Herdeiros dos Nórdicos -interativa escrita por New Girl


Capítulo 8
VII-Drika


Notas iniciais do capítulo

entao. ja sabem q nao revi

esse capitulo ia ficar grande demais então resolvi dividi-lo em duas partes. achei que ficaria muito cansativo e tal.

espero que gostem.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/470829/chapter/8

Depois daquele nosso pequeno e ''adorável'' encontro com Oliver o ruivo de uns 10 anos fez questão de preparar um jantar para todos. Todos podiam estar morrendo de medo do garotinho,mas ninguém reclamou enquanto comíamos.

Apos o jantar fomos para nossos quartos,já estava bem tarde o relógio da sala estava parado,mas sabia que já deveria ser mais ou menos umas nove ou dez horas. Se você andou o dia todo você estaria morto,mas por algum motivo não conseguia fechar os olhos. Todo momento sentia que alguma coisa estava muito errado naquele lugar,além disso tudo,Oliver me incomodava de uma maneira estranha. Fiquei me revirando na cama por alguns minutos e toda vez que fechava os olhos os abria na mesma hora.

–Está sendo boba.-resmungava baixo enquanto sentava-me na cama e tirava algumas mechas de cabelo do meu rosto.-Parece uma criança assustada apos ver um filme de terror...

Coloquei as cobertas para o lado e pisei no chão frio. Procurei pelos meus tênis d'baixo da cama e depois os calcei e peguei meu casaco que estava sobre uma cadeira não muito longe da cama. Meu quarto não era assim tão grande,mas de uma maneira estranha parecia ter sido feito para mim...Não sei muito bem como explicar isso,mas...Tsc. Balançei minha cabeça algumas vezes para tentar me concentra no que tinha de fazer.

Sai do quarto e fechando a porta com cuidado para ter certeza de que ninguém me escutaria. Andava na ponta dos pés e tentava respirar pela boca para não produzir nenhum ruído. Fiquei assim até chegar no quarto de Alaska. Abri a porta com cuidado,para não fazer barulho, e depois a fechei da mesma forma. Balancei um pouco o braço da albina e a chamei algumas vezes e num tom sonolento e bastante irritado pude escutar a resposta:

–O que você quer?

–Tem algo estranho aqui.-respondia.

–É dai?

–Vamos procurar por algo!

Alaska me fuzilava com seu olhar e estava claro sua resposta. ''Se não sair do meu quarto em cinco minutos eu te mato!'' . Por não estar afim de virar uma pedra de gelo apenas sai do quarto bastante irritada e resmungando:

–Albina idiota! Tomara que Oliver estripe ela e der o que sobra pros lobos ou qualquer coisa do ti...-fui interrompida por uma voz masculina.

–O que faz aqui?

Me virei assustada demais,mas um grande alivio veio ao ver que era Alan com uma lanterna e ao seu lado estava Enzo e Ann com seu gato.

–Pelo visto todo mundo resolveu procurar por algo estranho.-comento Alan.

–Eu só estava procurando comida.-respondeu Ann que estava num tom sonolento e seu cabelo estava um pouco bagunçado.

–Acho que a falta de alma te deixa assim.-comentou Alan observando a garota.

Ann não parecia ligar muito para aquilo,apenas ficava acariciando seu gato que estava ronronando alto demais.

–Okay.-falava Enzo pegando a lanterna.-Já que estamos em um grupo com quatro vamos nos separar. Drika vem comigo e Alan fica com a Ann. Drika e eu olhamos o primeiro andar e vocês aqui em cima.

–Está bem.-respondeu Alan abrindo um pequeno sorriso.-Vamos Ann.

–Sim!

_____________________________________________________________

No andar de baixo não parecia ter nada demais. A mansão estava escura demais,não havia nenhuma luz acesa e aquele relógio parado ainda me irritava bastante,não sei ao certo o motivo,mas me irritava só isso.

Observava tudo ao meu redor e andava ao lado de Enzo. O garoto parecia realmente irritado por não ser o único filho de Hela e ainda ter um meio irmão que falava com sua mãe e tal.

–Enzo? -chamei.

–Hum?

–Você acha que o que Oliver disse era verdade?

–Não sei.-respondia o menor olhando para baixo. -É difícil saber quem está mentindo.

–Entendo.

Caminhamos por mais alguns minutos e não tivemos nenhum sucesso em encontrar alguma coisa,mas depois de alguns minutos percebi que uma das tabuas do chão estava meio solta,podia ser por causa da casa que era velha,ou tinha algo ali embaixo e claro que escolhemos a opção de que havia alguma coisa. Retiramos o tapete que cobria as tabuas e começamos a tentar puxar a que aparentava estar solta,mas ela não se movia.

–Tem algo lá embaixo.-resmungava Enzo olhando ao redor.-Temos que achar a entrada para o porão ou coisa do tipo.

Me coloquei de pé e olhei ao meu redor. Realmente não havia uma porta que levasse para o andar d'baixo e já deveria ser bem tarde,começava a ficar um pouco cansada então resolvi me encostrar na parede e percebi que um livro da estante não estava coberto de pó como os de mais. No minuto que o puxei percebi que a parede atrás de mim simplesmente sumiu e rolei alguns degraus a baixo. Ao bater no chão pude escutar a passagem se fechando. Tentei me levantar mais acho que tinha torcido meu tornozelo. Gemi baixo de dor,mas consegui ficar de pé. Estava em um lugar escuro demais a única luz que havia era a da lua que adentrava no porão por uma pequena janela. Aquele lugar tinha um cheiro forte e horrível. Era cheiro de carne podre,era impossível ficar ali por muito tempo,mas eu tinha que achar uma saída. Por sorte tinha um chaveiro com uma lanterna no bolso da minha calça,cara nunca pensei que essa lanterna fosse ser usada para um momento como esse.

