Por Anna

Eu estava com o coração na boca, foi só ouvir o carro buzinar e eu larguei as meninas pra ver quem era.

BETO 

Desci correndo cheguei na porta pra abrir, respirei fundo tentando me acalmar (em vão). Abri a porta:

─ Olá ─ eu digo.

Ele estava de cabeça abaixada quando ele levanta fica com as bochechas rosadas

─ Uau! ─ Tenho que dizer o mesmo o Beto estava lindo, muito lindo, lindo demais (1). Porém... ele é meu (Desculpa aí) ─ Você esta linda , Anna!

Fiquei corada ouvi passos atrás de mim eram as meninas

─ Eu disse que ele teria um ataque ─ Carol me dá um tapa no braço e as meninas vão caminhando até o carro e eu segui junto com Beto.

─ Por mais que eu tenha gostado desse sapato, tem a ilusão que você esta mais alta que eu! ─ ele disse.

E era verdade!

Eu apenas sorrir com o comentário, entrei no carro e assim seguimos para a festa .

Chegando lá... (2)

─ Eu vou pegar uma bebida, você quer? – Beto me olha eu respondo que sim com a cabeça.

─ Amiga, aquela é a Angelic? (3) ─ Carol comentou comigo já que o resto das meninas tinham se espalhado igual espirro no ar.

─ Uau, né que a vagabunda tem bom gosto ─ falo para Carol e ela ri.

─ Pelo menos isso. Tirou a fantasia de puta pra lavar! – Ela comentou e riu, depois seu riso secou como se ela tivesse levado uma facada. Segui seu olhar ao lado de Angelic... era Matheus (4)

─ Carol? – Eu falo com a menina. Mas ela fica patetando com raiva o Matheus. Ela logo me olha mais depois volta sua atenção para o garoto e murmura algo que eu nem se quer escuto

─ CAROL CARALHO? ─ Não foi eu quem disse e sim Helena, Lena sabia para quem Carol estava olhando então ela deu um tapão no braço da garota. Carol geme de dor.

─ Bate no teu pinguelo, kirida!!

Lena recebe uma mensagem e diz:

─ Ah, seu boy magia já ta chegando

─ PELOS DEUSES!

─ Eu disse que arrumaria um boy magia pra você. – Lena sorri e eu também ─ Oh, não disse, ele chegou.

Carol estava de costa para o salão e quando se virou de costas... TCHAN. Lá estava seu boy magia, E QUE BOY MAGIA MINHA GENTE. Olhei para o rosto de Carol e vi que seus olhos brilhavam quando viu quem era. Logo a cutuquei e sussurrei:

─ Hoje tem hein biskat!! ─ Carol ri e me bate.

─ Olá Senhorita Ignorância – a menina abaixa o rosto totalmente ruborizado e com um sorriso do hemisfério sul até o norte. Quando levanta o rosto ela sorri para ele. – Ah - ele me olha – Meu nome é Theo (5)

─ Ah, sou Anna. Satisfação em ser madrinha do casamento de vocês! ─ Carol me olha com repreensão e sem seguida me dá um “pedala Robinho” enquanto Théo sorri timidamente.

Ele continua a sorrir e volta a olhar para Carol, estende a mão dele e na mesma hora ela a segura, então eles seguem sumindo na multidão. Só então que eu percebo que eu estou só! Helena sumiu e Lissa deve estar por aí com sua pepeka maligna.

─ Olá Princesa, devo admitir que você esta mais gostosa que nunca. ─ Viro pra olhar...

Eduardo... (6)

─ Você só aparece nas piores horas né? ─ pergunto.

─ Até parece que você não gosta!? ─ ele pisca pra mim ─ Afinal, cadê seu amiguinho idiota? ─ ele sorri colocando a mão na boca. Em pensar que eu amava esse sorriso

─ Ele não é idiota, mas você... ─ respiro fundo. Ouço algo se quebrar, ah, isso mesmo, meu coração. Ele por mais que feliz esta doendo por Eduardo ─ é um babaca!

Ele fica surpreso com o que eu digo, porque isso não foi uma simples grosseria minha, foi algo real. Eu realmente estava magoada com ele.

─ Sim, eu posso ser um babaca, mas eu também tenho meu lado bom. ─ se eu não tivesse em outra ocasião, eu juro que eu choraria agora mesmo. Eu não aguento ficar perto desse garoto sem querer dar uma porrada nessa cara de safado dele.

─ Eduardo, não adianta você ter um lado bom, – calma Anna, deixa de frescura. Nem ouse a chorar e estragar essa maquiagem que a Carol fez, ela te mataria sem pensa 2x – se o lado babaca prevalece. ─ Ele olhou pra baixo – Adeus Eduardo !

Sai de perto dele, e eu realmente espero que ele nunca mais se aproxime de mim. Eu gostava dele, de tudo nele. Mas tem uma hora que cansa, só eu amava. Ele só queria brincar e eu não sou boneca e nem uma das putas dele!

Encontrei com Beto uns minutos depois ele estava ao lado da mesa conversando com três amigos dele, que era Rony, Hodge e Gabie.

