Different Worlds escrita por myla


Capítulo 5
Primeiro Beijo


Notas iniciais do capítulo

Voltei! E senti saudades de vocês, eu passei o tempo inteiro escrevendo... então aí vai um capítulo!



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POV´s Annabeth

Eu estava pronta para saber tudo sobre Percy, queria fazer uma surpresa, então não contei nada a ele quando me despedi. Fui para casa e me arrumei, ou melhor, peguei a primeira roupa que vi pela frente, o que não de meu costume. Quando pedi para minha mãe me levar já eram 22hs, se eu fosse de carro não poderia pegar uma carona com Percy, o que eu queria muito. Atena me deixou um pouco longe, pois foi isso que pedi, se ela soubesse que iria a um bar eu estava morta. Andei algumas quadras e entrei. Esse foi mais ou menos o horário que fui no outro dia, mas Percy não estava lá. No começo fiquei com medo, mas logo percebi que Luke não estava lá, nem ele nem seus amigos. Nem Percy, nem Thalia e Nico. Esperei, mas a noite foi decepcionante, no final nenhum deles apareceu então ligo para minha mãe vir me buscar. Ela não fica muito feliz, mas eu disse que se ela não viesse eu teria que ir de pé. Então ela aparece em 10 minutos.

Onde ele estava?

POV´s Percy

Onde eu estava? Escondendo-me da polícia. É, essa é a resposta. Estava em um beco sem saída, havia perdido Thalia e Nico de vista há muito tempo, ao meu lado estavam Clarisse la Rue e Chris Rodriguez.

Quando saí da escola nem Nico, nem Thalia estavam no galpão. Fui atrás deles e encontrei Nico brigando com Luke, que tinha dado em cima de Thalia (Ele nunca se cansava?!). Nico tinha ficado com ciúmes e acabou brigando com Luke, fui ajudar Nico, mas é claro, o infeliz do Ethan tinha que aparecer. Onde Clarisse e Chris se encaixam na história? Os dois aparecem do nada e Chris acaba nos ajudando, mesmo sendo irmão de Luke. Clarisse e Chris moram em um apartamento aqui por perto. De repente a polícia chega e todo mundo sai correndo. Eles sempre perseguem essas “gangues”. Eu saio correndo com Clarisse e Chris atrás de mim, Thalia e Nico correm para outro lado e Ethan pula o muro e desaparece, Luke estava machucado demais para correr, acho que talvez os policiais tenham conseguido pega-lo, mas não fiquei lá para ver.

Alguns carros de polícia passaram, mas continuamos escondidos atrás de uma caçamba de lixo e um muro.

– Acho que já está seguro. – Fala Clarisse.

– É, já está tarde, e faz mais de 2hs que último carro passou. – Comenta Chris.

– Já deve estar seguro mesmo. – Confirmo.

Saímos do esconderijo, me despeço deles e agradeço, depois vou para o galpão. Ou melhor, abro a porta a fecho e dou meia volta. Eu tinha chegado em um momento ruim. Bem, digamos que Thalia e Nico não gostariam de serem interrompidos. Eu sabia que eles nunca seriam só amigos!

Fico sem nada para fazer. Volta para o Blue´s Monp, bar, não seria uma opção, a polícia ainda poderia estar fazendo rondas.

Voltar para casa, talvez amanhã.

Sair por aí? Não seria tão bom.

Mas eu sabia um lugar. Se tivesse sorte ela estaria acordada. Pego o carro e atravesso a cidade na velocidade máxima, finalmente chego à casa de Annabeth. Não tinha seu celular e não podia simplesmente chegar e tocar a campainha. Então me lembro daquela noite, lembro-me de cabelos loiros na janela do segundo andar. Em filmes jogam pedras para chamar atenção, eu jogo tampas de garrafas de cerveja.

Demora um pouco, mas as cortinas se abrem e uma garota de cabelos loiros e olhos cinzentos aparece finalmente na janela. Ela não esperava e não parecia estar dormindo, então faço sinal para ela descer. Ela apenas desaparece no meio das cortinas, fico esperando, mas ela não aparece, penso que ela resolve me ignorar profundamente, quando a porta da frente se abre e ela aparece. Ela estava vestida como na primeira vez que a vi, como uma patricinha.

– O que foi? – Pergunta ela.

– Que recepção, hein? Não tem nenhum “Oi” ou “Como vai?”.

– Oi.

– Oi.

– Onde você estava? Eu fui no tal bar. Você não apareceu! Eu fiquei plantada lá te esperando!

–Você foi no Blue´s Monp! Luke estava lá? – Pergunto surpreso.

– Não, nem ele, nem você né! – Responde ela irritada.

– Eu estava ocupado. – Respondo.

– Com o que?

– Talvez eu te conte. Acho que você pode entender.

– Então conte.

– Hoje não tudo bem?

– Quando? Não sei quando vou vê-lo novamente!

– Eu prometo você me verá novamente. Agora vem. – Digo puxando-a para o carro.

– Aonde nós vamos? – Pergunta ela quando já estávamos acelerando pela cidade.

– Andar por aí. – Respondo. Eu não sabia ao certo aonde íamos, parei o carro perto do galpão e saímos. Passo em um bar para comprar um garrava de vodca.

– Isso aí de novo?

– Isso aí tem nome.

– Isso aí é ruim. – Responde ela.

– Já provou? – Pergunto.

– Não, mas sei que é ruim.

– Então prove. – Disse eu entregando a garrafa a ela.

Ela hesita, mas depois aceita. Toma alguns goles e começa a engasgar, mas logo passa e ela toma mais um pouco.

– Fique com essa. – Digo e me dirijo de volta ao bar para comprar uma garrafa para mim.

Quando volto, começamos a andar, eu não sabia onde estávamos indo, mas em algum momento começou a chover. Acabamos em uma rua deserta, pego sua mão e começamos a andar no meio da chuva. Só percebo que estou completamente bêbado quando os detalhes começam a ser vagos. E percebo que Annabeth também está bêbada. Mas não me importo, nada importa. Minha garrafa está vazia então a jogo longe, Annabeth faz o mesmo. Então começamos a dançar uma música lenta que não existe. E então estávamos muito próximos. A respiração de Annabeth estava acelerada, então percebo que a minha também. Colo a testa na sua e ela não protesta quando a beijo. Tudo perde o sentido. Só havia Annabeth e eu. O mundo era nosso, eu sentia isso. Puxo Annabeth para mais perto.


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Notas finais do capítulo

Amanhã tem mais! Reviews! Beijos!



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