Teens Of the Mess escrita por Magic Soul


Capítulo 13
A vida não tem pena de ninguém.


Notas iniciais do capítulo

Oe povim, então, demorei demaaais pra atualizar, porque... Eu não percebi o tempo passar 0.0 sério gente eu fui ver hoje que já tem 3 meses desde que eu atualizei!
Então desculpem-me e não me matem pelo capítulo kkk
Boa Leitura



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“Alô?”

“Kat?

“Oi meu bem”

“Você vai fazer alguma coisa no feriado?”

“Sim, estudar!”

“Sério?”

“Uhum”

“Poxa..Eu ia te chamar pra ir comigo ver meu pai”

“Lá na Escócia?”

“Sim”

“Que chato, nem vai dar”

“Pois é”

“Você vai quando?”

“Amanhã”

“Já?”

“Sim”

“Okay então..Beijos”

“Beijos”

*Uma Semana Depois

–Esse trânsito de merda! – Reclamo com meu pai.

–Chegamos! – Meu pai me alerta enquanto estaciona o carro.

Olho pela janela e lá está ele. Um pouco mais pálido e magro do que antes, mas é ele.

–Peeta! – Grito correndo para seus braços.

–Kat...Que saudade – Ele diz me apertando forte.

Tento beijo, mas...Ele rejeita?

–Precisamos conversar – Ele diz sério – Mas não aqui.

–Jura? Pensei que as aeromoças tinham virado terapeutas de relacionamento! – Digo já irritada.

–Katniss, calma. Vamos pra sua casa, lá a gente conversa – Ele diz já levando a bagagem pra mala.

Entro no carro em silêncio, que permanece até chegar em casa.

–Podemos conversar agora? – Ele pergunta entrando em meu quarto.

–Sim – Me sento na cama deixando um espaço para que ele faça o mesmo.

–Olha, primeiro eu quero que você saiba que eu ainda te amo.

–Peeta, fala logo!

–Eu quero terminar. Eu me apaixonei por outra garota.

Fico sem reação. E tudo o que passamos em Vegas? Nossas superações, tudo isso se acaba em uma semana? Ele realmente me ama?

–Katniss.. Eu não queria que fosse assim, mas..

–Você ficou com ela? – Eu o interrompo.

–Sim.

–Você me traiu?

–Sim.

Como ele pode dizer aquilo tudo assim? Como?

–Katniss, aconteceu. Me desculpe – Ele diz se levantando.

Meus olhos cravados na cama, junto ao meu rosto formam uma expressão de nojo.

–Saia já daqui! Nunca mais olha pra minha cara! – Berro.

–Kat, não torne tudo ainda mais difícil.

–Seu canalha! Tudo o que passamos! Você jogo tudo por ralo abaixo em uma semana! Você nunca me amou!

–Sim, eu te amei.

–Não, não amo! Eu passei uma semana aqui sozinha, que nem freira e você não né? Todo metido a garotão com aquelas filhotes de chihuahua!

–Filhote de chihuahua? – Ele pergunta rindo.

–Sim! Magras e cachorras!

Ele começa a rir. Pego o braço dele e o arrasto para fora do meu quarto. Fecho a porta e logo me encosto-me a ela. Chorar é a única coisa que faço naquele momento.

Meu celular toca, era Cato.

“Alô..”

“Katniss? Iai, o Peeta já chegou?”

“Cato...Vem pra minha casa, por favor.”

“O que houve?”

“Venha pra cá que te explico.”

Em dez minutos ele entra em meu quarto.

–O que houve? – Ele me levanta do chão e me põe deitada na cama.

–O Peeta – Digo entre soluços – Ele me traiu, ele termino comigo.

–Oi? Como assim, cara? Que vacilo.

–Fica aqui comigo, por favor, a Clove está viajando, o Peeta terminou comigo, eu não tenho mais ninguém.

–Hey! Não falar isso, eu estou aqui. Você significa muito pra mim, okay? – Ele diz fazendo enxugando minhas lágrimas.

–Okay – Respondo dando um leve sorriso.

Ele se senta no chão e se apoia na minha cama ao lado da minha cabeça. Começa a cantar e continua até que durmo.

Acordo no dia seguinte com a cara toda inchada.

–Bom dia – Diz Cato entrando com uma bandeja de café da manhã.

–Ah! Bom Dia, quanto tempo eu dormi – Pergunto confusa.

–Umas 12 horas – Ele fala pondo a bandeja na cama.

–Já são nove da manhã? – Pergunto.

–Sim, são.

1 Semana Depois..

Ai, ai...Que semana! Nunca imaginei que Cato fosse alguém tão... Legal, divertido, amoroso e agora ele é o meu best! Me ajudou a superar a babaquice do Peeta.

– Kitkat! – Ele diz a me ver na sorveteria.

