Juntos Pelo Acaso - 2º Temporada escrita por Thais


Capítulo 1
Capítulo 1 - Um dia como qualquer outro


Notas iniciais do capítulo

Então gente, como prometido estou de volta! Já podem comemorar o Fiquei mega feliz com os reviews e espero que não abandonem a 2º Temporada de JPA... Prometo a vocês algumas surpresas!

[LithArcos] & [IsabelleValdezMellark] Obrigada pelas recomendações amores!

A vocês velhos leitores e novos, boa leitura!! ♥



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/471023/chapter/1

Um dia como qualquer outro

POV Cato

É meu caro amigo, ter uma filha linda e sapeca e uma mulher melhor ainda nunca foi tão difícil.

Prim estava puxando o jeito marento e nervoso de Clove. Já eram as inúmeras vezes em que a loirinha brigava comigo ou acaba sem querer me chamando de idiota. E olhe que a pequena criatura só tem dois anos. Ela andava pra lá, corria pra cá e não parava quieta. Era sempre assim, Prim era uma verdadeira maquina e nunca parecia descansar.

Me estiquei na cama e encontrei uma pequena Clove dormindo totalmente estirada. Ela dormia com os braços pra cima e as pernas abertas, jogadas sobre as minhas. Clove sempre reclamava que era eu em que atrapalhava seu precioso sono de beleza, mas ela estava apenas blefando.

Alevantei com o maior cuidado possível para não acordá-la e fui até o quarto de Prim. Ela já estava acordada e brincava com um carrinho. Aliás, Prim não fazia muito o tipo meiguinha, ela havia feito um berreiro semana passada em uma loja de brinquedos, e eu Clove tivemos que trazer uma coleção caríssima de carrinhos. Esse era o lado bom de minha pequena: ela gostava de carros e não daquelas bonecas horríveis que Glimmer dará pra ela.

– Hey, pequena – a pego no colo.

– Cadê mamãe?

– Clovelita ainda está dormindo, baby. Dormindo como uma rocha.

Faço uma careta e Prim coloca um dedinho sobre a boca, abrindo um sorriso cúmplice. – Papai, que tal a gente acordar ela? – propôs minha filha.

– Fazendo cosquinha? – perguntei e ela assentiu rapidamente – Isso soa como um plano maligno, bebê. Mas vamos lá acordar a mamãe.

Prim desceu do meu colo e pegou em uma de minhas mãos. Ela subiu na cama e me chamou para fazer o mesmo. Clove estava de bruços o que dificultaria nossa ação, mas Prim não parecia muito abalada. Começamos a fazer cosquinha em Clove, porém a mesma continuava imóvel. Desci minhas mãos por suas pernas até seus pés. Bem, não preciso nem mencionar que Clove logo me chutou. Sua risada invadiu o quarto e, mesmo estando com uma dorzinha chata no meu nariz, deixei-me por rir com as duas.

– Porra, Cato! – gritou Clove.

– Mamãe Clovelita, não pode falar pavão! – disse Prim batendo na perna de Clove. – É feio! Eu não deixo você falar assim!

– Desculpe meu amor, prometo que não vou falar mais palavrões.

– Mas você sempre diz isso. – reclamou a pequena se virando para mim e fazendo um biquinho. – Papai, o que significa porra?

Abri minha boca em um ‘o’ e lancei um olhar para Clove, como se quisesse dizer: Vá em frente Clove, diga a sua filha todos os significados de porra. Porque você precisa ser tão boca suja, hein? Parei para pensar no que poderia dizer, mas cortei todas as opiniões possíveis.

– Bem meu amor, eu não sei. Mas de qualquer forma não é muito bom sair falando isso, está certo?

Prim deu um beijinho na bochecha de Clove e fez o mesmo em mim. Ela pulou da cama e saiu correndo para seu quarto. Clove me encarou sorrindo, balançando a cabeça, como se negasse alguma coisa.

Bem meu amor, eu não sei. – repetiu ela, na tentativa horrível e falha de me imitar. – Sério isso, Cato?

– Eu não iria falar pra ela, por favor. Imagina ela repetindo para os coleguinhas de classe.

Clove mordeu os lábios. Porra, não! A desgraçada está só de sutiã e calcinha para variar a situação. Clove engatinhou até mim, me fazendo deitar na cama. Seus lábios se roçaram contra os meus, fazendo um gemido escapar por entre eles.

– Bem, quando Prim estive mais velha vamos poder ensinar para ela o que significa. Aliás, melhor prevenir do que remediar, certo Catito?

