O lado bom da Vida escrita por LittleLion


Capítulo 6
Sendo Otimista


Notas iniciais do capítulo

Bom dia e boa leitura :3



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"Você pode fazer tudo que quiser, se você for otimista."

Voltei para casa e estava me preparando para correr, enquanto minha mãe me dizia que eu tinha que tomar os remédios, e eu retrucava dizendo que não podia. Ela ameaçava me mandar de volta para o sanatório, enquanto eu perguntava por que ela faria isso. Então meu pai se meteu perguntando o porquê de eu não querer tomar os remédios e eu disse:

Estou melhorando o meu físico, malhando. - eu disse como se fosse a coisa mais óbvia a se dizer.

Por que está usando um saco de lixo?- meu pai pergunta e minha mãe repete a mesma pergunta.

Para transpirar. - digo novamente como se fosse algo óbvio.

Venha, sente-se. – meu pai diz completando. - O jogo começou. Venha me dar sorte.

Eu não estava acreditando que ele estava me pedindo aquilo então eu disse:

Não acredito em sorte, pai.- eu disse

Qual é, senhorita Excelsior? Quer ser positiva? Seja. – ele disse calmo e completou. - Sente-se.

Então me dei por vencida e sentei então notei que ele segurava o lenço e ele disse que era para dar sorte. Então ele ajeitou o controle e eu disse que isso era TOC, então ele disse que só queria que a filha dele assisti-se o jogo com ele. Eu não podia, tinha que correr parar ficar pronta para Marley, então me levei e ele me pediu pra sentar, e no meio de uma pequena discussão nosso time fez um gol e comemoramos e ele disse que o meu destino era ficar e assistir o jogo. O telefone tocou e ele foi atender e minha foi acabar de preparar o almoço, nesse momento a campainha tocou e eu fui atender.

Posso entrevista-la para um trabalho sobre doença mental- disse um garoto de pele morena e um corpo de atleta.

Não!- meu pai disse de forma curta e grossa e bateu a porta na cara do garoto.

Qual é? É pra escola- escutei-o gritando insatisfeito.

Não dê atenção. Meu pai disse

Não é o Jake Puckerman, é?- eu perguntei

É ele, ele tem problema. – meu pai disse e completou. – Não sabem o que dizem. Não os deixe magoá-la.

Mas eu não quis ouvir mais nada e sair correndo, precisava sair de lá, ainda escutei eles me chamando, mas não dei atenção. Ainda escutei minha mãe me mandando mão procurar a Marley.

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Então comecei a correr, e confesso que aquilo me acalmava, então eu corria por Lima, sem destino, sem noção de tempo, apenas corria. Depois de certo tempo me pego em frente ao meu antigo colégio, onde um dia eu estudei e até o incidente, dava aula. Então corri até a porta e encontre Emma uma das professoras por lá.

Senhorita Emma.- gritei enquanto corria em direção a ela.

Ai, Deus! Ai, Deus!.- Emma disse

Emma. - gritei mais uma vez, enquanto ela saia correndo para dentro da escola.

É meu dia de sorte! Está trabalhando em um domingo. - digo feliz e animada enquanto chego perto dela. - Como está?- pergunto.

O que está fazendo aqui?- Emma me pergunta

Só vim avisar que estou pronta para voltar a trabalhar. – digo totalmente animada e feliz.

Não deveria estar aqui. - Emma diz de um jeito sério, que eu realmente não entendo o motivo.

Período integral, meio. Como substituta, na aula de história, como quiser. – digo sem dar muita atenção pro jeito dela.

Então perguntei se Marley ainda estava trabalhando lá, e ela disse que não podia me responder, porém disse Kitty ainda trabalhava lá.

Por que disse isso? Sabe que ela arruinou meu casamento. Quer arrumar encrenca?- pergunto séria e com um pouco de raiva, pela falta de respeito dela.

Está bonita. Perdeu muito peso? – ela pergunta, tentado mudar o assunto.

Perdi sim!Obrigada. - digo feliz por ela ter notado e dou um abraço nela.

Saia de perto de mim. - ela diz de uma forma meio grossa.

O que foi?- pergunto assustada.

Então ela insistiu em me mandar sair e eu tento dizer que estou melhor agora, então ela me pede para mão abraçá-la e diz que precisa de tempo, que muita coisa aconteceu. Então ela diz que tudo vai dar certo, eu concordo e a vejo entrar na escola. Fico feliz por ela ter notado minha mudança, então volto a correr.

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Após uma longa corrida, chego ao bairro onde um velho amigo meu morara e por coincidência o encontro tirando as comprar do carro.

Sam.- digo animada e ele me olha. – É a Quinn. - Completo feliz.

Aí está ela! Ela está de volta!– ele responde totalmente animado.

Então ele me abraça forte, como se não me visse há anos.

Bem vindo ao lar. - Sam diz animado

Obrigada. - respondo com o mesmo tom de animação.

Ele me pediu desculpa por não ter me visitado no hospital, e disse que estava trabalhando muito e que agora tinha o bebê, mas estava feliz por eu ter voltado, que sentiu minha falta e que precisava de alguém para conversar. Então ele disse que Mercedes, sua esposa queria que eu fosse jantar com eles, e bem pelo que me lembro, ela me detesta.

Parabéns pelo bebê. Mas não acredito no convite- digo

Pois acha que Mercedes ainda te odeia?- ele me pergunta

Eu sei que Mercedes ainda me odeia. - digo de forma séria, porém calma.

Não é verdade. - ele diz.

É sim. - eu digo

Então escutamos Mercedes chamando ele e perguntando o que ele estava fazendo. E ele disse que ela não me odeia, ou não me chamaria para o jantar.

Convidou ele? – Mercedes grita da janela.

Sim. - Sam responde contente.

Ele pode vir?- ela pergunta.

Ainda não sei.- ele diz

Então ele pergunta se eu posso ir e eu digo que sim, antes de ir pergunto se ele ainda tem contato com Marley, e ele diz que sim naturalmente.

Então volto pra casa correndo e feliz tudo estava dando certo, teria meu emprego de volta e minha mulher, as coisas não poderiam estar melhores.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Próximo cap, temos Rachel rs



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