The Killer. escrita por Rach


Capítulo 8
VIII – data especial.


Notas iniciais do capítulo

Estou feliz com os comentários que recebi, obrigada a todos!
Isso é tão demais :)

So, enjoy

#CoryLivesInMe



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Rachel abriu os olhos e viu que estava novamente no quarto, sentou-se rápido e sentiu a cabeça girar, lembrou-se do beijo, da sensação dos lábios rudes e carinhosos sobre os seus e balançou a cabeça, um assassino, pensou para si mesma. Levantou e viu que um papel caiu no chão, pegou e abriu.

“Hoje é um dia muito especial, Snake,
Vista-se com seu belo vestido, que eu escolhi, e se arrume, estarei esperando.

PS: não se preocupe, ninguém, fora eu, estará te observando.”

Sabia o por que desse “PS”, ela sempre trocava de roupa escondida, ou entrava no guarda roupa, ou debaixo das cobertas, sempre dava um jeito, e se ele pensava que ela ia diminuir a guarda por que os seguranças não estavam lá, coitado. Pensou em que data especial seria essa, olhou para cama e viu o vestido, lindo e que não era seu. Era preto, com um decote em “v” na frente, e curto, deveria ir até no máximo, e se ela se encolhesse, até um pouco depois da metade das suas coxas. Se ela não se encolhesse, era lá que ele batia, na metade de suas coxas.

“Mas que absurdo o que ele pensa que eu sou?”

Pensou indignada, pensando em jogar o belo vestido pela janela, mas então ouviu a voz viril e suave dele soar pelas caixas de som.

– Fique linda para mim, se não ficar, agüentara as conseqüências.

Rachel bufou, enquanto se escondia para se vestir, quando vestiu, viu que tinha um espelho no canto do quarto, foi até ele e se olhou, até que o vestido lhe caia muito bem.

– Gostei.

A voz disse novamente e Rachel rolou os olhos.

– E isso é para que mesmo? Para você me apreciar pela câmera?
– Espere.

Rachel esperou, e em pouco tempo, a porta da sua prisão se abria e o Killer entrava.

– Vamos?

Rachel ia passar pela porta mais ele a segurou pelo braço, forte.

– Um passo atrás do seu superior.

Ele disse e passou a sua frente, Rachel o seguiu, mirando suas costas e desejando ter uma faca ali com ela. Rachel olhou a mesa cheia de comidas diferentes e com somente dois lugares, e sentiu que passava a língua nos lábios, fazia tampo que não tinha tanta variedade de comidas, mas logo se recompôs.

– O que foi? Desistiu de me torturar e resolveu me matar da maneira mais simples?
– Nunca desistiria de torturar-te, querida – havia um tom irônico na ultima palavra – afinal seu medo e nervosismo me divertem.
– Você é um sádico maníaco.
– Continue me elogiando assim e fará com que a carregue até minha cama.

Dulce fitou-o.

– Não conseguiria.
– Não duvide.

Ele sorriu, seu olhar sensual a faria corar se fosse mulher disso.

– Você se garante muito, mas não deveria me colocar tão próxima de facas afiadas.

Disse enquanto fitava as facas que estavam sobre a mesa.

– Você não me mataria, chéri, e saiba que não tenho medo da morte.
– Você fala francês?
– Oui, alem de espanhol, português, alemão, italiano e sueco.
– Você fala todas essas línguas? Além do inglês, claro.
– Sou um assassino alfabetizado, älskling.

Rachel bufou, mesmo não entendendo do que ele a tinha chamado, a ironia dele a matava, mesmo que ela não percebesse.

– Então vamos comer.

Ele a conduziu a seu lugar, e a colocou sentada, depois sentou-se na cadeira a sua frente e sorriu.

– Qual a data especial afinal de contas?
– Ahh não lhe contei? Hoje é meu aniversario, aimer.

Rachel tossiu.

– Aniversario?
– Eu também faço aniversario, aimer.
– Quantos anos?

Ela não resistiu, perguntou sem pensar. Ele sorriu, aquele sorriso sensual.

– Vinte e sete, Liebe.
– Só?

Rachel estava realmente surpresa.

– Esperava mais? O que tenho cara de velho?

Disse em um tom brincalhão.

– Não, na verdade eu não imaginei você tão novo e com um negocio desse tamanho.
– Digamos que eu já o peguei começado, agora coma, não tem veneno, pelo menos não nessa refeição.

Rachel bufou e só comeu por que estava com muita fome, mas o que ele disse não saia de sua cabeça. Depois que comeram, uma refeição com um prato de entrada, um principal e uma sobremesa, sem contar que ele deixou claro que podia repetir quantas vezes quisesse. O Killer a fez levantar e a levou para a janela.

– Vai me jogar?
– Seria uma morte muito rápida e sem muito sofrimento, só quero respirar um pouco e não vou deixar você perto de todas aquelas facas e virar de costas certo?

Rachel rolou os olhos e então pensou em algo.

– Sua família não vem te ver? Ou eles não sabem no que você trabalha?

Por que estava perguntando isso a ele? Nem ela sabia.

– Não tenho família.

Ele disse serio, e ela ficou pensativa, então ele também não tinha família, se ele perdeu a dele, deveria saber como doía nela saber que nunca mais veria a sua.

– Eles morreram?
– Eles nunca existiram. – ele disse frio - só existiu ele, que sim, já morreu.
– Ele, seu pai?
– Por que o interesse?

Ele a olhava agora, frio, gelado, ela se assustou, afinal, mesmo sendo uma prisioneira, ele nunca havia a fitado assim.

– Não sei.

Ela fitou o chão.

– Pois bem, era o meu pai, se pensa que perdi minha família como você perdeu a sua, esta enganada, chéri, e não quero falar sobre isso, é melhor nem insistir, antes que eu mude de ideia sobre te jogar pela janela.

Depois disso, Rachel se calou, um avassalador silêncio de apoderou deles, Rachel sentiu um estranho vazio no peito, queria ouvir a voz dele.

– Por que mata?

Ele levantou uma sobrancelha e a fitou.

– Por que quer saber?
– Me pergunto por que alguém tão jovem escolheu uma profissão tão macabra.
– Talvez seja por que eu gosto disso.
– Disso o que?
– Dessa atmosfera fúnebre.
– Como alguém pode gostar disso?

Ele sorriu.

– Como alguém pode não gostar?

Rachel entendeu onde ele queria chegar e se calou. E então ela percebeu que ainda não havia dito uma coisa.

– Feliz aniversario.

Ele a fitou, os olhos brilhando por causa da surpresa.

– Quer realmente que seja feliz?
– Claro que sim, se não falaria “Triste aniversario”.

Ele riu.

– Esta me aliviando hoje por causa do meu aniversario?
– O que?
– Ainda não tentou me jogar pela janela.

Rachel sorriu, enigmática.

– Ainda.

Ele se virou, soltando o pulso dela.

– Volto já.

Ele entrou por uma porta e sumiu, ela olhou em volta, olhou pela janela, sem cogitação. Correu até a porta, e tentou abrir, trancada, mesmo sem admitir, ficara feliz, preferiu ignorar esse pequeno sentimento, olhando em volta, foi até a mesa e pegou uma enorme faca, que usaram para corta a carne, tirou os sapatos de salto e jogou debaixo da mesa. Correu e se posicionou ao lado da porta, meio escondida, esperando sua vitima.


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Notas finais do capítulo

Huum começamos a conhecer um pouquinho o Killer, mais coisas serão reveladas nos proximos capitulos, mas antes teremos romance...

até daqui a pouco ;)

#CoryLivesInMe



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