Different Worlds escrita por myla


Capítulo 16
Ser Eu Mesma


Notas iniciais do capítulo

Oi! Sumi né, desculpa sério, não deu mesmo pra postar! Mas estou aqui! Obrigada pelas reviews e vamos ao capítulo!



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Vestido rosa, sapatos de salto agulha rosa, luvas rosa, cabelo arrumado, maquiagem perfeita, colares, brincos e pulseiras. Só faltava a coroa de rainha do baile e as flores na mão.

Desço as escadas delicadamente, e Atena está me esperando.

– Está linda como sempre. – Ela me abraça e logo ouvimos uma buzina. Só podia ser Lee. – Se divirta.

– É claro.

Abro a porta e Lee estava me esperando com a porta aberta.

– Olá, a senhorita está linda mesmo.

– Deixa de bobo! – Digo dando uma risadinha, o abraço e entro no carro.

Eu e Luke tínhamos nos afastado, era mais do que claro que eu só queria causar ciúmes em Percy. Realmente não queria envolver Luke nessa história, mesmo que ele estivesse mais envolvido nisso tudo que eu mesma. Não queria magoa-lo.

Chegamos no baile. Essa noite seria especial.

Descemos do carro e entramos no ginásio lotado.

– Oi pessoal. – Falo cumprimentando Silena, Beckendorf, Leo e Calipso.

O ginásio vai ficando cada vez mais lotado, penso se realmente gostaria de estar aqui, se era para isso que eu tinha me preparado tanto. Fico indecisa.

As palavras de Percy voltavam a minha mente.

“Seu mundo é ridículo, onde todos são iguais! Onde todos são fúteis, só ligam para as coisas matérias, você mostra que faz parte desse mundo quando se importa tanto com o status escolar e em ser rainha de um baile. Coisas passageiras.”

Será realmente que ele estava certo?

Não tive tempo para pensar mais, a música cessa e finalmente chega a hora de anunciarem o rei e a rainha do baile.

– Como essa baile está uma porcaria vamos acabar logo com isso. – Fala Sr.D – O rei e a rainha do baile são Flecha e Annie Bell, pronto. Posso finalmente me livrar disso tudo?

Já era esperado. Subimos no palco e todos nos aplaudem. Era tudo tão mágico. Mas não era como eu esperava que fosse.

No fundo do ginásio. Lá estava ele.

Por essa eu não esperava.

Não estava vestido como todos ali, era diferente, mostrava que não pertencia a aquele mundo.

Apenas me olhava, ele não precisa dizer nada para me fazer sentir o amor que sinto por ele.

Nossos olhares se cruzam e eu sabia que não podia continuar com aquela maldita farsa.

Eu não estava feliz. Não era feliz por ter um buque de flores na mão ou uma coroa idiota na cabeça. Ele me fazia feliz. Ver ele sorrir e falar as coisas mais verdadeiras e ao mesmo tempo mais óbvias, isso sim me fazia feliz. Pensar que nada disso fazia o menor sentido. Que concorrer para ser a rainha do baile, a mais popular, nada disso fazia sentido. O amor também não fazia sentido, mas pelo menos compensava sentir.

Arranco a coroa de minha cabeça e a jogo no chão junto com as flores.

– Isso! – Digo apontando para o que eu mais queria nos últimos tempos. – Isso não vale nada! Não preciso disso para ser feliz! Eu preciso de você para ser feliz. – Falo olhando diretamente para ele, um sorriso se espalha por seu rosto. Eu tinha feito a coisa certa. Pelo menos uma vez eu não tinha sido cabeça dura e mimada.

Desço do palco correndo, toda a escola estava chocada diante de minha atitude. O silêncio permaneceu, apenas alguns cochichos. Ando até ele, atravessando o ginásio inteiro.

– Minha princesa.

– Meu idiota, bêbado, inconsciente e completamente louco, mas meu, apenas meu.

Ele me puxa pela cintura e nossos lábios se juntam. Todos olhavam para nós, mas não nos importávamos.

Ele pega minha mão e saímos correndo dali, felizes por termos eu ao outro.

– Por que veio até aqui? – Pergunto.

– Ainda tinha esperanças de que você não fosse ser a patricinha que sempre é.

– Dessa vez não te decepcionei?

– Não, de jeito nenhum.

Corríamos pelas ruas da cidade, era tão bom ter ele ao meu lado.

– E que história é essa de você ter uma banda?

– Nunca te contei? Sério? Já faz uns dois anos, nem sei por que começamos a banda, mas até hoje ela não tem nome, nós tocamos nas festas do Grover e no Blue´s Monp.

– Mas eu nunca vi instrumentos nem nada no galpão.

– Ficavam no Blue´s Monp, só agora levamos para o galpão.

– Ok, mas quero ver vocês torem de novo.

– Amanhã, pode ser?

– Claro.

– Eu tenho que admitir. – Fala ele olhando para mim. – Você fica linda com essas roupas.

– Obrigada. – Respondo o abraçando.

– Desculpe, eu fui o maior idiota, babaca e ridículo de todo os tempo.

– Passou, e eu também fui muito infantil, podia ter parado para ouvi-lo, mas fui mimada como sempre, não escutei ninguém, fiz tudo por impulso.

Ficamos abraçados curtindo esse momento único, sem brigas e discussões infantis.

– Para onde estamos indo? – Pergunto quando ele pega minha mão e começamos a andar.

– Para casa de Grover.

– Nossa! Isso virou rotina, vocês não saem mais de lá.

– Vamos nos divertir, apenas isso.

Não respondo, sei que não adianta falar nada.

Finalmente chegamos em nosso destino.

Quando estávamos entrando na casa somos empurrados por um garoto de... terno. Quem usaria terno em um lugar como esse?

Ele se vira e nos encara.

Não podia ser. O garoto era nada mesmo do que Lee!

– Nossa quem diria que você frequentaria lugares como esse Annabeth? – Fala ele. – Mas você está saindo com o Jackson, ele é uma péssima influencia Anniezinha.

– Quem é você para falar isso seu idiota? – Fala Percy.

– Fica na sua Jackson!

– Vocês se conhecem? – Pergunto finalmente. – Como se conhecem?

– Ih, longa história querida Annie...


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Notas finais do capítulo

Acho que até segundo posto o próximo! Reviews? Beijos!