– Pelo amor de Deus isso é ridículo Liebe.

Rachel se encontrava amarrada em sua cadeira habitual, desde o episódio dos tubarões não falava com o Killer, ou seja, uma semana, ele tinha a colocado em novas situações. Mas nada como os tubarões, não que gostara da marcação, a queimadura ainda incomodava, mas nada comparado ao horror que sentiu enquanto estava naquela gaiola. Santana e Kurt continuavam aparecendo em noticiários, gritando aos quatro ventos o desaparecimento de Rachel e a existência do Killer.

– Rachel, é serio, fale comigo.

Rachel suspirou e rolou os olhos.

– Pare de agir como uma criança mimada.

Rachel fungou, mas não respondeu, irritado, não aguentava mais isso, então teve um ideia.

– du verkar ett barn, jag kommer att irritera dig oftare.

Rachel mordeu os lábios e perguntou sem pensar.

– O que significa isso?

O Killer deu um sorriso vitorioso, e só então Rachel percebeu que havia falado.

– Você não presta.

Ele gargalhou.

– Eu sou inteligente, kärlek.

Rachel bufou irritada, o telefone tocou e o Killer atendeu, falou rápido em outra língua e desligou, fitando Rachel.

– Veja isso.

Ele ligou a televisão e colocou em um canal que ela não conhecia, que falava também em uma língua que ela não entendia.

– La senhorita Santana dice que el asesino, conocido literalmente como el asesino, secuestraron a su mejor amigo, senhorita Rachel Berry, que había ido detrás de él para vengar la muerte de la familia, que murió en Texas durante casi dos meses, asesinados por órdenes de Killer , Y ahora todo el mundo está preguntando si este después de todo donde esta mujer? Y este asesino, como puede ser tan fría? La policía registró para él sin piedad. información que ha de buscar la policía.

A repórter começou a falar em outro assunto, mas Rachel não estava mais preocupada.

– Que língua é essa?

– Espanhol.

– Meu Deus, estão procurando por mim no México?

– Sim, e também na Argentina, no Brasil, Paraguai, Espanha, Japão, Alasca e muito mais. Todos te procuram Rachel.

– Não esta com medo?

– Não afinal eles obviamente não irão me encontrar. Estão indo pelos caminhos errados.

– Foi fácil encontrar-te.

– Claro, você foi pelos meios mais fáceis, as pessoas geralmente procuram tudo, menos os mais fáceis, eles pensam que são muito óbvios, coitados.

Disse divertido.

– Foi por isso que te encontrei, certo?

– Por que?

– Por que usei o método mais pratico e obvio.

– Certamente.

Dulce parou um pouco e depois o fitou, seria.

– Quem mandou matar mais pais Finn?

Ele se assustou.

– Você ainda lembra meu nome?

– Nunca vou esquecer.

Quando disse isso, percebeu que realmente nunca esqueceria, afinal, não é fácil esquecer alguém como ele.

– Agora responda a minha pergunta.

Completou.

– Não posso dizer Rachel.

Disse serio também e então se voltou para a televisão, mudando o canal. O canal passava exatamente a mesma noticia.

– … Rachel Berry, who had ido behind him to avenge the death of the family, who died in Texas for almost two months, killed by orders Killer, And now everyone is wondering if this after all where this woman? And this murderer, as can be so cold? The police searched for him mercilessly. information that has to be sought police. The Her friend gave us some photos and home videos.

Depois começaram a passar fotos de Rachel.

– Rachel has always been a very happy girl and wedded to family…

Rachel se desligou da narrativa e de suas fotos.

– Que canal é esse?

– CNN.

– Até onde isso vai?

– Você quer que eu olhe todos os canais daqui? Tem quase todos os canais importantes mundiais e todos eles devem esta passando – Ele imitou a voz da jornalista- “Rachel Berry a happy girl kidnapped by the serial killer” {Rachel Berry a garota feliz raptada pelo Serial Killer}

– Eu queria que Santana e Kurt parassem com todo esse estardalhaço.

– Bem vinda ao clube.

Ela pensou um pouco e olhou para o Killer, sorrindo.

– E se eu falasse com eles?
– Desista.

– Por telefone, um que não dê para identificar o número e você pode gravar toda a conversa se quiser.

Killer ficou alguns segundos com a expressão pensativa e então a fitou.

– Um brincadeira e você esta perdida.

Ele não estava para brincadeira, soltou Rachel e ele foram até sua mesa, Rachel se locomovia com cuidado, a queimadura incomodava, ele se sentou em sua cadeira e a colocou no colo dele.

