POV´s Annebeth

Me olho novamente no espelho antes de sair do carro, a maquiagem estava certa, e eu estava linda como sempre.

Pego minha bolsa e me dirigo ao banco na frente da escola onde espero meus amigos, aos poucos eles vão chegando, Jason, Piper, Silena, Beckendorf, Leo, Calipso, quando vejo todos já estão lá. Meu coração dá um pulo quando vejo Lee Fletcher, não é que eu seja completamente apaixonado por ele, mas ele é popular e eu também e segundo a regra, popular deve ficar com popular.

– O jantar de hoje está de pé? – Pergunta ele.

– Claro. – Respondo com um sorriso no rosto.

Quando ele se distância, todos começam a falar e fazer piadinhas.

– Ih! Annabeth pegadora. – Fala Jason.

– Passa o rodo mesmo. – Disse Leo.

– É amor! – Fala Calipso.

– O amor não é algo tão banal quanto vocês falam. – Respondo Silena.

– Isso mesmo, é algo que marca a nossa vida. – Complemente Piper, não posso deixar de dizer que as duas são irmãs.

– A deixem disso, esse papinho meloso é chato. – Disse Beckendorf.

– Não é não! E o que você sente por mim não é amor? – Pergunta Silena a Beckendorf, que é seu namorado.

– Ahn...

Ele demora a responder e Silena dá um tapa em seu braço.

– Isso dói sabia? Eu estava brincando, eu te amo sim. Satisfeita? – Pergunta ele enquanto a abraça.

Ela se finge de emburrada, mas acaba cedendo.

– Sim, muito satisfeita. – Diz ela retribuindo o abraço.

Todos nós entoamos um longo Awnnn e depois caímos na gargalhada.

Fomos para sala e entramos, nesse momento escancaramos nossas bocas. No quadro estava escrito “Sr.D pior diretor do mundo” depois disso tinha alguns palavrões que acho melhor não repetir e vários desenhos obscenos.

– Nossa! – Disse Calipso.

– Oh, oh, alguém vai se dar mal. – Fala Jason.

– Com certeza. – Concordo.

Drew uma patricinha nojenta entra correndo na sala e gritando para a escola inteira ouvir.

– Foi ela! Foi ela! – Grita Drew apontando para mim.

Logo o professor tinha chegado e o Sr.D também.

– Eu vi quando ela entrou na sala! E saiu, foi bem cedo antes da maioria chegar. – Explica Drew.

Estou atônita, o que eu havia feito? Ela estava louca, era mais uma de suas armações. Só podia ser.

– Porque você fez isso Annie Bel? – Pergunta Sr.D olhando entediado para o quadro negro.

– Eu não fiz nada! Ela está armando para cima de mim, não está vendo! – Me defendo.

– Não fale neste tom comigo, mocinha. – Responde Sr.D irritado.

– Mas não foi eu!

– Pode provar? – Pergunta o professor.

– Sim, eu estava com meus amigos!

– Mas a srta. Tanaka disse que você fez isso cedo. – Lembra Sr.D.

– Mas eu juro, não foi eu! – Tento novamente convence-los, não havia sido eu e ia provar isso.

– Para de fingir Chase, admite de uma vez. - Fala Drew.

– Fica quieta Tanaka! – Disse eu tentando pensar em algo para me livrar disso. – Eu sempre fui uma aluna exemplar por que faria isso?

– Não sei, mas se tem uma pessoa te acusando e você não tem argumentos suficientes é porque algo está errado. – Comenta o professor.

– Acho que Annabeth não faria isso. – Intervêm Piper, e claro sua voz estava carregada de um charme que faz com que todos cumpram sua vontade.

– Pensando bem, não. – Fala Sr. D, eu quase solto um suspiro de alívio. -Mas ficarei de olho em você Annie Bell.

Depois disso, eles saem da sala e o professor começa a aula. Sento-me na última carteira e Piper se senta em minha frente.

– Essa foi por pouco, mas porque a Tanaka queria fazer isso com você? – Pergunta ela se virando para traz.

– Não sei, mas infelizmente a Tanaka é sua irmã né.

– Nem me lembre disso. – Responde ela e solto uma risadinha.

Silena, Piper e Drew são irmãs, mas Silena e Piper são filhas do primeiro casamento de Afrodite, já Drew é uma metidinha, mas é fruto de um romance fora do casamento. Silena e Piper não aceitam ela de jeito nenhum, na verdade, elas mal se tratam como irmãs, Silena e Piper moram com Afrodite, já Drew mora com o pai.

O horário do almoço finalmente chegou fomos para o refeitório. Hoje Drew estava determinada a me destruir só pode.

– Vai ser bom, o jantarzinho com o Lee né. – Ela sussurra em meu ouvido. – Só cuida para ele não descobrir sua outra profissão, prostituta.

Me encho de raiva, não aguentava mais essa garota, agora meu gênio difícil me domina, me levanto e dou um tapa naquela cara maquiada. Fico satisfeita em ver a marca de minha mão em seu rosto.

Todo o refeitório estava em um silêncio totalmente desconfortável.

– Ai! – Grita ela.

Era mais que claro que ela fez aquilo para me provocar. Logo logo Sr.D chegaria e me botaria na detenção.

Como previsto ele chega, vê a marca no rosto de Drew, vê ela chorando, me vê em sua frente e vem em minha direção.

– Ela me provocou! – Me defendo, pela segunda vez em um dia.

– Annie Bell, por tudo que é mais sagrado o que ela disse para você dar um tapa nela? – Pergunta ele com ar de cansaço.

Vi Drew dar um sorrisinho por trás do Sr.D, é claro que ela sabia que eu não contaria a ele.

– Nada... – Respondo timidamente.

– Desta vez você não escapa. Irá fazer trabalho comunitário em alguma escola de bairro pobre. – Disse Dionísio.

– Oque!?