Ray escrita por Raquel Franco


Capítulo 18
Parabatais


Notas iniciais do capítulo

Oi geeeeeeente, mais um novo capítulo. Espero que tenham gostado do nosso trailer, e espero que gostem desse capítulo que a Aline fez. Boa leitura!!! - Raquel



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Por Anna

Ainda estava na casa de Helena, sentada ao lado de Beto com ele fazendo carinho em meus cabelos

─ Anna, tá na hora de você ir embora daqui de casa. ─ Lena falava e eu levantei.

─ Mas, você tá me expulsando? ─ perguntei indignada.

─ Sim, eu tenho que sair daqui a pouco. ─ ela responde.

─ Mas, quem vai me levar pra casa? Eu não sei dirigir, e a Carol não tá aqui.

─ Você já ouviu falar em ônibus? – Lissa responde.

Mostrei meu dedo do meio pra ela.

─ Vem amor, eu te levo. – Beto se levanta.

─ Tchau meninas ─ ele se despede de todos.

Depois Lena me puxa pelo braço.

─ De nada. ─ eu acho graça.

Vadia!

Entrei no carro de Beto e o radio estava ligando tocando uma música que eu não conheço, tentei mudar de rádio, mas ele não deixou.

─ Sim?- eu pergunto.

─ Não. Da última vez você surtou escutando músicas conhecidas. E eu não aguento mais escutar as músicas que você gosta, seu gosto é péssimo. ─ apenas dei de ombros.

Chegando em casa, entramos e pela primeira vez não tinha ninguém. Olhei para Beto que chegava a porta ele sorriu malicioso.

─ Deixaram a casa para nós dois.

─ Vai pro inferno, você sabe que não posso namorar. ─ ele chega perto de mim tirando uma mecha do meu cabelo do rosto meu rosto.

─ É, eu sei. Não importa!

─ Não? Saber que nunca vai me namorar não te afeta? ─ ele sorri.

─ Eu esperei dois anos para sair com você, porque não esperar mais dois para te namorar? ─ Isso era verdade.

Nós nos conhecemos quando eu tinha 12 anos, porém eu era um horror! Só formos ser realmente amigos quando eu tinha 13 anos ele começou a gostar de mim com 14 anos e no final do ano ele percebeu que realmente me amava e eu a ele. Então, eu fui para a escola que ele tinha se matriculado e obviamente arrastei Carol comigo. Ele esperou até meus 16 anos para poder sair comigo, mas eu só posso namorar com 18 anos e agora mais dois anos. E eu realmente nunca estive tão feliz em toda minha vida.

─ Eu te amo, porque você ainda esta aqui comigo? ─ perguntei olhando pra seus olhos.

Ele pegou minha mão e sorriu.

─ Pelo mesmo motivo, eu te amo. ─ Então ele se aproximou de mim e me beijou, finalmente ninguém pra interromper, meu Zeus esse menino me mata, que beijo, ele me segura pela cintura me trazendo para mais perto dele. Sim, eu deveria me importa no caso de alguém chegar, isso mesmo. EU DEVERIA, mas não vou. Continuei o beijando passando minhas mãos pelo seu cabelo, até que...

**trim trim trim**

─ Só podem estar de brincadeira.

Atendi o telefone morrendo de ódio.

─ Seja quem for, vá primeiramente tomar no seu cu e... – era Theo desesperado, ele disse que Carol estava no hospital e ela teve uma queda de pressão eu fiquei desesperada no mesmo momento falei para Beto e ele me levou até o hospital. Chegando lá, encontrei Theo bebendo água e andando de um lado para o outro.

─ AI MEU ZEUS, CADE A MINHA PARABATAI? ELA TA VIVA? THEO ME FALA ─ eu disse sacudindo ele.

─ Talvez eu diga se você parece de me sacudir, e não faz barulho maluca, aqui é um hospital. ─ ele disse.

─ Foda-se, cadê a minha amiga? ─ ele me mostra a sala que ela está, então eu sigo e quando estou quase entrando, um médico me para.

─ Não pode entrar aí, a menina precisa de descanso.

─ A “menina” é minha melhor amiga, preciso ver ela. ─ digo chorando.

─ Calma garota, se você é a melhor amiga tem que esperar mais uns minutos até que ela acorde, os efeitos dos remédios estão passando. ─ obedeci ao médico.

Passaram-se alguns minutos

─ Carolina Iorc , já pode receber visitas. ─ Théo e eu levantamos desesperados, e Beto logo em seguida. Os dois me seguiram.

─ Não não, apenas um. E também ela vai ficar aqui no hospital até amanhã.

─ Tudo bem – olhei para os meninos, Theo estava lagrimando, mas assentiu com a cabeça e disse para eu ir.

─ Eu vou entrar, Beto avisa lá em casa. ─ dei um selinho rápido nele e abracei Theo, ele sussurrou em meu ouvido “manda um beijo pra Carol” fiz que sim com a cabeça.

Cheguei no quarto, Carol estava sentada assistindo televisão (e por um milagre, sem nada na mão que seja comestível) e quando me viu sorriu.

─ Olha, parou de chupar a boca do meu primo e resolveu ver a Parabatai né? ─ ela disse em meio a risinhos sínicos.

─ HÁ HÁ HÁ, você é tão engraçada. Que tal ir para a Zorra Total? – cheguei perto da cama.

─ Ah, já me convidaram, mas eu recusei. Sou difícil.

─ Difícil? Cê é mais fácil que prostituta. – ela me joga o controle. Abraço a menina e ela também me abraça.

– Theo te mandou um beijo. – ela sorriu – Safada.

Quase ela joga de novo o controle.

– UHHH, passou perto. – sorri aliviada.

─ O que se tá fazendo aqui? ─ eu acho que essa menina come merda.

─ A minha melhor amiga passa mal e você me pergunta o que tô fazendo aqui. Puta merda. Vim te ver o jumento!

─ Anw, obrigada P. Te amo. ─ ela me abraça. ─ Você vai dormi aqui?

Coloco minhas coisas na cadeira.

─ Vou sim, e arreda essa sua bunda gorda pra lá. Que eu vou dormi ai na casa, Anna Crosyt não dorme em cadeira não arreda ai.

─ Poxa, preferia o Théo ─ ela fez uma cara de triste e logo começou a sorrir.

─ Hmmmm, safadona. Tais doente, não se sabe, tu pode ter engravidado dele. Eu mandei usar camisinha. Quem avisa amiga é.

─ Ora vá se foder, não sou rapariga não.

Em meio a múrmuros e ofensas ela arredou e eu deitei. Ela passou o seu braço entre o meu olhei pra ela.

─ Obrigada, Anna. Obrigada. ─ sorri que nem o Tio Vold.

Abracei a menina, que estava me tratando delicadamente. Temos que aproveitar não é todo dia que Carolina Iorc ta pra carinhos.

─ Te amo vadia, obrigada! Queria que você ficasse mais vezes doente HAHAH ─ eu não sabia o porque de ela estar me agradecendo tanto, mas resolvi não perguntar ─ Te amo, biskat. Cê é a minha melhor amiga, e se um dia duvidar disso eu corto deu pinguelo. – ela cai na gargalhada.

Após varias conversas e risos escandalosos. Resolvemos ir dormir.

─ Boa noite, puta da neve ─ ela sorri.

─ Boa noite, a bela mais feia ─ pra você que não entendeu...

Vai continuar sem entender. Bjos!


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Notas finais do capítulo

E aí? O que acharam hein? Dê a sua opinião nos comentários. Bjjj



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