Acendi a luz e a primeira coisa que a pequena e fraca luz iluminou foi uma garota de longos cabelos loiros que estavam bagunçados demais,a garota de pendurada apenas pelo seu braço esquerdo que estava preso,provavelmente seus músculos se rasgariam em breve. A garota estava mais branca que Enzo e no seu pulso havia um corte que não parava de sangra.

Aquela cena me deixou paralisada por um breve momento,mas depois fui correndo até a menor e tentei solta-la.

–S-saia daqui...-murmurava a garota num tom falho.

–Não vou te deixar sozinha aqui! -respondi e percebi que a garota apontava para o lado. Levantei minha lanterna e pude ver vários cadáveres espalhados pelo porão. Alguns já eram esqueletos outros ainda tinham pele,todos com roupas de séculos diferentes. Haviam alguns com roupas atuais e outros com roupas medievais. Um grande calafrio correu pela minha espinha e depois mirei a luz em outra direção e percebi que aquela garota não era a unica viva dai. Havia uma garota de cabelos ruivos estava bem mais pálida que os outros vivos,não era só seu pulso que estava cortado. Seus braços estavam repletos de cortes e todos sangravam. Aquilo deveria mata-la em pouco segundos se não fizesse algo,mas não sei o que fazer!

–S-sua idiota...S-saía...-falava a garota loira.

–Já disse que não vou deixa-los!

–E-ele vai ...M-mata-la...

–Ele quem?

A garota com a pouca força que tinha apontou na direção de um coberto completamente sujo de poeira. Caminhei até o lençol e o puxei e pude revelar um quadro que parecia ter sido pintado no século 19 ou coisa do tipo e a pessoa que estava pintada era Oliver. O garoto ruivo estava do mesmo jeito e até com as mesma roupas.

–Oliver...?-perguntei me afastando do quadro e nesse minuto pude sentir que havia esbarrado em alguém. Olhei para trás e pude ver Oliver parado ali com um sorriso amigável em seus lábios.

–Não deveria estar aqui,Drika.-falava o menor se aproximando de mim.

Dava uns passos para trás e acabei encontrando com a parede. Estava assustada demais para pensar em algum plano e não podia sair correndo dali e deixar aquelas pessoas presas ali.

–O que é você? -perguntava enquanto tateava com minha mão por todos os lados procurando alguma coisa para me defender.

–Já disse. Um filho de Hell. -o garoto se aproximava e sorria de canto. -Só que sou um dos amaldiçoados por Odin.

O garoto chegava mais perto e sorria de uma forma macabra.

–Amaldiçoado? -perguntava.Tentava ganhar tempo enquanto procurava alguma coisa.

–Sabe. Isso me cansar ter que explicar toda vez que um semideus aparece.-suspirava Oliver.-Porque vocês nunca fazem algo legal? Como recitar um poema?

–Eu não sei nenhum...

–Tsc...Tudo bem. Bom,uma coisa que Zeus e Odin tem em comum e gostar de amaldiçoar alguns semideuses e eu sou um dos que Odin amaldiçoo.

Tentava me lembrar de alguma coisa que havia aprendido sobre mitologia na escola,mas não lembrava de nada em relação a maldições. Quase pulei de alegria ao sentir uma tesoura sobre uma mesinha atras de mim,a segurei com força e esperei Oliver se aproximar mais um pouco. O ruivo deu mais alguns passos e antes que tivesse a chance de falar algo cravei a tesoura em seu olhou bom e sai correndo.

–Eu volto logo com ajuda!-gritei enquanto subia as escadas,meu tornozelo ainda doía um pouco mais estava tendo uma descarga de adrenalina muito grande então nem ligava muito para a dor. Consegui abri a passagem e acabei batendo em Enzo.

–Drika! Onde estava?

–No porão!-respondia muito agitada.-Tem pessoa presas lá! Temos que salva-las!

Enzo segurou em meus ombros e me olhava bastante assustado e confuso. Ele percebeu quem minhas mãos estavam sujas de sangue.

–Vamos chamar os outros!

–Sim.

Fomos correndo pro andar de cima e ficamos batendo em todas as portas,demorou um pouco para todos acordarem e todos nos fuzilavam com o olhar,menos Alan e Ann.

–O que acharam?-perguntou Alan vindo na minha direção.

–Oliver...Ele mantem pessoas presas no porão...-contava.-Temos de salva-las!

Todos os olhares estavam voltados para mim,mas logo mudaram de foco ao escutar Alexander.

–Cade a Alaska?

Bianca foi correndo até o quarto da maior e abriu a porta. A albina estava deitada na cama,seu braço caído ao lado e havia um corte enorme em seu pulso,semelhante com o corte das pessoas presas no porão.

Alexander e Henry foram correndo até a mesma. Lena checou o pulso da albina.

–Ela esta morta?-perguntou Bifrost.

–Não.-respondeu Lena.-Ainda não


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!