Ray escrita por Raquel Franco


Capítulo 29
De malas prontas!


Notas iniciais do capítulo

Oiii pessoal, bom, aqui está mais um capítulo de Ray e sinto em informar que estamos quase chegando ao final. Mas preparem o coração porque ainda tem surpresas para vocês, fiquem tranquilos. Boa leitura!!!



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Por Carol

Acordei e vi que ainda era cedo. Virei de lado e vi Théo, o garoto que roubou meu coração, que me deu o prazer de sentir coisas novas, que compartilhou isso comigo. Sem suas roupas. Adormecido e lindo, com as pestanas um pouco grossas, as pontinhas de barba por fazer começando a despontar no maxilar, o quarto tomado por um cheiro de alguém diferente.

Isso parecia como se eu estivesse acordando em uma manhã de Natal e depois descobrindo que Papai Noel iria aparecer.

Não vou estragar isso, não vou estragar isso não vou...

Théo abriu os olhos, ainda com as pálpebras lânguidas, mas com um olhar expressivo.

─ Oi ─ disse ele meio grogue.

─ Oi ─ sussurrei e sorri.

─ Que visão maravilhosa logo ao acordar! ─ ele estendeu a mão e me puxou para mais perto dele, trazendo também o edredom.

Meu coração pareceu explodir só de sentir o calor do corpo dele junto ao meu. Meu peito estava colado com o dele e minhas pernas podiam sentir a aspereza de seus pelos de suas pernas, fechei os olhos e saboreei a suavidade dessas carícias matinais. Fizemos amor de novo, tudo foi mais devagar, mais preguiçoso e mais sensual do que fora na véspera.

Depois disso, Théo foi ao banheiro, enquanto eu passava as mãos freneticamente pelos cabelos, esfregava os dedos sob os olhos para remover o resto de rímel (maldição). Théo voltou, só com uma toalha enrolada na cintura e outra ele enxugava o cabelo, como esse homem consegue ser tão sexy? Ele virou e olhou para mim (1) vindo em minha direção, puxou a ponta dos lábios e tornou a largá-los. Me beijou e passou a mão sobre a minha costa e desceu para minha cintura, depois puxou o meu cabelo e aprofundou mais nosso beijo. Ele selou com um selinho.

─ Talvez eu devesse ir embora, você ainda tem muita coisa para arrumar.

─ Talvez... ─ eu disse com um sorriso enigmático.

Nos beijamos pela a última vez e ele saiu do quarto e, ao voltar, já estava arrumado. Isso me fez sentir um terrível vazio.

─ Já vai amor? ─ perguntei um pouco aflita, não queria que essa noite/dia terminasse assim. Eu indo viajar e ele ficar aqui.

─ Vou esperar você arrumar suas coisas. ─ ele se sentou na cama e ficou me observando só de calcinha e a blusa dele. Fiquei envergonhada. Mas me deixou mais tranquila.

─ Que horas são? ─ perguntei a ele.

─ Já são 13h amor.

─ MEU DEUS, EU PRECISO ARRUMAR MINHAS COISA A JATO!!!

─ Eu ajudo você.

Pensa que ele me ajudou? Mais quando. Ele ficava brincando com minhas roupas, com minhas calcinhas, sutiãs e tudo mais. Que namorado eu fui arrumar. Depois de quase meia hora as minhas coisas já estavam prontas, agora eu ia tomar um banho.

─ Vou tomar banho agora. ─ pensei alto.

─ Posso ir com você? ─ ele sorriu malicioso.

─ Hahahaha, não. Fique aqui!

Ele fez beicinho e eu revirei os olhos. Tomei banho, me arrumei (2) e desci, faltavam 1h para o voo embarcar. Depois de muito mimimi, chorinho e manha, Théo me levou até a casa de Anna.

─ Ligarei para você todas as noites ─ ele disse ─ Sentirei muita saudade!

─ Tudo bem, também sentirei saudade de você.

O beijei, abri a porta do carro e esperei o carro dele ir embora. Apertei a campainha de Anna e sua avó veio abrir.

***

Por Anna

Flashback On

─ Beto, hahahahha, seu idiota. Não! Hahah ─ Beto me fazia cócegas e eu ria muita, saia lagrimas dos meus olhos de tanto achar graça ─ Alberto, quando você se cansar hahahah, e parar de me fazer cócegas hahahaha, eu vou te hahahaha MATAR.

Ele subiu em cima de mim, com os olhos brilhando, com um jeito sexy, provocante e divertido. Se aproximou do meu ouvido.

─ Só vou parar de você me der algo em troca.

Eu sorri maldosa

─ O que você quer?

Ele sorri saliente também.

─ Eu quero você.

Ele me beijou. Um beijo docemente e maravilhoso, tão bom e tão perfeito. Só nos separamos quando faltou o ar.

─ Você sabe, que vou ter que viajar, Beto. Porque não vem comigo?

Sentava na cama arrumando meu cabelo. Olhando pro garoto que me observava.

─ Eu não gosto de viajar você sabe, eu estarei aqui quando voltar Anna. Eu sempre estarei aqui.

Ele sorria. Mas, não maldosamente ou com saliência nos lábios. Mas, um sorriso meigo, delicado e carinhoso.

─ Ninguém fica tanto tempo esperando uma certa pessoa, Beto.

Ele colocou o dedo na minha boca. Me pegou pela cintura e me deitou na cama novamente, em cima de mim, ele sorriu carinhosamente e com uma ponta de sacanagem.

─ Eu sempre, vou esperar, você. Anna Ray Crosyt.

Dessa vez eu o beijei

Flashback Off

Lagrimais escorriam por todo o meu rosto, me lembrando da cena que Beto me disse, antes mesmo de toda a confusão. Quando éramos felizes, quando ele me amava e quando, quando estávamos juntos finalmente. A dor podia ser algo cruel, mas também te lembra que está vivo, que tem sentimentos, que ama, que se importa, dói mais ao mesmo tempo, te faz viva.

─ Pronta?

Carol se escorava na porta de braços cruzados me dando um susto. Por um minuto me desativei de tudo, me apaguei a lembrança que tinha de Beto. Carol, tem a chave da minha casa. Respirei fundo, forcei o um sorriso.

─ Pronta! (3)

Levantei e olhei para o espelho. Ouvi algo quebrar novamente, novamente.

Meu coração!


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Notas finais do capítulo

E aí? Gostaram?

(1) (http://images6.fanpop.com/image/photos/35600000/Godfrey-godfrey-gao-35618994-500-180.gif)
(2) (http://www.polyvore.com/viagem/set?id=132097084)
(3) (http://www.polyvore.com/cgi/set?id=132109074&.locale=pt-br)



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