– Ursinho! – Digo lhe abraçando.

–Posso saber por que a senhorita, está ás 20horas da noite na rua? – Ele pergunta fingindo estar bravo.

–O que se faz numa sorveteria Cata?

–Coisas erradas..

–Aham, vou fazer coisas erradas com a calda e vou ser denunciada pela a balança! – Respondo irônica.

–Sem gracinhas mocinha! Já pra casa – Ele diz apontando pra rua.

Faço uma careta pra ele e vou pra casa.

Chegando lá recebo um telefonema da mãe de Clove.

“Alô, Katniss?”

“Oi tia, como vocês estão? Fala pra Clove que estou com saudades!”

“Katniss venha para cá, rápido, por favor, eu preciso da sua ajuda pra controlar sua amiga”!

“Calma tia, o que houve?”

“Ela se misturou com uma galera meio errada daqui da cidade e agora ela sumiu”

“Tá, eu estou indo para ai agora”

–A senhorita vai pra onde? – Minha mãe pergunta.

–A mãe da Clove pediu para que eu ajude a procurar ela – Falei.

–Clove sumiu?! – Minha mãe estava abismada.

–Sim!

–Então vá, mas me mantenha informada! – Ela disse me dando um abraço.

–Okay.

Fui para o quarto liguei para Cato que ia me buscar de moto.

Peguei apenas uma bolsa com calcinha, um short, duas blusas, celular, carteira com dinheiro e documentos, escova de dente, óculos de sol e um prendedor de cabelo.

Eu mesma estava vestida com uma calça jeans, regata branca, um casaco rosa da GAP e tênis.

–Pronta? – Cato me perguntou ao subir na moto.

–Sim.

–Segure firme, vamos ter algumas paradas no caminho. – Ele instruiu.

Pus o capacete e agarrei seu tronco.

–Não acredito que isso está acontecendo – Ele fala ao pararmos no sinal.

–Nem eu.

Depois de 3 horas direto, ele para numa lanchonete meio vazia.

–Vamos comer algo – Ele diz.

–Pode ser.

Ele agarra meus ombros com o braço esquerdo me encostando ao lado de seu corpo.

–Boa noite – Uma moça diz entregando um papelzinho de self-servisse.

Entramos em silêncio, havia homens com aparência de motoqueiros por todo lado.

–Mais uma cerveja! – Gritou um dele batendo com a caneca de shop na mesa.

Sentamo-nos logo na segunda fileira próxima ao balcão.

–O que desejam? – A garçonete pergunta.

–Dois hambúrguers e dois refrigerantes – Cato responde.

Ela anota o pedido em um pequeno bloquinho e volta para o balcão. Cato começa a bater com os dedos na mesa.

–O que foi? – Pergunto.

–Nada.

–Fala!

–Nada!

–Cato! Fala logo.

–Tá é que eu queria ir ao banheiro, mas não quero te deixar sozinha.

Olho para cara dele como se minha próxima reação fosse dar uma tapa na cara dele.

–Vai logo – Mandei.

–Não!

–Vai!

–Tá.. – Ele se levanta e caminha em direção ao banheiro.

Um homem gordo de cabelos longos se aproxima.

–Iai gatinha, tá sozinha? – Ele pergunta sentando do outro lado da mesa.

–Não.

–Menina mal educada, me responde de direto se não..

–Se não o que? – desafio.

Ele solta uma gargalhada.

–Fecha essa boca seu velho nojento – Falo em voz alta.

Ele fecha cara e se levanta e caminha até o meu lado.

–Você não devia ter me tratado assim, criança – Ele agarra meu braço com um das mãos.

–Criança é o teu cú e trato do jeito que eu bem entender – Respondi mal criada.

Ele solta outra gargalhada.

Num puxão ele me levanta e arrasta até a parte externa na lanchonete.

–Me solta, velho! –Grito me debatendo.

Olho a minha volta e vejo que todos agem como se isso fosse normal.

Já afastados da entrada, ele me imprensa na parede – Você achou que eu estava brincando? – Ele diz encostando o corpo nele no meu.

–Me solta! – Digo tentando empurra-lo.

–Hahaha – Outra gargalhada - fica bem quietinha que dá menos trabalho – Ele diz com uma voz maliciosa.

–O que você vai fazer? – Pergunto assustada.

Ele assobia e aparecem outros velhos gordos do muro ao lado.

Observo todos eles me olhando de pé a cabeça.

“Pronto, fudeo”


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Notas finais do capítulo

Novamente peço, COMENTEM! De 38 pessoas que acompanham apenas 4 comentam!
Aaaa gente eu vou contar pra vocês...Eu ganhei uma recomendação numa one shot...Chorei kkk sério eu fiquei mt feliz, então se vcs acharem que eu mereço... Esforce seu dedinho um pouquinho por miim!
Bjs



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