The Killer. escrita por Rach


Capítulo 4
IV – the killer.


Notas iniciais do capítulo

Olá, voltei para postar mais uma rodada de capitulos. Tenho planejado postar 4 capitulos hoje, mas vamos ver no decorrer do dia. Desfrutem do primeiro!

enjoy ;)

#CoryLivesInMe



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/471407/chapter/4

Rachel se sentiu incrivelmente bem quando acordou na cama do hotel, a viagem para Miami havia sido horrível e desconfortável, já havia ligado para Santana e Kurt, que ainda achava tudo uma loucura, e tinha dormido, agora já eram quase duas da tarde, e ela já sabia o que ia fazer. Levantou correndo e se arrumou o mais rápido possível, saiu pelas ruas de Miami sem saber exatamente para onde ia, mas sabia o que procurar, deveria ser um prédio parecido com o de L.A, mas tinha que tomar cuidado afinal não teria uma enorme placa escrito “Killers&Cia”, ou teria, quem sabe, na internet ela sabia que não havia outro endereço, então agora teria que se virar. Uma semana depois e tinha impressão que já havia rodado toda a cidade, não achou nada, frustrada ela pegou o elevador do hotel, se hoje não encontrasse nada sozinha novamente, iria procurar o gerente do hotel e falar com ele. Afinal, já havia descoberto que integro, ele não era, negociava prostitutas com hospedes, e também, os homens sempre foram muito fácil de manipular. Rodou a cidade mais uma vez, foi nos lugares mais prováveis e nada, então entrou no hotel e foi direto para a sala do gerente, que ficou surpreso em vê-la, e sorriu, ela se sentou antes que ele mandasse.

– Eu queria falar com você, sobre o serviço que você proporciona aos hospedes, sabe aquele diferente.

Disse sorrindo, enquanto ele arregalava os olhos.

– Como sabe?

– As noticias voam, e então eu queria saber se você poderia me ajudar.

Ele sorriu.

– Quer uma agencia para mulheres? Muitas clientes pedem e eu conheço uma que é muito boa. Rachel sorriu, imaginando como ele poderia ter tanta certeza.

– Não quero sexo. – o sorriso dele sumiu, ele lucrava quando conseguia clientes para essas agencias – Quero um assassino.

Ele a olhou, estático.

– Conhece a Killers&Cia?

– Quem não conhece senhorita?

Rachel sorriu, cruzando as pernas.

– Sabe onde fica?

– Sei, sim, claro.

– Quero o endereço.

Ele escreveu em um pedaço de papel e lhe entregou, estava visivelmente nervoso.

– Obrigada, o senhor é muito gentil.

Ela saiu decidida, no outro dia, estava diante de um prédio em uma das principais ruas de Miami, entrou nele um pouco nervosa, passou direto e pegou o elevador, a arma que levava presa a cintura, escondida pela blusa, pesava, ela nunca tinha carregado uma arma antes, tinha comprado antes de ir para lá, e tinha tido um rápido curso de tiro com o cara que lhe vendeu a arma. Saiu do elevador e foi andando até o final do corredor, não sabia para onde estava indo, somente estava se deixando guiar pela intuição, parou diante da mesa onde uma moça digitava algo.

– Boa tarde.

A moça a fitou e sorriu.

– Boa tarde, o que deseja?

– Falar com o senhor Killer.

A moça ficou pálida e lançou um olhar à porta que tinha ao seu lado, Rachel levantou os olhos e viu uma placa, onde deveria ter o nome da pessoa dona daquela sala, havia uma interrogação.

– Tem hora marcada senhorita?

– Não, mas é urgente.

– Vou falar com ele para ver se pode atendê-la.

Rachel se distraiu enquanto ela pegava o telefone e discava, se ele não quisesse atender, ia entrar nessa sala nem que fosse a base do tiro.

– Seu nome?

Rachel sorriu.

– Rachel Barbra Berry.

O que ele pensaria ao ouvir o nome Berry.

– Pode entrar.

