“Sempre haverá uma parte de mim que será detestável.”

Meu nome é Lucy Quinn Fabray

Hoje é domingo e como você sabe, eu adoro domingos, eu vivo pros domingos. Lembro da mamãe fazendo à comida, o papai assistindo futebol, as risadas.

Enquanto escrevia mais uma carta para Marley, minha ex mulher, escuto Ryder um dos enfermeiros do sanatório me chamando. Mesmo assim não consigo esquecer, que eu perdi tudo, eu estraguei tudo, mas não sou a única errada, pois ela também estragou tudo, porém sei que podemos e vamos recuperar e que tudo vai ser melhor agora, pois estou muito bem agora e estou disposta a esquecer tudo e dar valor a tudo que tivemos.

Mas uma vez escuto ele batendo na porta, e que droga, será que não posso ter um pouco de privacidade? Acho que não.

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Saiu do quarto e como todos os dias, vou direto “tomar meus remédios”, espero a enfermeira checar se realmente tomei e depois cuspo, afinal eu não gosto desses remédios e nem preciso deles. Estou bem e estou pronta para Marley.

Como todos os dias, vou para reunião com meu grupo de apoio e Santana estava reclamando sobre o cabeleireiro ter cortado de mais o cabelo dela.

Então depois de longos minutos dela reclamando, chega minha vez de falar.

Eu acho que tudo é possível, estamos sempre nesse estado de negativismo e esse é o maior dos venenos. –digo e ficamos lá por mais meia hora.

Depois da reunião podemos ir pro pátio e tomar um banho de sol ou fazer exercícios, bem eu faço exercícios, pretendo estar em forma para Marley.

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Minha mãe foi me buscar, parece que já passou os oito meses que eu precisava ficar lá.

Enquanto eu e minha mãe estávamos saindo de carro, vejo Santana, que virou minha melhor amiga ali dentro e eu tinha gostado muito de ter a amizade dela.

Mãe pode dar uma carona pra Santana?- Digo

O que?- Minha mãe diz arqueando a sobrancelha ,já sei de quem puxei isso. Eu não estou entendendo. - ela completa.

Não mãe ta tudo bem. - digo com calma pra ela relaxar e dar a tal carona.

Acho que tudo mundo ta saindo hoje. Oi senhora F, é um prazer finalmente conhece – lá, a Quinn me contou tudo sobre seu caráter e que a senhora é a pilastra que mantém a família junta. -Santana fala.

Depois de longos minutos minha mãe pergunta o motivo que fez Santana ir pro sanatório.

Santana veio pra cá por que ela se envolveu em uma briga no estilo lima heights, eu e Santana rimos e minha mãe me olha séria.

Isso foi no tribunal e o juiz começou a me estressar, e ele sabia do meu distúrbio de atenção e ansiedade, eu não sei se ele sabia mas tenho quase certeza, enfim eu tinha muitos medicamentos e eu me aproveitei disso e isso foi quando eu cortei o cabelo. - Santana disse e ia começar a falar sobre o cabelo dela e eu tive que me meter.

Você tem que parar com isso, com essa obsessão com cabelo- digo e começamos a discutir, só paramos quando escutamos o celular da minha mãe tocando.

Continua