The Killer. escrita por Rach


Capítulo 10
X – ser ou não ser?


Notas iniciais do capítulo

Oi! Eu sei que já faz um século, mas antes de explicações vamos ao capítulo.

#CoryLivesInMe



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Rachel passou o dia no quarto, Killer deveria esta resolvendo algo muito importante, distraída, começou a folhear os livros de Shakespeare, já havia lido Otelo, Romeu e Julieta, sonhos de uma noite de verão e a megera domada, hoje, optou por Hamlet. Logo começou a se identificar com o príncipe da Dinamarca, o homem que vivia no dilema de matar ou não seu tio, que fora o homem que assassinou teu pai e casou-se com sua mãe. Ela vivia a mesma coisa, matar ou não o homem que amava, que também é o assassino de sua família, o qual jurara matar. Talvez o Hamlet pudesse ajudá-la, ou não, afinal este não entendia muito de amor, vivia uma história de amor nada normal com Ofélia. Quanto mais avançava no livro, mas pensava no Killer, e em matá-lo, ou não, será que se o matasse sua consciência a deixaria em paz? Ou a mesma consciência se juntaria com seu infundado amor e a levariam também a morte? Chegou então à parte mais famosa de Hamlet, e ao monologo mais interpretado de todos os tempos com certeza.

– “Ser ou não ser, eis a questão.”

Leu em voz alta, se divertindo com esse momento. Mas logo parou de se divertir, quando mais uma vez as falas do príncipe se encaixavam ao seu dilema pessoal.

– “Quem sofreria os relhos e a irrisão do mundo,
O agravo do opressor, a afronta do orgulhoso,
Toda a lancinação do mal-prezado amor,
A insolência oficial, as dilações da lei,
Os doestos que dos nulos têm de suportar
O mérito paciente, quem o sofreria,
Quando alcançasse a mais perfeita quitação
Com a ponta de um punhal?”

Quem sofreria? Perguntou-se, a zombaria do mundo, a ofensa daquele que oprime, e/ ou daquele com demasiado amor próprio. Quem sofreria com o tormento do não respeitado amor, o desrespeito oficial, as delongas da lei, o agradecimento merecido por ter quitado uma divida, matado alguém? Ela sofreria interna e externamente, mas o que fazer com toda essa raiva e todo esse desejo de vingança que se apossavam de si?

– Hamlet?

Ela se virou na direção da voz, encarando o seu maior amor e também o seu maior inimigo.

– Sim.

Ele sorriu.

– Reconheci de longe, aliás, você declama muito bem, deveria ser atriz.

Rachel deu um leve sorriso diante do elogio.

– Obrigada, já fiz curso de teatro.

– Interessante, um dia desse, irei te falar a parte que mais gosto de Hamlet certo? Me lembre.

Rachel assentiu, o Killer se sentou na cama, e então ela percebeu uma coisa.

– Eu não sei o seu nome.

Ele a fitou, confuso.

– The Killer.

– Esse não é seu nome, esse é o seu personagem, quero saber o seu nome.

– Para que?

– Para saber mais de você, não vou sair daqui viva mesmo não é? O que custa falar?

– Realmente, já que insisti, meu nome é Finn.

– Quero o nome todo.

– Não.

Finn a fitou com um olhar frio mas ela não se intimidou, levantou colocando o livro na mesa.

– Por que não? Tem medo ou o que?

– Não tenho medo, só não vejo necessidade em você saber meu nome completo.

– Curiosidade é uma boa?
Ele a fitou, furioso, ela estava pensando em como a idéia de vingança desaparecia quando estava com ele.

– Finn Christopher Hudson.

– Humm, combina com você.

Ele sorriu, então a fitou, com um olhar novamente frio, mas não tão frio quanto antes.

– Quero lhe mostrar algo.

– O que?

– Venha.

Ele a levou para a sala dele, onde uma enorme televisão LCD estava instalada na parede.

– Essa é nova.

Ela disse surpreendida.

– Comprei e instalei hoje.

Ele pegou o controle na mesa e ligou a televisão. O susto que Rachel tomou foi tão grande que ela sentiu as pernas tremerem, teria caído no chão, não fosse o braço forte do Killer em sua cintura, prendendo-a;

– O que a Santana esta fazendo lá?

– Esta me denunciando, por seqüestrar você.

Rachel tossiu, agora Kurt estava na televisão, acompanhando Santana que estava dando entrevista em um jornal, falando que sua melhor amiga tinha sumido e nunca mais voltado.

– Não é possível.

– Tem certeza? Ouça isso.

Ele aumentou o volume da televisão.

– Minha amiga, Rachel Berry, foi atrás do The Killer, ele mandou matar a família dela, eu tentei convence-la, mas ela não me ouviu e não aprece e nem da noticias a mais de um mês, vim aqui para falar, esse Serial Killer não pode ficar a solta, matando as pessoas que bem entende, não importa quem ele conhece ou deixa de conhecer, eu vou acabar com ele.

A imagem então foi cortada para a apresentadora do jornal, Rachel suspirava, saudades dos amigos.

– Esta vendo? Seus amigos estão me trazendo muitos problemas.

– Ela não deveria ter ido para a televisão.

– Não mesmo agora o destino dela esta traçado.

– O que você quer dizer.

– Que a linha que divide ela entre a vida e morte se tornou mais tênue do que já era, aliás a do seu amigo também.

Rachel respirou fundo, ela percebeu, Santana e Kurt agora estavam jurados de morte, e ela nem ninguém poderiam fazer nada para impedir, a não ser é claro, que ela matasse o Killer e saísse de lá entes que matassem ela, mas será que ela teria coragem de matar ele?


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Notas finais do capítulo

Explicações: meu Windows queimou, e eu perdi absolutamente tudo.
Agora estou de volta, e vou terminar a fanfic, acredite vocês irão se surpreender ;)



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