– Mas o que é isso?

– Nada.

Ele disse enquanto pegava o telefone, falou com alguém, dando ordens rápidas em inglês, para gravarem a ligação e quando desligou pediu a Rachel o número de Kurt, enquanto ele discava ela não conteve mais a curiosidade e perguntou:

– Sempre mantém pessoas prontas para gravem uma conversa se preciso?

– Claro, sabe-se Deus quando vou precisar.

Entregou o telefone a ela e começou a brincar com as pontas de seus cabelos negros. Rachel sentia a respiração quente dele perto do seu pescoço, e sua mão estava na cintura dela, fazendo uma leve e deliciosa massagem. Rachel fechou os olhos e tentou se concentrar na ligação. Ouviu um bip e logo depois a voz de Kurt.

– Alô?

– Kurt?

Ouvi um murmurinho no outro lado da linha, seguido por um grito.

– Rachel, Meu Deus, é você mesmo?

– Sim Kurt, sou eu.

Disse enquanto sorria emocionada, tanto tempo presa, com tantas saudades dele e de todos. Em seguida escutou um barulho estranho, e logo um grito:

– RACHEL! É você? Vou te matar Hobbit, por tentar me matar do coração! Onde você está? E aquele filho da put...

Santana foi interrompida, e pelo barulho, Rachel deduziu que haviam tirado o telefone dela. Ela ouviu a voz de Kurt ao fundo...

– Me deixe falar com Santana - Depois voltou a falar com Rachel - Meu Deus – repetiu como se estivesse se acostumando com a ideia - Como você está? Aonde você esta? Com quem você está?

– Estou bem, não posso dizer aonde, estou com o Killer.

O Killer a fitou, enquanto sua mão acariciava o joelho de Rachel.

– Com ele? Como assim? Ele ainda não matou você? Esta te torturando?

– Sim. Não posso dizer, não né Kurt, ou então eu não estaria falando com você, eu ainda não sou um fantasma.

Kurt riu da ironia da amiga, como sentira falta, tanta falta.

– E bom, sobre a tortura – ela sentiu a mão dele deslizar pela sua perna e suspirou - acredite existem vários tipos dela.

Santana mais uma vez conseguiu tomar o telefone.

– Ele tem te torturado, Rachel? Mas você esta bem?

Rachel tentou acalmar a amiga.

– Sim, em geral, ele me trata muito bem para uma prisioneira.

Ele chegou perto do ouvido dela e sussurrou:

– Pelo menos você sabe disso.

Santana ouviu o sussurro.

– Ele está ai? Está ouvindo tudo?

– Sim, na verdade te liguei para falar dele.

– Falar dele? Como assim?

– Santana - Disse seria - Pare de alertar todos sobre o Killer, sobre seus assassinatos e sobre a empresa, agora.

– O que? Mas esse é o único jeito de trazê-la de volta.

Rachel ouviu conversas ao fundo, e percebeu que Santana agora não falava com ela.

– Ela diz que não quer que a gente a procure mais.

No meio do burburinho, ouviu a voz do amigo, Kurt, ao fundo.

– Rachel, por quê? Não vê que é só assim que vamos conseguir te tirar dai, e traze-la de volta para casa!

– Não, Kurt, não é, isso só faz com que ele fique muito irritado e eu também, não gosto dessa exposição e você sabe disso.

– Mas eu só queria ter noticias de você, fiquei preocupado e o Blaine também.

– Agora vocês já têm noticias, falando nele, como ele esta?

– Ótimo.

– Ainda estão juntos?

– Sim.

Rachel captou um tom de felicidade na voz do amigo e sorriu.

– Que bom, mande um beijo para ele – Conseguiu dizer antes que tirassem o telefone dele de novo.

– Rachel, por favor, nos diga onde está! Sentimos sua falta Hobbit!

Ela tirou o fone do ouvido e olhou para o Killer.

– Como é eu te amo em alemão?

– ich liebe dich.

Rachel sorriu.

– Obrigada – ela recolocou o fone no ouvido - ich liebe dich.

Rachel sorriu do outro lado da linha.

– Ele fala alemão?

– Sim.

– Diga isso para ele: Inhalte nicht zu.

Rachel tirou o fone do ouvido e disse para O Killer o que Santana pediu, ele somente assentiu, frio. Ela colocou o fone no ouvido.

– Tchau Santana, te amo amiga.

– Também te amo.

E ela colocou o fone no gancho, enquanto pensava nas palavras, que não havia entendido, de Santana.