDA DE OUTRA SEU FETO DE CAPIROTO.

─ VEJA BEM O QUE VOCÊ TÁ FALANDO. NÃO FOI VOCÊ QUE PASSOU 1 ½ NOITE DE LOUCURA COM O THEODORE NESSAS FÉRIAS. ─ ela sorriu sínica parecendo lembrar de algo.

─ O QUE? EU NÃO ACREDITO. VAI PROCURAR UM MACHO PRA TI SUA MENTIROSA.

─ EU? MENTIROSA? ─ ela gargalhou alto ─ VAI NA CASA DO THÉO E PERGUNTA PRA ELE MEU AMOR. FOI UMA LOUCURA.

Sentei a mão na cara dela.

─ Você achou que aquele dia você não foi tão humilhada né ANGELIC?

─ Não, mas eu acho que esse filho que eu tô esperando do Théo vai te humilhar um dia. ─ ela sorriu e passou a mão na barriga.

─ VOCÊ O QUE?... O QUE? Filho do Théo?

Eu desmoronei por dentro, mas a ira foi maior. Corri para bem perto dela, enrolei seu cabelo em minha mão, chutei a sua barriga fazendo-a cair no chão. Sentei em cima dela e comecei a descontar a minha raiva, soquei a cara dela até as juntas de meus dedos ficarem brancas.

Lágrimas quentes escorriam pelo o meu rosto, eu estava cega e com uma ira mortal por dentro. Já basta de sofrimento na minha vida. Mudei logo de opinião. Vou voltar para Londres, onde nasci. Não por mim e nem por as minhas amizades, mas sim por que eu cansei de sofrer nessa grande Nova York.

Senti alguém me puxando pelo os braços mas eu só gritava, chorava e queria matar a Angelic com muita porrada. Théo também.

Como ele pode fazer isso comigo?


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Notas finais do capítulo

Só pq sou bondosa, vou postar outro capítulo. Mas comentem o que acharam desse! Bjsss

(1) (http://www.polyvore.com/sem_t%C3%ADtulo_44/set?id=133792772)
(2) (http://www.polyvore.com/anne_iorc/set?id=133803792)
(3) (http://www.polyvore.com/cgi/set?id=133794402&.locale=pt-br)



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