Beto era diferente, ele se importava comigo, ele é meu melhor amigo ele é aquela pessoa que não importa o quanto você esta triste, ele sempre ira te fazer sorrir de uma maneira. Eu descobri que amar não é quando vê a pessoa e o coração dispara, mas sim ele faltar parar se ficar dias sem vê- ló. Beto tinha um olhar especial, um olhar que eu poderia ficar vendo até o fim da minha vida se um dia eu perder esse olhar eu perco o brilho do meu também eu nunca pensei bem em como amaria uma pessoa, mas agora que eu o amo, eu realmente quero ele. Mas ás vezes nem tudo é como queremos, eu só preciso dele hoje, agora, viver cada segundo porque o amanhã é tão... DUVIDOSO.

Cheguei perto de Beto

─ Olá Meninos – os garotos falaram comigo e depois se retiraram.

─ Você os intimida. – Ele diz e eu sorrio.

─ É porque minha beleza os fascina ─ ele sorri. Aquele sorriso é uma das coisas mais lindas que eu já vi é lindo não nem como explicar.

─ Eu amo você ─ ele diz e sorrio. Sinto que meus olhos enchem de lagrimas, respiro fundo e olho para cima tentando as retirar, então por um momento passa

─ Vem, vamos dançar. Quero viver cada momento que tenho com você.

Seguimos para a pista de dança, por sorte estava tocando uma música lenta (7), então eu segurei no pescoço de Beto sentindo seu perfume. Ele colocou as mãos em minha cintura eu segui o ritmo da dança mas é como se a única coisa que existisse era eu, eu e ele, nós dois, a música e mais nada!

─ Anna, ─ ele sussurra em meu ouvido ─ eu te amo!

Eu sorrio e a lágrima cai, por mais forte e por mais que eu queria, eu não consigo ser forte com ele. Beto é minha fraqueza! E por mais que eu odiasse ser fraca, eu não me importo. A música acaba, então saímos de fora do salão. Ficamos passeando de mãos dadas pelo lado de fora, estava uma noite encantadora. Sabe o legal dessa escola? Tem uma piscina aqui (HAHAH). Isso é demais!

Ele parou no meio do caminho, eu o olhei.

─ O que houve? – pergunto

Ele sorriu pra mim e foi até a mim com passos delicados e calmos, quando estávamos de novo perto um do outro assim como no quarto de Lena, assim como no estacionamento, pelo menos dessa vez nada vai atrapalhar esse... (n/a: SABE DE NADA , INOCENTE )

─ ANNA!

─ AH, vai tomar no cu né!? ─ digo irritada saindo de perto de Beto ─ O QUE FOI PORRA? ─ Digo olhando pra Melissa, puta do inferno.

─ Vem aqui, a Carol tá fazendo mó barraco ─ ela me puxa eu nem tenho tempo de pensar no chão.

Quando chego na festa, Carol estava no meio da pista, com uma cara de maluca.

─ Bom eu vou te explicar. ─ Disse Lissa ─ O Matheus provocou ela e ela bateu na cara dele.

─ E porque ele tá caído no chão? – pergunto rindo da situação.

─ A Carol, deu um chute nele ─ eu ri ainda mais, fui caminhando até Carol e tirei-a de lá

─ Tá doida do cu mana?

Ela me olha e em seguida sorri.

─ Quem te chamou?

─ Melissa – ela revira os olhos.

─ Ah mana, tá tudo bem. Só o Maths que me irritou mais já passou, não vale a pena segurar sentimentos então eu soquei a cara dele

Eu sorri. Essa menina é cagada mesmo.

─ Pera, cadê o Beto? ─ ela pergunta.

─ A Melissa me puxou e eu o deixei lá fora, quer dizer, nem pude fazer nada ela...

A menina me interrompe dizendo:

─ Você vai deixar aquele pedacinho de mau caminho lá fora, sozinho? Vai logo, antes que a Angelic tome conta. ─ eu ri disso. Mas também levei a serio.

Então segui para fora, procurando Beto ele estava no mesmo lugar.

─ Beto, me desculpe é que a Melissa... ─ quando cheguei perto dele ele me puxou para perto de seu corpo nos colando um com o outro ─ UI, O QUE ISSO?

─ Agora você não tem como fugir! ─ ele me olha.

Meu Zeus. Ele quer me matar com esses olhos e essa voz rouca dele?

─ Quem disse que eu quero fugir?

Ele passa a sua mão por entre meus cabelos me puxando para um beijo. No início foi bem calmo e delicado, mas depois foi ficando mais forte e meu Zeus. Esse menino beija muito bem, ele passava a mão dele pela minha cintura me trazendo para mais perto dele e eu passava minha mão por seus cabelos e a outra em seu pescoço quando o ar faltou (n/a: PORQUE TU FALTOU, LOGO AGORA QUE A PORRA TAVA BOA?) Então para finalizar o beijo eu mordi a sua boca e ele me deu mais um selinho eu sorri com isso.

─ Eu te amo sua Maldita, eu te amo muito mesmo! – eu sorri ainda abraçada a ele.

─ Eu te amo seu Vadio do Caralho, eu te amo muito mesmo! ─ beijei ele de novo

(n/a: “TAMO AQUI, TEMO QUE APROVEITAR”)

Um beijo mais calmo, um beijo que eu não quero esquecer, um beijo que eu simplesmente não sei explicar quem liberou essas borboletas de saltarem da minha barriga? Um beijo que eu não sei explicar o quanto eu gosto, preciso e amo.

Eu não gosto do Beto, eu o amo.

E pela primeira vez é verdadeiro.

Pela primeira vez é real, puro e inexplicavelmente semi- perfeito.