Rachel não podia negar que estava surpresa, não é possível que ele não se lembrasse do nome e mesmo assim a deixaria entrar, com passos incertos, abriu a porta e de repente todo o nervosismo passou, dando lugar a uma calma causada pela raiva. Fechou a porta e olhou para a grande mesa, preta, muito organizada, e lá estava o Killer, não podia vê-la, estava com a cadeira virada para a janela, mas sabia que era ele.

– Senhorita Berry.

Ele disse, em um tom levemente gozador.

– Eu mesma.

– Podia jurar que todos os Berry’s estavam mortos.

Ele virou a cadeira para frente, fazendo uma pausa para dar efeito as suas palavras, Rachel ficou surpresa por que ele era completamente diferente do que havia imaginado, era jovem, deveria ter no maximo trinta anos, cabelos castanhos e olhos da mesma cor, e não eram frios como tinha imaginado, eram intensos, ele se levantou, Rachel deu um passo para trás.

– Claro que, isso é fácil de resolver.

Ele completou, dando a voltar na mesa e avançando até Rachel, ele era bem alto, mas rápido e quando Rachel viu, ele estava a centímetros de distancia, sacou rápido a arma, apontando para ele.

– Fique onde esta.

Ele pareceu surpreso, parando imediatamente, mais depois sorriu. – Vai me matar?

– Pretendo.

Ele sorriu mais, não estava com medo.

– Sabe muitas pessoas me procuram com o mesmo objetivo, vejo na internet a lista de pessoas que querem me matar, mas na verdade é a primeira vez que alguém consegue me achar, como?

– Pense o que quiser.

– Estou pensando, e muito, diga-se de passagem, e pensando principalmente que você não vai atirar, lhe falta coragem.

– Não duvide. – Se você quisesse atirar, já teria atirado.

Ele avançou um passo e ela atirou, ele desviou tão rápido que ela nem acreditou.

– Eu acostumado com tiros, Amor.

A ironia contida na ultima palavra fez a raiva de Rachel aumentar e ela atirou mais incontáveis vezes, e não acertou nenhuma, sentiu a mão dele nos seus pulsos, lutou contra ele, que pegou a arma a jogando longe, a mantinha presa.

– Sabe qual a semelhança entre você e todos aqueles que me procuram?

– Qual?

– Nenhum de você vai conseguir me matar. Sabe por quê?

Ele aumentou a pressão dos dedos nos braços dela, fazendo-a sentir dor.

– Por quê?

– Por que nenhum de vocês tem motivos pra isso.

Rachel sentiu que explodia, chutou o Killer no meio das pernas, ele a soltou, ela correu para pegar a arma, mas o corpo pesado dele foi por cima do seu, a derrubando e caindo por cima dela, ele pegou a arma com uma das mãos e jogou pela janela.

– Quando vai parar de uma vez?

– Eu não tenho motivos? Você, seu infeliz, disse que eu não tenho motivos? VOCÊ MATOU MINHA FAMÍLIA!

– Tecnicamente não matei ninguém, quem matou foi um capanga meu.

– Você foi o mandante.

– Eu só cumprir ordens de alguém que me contratou, como uma outra empresa qualquer.

– Você mata pessoas.

– Cada um escolhe como quer viver.

Rachel pensou um pouco, e até que fazia sentindo, mas a culpa ainda era dele, se ele não tivesse esse emprego provavelmente não teriam conseguir armar nada para matar sua família.

– Quem mandou?

– Sou um assassino com ética, querida, não falo nada sobre os meus clientes.

A ironia dele a irritava.

– Eu descubro, e depois volto com outra arma para matar você.

Ela deu passos rápidos até a porta, mas ele se meteu em sua frente.

– Aonde pensa que vai?

– Embora, para o hotel.

– Sabe quantas pessoas já viram meu rosto?

Rachel negou, fitando-o.

– Poucas, e essas poucas fazem companhia uma a outra no céu, não vou deixar você sair daqui viva, afinal de contas, sabe quem eu sou.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Como foi dito lá em cima, no decorrer do dia tem mais capitulos hoje, então fiquem atentos ;)

#CoryLivesInme



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "The Killer." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.