Amor ou Amizade ? escrita por Vanessa


Capítulo 21
Te Amo, meu Amor!


Notas iniciais do capítulo

"Amo-te sem saber como, nem quando, nem onde, amo-te simplesmente sem problemas nem orgulho: amo-te assim porque não sei amar de outra maneira."
( Pablo Neruda )
obrigada a Isaah e a Girl Made To Love, por sentirem falta da fic. rsrs' fiz este capitulo especialmente para vocês, e para todos os leitores que estavam ansiosos! *-*
ATENÇÃO: cenas quentes! HAHA =D



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Andei depressa, enquanto passava por entre as pessoas cheias de compras, peguei meu celular e mandei um torpedo SMS para Samira, a avisando que uma emergência havia acontecido, não falei sobre o que era por que nem eu tinha certeza se era realmente verdade. Falei apenas para não se preocupar que não era nada grave, e para me desculpar por deixá-la sozinha.

Parecia loucura, já perdi as contas de quantas vezes ouvi os boatos de que Mau-Mau havia voltado. Mas a voz de meu irmão ao telefone parecia realmente séria. E afinal, o que ele ganharia mentindo novamente?!

Quando dei por mim, já estava dentro de um táxi, e o taxista me olhava de forma estranha.

– por que não me responde?

–Desculpe, -falei sem jeito.- o que perguntou?

– perguntei para onde a senhorita gostaria de ir.

– ah sim!

Dei o endereço e ele deu a partida no carro. Eu estava tão longe que não dava pra prestar atenção nos assuntos que o taxista falava. Então, depois de um tempo sem respostas, percebi que ele se calou. Que vergonha, eu parecia uma pessoa chata e ignorante.

Dei o dinheiro da corrida feita por ele e desci do táxi. Cheguei na republica e nada de Mau-Mau por lá. Ricardo estava sentado no sofá assistindo um jogo de futebol quando olhou em minha direção e estranhou o fato de eu já ter voltado, ainda mais sem a Samira. Eu apenas disse que estava cansada e precisava ir até meu quarto.

Mas na verdade, fui ao quarto de Mau-Mau sentir o seu perfume dele que me fazia tão bem.

Abracei seu travesseiro, e imaginei como seria bom se ele estivesse comigo e me perdoasse por tudo o que eu lhe fiz. Quando percebi, lágrimas já rolavam em minha face e molhavam a fronha de seu travesseiro. Adormeci sem querer depois de alguns minutos.

Não me lembro se sonhei durante esse tempo que eu dormi . mas com certeza foi um sonho quando acordei. Mau-Mau estava afagando meus cabelos e beijando a minha testa. Abri os olhos lentamente, não querendo que aquilo fosse apenas um sonho.

Ergui minha mão calmamente e toquei o seu rosto. E era verdade! Mau-Mau estava ali, em carne e osso. Sua pele sempre macia me fez acaricia-lo ainda mais. Então ele sorriu, eu abri minha boca para falar algo, mas nenhuma palavra se quer saiu dela. Me levantei calmamente sem desgrudar os olhos dos olhos de Mau-Mau, apoiei meus cotovelos na cama e fiquei o fitando.

Então, ele se aproximou e eu senti seu hálito fresco, o que me fez estremecer. Passou seu rosto tão perto ao meu que eu tive a impressão de que ele me beijaria. Mas não, foi até o meu pescoço e fungou. Absorveu o meu perfume e suspirou. Eu, com certeza me arrepiei toda.

Mau-Mau estava ali, e mais parecia um sonho do que realidade. Ele nem se quer fez perguntas, nem me julgou pelo o que aconteceu. Acho que estava sentindo a minha falta, tanto quanto a falta que eu senti dele.

– Senti saudades – falou assim que se afastou de meu pescoço.

– Mau-Mau, por favor, me diga que não é um sonho. Diz que é verdade que você está aqui...

– Eu estou aqui. – disse quase num sussurro – não é mentira. Eu estou aqui.

Então, pegou em minha mão e fez com que eu o tocasse em seu rosto novamente.

Se aproximou de meu rosto calmamente e soprou em minha face.

Sim, agora eu tinha certeza de que Mau-Mau estava ali, comigo, de verdade. Sorri com o sofro que senti, e então, ele sorriu de volta, vi seus olhos mirarem minha boca. Então, voltou a olhar meus olhos enquanto se aproximava ainda mais.

Não pude mais ver nada, pois fechei meus olhos. De repente senti seus lábios delicados e quentes tocar nos meus. Apenas o pressionou contra os meus, nossas respirações estavam fundidas , o que a muito tempo não acontecia. Os lábios de Mau-Mau pediram espaço, e foi o que eu di. Logo senti sua língua invadir a minha boca e tocar a minha de forma sensual.

Nos beijávamos com vontade, estávamos com muita saudade daqueles beijos, daqueles toques... de nós.

Senti Mau-Mau subir sobre mim, e delicadamente deitar-se em mim, senti seu peso sobre meu corpo e o abracei com saudade. Nossas bocas não se desgrudavam por nada nesse mundo. O beijo foi ficando cada vez mais intenso, e quando percebi, já estava passando minhas mãos por debaixo de sua blusa, ele apenas sorria entre o beijo, sentindo o toque de minhas mãos em seu abdominal e peitoral.

Então, ele passou uma de suas mãos em minha coxa, e a puxou para perto, fazendo a entrelaçar-se em sua cintura. Estávamos quase sem fôlego. Mas queríamos mais, muito mais.

De repente, Mau-Mau se levantou da cama, eu fiquei assustada. Porém, percebi que ele estava com um sorriso marroto na cara, foi até a porta de meu quarto, e trancou a porta. Enquanto voltava para a cama, foi tirando o sapato e a blusa. Saudade de ver aquele corpo lindo que só ele tinha!

Mau-Mau não perdeu tempo, e voltou para cima de mim, puxei seu pescoço com as minhas mãos e o puxei para mais perto, até que nossas bocas se juntaram novamente. Mau-Mau levantou meus braços e retirou minha blusa, passando suas mãos por meus braços. Logo após retirou meu sutiã, e parece ter gostado do que viu. Beijou meus seios com fervor, enquanto eu me remexia na cama entre pequenos e abafados gemidos.

Desceu suas mãos por minha barriga e foi até minha virilha. Então, abriu o zíper de minha calça. com cuidado foi a abaixando até que a tirou por completo. Assim o fez com minha calcinha e com suas vestimentas.

Entre beijos e gemidos, ele me levou ao paraíso como nunca. O sentir em mim me fez gritar de prazer, tocar em seu corpo, beijar sua boca...

Não sabia que Mau-Mau teria toda aquela pegada, ele com certeza foi maravilhoso em todos os sentidos. Amava ouvi-lo gemer também, com a sua voz rouca e trêmula.

Quando finalmente chegamos ao ápice. Ele deitou-se ao meu lado e me abraçou sorrindo, ficou acariciando meus cabelos de forma lenta e delicada, enquanto eu analisava todos os traços de seu rosto.

– Eu te amo. – disse sorrindo.

– Eu também te amo, meu amor. – respondi de forma calma e serena.

Tínhamos muito o que conversar, com toda a certeza. Mas aquele momento era único, e não queríamos estragá-lo.

Mau-Mau sempre me amou, disso eu sabia. Mas sabia também que ele ainda estava magoado comigo, e eu precisava me explicar, dizer a ele realmente o que aconteceu. Precisava que ele acreditasse em mim, e quem sabe, nunca mais voltasse para a Inglaterra.


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Notas finais do capítulo

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