– Certo. Beleza, amor. Tudo certinho.

Clove parecia se incomodar com nossa distancia, já que me beijou com fúria. Sua boca sempre fora perfeita, mas não apenas perfeita. Ela era perfeita, deliciosa e feita unicamente para MIM, Cato Messer. Senti sua língua se chocando contra a minha, batalhando por dominância. Suas mãos puxavam meu cabelo e as minhas tratavam de apertar sua cintura. Chupei a língua de Clove e a mesma gemeu alto. Estava indo abrir o feixe do sutiã, quando ouvimos um chorinho manhoso vindo de um dos quartos, acabando com todo o clima do momento.

Clove saiu rapidamente de cima de mim e correu para o quarto de nossa filha. – Prim, o que foi meu amor?

– Fome – disse ela, passando a mão bela barriguinha. Sorri ao ver a careta que ela fez. Peguei Prim no colo e dei um beijo na sua testa e em Clove um beijo calmo.

– Hoje o café da manha é com o papai, amorzão.

– Só não queime a casa, Cato! Já não basta quase alagar ela semana passada. – gritou Clove.

Gargalhei ao me recordar do desastre daquela segunda-feira. Eu ainda estava de férias e como um bom pai, resolvi dar um banho na pequena loirinha. Comprei mais alguns patinhos, (Clove continua odiando patos e qualquer coisa que flutue na banheira) comprei também alguns saís para crianças. Deixei a água no ponto ideal, porém esqueci-me de desligar a torneira. O banheiro todo e boa parte do corredor ficaram ensopados. Minha noite foi baseada em uma Clove histérica, gritando com uma faca na mão, me obrigando a deixar tudo seco.

Balancei a cabeça, colocando Prim em cima da bancada. – Torradas e suco de laranja? – perguntei.

– Sim!

Fiz as torradas e o suco rapidamente. Troquei Prim e graças ao bom Deus, ela não usava mais fralda. Foram horríveis às vezes em que tive que me deparar com aquele monte de cocô de neném. Vão por mim, quando vocês tiverem um filho irão entender.

Já estava sentado na mesa com Prim quando Clove resolveu dar o ar da graça. Seus cabelos estavam presos em um coque e o vestido rendando caia perfeito em seu corpo.

Ela se sentou do meu lado, roubando uma torradinha. – Gostosa – murmurei, mordendo o lóbulo de sua orelha.

– Você só vai me chamar de gostosa depois que me comer... Mais tarde. Não pensa que eu me esqueci do que aconteceu agora pouco. – murmurou Clove.

– Okay – murmurei também. – Vou adorar cumprir essa promessa.

Tomamos café e lavamos a louça em seguida. Tomei meu banho e coloquei uma roupa básica. Hoje passaria o dia todo trabalhando. Fui até o carro, onde Clove já estava. Prim estava logo atrás, sorridente, mordendo o pezinho gorducho.

– Você já arrumou a mochila dela? Eu me esqueci.

– Ta tudo certinho, Clovelita. – Clove me deu um soco do braço, bufando.

O caminho era simples, já o fazíamos a um belo tempo. Eu geralmente deixava Clove na sua loja, depois Prim na escolinha e por fim ia para o trabalho.

Minutos depois, estacionei na enorme loja de Clove, que agora era também um restaurante. Clove deu um beijinho em Prim e outro em mim. – Vejo vocês no fim de tarde. Ah Cato, Gloss disse que me leva hoje, okay? Se cuidem, amo vocês.

Clove saiu como sempre: rebolando e correndo. Logo vi meu irmão histérico gritando com Clove. Gloss era um bicha louco, sem mais.

Dirigi mais um pouco e logo estava na escolinha de Prim, que era próxima ao meu trabalho. Um dos benefícios, já que a pequena dava muito trabalho para as professoras. Peguei Prim no colo e a levei para entrada do prédio, onde uma das professoras já a esperava.

– Papai? – Prim me chamou.

– Sim meu amor?

– Vamos comer solvete hoje? Diz que sim, sim?

– Okay baby – dei um beijinho em sua testa. – Te vejo depois. Papai ama você.

– Eu também amo o papai, assim ô – Prim esticou os bracinhos e me deu um beijinho do nariz.

Enquanto a observa correr para os braços da professora que corou loucamente por alguma coisa que Prim disse, liguei o carro e fui direto para o prédio mais famoso de esportes de Atlanta. É, hoje o dia seria longo.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Juntos Pelo Acaso - 2º Temporada" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.